Naruto e Hinata Uma Nova Vida escrita por zariesk


Capítulo 71
ST - Especial II - Vitorias e Conquistas


Notas iniciais do capítulo

voltei com esse especial que fiquei devendo a um tempo!!
nele veremos como mizura, saggi e mayuri se tornaram jounins!!
a primeira parte é um pouco curta, mas provavelmente serão 3 partes!



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Doji a muito tempo não ficava tão apreensiva quanto estava esses dias desde que seu querido filho partiu pra participar de sua primeira batalha campal, certamente não era algo que se comparasse as grandes guerras ninjas do passado, mas ainda sim era um conflito entre dois países e seu filho estava lá com o propósito de ser promovido a jounin junto com seus dois amigos Saggi e mayuri.

Na verdade os filhos e filhas de muitas famílias foram enviados pra essa batalha, Doji que jamais se arrependera de se estabelecer em konoha agora achava que era melhor uma vida pacata no interior do que ser mãe de um jovem ninja.

Então essa idéia também não pareceu nada boa, se eles continuassem vivendo no interior dependendo da sorte ou vivendo na miséria seu filho poderia se tornar um marginal, um marginal que um dia poderia ser morto por algum ninja contratado pra acabar com ele, e ela agradeceu a deus que o destino não colocou seu filho como inimigo do seu atual pai adotivo.

 

- Já faz uma semana que ele partiu – comentou Hinata enquanto lia um livro.

 

A voz de Hinata despertou Doji dos seus pensamentos, de tão distraída ela nem percebeu que estava de pé no meio da sala se apoiando sobre um esfregão e que já fazia 10 minutos que ela tinha deixado a faxina da sala de lado pra mergulhar em seus pensamentos.

 

- Me desculpe Hinata-sama! – pediu ela envergonhada – eu vou terminar a faxina agora mesmo!

 

Doji começou a limpar freneticamente tentando recuperar o tempo perdido, Hinata não sabia se achava engraçado ou se sentia pena dela, mas Hinata não gostava de ver sua amiga nesse estado de ansiedade e angustia.

 

- Largue esse esfregão e sente aqui um pouco – pediu Hinata abrindo mais espaço no sofá.

- Mas eu tenho que ter..

- Você pode terminar isso a qualquer hora, de qualquer forma essa casa fica vazia a maior parte do tempo.

 

Quando Hinata estava trabalhando nos assuntos do clã ela levava o pequeno Hajime pra mansão principal para ficar o mais perto possível, Yukie estudava a manhã toda na academia e durante a tarde ela tinha treinos ou ia brincar com os amigos, Naruto só voltava pra casa durante poucas horas por dia ou quando o expediente do Kendo Konoha acabava lá pras 21:00 (isso quando ele não virava a madrugada atolado em algum problema sério) por isso só Doji e Mizura ficavam mais tempo em casa.

Mas agora que o jovem foi mandado pra batalha entre o país do vento e o país da terra apenas ela ficava lá.

 

- Doji-san, até o Mizura voltar você está liberada dos seus serviços, você não precisa se preocupar com as tarefas de casa.

- Mas e como fica a casa e a família? – perguntou ela preocupada.

- O clã Hyuuga tem dezenas de empregados que podem fazer isso – explicou ela – eu não aceitarei um não como resposta, não suporto ver você sofrer preocupada, sozinha e ainda tendo que cuidar da nossa família.

- Que bobagem Hinata-sama, eu estou muito bem! – disse ela abanando a mão displicentemente.

- Você não tem se divertido ou se concentrado em nenhum trabalho desde que ele partiu – comentou Hinata – desde a faxina até o almoço que estava bem salgado.

- Estava tão ruim assim? – perguntou ela deprimida.

- Eu sei como se sente Doji-san, sempre que meu marido sai pra alguma missão eu fico rezando pra que ele jamais encontre algum ninja mais sortudo do que ele e que queira fazer seu nome sobre o tumulo do futuro Hokage de Konoha, eu sempre fico com o coração na mão cada vez que ele parte por aqueles portões sem data pra voltar.

- Mas você é muito mais forte que eu Hinata-sama, eu sou só uma mulher comum...

- Ainda é uma mãe assim como eu, em alguns anos será a Yukie que estará sendo mandada pra batalhas longe de casa, em alguns anos serei eu que precisará do seu apoio quando minha filha estiver numa guerra.

- E eu estarei aqui pra lhe apoiar Hinata-sama – afirmou ela sorrindo.

- Eu sei disso, por isso quero que até o retorno dele você tente relaxar.

 

A porta se abriu e por ela passou Naruto carregando Yukie sobre os ombros, ele parecia animado com alguma coisa já que trazia um belo sorriso no rosto.

 

- Alguma boa noticia? – perguntou Hinata.

 

Yukie pulou dos ombros do pai e parou em cima do sofá entre as duas que riram da empolgação da menina, se ela estava assim mesmo depois que seu querido onii-chan estava fora de casa tanto tempo era sinal de que seu humor tinha melhorado.

 

- O Mizura-kun conseguiu capturar um ninja enviado pra matar o lorde do país do vento – disse Naruto – aparentemente os superiores ficaram tão impressionados que ele ficou encarregado de proteger os membros da corte!

- Isso é incrível Naruto-kun! – comemorou Hinata.

- O meu filho mandou alguma noticia? – perguntou Doji preocupada – ele está bem não é?

- Ele está muito bem – respondeu Naruto animado – além disso os outros dois estão trabalhando muito bem na linha de frente, estão honrando a confiança que Konoha depositou neles!

 

Doji parecia ter perdido um pouco as forças e se encostou no sofá, Hinata colocou a mão sobre seu ombro sorrindo por que sabia o quanto isso significava para ela.

 

- Quando seu filho voltar ele já será um jounin – comentou ela – ele será um herói e todos se orgulharão dele, seu filho finalmente cumprirá o sonho dele de ser alguém maior na vida e orgulhar a própria mãe que sempre acreditou nele, nós também estaremos orgulhosos.

- Ele não precisa fazer isso pra me deixar orgulhosa – disse Doji enxugando as lagrimas – eu sempre me orgulhei dele desde que ele nunca desistiu de mudar seu destino.

 

 

***********************************************

 

 

Definitivamente Mizura estava aborrecido com seu trabalho, longe de casa, longe da família, longe dos amigos e longe da garota que amava ele estava em um país completamente diferente do qual estava habituado e cercado por pessoas que não conhecia ou não tinha uma ligação maior, definitivamente ele odiou essa missão.

E como se não bastasse ele ainda estava sendo explorado a exaustão desde que salvara a vida do lorde do país do vento de uma tentativa de assassinato, agora todos os figurões do palácio só contavam com ele pra protegê-los sempre que se deslocavam de um lugar para outro, com isso ele não tinha nenhum momento de sossego.

E para piorar sua situação ele agora tinha que ficar encarregado dos filhos do lorde, um casal de príncipes mimados e fúteis que não davam importância a nada além de suas posições e o luxo em que viviam, diante do quarto da princesa ele se perguntava se não poderiam arranjar uma empregada pra fazer o simples trabalho de acordar uma garota pra tomar o café da manhã.

 

- Da próxima vez eu deixo o assassino me matar! – disse Mizura enquanto batia na porta daquele quarto.

 

Alguns segundos depois ele ouviu a voz da princesa lá de dentro, abrindo a porta ele reparou que o quarto dela era maior que toda a casa em que ele morava com Hinata e Naruto, e olha que ele já achava aquela casa grande.

 

- Bom dia princesa Chigusa – cumprimentou ele tentando manter o maximo possível de respeito – a sua refeição logo será servida.

 

A princesa era uma garota de no maximo 18 anos, corpinho sensual e cabelos loiros até a cintura, Mizura ouvira falar que ela era bem problemática e incontáveis vezes aqueles encarregados de protegê-la pediam pra ser transferidos ou sumiam de uma hora pra outra, ele ficou se perguntando o motivo disso, mas seus pensamentos voltaram ao trabalho quando ele ouviu a voz da princesa bem ao seu lado.

 

- Olá Mizura-kun – respondeu ela com uma voz sensual – que tal se você trazer minha refeição aqui? Podemos jantar juntos.

- Eu adoraria mas eu infelizmente não posso acompanhá-la – mentiu ele nervoso.

- Vai realizar outro feito heróico hoje? – perguntou ela se aproximando – adoro homens heróicos!

 

Só agora Mizura em sua inocência percebeu que ela estava só der roupão e caminhava rebolando em sua direção, agora ele começava a imaginar os motivos que levaram muitos a fugirem desse trabalho, não que ela fosse feia ou algo do tipo, o perigo estava justamente por ela ser do tipo que não se resiste por muito tempo.

 

- Diga-me Mizura-kun, o que acha de esquecemos o café da manhã e saboreamos outra coisa? – ela o tinha encurralado contra uma parede.

 

“Colocado contra a parede” além de metáfora expressava bem a situação dele, em outra situação bastava uma palavra firme dele ou um simples gesto pra se livrar dela, mas sendo a filha do lorde do país do vento ele não poderia de forma alguma contrariá-la diretamente ou isso poderia causar sérios problemas para a relação entre o país do fogo e do vento.

Mas quando ela abriu o roupão e por baixo dele só vestia peças intimas minimamente curtas e atrevida é que ele sentiu que realmente estava em perigo, da forma mais gentil e cuidadosa possível ele se desvencilhou dela tentando abrir uma distancia entre ele e Chigusa.

 

- Me desculpe Chigusa-hime mas isso definitivamente não é uma boa idéia! – alegou ele tentando se afastar.

- Que tal deixar pra se preocupar com isso uma outra hora? – ela se apoiou sobre ele.

 

Mizura tropeçou em algo e caiu pra trás, a princesa que estava apoiada nele também caiu, mas ele em seus reflexos e instinto protetor a agarrou e impediu que se machucasse, agora ele estava caído no chão com ela por cima, e Chigusa aproveitou a oportunidade pra enlouquecer o rapaz que ela desejava.

 

- Você é mesmo um cavalheiro – disse ela se deitando e se esfregando nele.

- Chigusa-hime, eu sou um homem comprometido! – avisou ele.

- Comprometido? Eu acho isso uma delicia!

 

Chigusa rapidamente colou os lábios nos dele, Mizura tentando sair dessa situação lutava contra esse beijo enquanto tentava de alguma forma se livrar dela sem machucá-la, e foi quando a porta do quarto se abriu mais uma vez, os dois tomaram um baita susto e Chigusa rapidamente se levantou tentando manter as aparências.

 

- Princesa Chigusa, deve parar de seduzir seus guardas ou da próxima vez ao invés de mim pode ser um assassino enviado pelas mulheres deles – avisou a mulher na porta.

 

Mizura estava pálido e tremulo, seja lá quem fosse viu a princesa sobre ele e com certeza não acreditaria que aquilo foi meio acidental e que ele não tinha culpa, Mizura já se imaginava aos pedaços quando Mayuri descobrisse.

 

- Está tirando conclusões precipitadas, eu não estava fazendo nada demais – respondeu ela tentando parecer séria.

- Nada demais e vestindo só lingeries e deitada sobre esse ninja? Mais um pouco e vocês fariam alguma coisa não é?

 

A claridade vinda da porta não deixava Mizura ver direito quem era, mas ele tinha a impressão de conhecer aquela voz, quando a mulher entrou no quarto ele finalmente pode ver quem era e se espantou.

 

- Natsuri-sama! Isso aqui é só um mal entendido! – tentou explicar – não é nada do que está pensando!

- Pois eu estou pensando que essa princesinha tentou te agarrar a força e queria se divertir as suas custas.

- Quem você pensa que é pra falar assim comigo?? – perguntou a princesa irritada – quando o meu pai souber...

- Quando seu pai souber que você fica transando com seus guardas ele vai arrancar seu couro e te trancar numa masmorra!

- Por acaso você está me ameaçando? Faz idéia do que posso fazer com você?

Natsuri ergueu uma das mãos até a altura do peito, um chakra diferente se formou na mão, um chakra de cor cinza que parecia fogo.

 

- Você já ouviu falar do meu apelido? – perguntou Natsuri – quer saber por que me chamam de escorpião cinza?

 

A princesa ficou horrorizada com a demonstração de Natsuri ao agarrar uma mosca no ar com a mão envolta em chakra e transformá-la em pedra, o apelido de Natsuri vinha do seu ninjutsu que transformava o corpo dos inimigos em pedra através de uma “picada” com sua mão.

 

- Vamos evitar aborrecimentos – pediu Mizura – acho que Chigusa-hime não fará mais isso.

- Espero que sim, ou do contrario ao invés do lorde quem vai ficar sabendo disso será o Gaara-sama.

 

A menção do nome do Kazekage quase fez Chigusa se mijar, completamente aterrorizada ela pegou seu roupão no chão e foi assim mesmo para a sala de jantar, Mizura ficou sem entender aquela reação tão incomum e imediata.

 

- Pensei que ela tinha aprendido a lição com meu marido – comentou Natsuri rindo.

- O Kazekage-sama? – perguntou Mizura sem entender.

- Essa menina tem tesão por homens comprometidos – explicou ela – uma vez ela tentou seduzir meu marido Gaara-sama.

- E o que aconteceu?

- Ele a enterrou no chão até o pescoço – respondeu ela rindo – essa menina passou um ano inteiro sem pisar os pés na vila da areia!

 

Mizura estaria rindo agora se não estivesse completamente constrangido e nervoso por ter sido pego nessa situação, mas ele deu graças a deus que fora uma conhecida sua a entrar no quarto e que compreendia perfeitamente a situação inusitada que aconteceu.

 

- graças a deus foi você que entrou Natsuri-sama, do contrario eu estaria ferrado agora!

- Não se preocupe Mizura-kun, eu não contarei a ninguém – tranqüilizou ela – além do mais considerando o tempo que você passou embaixo daquele corpinho você já merece créditos por não ter tirado as calças.

 

O queixo de Mizura quase bateu no chão com isso, Natsuri estava se divertindo as suas custas, ele ficou imaginando o que aconteceria se fosse a Mayuri que entrasse naquele quarto naquela hora.

 

- Já mandamos um relatório para Konoha sobre o andamento da missão e o desempenho dos ninjas que a Hokage mandou para nós – informou ela mudando de assunto – aposto que você já está com seu cargo de jounin garantido!

- Que nada, eu só fiz o meu dever – disse ele constrangido.

- Você cumpriu mais que seu dever Mizura-kun, não menospreze o seu feito – disse ela olhando o jovem nos olhos.

 

Mizura não conseguia esconder sua felicidade, seu maior sonho era ser um ninja do qual seu pai pudesse se gabar e orgulhar, um ninja do qual todos comentassem futuramente, ele não queria isso pra orgulho pessoal, ele apenas queria provar que podia ser alguém na vida, ele queria retribuir tudo que fizeram por ele nesses anos como ninja, incluindo seu pai Naruto.

 

- Bem... agora que você já cuidou da princesa ta na hora de cuidar do príncipe – avisou ela rindo.

- Essa não!!! Será que um só já não basta?? Ainda tenho que cuidar daquele idiota??

- Olhe o lado bom: ele não vai tentar te agarrar – zombou a outra.

 

 

******************************************************

 

As fronteiras entre o país da terra e o país do vento sempre foram muito disputadas, ambos os países carecem de terras férteis ou que possam fornecer sustento abundante e agora com a descoberta de veio de minerais as disputas que antes eram políticas se tornou militar.

Como não podia deixar de ser cada país solicitou ajuda militar de suas respectivas vilas ninjas que acima de tudo devem lutar pelos interesses do país que lhe acolheu mesmo que considerem isso desnecessário ou fútil, atendendo ao pedido do lorde do país do vento o Kazekage enviou seus ninjas para a fronteira.

Mas Gaara não estava disposto a enviar um grande contingente dos seus ninjas para uma batalha cujo resultado ninguém conhece e as conseqüências são totalmente negativas, tal resultado só poderia enfraquecer a vila da areia, por isso Gaara enviou um pedido de ajuda para Konoha que prontamente atendeu e enviou alguns esquadrões para ajudar, graças a isso a vila da areia não precisou abrir mão de seu efetivo e o país do fogo ainda saiu lucrando com o acordo de ajuda.

Nesse momento os esquadrões ninjas que eram pouco mais de 100 ninjas variando entre shinobis da vila da areia, da folha e da cachoeira estavam localizados na fronteira entre os dois países, eles simplesmente eram o apoio da força militar enviada.

Um dos ninjas que aguardavam ordens no acampamento era o Saggi, um dos que ficaram encarregados de proteger o acampamento e por isso não tinha muita ação, só lhe restava cochilar sobre uma arvore enquanto aguardava alguma ordem, mas mesmo cochilando ele conseguiu bloquear a shuriken que tinha sido atirada contra ele.

 

- Atacando enquanto tiro um cochilo? – perguntou Saggi ainda com a shuriken entre os dedos – falta do que fazer Mizura?

- Só verificando se você estava atento – respondeu ele com outra shuriken pronta pra ser lançada – um vigia não pode ser pego de guarda baixa!

 

Mizura lançou a segunda shuriken contra Saggi, este simplesmente desapareceu do galho onde estava deitado e rapidamente apareceu ao lado do companheiro, ele tinha um sorriso amigável que foi retribuído pelo companheiro.

 

- Não preciso ficar atento se o inimigo não tem coragem de aparecer – respondeu ele – e você veio fazer o quê aqui? Não tinha ficado com a parte mais fácil?

- Escoltar os filhinhos bestas do lorde? É o pior trabalho possível!! – respondeu ele aquele príncipe idiota se acha um shinobi só por que teve professores particulares de ninjutsu e aquela princesa...

Mizura preferiu não comentar o incidente com a princesa atirada sobre ele, embora ele tivesse certeza que Saggi compreenderia ele também sabia que isso seria munição para zuação por vários meses.

 

- O que você dizia sobre a princesa? – perguntou Saggi interessado.

- Esqueça isso, cadê a Mayuri-chan?

- Na linha de frente da batalha onde seus “talentos” são mais úteis – respondeu Saggi como se fosse a coisa mais obvia do mundo – por causa dela as forças inimigas recuaram, um soldado inimigo capturado mencionou que os oficiais não estavam dispostos a lutar contra um bijuu.

- Eles confundiram a Mayuri com um bijuu? Eles são idiotas ou o quê?

- Se você estivesse lá também pensaria isso, o fato é que graças a ela aqui está bem tranqüilo.

 

Mizura riu da situação engraçada que Saggi estava lhe contando, a verdade é que de todos os ninjas enviados pro combate direto Mayuri era aquela que estava se saindo melhor, definitivamente ela teria o seu cargo de jounin garantido.

 

- Hei vocês dois, o general está chamando – avisou um soldado que aparecera.

- Já estamos indo – respondeu Mizura.

 

Depois que o soldado se retirou ele ficou imaginando o que isso significava, era difícil imaginar o que um general iria querer com eles então logo se dirigiram para a barraca principal onde os oficiais ficavam, lá encontraram alguns jounins de Suna e Konoha além do general das tropas do país do vento e o príncipe filho do lorde.

 

- Queria nos ver general? – perguntou Saggi que já estava acostumado.

- Estamos elaborando uma estratégia pra vencer essa guerra de uma vez – começou ele – pra isso precisamos que vocês escoltem o príncipe pelo território inimigo.

- Mas senhor! Isso é arriscado demais! – alegou Mizura.

- Quem decide isso sou eu ninja de Konoha! – disse o príncipe com o ego inflamado.

 

O general explicou a todos os presentes que o objetivo era levar o príncipe em segurança pelo território inimigo e com isso ele poderia chegar até os aliados do outro lado e iniciar as negociações, uma rota segura já foi escolhida assim como os membros da equipe e a hora da partida, todos os detalhes estavam perfeitos, mas nada disso agradava os ninjas envolvidos na missão.

 

- Esse plano não vai dar certo! – reclamou Mizura depois que saíram da barraca.

- Que príncipe idiota é esse? Ele pensa que é um herói ou algo assim? – perguntou Saggi que também odiara a idéia.

- Pior que isso! Ele recebeu treinamento básico de ninja por um professor particular – respondeu Mizura – ele levou 10 anos pra alcançar o nível básico de gennin!

 

Saggi não agüentou ouvir isso e começou a gargalhar, normalmente um estudante leva 5 anos na academia, mas um príncipe com um professor particular e tudo a sua disposição deveria conseguir em menos tempo, e era ridículo se orgulhar de ter esse nível sendo tão incompetente.

 

- Já vi que vamos ter muito trabalho protegendo esse cara – disse Saggi tentando parar de rir.

- Rezo pra que ele não queira dar uma de herói ou pensar que pode ser um shinobi de verdade, já vai ser difícil passar pelas colinas sem sermos vistos, e com esse atraso vai ser pior ainda!

 

Quando os dois se deram conta um grupo já tinha sido formado: 12 soldados que tinham treinamento ninja, 4 chuunins (já incluindo eles dois) e um jounin, junto com o príncipe eles formavam uma grande comitiva.

 

- Haruko-san, um grupo tão grande jamais passará despercebido pelo território inimigo – alegou Mizura – e mesmo que consigamos qualquer ninja poderia nos rastrear facilmente.

- Eu sei disso, mas já tomei uma providencia – respondeu o jounin da areia – enviei um pedido pro nosso esquadrão que está por lá, eles limparão o caminho para nós.

- Quer dizer que vamos ter que contar com esse grupo pra passamos sãos e salvos? – reclamou um outro chuunin da areia – estamos ferrados!

- Eu sei que será difícil, mas nesse grupo está aquele demônio da folha que a Hokage nos enviou, ela vai dar conta!

- Por acaso esse demônio da folha é...

- Ela mesma – respondeu Saggi – teremos sorte se ela própria não nos matar.

 

Mizura suspirou derrotado, embora ele estivesse saudoso de sua namorada ele não queria encontrá-la num campo de batalha, é onde ela geralmente desconta todas as suas frustrações nos inimigos e ocasionalmente alguém paga o pato nessa historia, ele se considera sortudo por continuar inteiro.

 

- Haruko-san, tem alguma chance de me enviarem de volta pra Konoha? – perguntou ele desolado.

- Só nos seus sonhos soldado! – respondeu ele rindo.

 

 

Continua.


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Notas finais do capítulo

agradeço a todos por acompanharem minha fic^^
em breve estarei postando um cap hentai, fiquem atentos!