Mrs. Potter escrita por LolaPotter22


Capítulo 17
Capítulo 17




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Mrs. Potter

Capítulo 17

Chegou o dia. As palmas das minhas mãos soavam e eu não conseguia ficar parada, sempre andando para lá e para cá. Harry havia sido tirado de mim na noite anterior para a despedida de solteiro e eu não o veria até o casamento.

Também tive uma despedida de solteiro, mas não foi o que eu imaginei.

—Hoje eu vou me casar – falei para o quarto vazio, sentindo uma ansiedade incomum. Olhei ao meu lado e vi a cama vazia.

—Acordou, Gina? – perguntou Hermione, do outro lado da porta.

Por um minuto, eu esqueci que ela tinha dormido aqui.

—Ahã, pode entrar.

Esfreguei os olhos enquanto ela abria timidamente a porta e se sentava na beiradinha da cama.

—Ansiosa? – perguntou.

—Pff, ansiosa? Eu? – falei ironicamente, colocando uma mecha ruiva atrás da orelha.

—Vai se arrumar, vamos levá-la para um salão trouxa.

—Pra quê um salão? – perguntei, indo ao banheiro e lavando o rosto.

—Como acha que vai ter pés, mãos, cabelos e maquiagem feitos? – ela perguntou, se encostando no vão da porta.

—Ah. Esse salão. – dei de ombros enquanto ia para o closet escolher uma roupa – Eu vou tomar café aqui?

—Não, sua mãe preparou n'A Toca.

Me troquei e aparatei junto com Hermione. Tomei café e logo depois fomos para o tal salão.

Era difícil não ficar impressionada naquele lugar. Tinha muitas cadeirinhas com mulheres e homens sentados, conversando ou lendo. Barulhos esquisitos e equipamentos mais ainda.

—Gina, haja normalmente – sussurrou Hermione ao ver minha cara de espanto.

—E aí? Alguém curte As Esquisitonas? – perguntei e Mione me deu uma cotovelada. – Que foi? Você disse normalmente...

—Como uma pessoa normal – ela disse, dando a entender que normal era trouxa.

—Certo.

Tentei ao máximo agir como uma trouxa.

—Casamento? – perguntou a mulher que estava cuidando dos meus cabelos.

—É – falei, nervosa.

—E ele é um Leonardo DiCaprio da vida? – perguntou a mulher, com uma risadinha.

—Não, duh, ele é um Harry Potter da vida.

Ela franziu a testa.

—Não conheço esse.

Me controlei para não explodir dizendo que até o mendigo conhecia Harry Potter, mas fiquei quieta e assenti forçando um sorriso amarelo.

Depois de tudo, estávamos prontas lá pelas três da tarde. Fomos para A Toca, onde vislumbrei Harry, que sorriu e tentou se aproximar, mas Rony o puxou dizendo:

—Você não pode ver a noiva antes do casamento.

E o levou embora.

Subimos para os toques finais e o vestido.

Mione estava com um vestido vermelho e um forte batom vermelho para reforçar, ficou absolutamente linda.

Já eu fiquei com medo de me olhar no espelho. Tremendo dos pés a cabeça, minha mãe e Hermione foram receber os convidados.

Caminhei até o espelho e sorri. O vestido branco fazia meus cabelos ruivos destacarem. O véu era do tamanho médio e a cauda do vestido não era tão grande.

Meus cabelos estavam presos num coque com algumas mechas caídas e enroladas.

Eu estava completamente nervosa. E bonita.

—Gina?

Dei um pulo e vi que era meu pai.

—Está na hora.

Mordi o lábio e fui até ele, abraçando-o.

—Você está linda.

—Obrigada.

Tentei lembrar de como se respira por todo o percurso. Percebi que a conversa tinha cessado quando eu dei um passo no jardim, ainda não visível.

—Preparada? – perguntou meu pai, ao ver que eu estava tremendo.

—Na medida do possível.

Ele apertou meu braço e me conduziu. Sorri nervosamente para todos que estavam de pé. Vi Harry, parado lá na frente, com um smoking e os cabelos rebeldes arrumados (ou quase).

Meu pai parou e Harry veio até nós.

—Boa sorte a vocês – disse meu pai quando me passou para meu noivo.

Nos dirigimos até o homem "padre".

—Senhoras e senhores – disse ele – Estamos aqui reunidos para celebrar a união desses dois fiéis.

Senti meus olhos cheios de lágrimas de felicidade, enquanto percebia que Harry me observava de lado.

—Harry James você aceita Ginevra Molly como sua legítima esposa? E fazê-la feliz, na saúde e na doença, até que a morte os separe?

—Aceito – ele falou, sorrindo e sem hesitar.

—Ginevra Molly você aceita Harry James como seu legítimo esposo? E fazê-lo feliz, na saúde e na doença, até que a morte os separe?

—Aceito – repeti o gesto.

—Então eu os declaro unidos para toda vida.

O bruxo a nossa frente ergueu a varinha e choveram estrelas sobre nós, enquanto Harry me beijava.

Depois disso, todos se levantaram e curtiram a festa. Aguentamos a multidão de gente que vieram nos parabenizar.

E então minha mãe chegou, junto com meu pai.

—É a hora da dança dos dois, agora. Vão, vão – ela disse, nos empurrando para o centro.

Harry sorriu e pegou minha mão, e a outra em minha cintura. Descansei a mão em seu ombro e nos movemos com o ritmo lento da música, sorrindo.

As I lay me down

(Ao me deitar)

Heaven hear me now

(O céu me ouve agora)

I'm lost without a cause

(Estou perdida sem uma causa)

After giving it my all

(Depois de me dar por inteira)

—Agora sim – sussurrou Harry – Uma verdadeira Sra. Potter.

Sorri, fungando.

—Finalmente – concordei.

Winter storms have come

(As tempestades de Inverno vieram)

And darkened my sun

(E escureceram meu sol)

After all that I've been through

(Depois de tudo que passei)

Who on earth can I turn to?

(A quem posso me voltar?)

—Você que escolheu a música? – perguntei, sem nem um minuto parar de encarar meu marido (N/A: *-*).

—Na verdade foi Hermione. Perfeita, não acha?

—Até demais – falei ao sentir uma lágrima descer por meu rosto.

I look to you

(Eu olho para você)

I look to you

(Eu olho para você)

After all my strength is gone

(Depois que toda a minha força se foi)

In you I can be strong

(Em você posso ser forte)

(N/A: (8) I Look To You – Whitney Houston)

Depois que a música terminou, Harry e eu saímos da pista para que os outros casais dançassem.

Chegamos à mesa de Rony e Hermione que, tipicamente, discutiam.

—Ronald! Estamos noivos e você não quer dançar? – perguntou Mione, irritada.

Harry e eu seguramos o riso.

—Ora Mione, você sabe que eu não sei dançar! – retrucou ele.

—Mas tem que aprender! Nosso casamento é daqui poucos dias e você não sabe dançar? O que vamos fazer na hora da valsa? Tricotar? – perguntou ela, sarcástica.

—É uma boa ideia. Mas eu não sei tricotar – disse Rony, sério.

Mione balançou a cabeça negativamente, com expressão de incredulidade.

—E o quê você sabe fazer?

Rony coçou o queixo, tentando lembrar de algo.

—Eu sei fazer muitas coisas. Como trabalhar, lançar feitiços e...

—Rony, você. TEM. QUE. Saber. Dançar. – falou Mione pausadamente e vermelha de raiva.

—Vai logo, Rony, antes que Hermione cuspa fogo – falei, não controlando a vontade de rir.

Mione virou o rosto raivoso para mim, mas meu irmão tinha se levantado, muito relutante, e estendido a mão para ela.

—Certo, se é para fazer isso, que seja logo – ele disse.

Os dois foram até a pista de dança, enquanto Harry e eu riamos da cena.

Harry me puxou para si, abraçando-me.

—Finalmente minha. Só minha – ouvi ele murmurar, enquanto encostava a cabeça em seu peito.

—E você é meu. Só meu.

Sem perceber, começamos a nos mover no ritmo da música novamente.

Depois dessa música, o jantar foi servido em uma grande mesa ao canto.

Harry e eu jantamos na mesa junto com meus pais e logo depois fomos cortar o bolo.

A festa foi chegando às altas horas, deixando todos cansados, mas ainda dançavam como se dependessem daquilo.

Harry e eu estávamos a um canto, aproveitando o início da vida de casados. Mais precisamente dizendo, nos beijando.

—Hey, se continuarem assim a lua de mel vai ser aqui.

Pulei de susto e vi Jorge, com um sorriso enorme, abraçando Angelina.

Fechei a cara para meu irmão.

—Engraçadinho. Vai dizer que você e Angelina nunca se beijaram?

Jorge deu de ombros.

—Já, óbvio. Mas vocês não estavam se beijando. Estavam se engolindo.

Fiz uma careta para ele e minha mãe chegou, com Rony e Hermione atrás.

—Que foi? – perguntei, ao ver o sorriso malicioso no rosto de Rony e Mione.

—Tá na hora da lua de mel, benhê – falou meu irmãozinho.

Rony riu. Provavelmente da minha cara.

—Ah – foi tudo o que consegui dizer, e minha mãe nos empurrou para fora, enquanto eu via todos olhando e acenando, muitos rindo.

Minha mãe nos empurrou para o carro do papai, onde eu tive que tomar cuidado para não amassar o meu vestido no monte de tralha trouxa que ele guarda lá dentro.

O carro estava enfeitiçado, sem motorista.

A minha última visão foi de todos da festa rindo e acenando para o carro que aprofundava na escuridão, rumo ao aeroporto. Agora o porque ir de avião é uma ótima pergunta.

Harry sorriu malicioso.

—Que foi? – perguntei.

—Gozado, não acha? Você sempre foi apaixonada por mim e eu sempre fui um garoto ocupado com Voldemort, e olhe nos dois aqui, indo para a lua de mel.

Ri e revirei os olhos.


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Notas finais do capítulo

N/A: Oiiie

Capítulo pequeno, não?

Mas eu compensarei! Prometo!

Beeijos!

Não esqueçam da review!



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