Mrs. Potter escrita por LolaPotter22


Capítulo 19
Capítulo 19




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Mrs. Potter

Capítulo 19

POV Gina

O casamento ocorreu normalmente. Tirando o fato de que me surpreendi quando Harry apareceu com Mione de braços dados. E também quando Rony ficou rubro quando Mione entrou e depois meu irmão pisar umas cinco vezes no pé de Hermione na valsa. E o sapato que era branco ficou meio sujinho na parte em que Rony pisara.

Harry e eu nos divertimos a beça. Eu dancei com Rony (que se recusara, até eu o persuadi-lo) e Harry dançou com Mione.

Eles cortaram o bolo e a festa foi a maior bagunça de todas. Então, no final, o casal recém-casado saiu para a lua de mel, em Las Vegas, nos Estados Unidos (não me pergunte, Rony diz que gosta de Cassinos).

Harry e eu aparatamos, mas não para nossa casa. Aparatamos para uma praia, onde tiramos os sapatos e andamos descalços pela areia com roupa de festa.

-Não é lindo? – perguntou-me ele, enquanto olhava o céu estrelado.

-É sim. – encostei a cabeça em seu ombro.

Harry me virou para si, abraçando-me.

-Eu te amo.

Ri do fato dele sempre dizer isso quando o assunto acabava.

-Eu também te amo.

Levantei a cabeça para encará-lo, mas ele olhava para o mar, sorrindo maroto.

-Que foi? – perguntei.

-O que acha de um mergulho?

Franzi o cenho.

-Mas estamos com roupa de festa e água deve estar fria.

-Ah Gina, vamos! Você não é de açúcar!

-Não? Achei que fosse doce! – falei, mantendo a expressão séria enquanto ele ria.

-Vamos? Por mim?

Suspirei e deixei o par de sapatos cair.

-Tá bem. Só por você.

Mas ao invés de correr, ele me pegou nos braços e correu enquanto eu ria e gritava.

Depois de vários mergulhos na água gelada, saímos ofegando, tremendo e rindo e nos sentamos na areia, observando o mar e as estrelas.

-É perfeito ficar com você – falou Harry, passando o braço por minha volta e eu deitando a cabeça em seu ombro. – O tempo passa tão rápido...

-É. Esperei tanto por esse momento – falei, com um suspiro ao me lembrar de Hogwarts.

-Por que você não me disse que gostava de mim em Hogwarts?

-Porque já estava bem na cara – respondi – No primeiro e no segundo ano... E daí eu tentei te esquecer no terceiro e no quarto, quando você beijou a... a Chang. E então no quinto você me beijou e tudo mudou.

Harry suspirou.

-Era difícil, você sabe. Eu não tinha me decidido ainda. Achava a Cho bonita, mas sempre que te via com Dino... era impossível superar. Dava raiva te ver com ele.

Sorri.

-Então você gostava de mim!

-Gostava. Mas era idiota de mais para não perceber.

Levantei a cabeça e beijei sua bochecha. Ele se virou para mim e me beijou.

Depois nos deitamos de barriga para cima, para poder observar as estrelas.

-Queria que meus pais pudessem ver por tudo que passei, acho que se sentiriam orgulhosos, já que meu maior premio foi você – Harry falou, observando as estrelas com um olhar triste e passivo.

-Seus pais sabem pelo que você passou, e eles com certeza se sentem orgulhosos tendo um filho como você, Harry. Nunca se esqueça disso, onde quer que seus pais estejam, eles o amam.

Meu marido sorriu e se virou para mim, acariciando meu rosto.

-Sabia que você era perfeita.

Ri.

-Perfeita?

-Para mim – respondeu ele, calmamente.

Beijei-o de leve nos lábios.

-Eu te amo – foi a minha vez de falar. Não sei, mas é algo útil a se dizer quando o silêncio prevalece.

-Também te amo.

Depois de algum tempo aparatamos e fomos dormir.

O outro dia amanheceu e eu me arrastei até o banheiro, tomando um banho e esfregando os olhos. Quando saí, desci as escadas e fui fazer o café da manhã.

Estava colocando as coisas na mesa e Harry chegou.

-Bom dia, minha ruivinha.

-Bom dia, meu moreno.

Ele me puxou para si e quase deixei a manteiga cair, enlacei seu pescoço com os braços enquanto Harry depositava um beijo suave em meus lábios.

Fomos interrompidos por uma batida na janela.

-Oh! Correio!

Corri para abrir. A coruja cor marrom avermelhada piou alto e deixou o Profeta Diário cair em cima do bolo recém-assado. Peguei cinco nuques e coloquei na bolsinha na perna da coruja, que depois disso saiu voando para o céu azul.

Abri o jornal bruxo sem me surpreender com nada. Nenhum ataque recentemente, o Quadribol dominando as primeiras páginas e...

-Mérlin do céu! – exclamei.

-Que foi? – perguntou Harry.

-"Na última partida de Quadribol, Harpias de Holyhead contra Chudley Cannons, o apanhador do Harpias, Peter Lexis Johnson, bateu com todo o impacto no chão ao pegar o pomo de ouro. Não se sabe ao certo, mas o garoto está internado em estado grave no Hospital St. Mungus Para Doenças e Acidentes Mágicos. Entrevistamos todos os jogadores e o estado dele era terrível. Estava com o braço quebrado, em coma e com alguns cortes profundos no rosto. Também não sabemos se ele sairá do hospital à tempo da próxima partida (daqui a duas semanas), mas desejamos todos que saia logo de lá e com saúde e pronto para voltar".

-Já era de se esperar, o garoto voou à 180kh em direção ao chão. É o mesmo que chegar na frente de um hipogrifo e chama-lo de ursinho de pelúcia da pior qualidade – comentou Harry e, se eu não estivesse chocada, riria.

-Mas temos que saber se ele está bem! Ele colidiu com o chão para garantir a nossa vitória! Vamos visita-lo hoje.

-Você não leu, Gina? Ele está internado em estado grave, ninguém entra ou sai se não for um curandeiro.

-Mas eu sou do time, posso tentar.

Harry suspirou.

-Como quiser.

Nos sentamos para o café da manhã e então eu subi rapidamente para o quarto, peguei um casaco e fomos para o St. Mungus.

-Olá... Olá! Oi, você pode me ajudar? Estou procurando Peter Johnson!

O curandeiro com quem eu falava ergueu as sobrancelhas.

-Não é permitido a entrada de pessoas que não seja família e curandeiros – respondeu ele.

-Mas eu sou do Harpias também, estava lá quando ele caiu!

O curandeiro fitou-me.

-Verdade! – insisti e Harry pousou a mão em meu ombro.

-Gina, não insista. Se ele não quer acreditar, problema dele.

O queixo do homem caiu.

-Você é Harry Potter?

Senti meu marido suspirar e percebi que ele odiava essa fama.

-Sou.

-E ela é sua namorada?

-É a minha esposa – corrigiu Harry, apertando meus ombros fortemente como se estivesse extravasando a raiva.

-E ela é do Harpias de Holyhead?

-É sim. Por que ela mentiria?

O curandeiro deu de ombros.

-Tem muita gente inventando histórias para poder ver o Sr. Johnson.

-Certo. Então ela poderá vê-lo?

-Claro, claro. Por aqui. – seguimos o curandeiro pelos corredores do St. Mungus, sorri para Harry agradecida e ele só assentiu e beijou minha mão. – Vou chama-los em cinco minutos, é o máximo que podem ficar.

Ele abriu a porta, no fim do corredor. Tinha apenas uma cama, e Peter estava deitado nela. Vários feitiços e intravenosas estavam implantados por sobre ele.

-E sugiro que não toquem no paciente, obrigado. – saiu o curandeiro.

-Quer ficar sozinha com... hm... ele? – perguntou Harry, e eu senti que ele estava se roendo de ciúmes.

-Não, quero que fique comigo.

Apertei sua mão e nos aproximamos da cama. Peter Johnson estava com a cabeça enfaixada do lado direito, o corte no rosto tinha desaparecido sem nem deixar cicatriz, o braço estava na posição certa e deitado ao lado do corpo. Estava ótimo, tirando a coma.

-Não está ruim – comentou Harry.

-Não. Mas se ele não acordar a tempo, teremos que usar Penny, a apanhadora reserva. Ela não é muito... normal.

-Por quê? – perguntou Harry.

-Porque ela fala sozinha e tem um colar da sorte. Não podemos tocar naquele colar que ela grita e diz que vai chamar o Seu Pimpão para nos atacar de noite.

Harry riu.

-Seu Pimpão?

Dei de ombros.

-É o bicho de pelúcia que ela tem medo.

-Não. Com toda certeza ela não é muito normal – conclui ele e nós rimos.

-Deu o horário – falou o curandeiro, escancarando a porta – Saiam, por favor.

Harry e eu saímos de mãos dadas.

-E então, o que a Sra. Potter quer fazer hoje? – perguntou-me Harry, enquanto andávamos pelas ruas de Londres.

-Não sei, topo tudo que o Sr. Potter quiser.

-Que tal uma sessão de filmes lá em casa? Está ficando frio.

E estava mesmo. Íamos entrando em setembro e a temperatura teimava a cair.

-É uma ótima ideia, Sr. Potter – concordei, então viramos no primeiro beco escuro e sem saída e aparatamos.

Decididamente, foi uma tarde maravilhosa. Filmes de comédia, romance, terror, ação e muitos mais. Os trouxas são criativos.

Já no domingo, aparatamos cedo para A Toca. Pois todo domingo tem almoço em família (coisa da minha mãe).

-Bom dia, família – falei, quando chegamos ao jardim d'A Toca e havia uma enorme mesa que, com toda certeza, caberiam todos.

Jorge e Angelina conversavam ao canto. Meu pai falava com Gui (que estava com Victorie no colo) sobre qualquer coisa. E Fleur e minha mãe estavam preparando o almoço.

-Bom dia – responderam.

-Harry, vou ajudar lá dentro – avisei e ele assentiu.

Entrei na casa e rumei rapidamente para a cozinha. Minha mãe fazia alguns movimentos com a varinha para preparar o almoço enquanto Fleur fazia os pratos, talheres e copos flutuarem.

-Olá – falei.

-Oi Gina – cumprimentaram.

Já tinha até esquecido que Rony e Mione ainda estavam na lua de mel. O que me deixaria sem alguém para conversar, mas nem liguei e fui ajuda-las com as coisas.

E passamos um domingo em família.


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Notas finais do capítulo

N/A: Hey dears!

E aí? Gostaram do capítulo? Meio pequeno, né?

Bem, compenso depois!

Reviews pleease!

Beeijos e até semana que vem *-*



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