[...]

 

Passado os susto inicial, levei os dois estranhos até a minha casa.

 

Moro apenas com a minha mãe e se eu sou isso que eles estão falando

ela tem que saber.

 

Eles fizeram umas magicas...(?) para ela se convenser que eu não estava 'chapada' ou 'alta'.

 

-Então o que querem com ela?- mamãe estava meio histérica.

-Senhora Zolverine, eu lhe asseguro que estamos visando a segurança da sua filha.- disse o velho que eu descobri que atende pelo nome de Alvo é mais fácil né.

 

-Porque estão fazendo isso? ninguém faz nada sem querer algo em troca- mamãe.

 

-De fato - ele concordou - Sua filha e a senhora são descendentes de feiticeiras que foram extintas a muitos anos.

Eu olhei para mamãe e ela me olhou.

 

-Feiticeiras? - perguntei

-Sim Feiticeiras Maias, elas foram destruídas por bruxos que viveram em sua época.- ele disse

 

-Porque foram destruídas? - eu disse

 

-As feiticeiras Maias viveram na América do Sul, eram poucas porque eram raras - ele falou com um tom de admiração na voz - extremamentes poderosas. Não eram do mal, mas um certo bruxo se apaixonou por uma delas e foi rejeitado. Ah rejeição o deixou furioso e ele começou a plantar

a idéia de que as Feiticeiras que ali viviam poderia ser um risco muito grande para a comunidade Bruxa, elas dominavam poderes como : controle dos elementos naturais terra, ar, fogo e água; tinham

seus próprios feitiços e o mais importante dominavam uma tecnica chamada 'transference' que era capaz de mudar as almas de corpos. Com base nisso o bruxo atissou todos contra essas feiticeiras.

 

-Em menor quantidade e pegas de surpresa elas não tiveram chance - completou Mcgonagall, com um tom melancólico.

 

-E as feiticeiras Maias viraram uma lenda, todos tiveram a certeza de que nenhuma havia sobrevivido. Mas chegou ao nosso conhecimento, que não se sabe como a ancestral de vocês era uma feiticeira

Maia legítima. Os poderes foram passando de geração por geração até você - ele apontou para mim .

 

-Os poderes ficam omitidos e só se revelam caso sejam instigados á isso - Minerva.

 

-Então o que querem de mim?

 

-Ha em nosso mundo um bruxo muito, muito mal e cruel já fez coisas horrivéis. Mas hoje está em condições precárias mas não derrotado. Ele sabe sobre você, e seu poder de 'transference' é tudo o que ele precisa para voltar e acabar com tudo - disse Alvo.

 

-Porque eu ajudaria os bruxos que acabaram com as minhas ancestrais? - o.O

 

-Ele virá atrás de você e quem estiver por perto será morto - ele olhou para minha mãe.

 

-Persuasivo você ein - olhei para ele.

 

-Queremos que venha para a Escola de Mágia e Bruxaria de Hogwarts, onde ficará em segurança e caso queira aprender algo... - Alvo.

-Tudo bem, mas e a minha mãe?

-Ela estará segura aqui, assim que ele souber que está em Hogwarts não virá a esse mundo. - Minerva completou.

 

-Eu vou - falei decidida.

-Filha não precisa fazer isso apenas para me proteger, podemos contatar a policía.

 

-Mamãe realiza, a policía vai acabar nos colocando em camisas de força se formas lá falar que tem um Mega Bruxo do Mal querendo me pegar- suspirei.

 

-Tem razão - ela concordou.

 

-Olhe essa é Hogwarts - ele fez um maqueti mágica aparecer na mesa de centro. *eu sei, eu sei não faz sentido*

 

-Caramba - olhei admirada o lugar é Medieval mas tão lindo.

-Espero que goste de lá Srtª Zolverine - Minerva

-Me chama de Beatrice - falei. Fala sério ninguém merece ficar sendo chamada por esse sobrenome nada convencional que eu tenho. - Quando nós iremos?

 

-Imediatamente - Alvo.

-Mas porque a pressa? - Mamãe.

-Está quase na hora do jantar - ele disse. Fala sério que morto de fome.¬¬'

 

-Temos comida aqui - mamãe

-Oh não é isso, é que como diretor de Hogwarts tenho que estar presente na hora das refeições, assim como todos os professores - ele explicou.

 

-Onde fica Hogwarts? - perguntei

-Inglaterra, em um mundo Mágico escondido dos trouxas - Minerva

 

-Pensei que professores não gostassem de ofender os outros- Mamãe

-Trouxas são todos aqueles que não são Bruxos - explicou Alvo.

 

-Preciso do endereço para mandar cartas e telefone também - Mamãe chorando.

 

-Mandaremos um coruja mensalmente - Alvo

-Quem tá falando de corujas aqui ?- perguntei

-As corujas são como pombos correios para nós- explicou Minerva.

 

-AH tah - eu disse. - tenho que arrumar as minhas coisas - falei apontando para o quarto.

 

-Tudo bem, nós esperamos - Alvo.

-Vou ajuda-lá - mamãe.

 

Comecei a tirar as roupas do armário, e cômodas e os sapatos e bolsas.

 

-Filha tem certeza do que está fazendo?

 

-Não - respondi sincera - Mas me parece que é a decisão correta.

-Sentirei tantas saudades - mamãe já estava chorando novamente - Minha pequena!.

 

-Mãe não fiquei assim, é para o nosso bem.- tentei não chorar

 

-Com licença - era a Profª Mcgonagall - sinto atrapalhar o momento, é que temos pouco tempo e acho que posso ajuda-las com as malas.

-tá - eu disse.

 

Ela mexeu a varinha para lá e para cá e as roupas começaram a se dobrar sozinhas, e tudo foi se ajeitando e caramba isso é incrivél.

Pedi licença as duas, e fui me trocar.

 

Coloquei uma saia jeans, com meia calça pretas e um all star de cano médio.

 

Uma camiseta da Banda Paramore, e um agasalho preto de moletom por cima.

 

Peguei minha bolsa de lado, e minha pasta com o Notbook dentro.

Dei um tchauzinho pro meu quarto e fui para a sala.

 

-Estou pronta.

 

[...]

 

Tá legal, não me perguntem como nós chegamos nessa sala esquisita tão rápido. Foi um pó, e umas palavras e "Bum!" como...mágica.

 

-Bem temos que resolver algumas coisas - Alvo.

-Que coisas? - perguntei

-Por exemplo em que casa você ficará - Minerva

 

-Casa?

 

-Sim nós temos 4 casas aqui, elas são : Grifinória, Lufa Lufa, Corvinal, Sonserina. - Alvo

 

-Escolha uma delas - Alvo

 

-Ah...Sonserina parece legal - Minerva me olhou com cara de cólica - Mas eu acho que ... Grifinória!

 

-Ótima escolha! - Minerva aplaudio.

 

-Bem considerando a sua idade e situação atual... não será considerada aluna de Hogwarts e sim uma hóspede ilustre. Contudo espero que aceite algumas regras e caso queira pode assistir aulas.

 

-Para mim tá beleza - eu disse.

 

-Muito bem deixe sua coisas aqui elas serão levadas para o dormitório da sua casa- Alvo. -Vou na frente, e depois você entra com ela Professora Mcgonagall.

 

Minerva me olhou de cima á baixo. - Precisa usar os uniformes.

-Não sou aluna, sou convidada e não se obriga os convidados a vestir nada - eu rebati.

 

-Não seja insolente Srtª Zolverine - ela me repreendeu.

 

-Estou apenas falando a verdade, isso é considerado errado aqui?

 

Ela bufou e reclamou alguma coisa. - Vamos está na hora de entrar.

 

-Vamos - dei de ombros.

 

Caramba, Caramba, Caramba! Meu Deus quanta gente, e porque ninguem me disse que iámos

entrar de frente para todo mundo? Não é como entrar em uma sala de aula, é como ficar ao lado da diretora em frente ah todos os alunos na hora de cantar o hino, isso é constrangedor.

 

Ainda mais porque ninguém está sendo delicado, estão todos me olhando e cochixando.

 

Onde me escondo ? o.O

 

-Silêncio!! - Alvo. Todos se calaram, é ele devia ensinar o pessoal do meu colégio ah ter essa moral.

 

Alvo olhou para trás onde eu estava e fez sinal para que eu me aproxima-se. Tá eu só espero não tropeçar e cair.

 

-Eu quero apresentar ah vocês a Srtª. Beatrice Zolverine que apartir de hoje será hóspede de Hogwarts. A casa que terá a honra de hóspeda-la será Grifinória! - ele apontou para uma das mesas, e eu ví o pessoal

de lá sorrir. - É só isso . - ele fez um gesto para que eu fosse, para onde eu tenho que ir. ah....Grifinória.

 

Andei receosa até a grande não, enorme mesa.