Naruto e Hinata Uma Nova Vida escrita por zariesk


Capítulo 78
ST - 26 - A Resposta e a Decisão.


Notas iniciais do capítulo

pessoal, tenho que informa-los que esse é o ultimo capitulo dessa fic.
mas não se desesperem, leia o final que voces terão uma surpresa!



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ST – 26 – A Resposta e a Decisão.

 

 

 

Ainda completamente atordoada ela tentava assimilar tudo o que acontecera, afinal de contas não deveria estar morta? O que aconteceu com toda aquela guerra louca que havia se metido? E por que sua mãe estava bem na frente dela segurando-a pelos ombros e chorando como se algo de muito ruim finalmente tivesse acabado?

 

- Yukie-chan, você está bem minha filha? – perguntou Hinata aflita.

- ...Eu acho que to, eu.. aaaii! – ela segurou o ombro sentindo uma forte dor.

 

Quando Yukie deu sinais de dor imediatamente Hinata apalpou a filha procurando qualquer ferimento, Yukie olhou por baixo da camiseta que vestia e viu que o ferimento que tinha recebido naquele ataque não estava lá, isso só deixou a menina mais confusa.

 

- Eu também fiquei assim – disse Mikoto se colocando ao lado de Yukie – esquisito não é?

- Mikoto-chan!!! Você está viva!! – Yukie logo tratou de abraçar a amiga apertando-a com força.

- Eu também estou sabia? – reclamou Kouta que parecia contrariado, seu cão Koudaku que estava sobre sua cabeça latiu revoltado.

- Afinal de contas o que aconteceu com vocês? – perguntou Hinata preocupada – e porque estão sentindo dores?

- Você não vai acreditar se eu contar mãe! – disse Yukie gesticulando muito – foi a maior doideira!

- Ela se parece com você Naruto! – disse Benkei gargalhando – desbocada e irritante!

- Hei!! Ai está o maldito que fez tudo isso! – gritou Kouta ao lembrar de Benkei.

 

O garoto impetuoso saltou sobre Benkei como se fosse esquartejá-lo vivo, mas no meio do caminho foi detido por Naruto que o segurou pelo colarinho da roupa, só agora Yukie e Mikoto perceberam que o Hokage estava ali.

 

- Que tal me explicarem direitinho o que aconteceu? – perguntou Naruto pondo o menino no chão – de preferência agora!

 

As três crianças se alinharam na frente de Naruto e se puseram a contar tudo o que aconteceu naquele mundo maluco, contaram todos os detalhes do encontro com os sannins, a guerra que acontecia, a missão em que foram envolvidos e o doloroso fim que eles encontraram lá, Naruto e Hinata ouviam atentamente tudo o que eles diziam e ficavam cada vez mais impressionados, depois de 15 minutos eles finalmente terminaram o confuso relatório.

 

- Pode me explicar que droga foi essa? – perguntou Naruto para Benkei que parecia não ligar pra nada.

- Você me pediu para testá-los do modo como eu achasse mais conveniente e foi o que eu fiz – respondeu ele – na verdade os moleques superaram minha expectativa, eu imaginei que ficariam alguns dias atordoados!

- Como você ousa colocar crianças inocentes em perigo seu desgraçado? – perguntou Hinata revolta quase agredindo-o.

 

Naruto colocou a mão sobre o ombro dela tentando fazê-la ficar mais calma, Hinata percebeu que estava agindo por impulso e tentou relaxar respirando fundo, depois que ela parecia mais calma Naruto voltou sua atenção para Benkei.

 

- Eu espero que tudo isso tenha algum significado Benkei – disse Naruto para o homem mascarado.

- Mas é ai que está a questão hokage-sama – disse ele – quando esses pirralhos puderem responder essa questão então eu os aceitarei como meus aluno.

- Co-como assim? – perguntou Mikoto confusa.

- É isso mesmo, eu quero que vocês me digam qual é a razão de um ninja lutar – disse ele – e saibam que não estou interessado em besteiras! Se quiserem mesmo serem meus alunos saibam que coisas como aquela guerra serão constantes na vida de vocês, e dessa vez não será só um sonho!

 

Benkei desapareceu numa chama verde deixando todos para trás, as crianças não faziam a mínima idéia de que tipo de resposta ele esperava e Naruto apenas estava ansioso por isso, Hinata no entanto estava preocupada.

 

- Hãã papai, o que nós devemos fazer? – perguntou Yukie – isso quer dizer que não podemos nos tornar gennins agora?

 

Naruto olhou para sua filha que parecia realmente preocupada e lembrou-se do quanto ela queria se tornar uma gennin, depois viu o quanto os outros dois companheiros dela também queriam isso e sorriu demonstrando confiança.

 

- Vocês ainda podem se tornar gennins – respondeu ele sorrindo – vocês devem encontrar a resposta para a pergunta, por que os ninjas devem lutar e o que vocês querem após se tornarem ninjas de verdade.

 

 

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- Estamos de volta Doji-san – anunciou Hinata após entrar em casa.

- Graças a deus Hinata-sama – disse a empregada aliviada – fiquei tão preocupada quando o Naruto-sama disse que ia buscar a senhora...

- Bem, na verdade eu não fui buscá-la – disse Naruto coçando a cabeça – só queria evitar que ela acabasse prejudicando o teste da Yukie.

 

Hinata parecia totalmente envergonhada, ela sabia que sua atitude não foi nada digna e que ela se precipitou demais, se fosse um outro hokage possivelmente ela teria sido punida por se intrometer num teste oficial.

 

- Mas onde está a Yukie-chan? – perguntou Doji curiosa – saiu tudo bem no teste?

- Ela foi lanchar lá no clã Aburame – respondeu Naruto – a Mikoto-chan a convidou e foram direto pra lá.

 

A empregada da família logo notou que o clima estava pesado entre o casal e por isso resolveu não tomar mais o tempo deles, era melhor que eles resolvessem qualquer assunto pendente de uma vez.

 

- O hajime-chan está dormindo no seu quarto, os preparativos para a festa já estão terminados e está tudo em ordem.

- Obrigada Doji-san, vá descansar um pouco – pediu Hinata.

 

Doji curvou-se rapidamente e deixou os dois a sós, o casal imediatamente subiu para o quarto afim de conversarem melhor, assim que chegaram no quarto hajime dormia despreocupadamente sobre a cama dos dois, Hinata sentou-se na beira da cama observando o filho adorado.

 

- Você poderia me contar por que odeia tanto o Benkei? – perguntou Naruto sentando-se ao lado dela.

- É coisa da minha infância, no fundo não passa de uma besteira – respondeu ela.

 

Mas Naruto ainda estava muito interessado em ouvir o lado dela, Hinata suspirou e se pôs a contar a historia de uma forma breve.

 

- Quando eu tinha 8 anos eu estava andando pela mansão do clã quando acabei vendo uma reunião entre o meu pai e o Sandaime Hokage que estava acompanhado daquele Benkei – ela fez uma pausa e depois continuou – eu não cheguei a ouvir o que eles diziam mas parecia ser um assunto sério, mas teve um momento que eu enquanto tentava ouvir acabei caindo e eles perceberam que eu estava lá.

- E o que aconteceu? – perguntou Naruto curioso.

- Isso aconteceu bem na hora que o Benkei tinha tirado a mascara, eu acabei vendo o rosto dele e isso o irritou bastante!

 

Naruto começou a rir fazendo Hinata corar, ele não imaginava que Hinata também fosse do tipo curiosa que ouviria uma reunião secreta atrás da porta, parecia coisa de criança travessa.

 

- Você conseguiu ver o rosto dele? – perguntou Naruto rindo – ninguém nunca conseguiu isso nos últimos 50 anos!

- 50 anos?? Mas ele não parecia ter mais que 25!! – disse ela assustada.

- Depois eu te explico o porque disso – disse Naruto parando de rir – mas o que aconteceu depois disso?

- Bem... ele usou algo que parecia um genjutsu – respondeu ela – uma daqueles bem violentos que te mostram cenas horríveis de como você ia morrer, só levou alguns segundos mas eu fiquei completamente travada por causa disso!

 

Naruto não agüentou e começou a gargalhar, esse era o tipo de coisa que poderia acontecer com ele mas nunca imaginou Hinata sendo pega e punida por alguma travessura, ver Naruto rindo dela deixou Hinata irritada que cruzou os braços e fez uma expressão de frustração.

 

- Desculpe amor, eu não estou rindo de você – disse lê abraçando-a – é que a situação em que isso aconteceu é muito engraçada.

- Pois eu não acho – disse ela tentando permanecer indiferente – por causa disso eu fiquei com medo de lutar e tinha pesadelos por muito tempo, eu poderia nunca ter me recuperado do trauma.

- Então é por isso que você tinha medo de deixar o Benkei com ela – disse Naruto – mas não precisa se preocupar – Yukie é tão forte que nem deu bola pra um jutsu que teria derrubado muitos marmanjos por ai.

- Mas por que você queria que um homem assim cuidasse dela? O que o faz confiar tanto nesse sujeito?

- Esse cara é praticamente uma herança dos hokages anteriores – respondeu Naruto – Tsunade me passou ele assim como eu tenho que passa-lo pro próximo hokage, além do mais pelo que me disseram ele é um grande ninja que foi decisivo nas ultimas guerras.

- Se você diz então não vou mais interferir – disse Hinata se conformando – mas será que você poderia ficar de olho nele de vez em quando?

- Ta bom, eu prometo que vou avaliar o desempenho dele de perto – prometeu Naruto – mas você poderia me responder uma coisa?

- E o que é?

- Como era o rosto dele? O desgraçado é que nem o Kakashi sensei! Não deixa a gente dar uma espiadinha!

- Eu... não lembro como era o rosto dele – respondeu Hinata envergonhada – eu fiz de tudo pra esquecer a cara dele e acabei esquecendo!

 

E mais uma vez Naruto voltou a gargalhar fazendo Hinata ficar constrangida com isso, a Hyuuga sem alternativa teve que rir junto com ele.

 

 

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Em outros lugares ver insetos andando sobre a mesa seria algo repugnante, mas nesse clã os insetos eram como irmãos de nascença, companheiros e em menor grau até mascotes, para visitantes a idéia de ter insetos por toda parte era difícil de aceitar, mas Yukie, Kouta e koudaku aceitavam bem a idéia e não tinham qualquer preconceito com a amiga Mikoto, eles apenas reclamavam de ter que comer tanta comida natural que para eles não tinha muito gosto.

 

- Um dia vocês vão me agradecer – disse Mikoto enquanto saboreava um pão integral com geléia – além de nutrir vocês esse pão limpa o estomago.

- Meu estomago não precisa ser limpo – reclamou Kouta – ele precisa ser forrado! De preferência com muita carne!

 

Yukie comia mas ria dos dois amigos que trocavam farpas pelo olhar, ela não se incomodava muito com comida natural porque no seu clã eles tinham certas normas sobre as refeições, não que seu pai ligasse e deixasse de comprar um monte de porcarias deliciosas pra lanchar.

 

- Semana que vem vai ser na minha casa! – avisou Kouta – vamos ter churrasco!

 

Ao mencionar a carne koudaku latiu e uivou de alegria, o cãozinho adorava isso, Mikoto revirou os olhos como se já estivesse prevendo a indigestão que viria.

 

- Você vai ver a diferença que um pouco de carne vai fazer pro seus insetos Mikoto-chan – disse Kouta zombeteiro – vão deixar de ser moscas e vão virar dinossauros!

- Os dinossauros foram extintos por serem grandões demais e não poderem se adaptar – respondeu ela sabiamente – meus insetos preferem uma refeição balanceada.

 

Mikoto pegou um prato que estava sobre a mesa com uma mistura esquisita e seus insetos imediatamente saíram do seu corpo e infestaram o prato devorando tudo rapidamente.

 

- Achei que seus insetos só comiam chakra – disse Yukie confusa.

- O chakra é o complemento que damos a eles, nossos ancestrais firmaram o pacto com o lorde inseto e a partir daí passamos a dividir os nossos corpos com suas crias.

- Vejo que tem estudado bastante Mikoto – disse uma senhora de kimono que entrava na sala de visitas.

 

Yukie e Kouta nunca tinham visto aquela mulher antes, usava um kimono verde e um cabelo longo todo preto, tinha um ar altivo porem gentil, era definitivamente alguém importante, tanto que Mikoto ao nota-la logo ficou de pé para se curvar a sua frente respeitosamente.

 

- Desculpe se estamos incomodando-a Ryurin-sama – disse a menina com a voz baixa – eu não percebi que estávamos falando alto.

- Está tudo bem Mikoto – disse a mulher colocando a mão sobre o ombro da menina – é raro temos visitas e por isso temos que trata-los bem.

- Boa tarde senhora – disse Yukie respeitosamente – meu nome é Hyuuga Yukie, é um prazer conhecê-la.

- Digo o mesmo, meu nome é Inuzuka Kouta – o garoto falou meio que sorrindo.

- Meu nome é Aburame Ryurin, sou a líder do clã aburame – cumprimentou ela – é um prazer tê-los em nosso lar.

- Nossa! A líder do clã! – observou Yukie impressionada.

- Pensei que minha sobrinha já tivesse falado sobre mim – comentou ela.

- Você é sobrinha da líder? – perguntou Kouta espantado.

- Eu acho que nunca mencionei isso – disse a menina envergonhada – meu pai é irmão da nossa líder.

- E se eu não tiver uma filha nos próximos anos será a Mikoto a futura líder do nosso clã – Ryurin comentou com muita naturalidade.

 

Kouta e Yukie olharam pra sua amiga com uma expressão que dizia “você esqueceu de mencionar isso também?”, a jovem ficou rubra com isso.

 

- É que no nosso clã são as mulheres que comandam – revelou ela – e até agora Ryurin-sama só teve um filho homem, portanto eu sou a próxima na linha de sucessão.

- Mas porque isso é tão importante? – perguntou Kouta.

- Por que a líder do clã carregará uma rainha inseto dentro de si – explicou Ryurin – por isso ela é responsável por produzir novas ninhadas que serão dadas aos futuros membros do clã.

 

Mikoto parecia meio envergonhada com isso, como se acreditasse não estar preparada pra tal tarefa.

 

- Mas me diga Mikoto, vocês passaram na prova final? – perguntou Ryurin.

- Ainda não Ryurin-sama, o jounin escolhido para nos treinar quer que demos uma resposta para o motivo de queremos lutar e por que devemos lutar.

- Essa é uma pergunta bem difícil, e vocês já têm uma resposta?

- Uma vez o meu pai disse que deveríamos ficar fortes para proteger e guiar os mais fracos – respondeu Kouta – assim como o líder da matilha deve proteger e guiar a matilha inteira, e que as vezes somos obrigados a usar a força pra que não percamos o controle.

- Uma visão dominativa, mas as vezes não é necessário a força para isso, ou do contrario será apenas tirania.

- O meu pai disse que temos que lutar para proteger aquilo que nos é importante – respondeu Yukie – que devemos lutar para proteger nossos entes queridos, nossa vila e aqueles que um dia tomarão o nosso lugar.

- Ele está quase certo – continuou Ryurin – mas o ser humano é muito mais complexo que isso, cada pessoa tem uma razão diferente para lutar.

- Como assim Ryurin-sama? – perguntou Mikoto confusa.

- Venham comigo – pediu ela – vou mostrar algo interessante a vocês.

 

A líder do clã Aburame guiou as crianças até uma grande estufa, após passarem pela porta o ambiente lembrava uma pequena floresta tropical com muitas plantas dos mais variados tipos e também grandes divisórias que pareciam aquários gigantes.

 

- É aqui que criamos e estudamos as mais variadas formas de insetos do mundo – explicou Ryurin.

 

As crianças estavam muito impressionadas com aquele viveiro, mesmo Mikoto nunca tinha entrado ali, Ryurin até achava engraçado como eles ficavam diante de um inseto completamente diferente.

 

- Dêem uma olhada naquele formigueiro – disse ela apontando pra um dos viveiros – estão vendo como as formigas vivem?

- Eu ainda não entendi como isso pode ajudar – disse Kouta.

- As formigas vivem numa sociedade muito parecida com a nossa – explicou ela, tem as operarias trabalhando, a formigas guerreiras protegendo e avançando e a rainha comandando tudo, são muito parecidas conosco.

- Parecem mesmo – comentou Yukie.

- Mas as formigas já nascem sabendo exatamente o que devem fazer e para que vivem – continuou ela – entre as formigas não há desejos pessoais ou mudanças, cada uma cumpre seu papel sem questionar e assim tudo funciona perfeitamente.

- Isso é muito chato! – disse Kouta – que graça tem viver assim?

 

Ryurin sorriu e se afastou um pouco do viveiro e andou até o viveiro vizinho, ela fez um pequeno selo e a divisória entre os dois se abriu, no viveiro ao lado tinha um outro formigueiro muito maior com formigas diferentes, assim que a divisória foi retirada as novas formigas avançaram sobre o formigueiro maior e uma verdadeira guerra começou.

 

- Porque fez isso Ryurin-sama? – perguntou Mikoto assustada.

- Porque esse formigueiro já estava grande demais e não cabia num único viveiro – explicou ela – já esse menor está aqui a pouco tempo e não cresceu muito.

- As formigas estão lutando entre si – observou Yukie enquanto olhava a pequena batalha.

- No caso das formigas elas lutam por instinto, como elas precisavam de mais espaço foram tomar das menores, na natureza as batalhas só começam por questão de sobrevivência.

- Mas e os humanos? Por que lutam? – perguntou Mikoto sem entender.

- Cada humano luta por seu próprio objetivo, aqueles que têm objetivos em comum se unem por essa causa – explicou ela – mas quando grupos com idéias opostas se encontram é isso que acontece.

 

Ela apontou para o formigueiro menor que já estava praticamente dominado, mas as formigas menores insistiam em lutar, mesmo com a derrota eminente elas não recuavam.

 

- Essa é outra característica que as formigas e os humanos têm em comum – continuou a líder dos Aburame – mas os motivos que levam nossas espécies a continuar lutando são bem diferentes, no caso das formigas elas não desistem porque a sobrevivência da espécie depende disso, elas são incapazes de compreender o que significa a morte e por isso lutam sem temor, se elas soubessem o que significa a morte talvez elas tivessem fugido quando o inimigo chegou.

- E por que os humanos não desistem? – perguntou Kouta.

- Justamente porque conhecemos a morte – respondeu ela – o ser humano preza muito sua vida e jamais vai desistir de lutar pra preservar essa vida, por isso nunca desistem.

- Mas se é assim por que os humanos lutam entre si? – Mikoto ainda estava confusa.

- Por que os desejos de uma pessoa ou um grupo delas são maiores que esse temor, todos desejam algo e lutam por isso, esse desejo acaba criando conflitos entre as pessoas, e é muito difícil que as outras pessoas aceitem abertamente os desejos dos rivais, isso faz com que lutem também.

- Acho que estou entendendo isso – disse Yukie – mas ainda assim é muito cruel machucar os outros pra realizar um desejo.

 

Ryurin pediu que as crianças a acompanhassem pra outra parte da estufa, elas a seguiram e encontraram varias espécies de insetos isoladas, geralmente apenas um exemplar em cada pequeno viveiro.

 

- Vejam essa pequena aranha – pediu Ryurin – ela deu cria hoje, mas não há comida suficiente pra ela e seus filhotes por isso ela deixa que os filhotes a devorem pra que sobrevivam.

- Mas por que vocês não dão comida a eles? – perguntou Kouta.

- Porque isso seria interferir no ciclo da natureza, no habitat natural dessa aranha a comida é escassa e por isso elas fazem isso.

 

Então Ryurin mostrou outro pequeno viveiro, lá dentro tinha uma vespa e uma casca de um inseto que parecia ter sido devorado.

 

- Esse tipo de vespa coloca seus ovos dentro de outro inseto para que a larva o devore e cresça – explicou ela – diferente da aranha que sacrifica a si mesma essa vespa sacrifica os outros.

- Isso sim é bem cruel – disse Mikoto olhando a vespa.

- Talvez para nós, mas a vespa por ser mais forte devora os mais fracos, para ela é natural fazer isso, alguns humanos também pensam assim, alguns humanos são capazes de sacrificar a si mesmos assim como são capazes de sacrificar os outros, cada humano teria sua própria razão para fazer sacrifícios, as vezes não compreendemos os motivos dos outros mas isso não quer dizer que está errado, mas também não quer dizer que devemos aceitar.

 

As crianças pararam pra pensar sobre tudo que ouviram e viram, Ryurin mostrou a ela as varias razões pelas quais as pessoas lutam, agora cabia a elas descobrirem suas próprias razões e se realmente esses motivos eram corretos ou não e se valia a pena mesmo lutar por isso.

Ryurin também explicou que cada um deles devia chegar a sua própria resposta, afinal ela só tinha explicado porque as pessoas lutam mas não por que eles deveriam lutar, após essa lição cada um deles voltou pra casa.

 

 

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- Essa casa tem seguro? – perguntou Doji enquanto tentava manter as varias crianças sobre controle.

- Desde que me mudei que eu não renovo o seguro – respondeu Naruto enquanto carregava seu filho Hajime nos braços – mas acho que a seguradora não cobriria destruição causada por crianças!

- E prepare-se que chegou mais dois! – disse Sasuke trazendo seus dois filhos com ele.

 

Os dois jovens Uchihas correram pra abraçar seu tio Naruto, Daichi e Shuisi o adoravam e Naruto também adorava os pirralhos Uchihas como ele dizia.

 

- Aqui está bem cheio não é? – disse Sakura olhando ao redor – a maioria são Hyuugas da bouken.

 

De fato a casa estava cheia de crianças da família secundaria, mas também havia crianças da família principal e algumas que não eram do clã, Hinata aproveitou essa oportunidade para aumentar os laços entre os jovens do clã, agora a casa estava cheia com 20 crianças com idade variando entre 1 e 4 anos.

 

- Eu tenho uma coisa bem interessante pra lhe mostrar Sasuke! – disse Naruto praticamente arrastando o outro – você vai adorar isso!

 

Sem muita escolha Sasuke foi arrastado até uma segunda sala onde viu algo que lhe fez rir muito: Hana e Neji sentados comendo salgadinhos enquanto que Neji usava um chapeuzinho de festa na cabeça, o Hyuuga estava visivelmente irritado e constrangido.

 

- Parem de rir ou os dois vão precisar de um médico! – ordenou Neji com um olhar serrado.

- Nem olhem pra mim! Hoje eu estou de folga! – reclamou Sakura antecipadamente.

- Ele não fica uma gracinha? – perguntou Hana sorrindo do marido – ele estava me devendo uma aposta e cobrei hoje!

- Você é muito má Hana-san! – disse Naruto contendo o riso – mas que tipo de aposta faria o Neji passar uma dessas?

- Isso é se-gre-do – respondeu ela rindo.

 

Nesse momento Hinata passava pela porta da sala direto pra cozinha, mas ela voltou como se tivesse visto algum incomum, parou na porta encarando Neji sem fazer qualquer tipo de expressão, por fim ela fez um enorme esforço pra não rir.

 

- Você está.... interessante Neji nii-san! – disse ela sorrindo com a mão sobre a boca.

- Essa vai ser uma longa noite – disse Neji derrotado.

- Por falar nisso eu ainda não vi a Yukie-chan – comentou Hana – ela conseguiu passar no teste?

- Oficialmente não, mas eu tenho certeza que ainda hoje ela já deve ter uma resposta – respondeu Naruto confiante.

 

 

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O laboratório do hospital geralmente ficava vazio a essa hora exceto quando algum trabalho urgente precisava ser terminado, na verdade essa era a única sala com atividade naquela noite e a única luz acessa em todo o corredor.

Dentro da sala apenas uma pessoa continuava trabalhando, Shida por não ter mais nada a fazer simplesmente ocupava seu tempo com pesquisas e desenvolvimento de remédios ou antídotos, nesse momento ela examinava o desempenho de uma enzima no microscópio quando sentiu uma presença conhecida.

 

- Acho que você não tem permissão para estar aqui a essa hora Yukie-chan – disse ela sem parar o que estava fazendo.

 

Yukie que estava parada em pé bem atrás dela sorriu, ela conseguia ser bem furtiva mas ainda não dominava bem a arte de apagar sua presença, qualquer ninja conseguia senti-la se aproximando.

 

- Eu vim visitar a vovó Tsunade, mas me deu vontade de te ver também – explicou a menina – por que você trabalha tão tarde?

- Por que eu tenho que recuperar o tempo perdido – respondeu a outra – eu perdi vários anos da minha vida no caminho errado, agora eu preciso compensar.

 

Yukie sentou-se sobre a mesa de frente para Shida, a menina era a única que se dava bem com a medica e podia ser considerada sua amiga.

 

- Você ta falando por causa de todas as coisas ruins que fez quando trabalhava pra aquele cara?

- Eu cometi muitos pecados nesses anos devido a minha ingenuidade – respondeu ela desconfortável – e por causa disso inúmeras pessoas sofreram muito e tiveram mortes horríveis, hoje eu trabalho pra tentar ajudar aqueles que ainda sofrem e pra impedir que mais pessoas sofram futuramente.

- Então a culpa é desses caras que fazem coisas ruins com os outros?

- Nos tempos de guerra mesmo que a batalha seja algo desprezível ainda é justificável, mas mesmo em tempos de paz existem pessoas que desejam apenas o poder sem se importar com o sofrimento do outros, eles destroem a paz pela qual tanto nos esforçamos pra conseguir com batalhas longas e sangrentas.

- Obrigada pela ajuda Shida-san – agradeceu Yukie pulando da mesa – agora eu vou falar com a vovó Tsunade.

- Hei Yukie-chan, você conseguiu passar na sua prova?

- Ainda não, mas daqui a pouco eu realmente vou merecer essa bandana! – disse ela antes de sair pela porta.

 

E assim a menina o fez deixando para trás uma Shida que não entendeu absolutamente nada do que aconteceu.

 

- Me falaram que ela puxou o pai – comentou ela pra si mesma – algo sobre todo Uzumaki ser assim.

 

Enquanto Shida se indagava do comportamento típico de um Uzumaki Yukie se dirigia ao escritório de Tsunade no hospital, agora que ela estava livre do cargo de Hokage ela ocupava parte do seu tempo livre com a administração do hospital e também do serviço publico de Konoha, mas o que ela gostava mesmo de fazer era degustar muito sakê em sua sala, Yukie ao se aproximar da porta ativou seu byakugan confirmando a presença de Tsunade e num chute abriu a porta do escritório fazendo a anciã jogar a bebida pro alto com o susto.

 

- Háhá! Te peguei! – gritou Yukie apontando pra Tsunade – o papai já te disse que é proibido beber no hospital!

- Ora sua pestinha dos infernos! – esbravejou Tsunade – o que diabos você está fazendo aqui a essa hora? E quem lhe deu o direito de chegar chutando minha porta? Eu podia ter te matado sabia?

 

Tsunade mostrou que estava com uma kunai em mãos, provavelmente ela teria arremessado a arma contra Yukie por impulso achando que era um ataque inimigo.

- uma ninja como eu não seria atingida por uma kunai como essa vovó – respondeu ela sentando-se sobre a mesa de Tsunade.

 

- Uma quase-ninja pelo que eu soube – rebateu ela – você falhou no seu teste não foi?

- Não falhei ainda! – adiantou-se a outra – o sensei Benkei nos deu uma chance de passar se respondêssemos porque devemos lutar e se teríamos coragem de lutar!

- E por acaso você sabe a resposta pra uma pergunta tão difícil? – perguntou ela interessada.

- Hei vovó, a muito tempo atrás você participou de uma missão na segunda guerra ninja não foi? – perguntou Yukie – uma missão com o vô Jiraya e o tal de Orochimaru não foi?

- Como você sabe disso? Missões rank S e os integrantes delas são altamente confidenciais!

- De qualquer jeito isso não faz mais diferença hoje não é? – disse ela sabiamente – eu apenas sei, era uma missão pra localizar e destruir um esconderijo inimigo não foi?

 

Tsunade passou um tempo encarando a menina, estava completamente surpresa por ela saber sobre essa missão realizada a décadas atrás, se fosse outra pessoa ela já teria mandado pro departamento de inteligência de Konoha para descobrir como ela soube disso, mas se tratando de uma pessoa tão inocente e alguém que ela amava tanto decidiu apenas confiar nas palavras dela.

 

- Durante a segunda guerra ninja nós os três sannins fomos enviados pra essa missão que você comentou – respondeu ela – nossa missão era encontrar o posto avançado do inimigo e destruí-lo, assim eles perderiam seu ponto seguro e teriam que recuar, com isso a guerra poderia chegar ao fim mais cedo.

- E vocês conseguiram não foi?

- Infelizmente não, nós jamais encontramos o posto avançado.

 

Yukie ficou chocada, isso era bem diferente do que aconteceu naquela visão onde ela e seus dois amigos foram mandados, ela ficou sem entender isso.

 

- Mas pelo que meu pai falou os três sannins são os ninjas mais incríveis do mundo! Como não conseguiram completar a missão?

- Realmente nos três éramos incríveis em batalhas e por isso é que fomos escolhidos pra essa missão – continuou ela – mas apesar de tudo nos faltava uma excelente capacidade de rastreamento e o inimigo era muito bom em se esconder, no final passamos uma semana procurando esse posto avançado e não encontramos nada, se tivéssemos algum ninja rastreador conosco talvez tudo fosse diferente.

 

Agora Yukie tinha entendido a diferença entre o passado real e aquela ilusão infernal, a presença deles lá mudou a historia, mas essa mudança foi apenas ilusória, na realidade por eles não existirem ali pra fazer a diferença a guerra continuou por mais um ano após aquilo.

 

- Obrigada vovó Tsunade, agora eu preciso encontrar o sensei pra dar uma resposta a ele!

- E isso não pode esperar até amanhã? – perguntou Tsunade achando a menina tão apressada quanto o pai.

- De jeito nenhum! Eu quero me tornar gennin o mais rápido possível!

- Se não tem jeito de te manter quieta além de te dar um sedativo ou algo assim então eu vou te dizer onde pode encontrar o Benkei – disse Tsunade – mas vou te alertar que é bem longe e ele não gosta de receber visitas.

 

Tsunade passou a anotar num papel o local onde Yukie poderia ir, a menina pegou o papel e depois saiu correndo dizendo que primeiro chamaria Kouta e Mikoto para irem com ela, Tsunade sorriu ao ver a menina partir.

 

- Ela é igualzinha ao pai, tomara que não tenha herdado só os defeitos – comentou ela pra si mesma – e falando no pai é melhor avisa-lo sobre isso.

 

Tsunade deixou seu escritório e foi direto pro clã Hyuuga, ela tinha certeza que algo interessante estava preste a começar.

 

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A festa do aniversario do Hajime acabara a pouco tempo, os pobres anfitriões estavam esgotados com a bagunça que as crianças fizeram, era muito difícil conter e entreter 20 crianças eufóricas carregadas com muitos doces, na verdade a única pessoa da casa que dormia tranquilamente era justamente o dono da festa.

 

- Pra alguém que completou um ano hoje ele já faz muita bagunça! – comentou Hinata sentando-se no sofá cansada.

- Eu não acredito que eles conseguiram destruir alguns bunshins meus que eu fiz para distraí-los! – disse Naruto sentado nos degraus da escada – que tipo de treinamento você está dando a esses pirralhos Neji?

Eles ainda não receberam treinamento de batalha, só controle do chakra pra usar o jyuuken – respondeu o gênio Hyuuga – sinto que essa nova geração vai ser mais forte que a anterior.

- Mas é justamente esse o propósito dos ninjas de Konoha não é? – disse Tsunade entrando sem cerimônias – ensinar a próxima geração a superar a antiga!

- Tsunade-sama! Desculpe não recebê-la adequadamente! – disse Hinata se levantando rapidamente.

- Esqueça isso Hinata, eu não cobrava essas formalidade quando era Hokage e não vou cobrar agora que me aposentei – a sannin pegou um docinho que tinha sobrevivido sobre a bandeja e saboreou na mesma hora – por acaso houve uma guerra aqui?

- Sim, e sobrevivemos por pouco – brincou Doji.

 

A ex-Hokage sentou-se numa poltrona e relaxou um pouco, Naruto Doji trouxe para ela um copo de refrigerante, não era exatamente a bebida favorita dela mas servia pra molhar a garganta seca.

 

- Então o que te trás aqui vovó? – perguntou Naruto – aconteceu alguma coisa?

- A pouco tempo atrás eu recebi uma visita da sua filha lá no hospital – começou ela – me fazendo perguntas sobre a segunda guerra ninja e uma missão ultra secreta que ninguém deveria saber.

 

Ela deu um olhar gelado pra Naruto que imediatamente entendeu o recado e se arrepiou, mas seria bem difícil explicar o que realmente aconteceu e talvez ele não tivesse a noite toda pra isso.

 

- E onde ela está agora? – perguntou Hinata preocupada, eu já disse a ela pra não sair sozinha do clã de noite!

- Ela já não está mais sozinha, está com o Inuzuka e a Aburame – respondeu Tsunade – nesse momento eles estão indo para o mosteiro abandonado perto do monte Hokage.

- Mas que loucura! O que ela pensa que vai fazer lá? – Hinata estava novamente nervosa.

- Ela foi atrás do Benkei – adivinhou Naruto – ela já deve ter uma resposta para ele.

- Mas o mosteiro fica muito longe e numa região isolada – disse Neji preocupado – é melhor eu ir atrás dela!

- Pode deixá-la Neji – pediu Naruto – essa vai ser uma oportunidade para ela ser independente, vamos deixá-la se virar sozinha agora.

- Mas Naruto-kun ela...

- Naruto tem razão Hinata – disse Tsunade séria – se ela for aceita por Benkei em breve começará a realizar missões e não poderá contar com a proteção do clã ou dos pais, ela tem que se acostumar a agir de forma independente e se virar com acertos e erros.

 

Hinata e Neji sabiam que essa era a decisão mais sabia que poderiam tomar, apesar de seu coração de mãe se preocupar ela decidiu deixar a preocupação de lado e confiar no julgamento dela.

 

 

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O trio e o mascote koudaku estavam escalando o morro que dava pro local indicado por Tsunade, era difícil sem a famosa habilidade ninja de escalar com o chakra, mas a determinação deles era muito forte, não apenas Yukie buscou uma resposta mas Kouta e Mikoto também procuraram o sentido correto de ser um ninja, quando se encontraram eles compartilharam suas resposta e formularam uma só que valesse por todas, agora só faltava encontrar o seu sensei.

 

- Por que esse cara mora tão longe da vila? – perguntou Kouta indignado.

 

Depois de chegarem ao morro ele viram que dali dava pra ver quase Konoha inteira, no topo que ficava próximo ao monte Hokage tinha algo que lembrava um templo budista, só que seu estado denunciava que estava abandonado.

 

- Acho que erramos o endereço – comentou Mikoto.

- O lugar ta certo, está bem escrito aqui – disse Yukie olhando o papel mais uma vez – “primeiro morro a direita do monte Hokage, templo de Jukoumatsu”, pois é esse nome que tem na placa.

 

Sem ter outra alternativa as crianças entraram no templo, ou pelo menos o jardim do templo que estava completamente abandonado e tomado pelo mato, quando pensaram em bater na porta ela se abriu sozinha e lá de dentro dava pra ver uma chama verde que dançava no ar vindo na direção deles, os três se abraçaram de medo ao ver aquela cena bizarra e foi quando o pequeno cão koudaku sentiu o cheiro de alguém conhecido, bem atrás deles estava Benkei.

 

- Vocês podem ser bons protótipos de gennins, mas ainda assim são muito fáceis de pegar de surpresa!

- Quer parar de fazer essas coisas? – reclamou Mikoto se exaltando pela primeira vez – eu tenho pavor de fantasmas!

- Não dou a mínima para seus temores – disse ele – o que vieram fazer aqui?

- Viemos lhe dar a resposta que você queria – disse logo Yukie.

- E tinham que vim as 11:00 da noite pra me incomodar com isso? Tomara que não seja nenhuma resposta idiota ou do contrario jogo vocês do topo do monte Hokage!

 

Os três se entreolharam com cumplicidade, Benkei reparou que não havia nenhuma hesitação neles, só isso já garantia que eles estavam acima do que se espera de crianças, se eles fossem mesmo capazes de compreender por que os ninjas lutam eles seriam grandes ninjas no futuro, não que ele se importasse muito com isso é claro.

 

- Os ninjas devem lutar para garantir o futuro que nossos antepassados sonhavam quando deram os primeiros passos – começou Kouta – lutar pelo futuro é o maior objetivo de um ninja.

- Continuem – pediu Benkei como se acreditasse que eles estão no caminho certo.

- Mas esse objetivo é algo que todos os ninjas tentam realizar de forma coletiva – continuou Mikoto – existe algo que está acima desse objetivo.

- E o que seria? Vocês sabem?

- É o desejo que cada pessoa tem para si mesma – respondeu Yukie – é aquele desejo que todos nós temos dentro do coração e que desejamos realizar a todo custo!

 

Benkei encarou as três crianças a sua frente que permaneciam sérias o tempo todo, de fato eles entendiam o caminho ninja, só faltava saber o mais importante.

 

- E o que cada um de vocês deseja ao se tornar um ninja? – perguntou ele – pelo que vocês lutarão caso se tornem ninjas?

 

Mais uma vez os três se entreolharam, já esperavam por essa pergunta e cada um tinha uma resposta própria, era nisso que eles pensavam no caminho até lá.

 

- Eu quero me tornar um ninja muito forte para proteger todos aqueles que confiam em mim! – respondeu Kouta enquanto seu cão koudaku latia em afirmação.

- Meu clã espera que eu cresça forte para cuidar da próxima geração – respondeu Mikoto – então eu quero corresponder as expectativas deles.

 

Benkei focou sua atenção em Yukie que parecia meio encabulada, geralmente ela falava o que dava na telha, mas agora era uma situação tão importante que uma palavra errada podia custar seu futuro.

 

- Eu acho que meu objetivo é meio besta – disse ela com a mão na nunca sorrindo – eu só quero ser uma ninja tão boa quanto meu pai e minha mãe, mas eu também quero proteger todas as pessoas que eu gosto, e também quero acabar com todos os vilões que fazem os outros sofrerem!

- Você com certeza consegue surpreender como seu pai fazia nos tempos de moleque! – reclamou Benkei.

- Dá um tempo, você está esperando muito de crianças sabia? – reclamou ela.

- Talvez eu esteja mesmo, acho que vou ter que me acostumar a isso – respondeu ele.

- Isso quer dizer que....

- Eu aceitarei treiná-los – respondeu Benkei – mas não pensem que comigo vão ter moleza, em minhas mãos eu transformarei vocês em verdadeiros ninjas de Konoha!

 

As três crianças se abraçaram de alegria pulando e girando, finalmente eles era gennins oficiais, Benkei olhando toda aquela animação estava começando a ficar arrependido e precisava descontar a frustração.

 

- E a primeira missão será reformar esse templo – disse ele sorrindo maldosamente – vocês começam amanhã!

- Isso não sensei! – choraram os três ao mesmo tempo.

 

 

A seguir: uma nova historia.

 


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Notas finais do capítulo

sim, isso mesmo, essa fic acabou mas vai dar lugar a uma nova, uma voltada para a nova geração.

mas isso não quer dizer que os outros personagens serão esquecidos, eles ainda estarão lá fazendo suas participações!

eu gostaria de pedir que me adicionassem a sua lista de autores favoritos, assim voces serão avisado automaticamente quando eu postar a nova historia, tambem aceito sugestões pra títulos!

agradeço a todos que acompanharam fielmente minha fic e agradeço desde já aqueles que irão ler a próxima, sem vocês eu não teria feito o sucesso que eu fiz!

até a próxima!