Once Upon a Time escrita por Letícia Silveira


Capítulo 1
Capítulo Único - Once Upon A Time


Notas iniciais do capítulo

Há alguma coisinha relacionado à religião Católica, porém apenas cita ~ Deus ~ então, caso seja judeu ou algo assim, leia do mesmo jeito, pois não ofendo ninguém nem nada... Apenas sigo a minha fé.
Desculpe àqueles que esperavam uma nova fanfiction da Saga Crespúsculo como as outras que eu escrevo, mas saibam que eu lançei uma one-shot Jake e Bells Beijos ;*



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CAPÍTULO ÚNICO

 – Mãe, que história você irá me contar essa noite? - Uma criança, que encontrava-se sentada ao lado da mãe, perguntou.

– Chama-se "Uma lágrima de amor". - Uma moça jovem, de aparência brasileira, com os olhos escuros assim como os cabelos, respondeu à criança.

– Já simpatizei com o título! - A criança falou sorrindo, demonstrando uma fileira de dentes se formando, ainda minúsculos.

– Era uma vez, uma mulher com espírito de mãe. Desejava muito ter uma filha ou um filho que nascesse de dentro dela, fruto de um amor. Porém, a vida colocou obstáculos, mas ela não desistiu e os venceu.

 "Ela estava estéril, bebê. Porém, era apenas um problema, o qual tinha tratamento. Ela chegou a engravidar, mas acabou o perdendo ao terceiro mês de gravidez. Seu maior sonho era segurar aquele ser que nascesse de dentro dela em seus braços. Contudo, ela era babá e segurava as crianças dos outros em seus braços, dando carinho e afeto, em troca de dinheiro. Não era bem isso que ela queria. Ela não queria uma recompensa; queria, porém, um afeto que houvesse de ambos os lados.

"Certo dia, ela estava falando com o seu marido sobre o assunto delicado que fora a perda do bebê. Ele não gostava de tocar no assunto, pois sabia que era algo muito doloroso para ela falar sobre. Porém, a mulher estava decidida a ir ao médico para descobrir o porquê de não engravidar depois de tanto tentar." - A jovem mulher murmurou, com a voz trêmula devido aos sentimentos de dor.

– E como os bebês se formam, mamãe? - A criança que aparentava dois anos perguntou.

– São frutos de um amor. Apenas amando um ao outro, uma criança pode nascer. Deus nos dá um pedaço de uma estrela quando comprovamos que nos amam. As estrelas encontram-se brilhando no céu escuro, pois toda criança traz luz e alegria a nossa vida. Assim como ilumina a escuridão do espaço. - A mãe explicou, acariciando levemente a bochecha rosada e rechonchuda do bebê. Este sorriu levemente, espalhando uma risada de sinos pelo ambiente.

 A mulher prosseguiu com a história:

 – Então, o médico a diagnosticou com uma doença; a qual não havia cura. Ela, caso não se tratasse, não poderia engravidar.

 – Deus estava castigando-a? - O bebê perguntou. A moça sorriu e balançou a cabeça negativamente, assim como fez com o dedo indicador.

Deus não castiga ninguém, porém o curso natural do humano não a permitiu de ter filhos. - Explicou cautelosamente e tranqüilamente a mãe.

 – Mamãe, as pessoas não são perfeitas? - A(o) menina(o) perguntou curiosamente, relembrando os ensinamentos que aprendera.

Deus as criou perfeitas, porém nós mesmos criamos a imperfeição. A mentira, inveja e ambição dos humanos criou o mau e o ruim. Deus nunca criou nada que nos fizesse mal. Claro que ele não faria isso com os seus filhos. Contudo, nós estragamos aquilo que Ele nos presenteou. - A moça explicou, balançando a cabeça pesarosa. A criança engoliu seco e seus pensamentos direcionaram-se aos crimes que vira na televisão. A mãe afagou-lhe os cabelos, pois percebeu a tensão de seu corpo. A criança suspirou aliviada, porque a mãe retirou-lhe todos os sentimentos ruins de seu corpo.

– Pode continuar, mama? - Perguntou o bebê.

– Claro, querido(a). Logo, ela começou a tratar-se; porém o dinheiro estava muito curto e até a internet teve de ser cortarada por tempo indeterminado. Ela queria de qualquer jeito ter um filho dela, afinal, era um pouco possessiva. Estou brincando. - A moça riu, uma risada fraca e rouca, como se já não tivesse muitas forças para continuar. Seus olhos estavam marejados ao sentir toda a dor que sofrera àquela mãe do conto. - Acabou tentando durante algum tempo, porém nunca desistindo. Seu marido falava que era perda de tempo já, porque não obtinham resultados, mas ela nunca desistiu. Afinal, de um sonho não se desiste, se conquista." - A mãe falou orgulhosa. 

– E a criança nasceu? Deus voltou atrás? - O bebê perguntou, totalmente interessado e envolvido na história.

 Ele não voltou atrás. Ele só percebeu que o casal amadureceu ao longo dos anos e já era capaz de cuidar de um novo ser na Terra. Ele não queria dar uma estrela a alguém que não soubesse cuidar daquilo que tem. - A moça explicou. Uma lágrima solitária escapou de seu olho, e a criança a limpou com o dedo miúdo.

– Isso realmente aconteceu, mamãe? - A criança sábia perguntou.

– Vive acontecendo, lindo(a). - A moça sussurou.

– E como a história acabou? - O bebê perguntou.

– E, já que começou com era uma vez, então eles viveram felizem para sempre. - A mulher explicou, fechando o diário de sua vida. Afinal, ela era aquela batalhadora narrada na história; e aquela criança era o fruto de seu amor e perseverança.

Mais uma lágrima despencou de seu olho, mas foi de felicidade ao perceber que seu filho estava em seus braços. Sorriu alegremente por ver o seu bebê vivendo, crescendo e aprendendo próximo a ela. Agora ela podia dizer "o meu filho!" com muito orgulho.


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Notas finais do capítulo

Se você leu, deixe um review. Ficarei grata ao saber a sua opinião. Nem que seja criticando, caso não tenha gostado. Mas saiba que fiz de coração em um homenagem a Yô, Yolanda. Beijos e te vejo aí em baixo nos review ")
OBS: Você pode ler isso ao seu filho(a) caso queira. Por isso coloquei parenteses nos sexos