O vento do deserto trazia a areia que bloqueava a visão, mas nem mesmo um furacão poderia esconder as muralhas que protegiam a vila oculta da areia.
O grupo de gennins liderados por naruto estava maravilhado com a visão, era a primeira vez que visitavam outra vila oculta. 
- então essa é a famosa vila da areia? – perguntava mayuri – com certeza é impressionante.
- e o melhor de tudo é que tem menos areia lá dentro que aqui fora – brincou saggi.
Naruto ficou satisfeito com a brincadeira, estava receoso que os ferimentos que ele sofreu na ultima batalha não tivessem se curado completamente.
- muito bem meninos! Vamos ver o kazekage!
Quando o grupo entrou na vila muitos ninjas cumprimentaram naruto, tratavam-no com muita cordialidade e os mais jovens até o idolatravam.
- você é famoso aqui sensei? – perguntou mizura diante de tanta atenção.
- mais ou menos – respondeu naruto meio encabulado.
Chegando ao prédio central da vila uma mulher portando um grande leque nas costa o recebeu.
- chegou mais cedo dessa vez – reparou ela – o kakashi não veio com você?
- oi temari! – cumprimentou animado – dessa vez eu vim com meu time.
Temari olhou atrás de naruto e viu o trio, no mesmo instante ela abriu um sorriso e deu uns tapinhas em seu ombro.
- meus parabéns! Então agora você é sensei também não é?
- pois é – respondeu ele vermelho – finalmente eles viram que eu já era grande o bastante pra tomar conta desses moleques.
- quem você ta chamando de moleque?! – reclamou mayuri ao mesmo tempo em que dava um chute nas costas de naruto.
Com a pancada naruto se chocou contra a porta de entrada, temari ria de naruto e o ajudou a levantar.
- acho melhor você irem ver o kazekage antes que ela acabe te matando.
- é uma boa idéia – disse ele passando a mão na cara vermelha.
Temari os acompanhou até o escritório do kazekage e os deixou de frente a porta e foi embora para cuidar de seus afazeres.
- eu ouvir dizer que o kazekage é assustador – sussurrou mizura para saggi.
Todos entraram na sala e viram o kazekage sentado em sua cadeira revisando uns papeis.
No momento em que ele viu naruto parou o que estava fazendo e o cumprimentou sem mudar a expressão que parecia mau humor.
- bem vindo naruto, chegou cedo.
- eu tava com pressa; você não aparece, não escreve... estou começando a achar que ficou metido só porque é kazekage.
Gaara levantou-se de sua cadeira e contornou a mesa, naquela hora os gennins acharam que ele ia atacá-lo pelo olhar que carregava e já imaginavam se teriam que interferir.
- você é que ta metido agora que é jounin, até já tem seu próprio time.
Naruto abraçou gaara e os dois riam para espanto dos três gennins presentes.
- realmente ele é um pouco diferente do que me disseram – comentou mizura vendo que aqueles dois parecem irmãos.


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Em konoha uma chuva fina anunciava o inicio da manhã, uma pessoa que andava vagarosamente pelas ruas tinha certeza que aquela chuva se parecia com suas próprias lagrimas.
Hinata se dirigia para o clã hyuuga para assistir o enterro de hyuuga hiashi. Seu pai. Aquele que em vida jamais tinha demonstrado carinho por ela e agora recebia lagrimas de saudades em troca.
Ela usava um kimono negro, próprio para situações como essa, não se importava de se molhar ou pegar uma gripe. Tudo o que ela queria era vê-lo uma ultima vez.
- hinata? Também irá ao enterro?
Tsunade viu hinata andando sem guarda-chuva e se aproximou, dividiu com ela a proteção oferecida e seguiram juntas.
- obrigado tsunade-sama – hinata agradeceu sem um único sorriso no rosto.
- talvez eles não a queiram por lá – comentou tsunade sabendo como o clã hyuuga pensava.
- eu não me importo – respondeu hinata – só quero está lá para velar meu pai, depois disso nunca mais retornarei aquele lugar.
Era verdade que muitos hyuugas da souken culpavam hinata pelo estado de saúde de hiashi, eles achavam que ela era como um câncer que contaminou sua integridade e agora ameaçava todo o corpo que era o clã hyuuga.
Se eles soubessem que ela era o coração que pulsava dentro daquelas paredes, se soubessem que foi justamente por amar sua filha que hiashi adoecera talvez eles reconsiderassem suas opiniões.
- esteja ao meu lado hinata, e eles nem pensarão em te expulsar – tsunade afirmava com a certeza que ninguém contrariaria a vontade da hokage de konoha.
As duas percorreram a distancia que separava o clã hyuuga do resto da vila, não havia ninguém nos portões, sinal de que todos estavam se preparando para o enterro.
Após passarem pelo portão hinata guiou tsunade pelo local, mesmo sendo a hokage ela mal visitava aquele lugar e com certeza nunca passeou por seus domínios. As duas contornaram a área residencial e chegaram ao local onde eram enterrados todos os membros da souken, puderam ver que todos os hyuugas se encontravam ali.
- tsunade-sama? – reparou um dos membros do conselho – por que está aqui?
- decidi vim prestar minhas homenagens ao hiashi por conta própria – respondeu tsunade aborrecida – já que vocês não se deram ao trabalho de sequer me convidar.
O homem ficou envergonhado mais pela forma como fora tratado do que por não ter enviado um convite para a pessoa mais importante da vila, mas a vergonha cedeu lugar a ira quando ele reparou em que estava ao lado dela.
- e o que ela está fazendo aqui? Sua entrada é proibida dentro desse clã.
Hinata virou o rosto para não encarar a raiva daquele homem, não tinha a intenção de arranjar briga ali mas também não recuaria nem um passo. Hoje não.
- eu só quero ver meu pai uma ultima vez – pediu ela humildemente.
- você não tem esse direito – esbravejou ele – no momento em que desgraçou este clã deixou de ser uma de nos.
- por acaso isso é jeito de tratá-la?! – reclamou tsunade – ela veio comigo e só vai sair comigo!
Tsunade encarava aquele homem com ódio, esperava que não tivesse que usar mais autoridade mas não deixaria hinata lutar sozinha por respeito.
- então veremos o que nossa líder tem a dizer sobre isso – ameaçou o hyuuga.
Ele fez sinal para que um rapaz da bouken chamasse hanabi e isso fez o coração de hinata palpitar, ela não queria causar problemas pra sua irmã, não em um momento como esse.
- não se preocupe – tranqüilizou tsunade – tenho certeza que sua irmã já a perdoou.
- talvez como irmã – comentou hinata triste – mas não como hyuuga, e talvez ela não me queira aqui.
Um minuto depois hanabi apareceu, ela vinha acompanhada por alguns membros do conselho e outros hyuugas da bouken, incluindo neji que vinha ao seu lado.
- que bom que veio hanabi-sama, esta mulher violou nosso território e se recusa a se retirar.
Todos a observavam esperando sua resposta, neji temia que hanabi se recusasse a receber hinata por que teria que obriga-la a ir embora, a força se necessário.  Os outros hyuugas esperavam nada menos de sua líder, embora alguns achassem que expulsa-la fosse uma medida extrema ninguém foi contra a decisão de hiashi naquele dia.
- neji nii-san – pronunciou-se hanabi olhando para ele – foi você quem informou a ela que meu pai havia falecido?
- sim hanabi-sama – respondeu ele se curvando – e também fui eu quem disse que seria bom que ela viesse.
Neji tentava convencer a todos que foi sua responsabilidade o convite de hinata, hanabi suspirou e voltou-se para os outros hyuugas.
- então ela não é uma intrusa e sim uma convidada, deixem-na em paz.
Aquela declaração espantou a todos, incluindo hinata e neji que pensavam que hanabi a odiasse por isso.
- mas hanabi-sama! – argumentava outro membro do conselho – hiashi-sama em sua liderança expulsou hinata do clã, mesmo sendo a atual líder não pode desfazer a decisão dele.
- eu não estou desfazendo nada, ela continua expulsa do clã, mas meu pai nunca disse que ela não podia voltar a pisar em nossas terras, e ela está aqui para prestar homenagem a ele não é mesmo? – ela perguntava olhando para hinata que respondeu afirmativamente.
Todos os hyuugas presentes se retiraram, a maioria inconformados com a decisão de sua líder, tsunade estava satisfeita com a conclusão do ocorrido e seguiu adiante deixando-as a só e hinata estava feliz por ser perdoada por sua irmã.
- obrigado hanabi, e desculpe lhe causar problemas – pediu ela sinceramente.
Hanabi nada respondeu, apenas se jogou aos braços da irmã e começou a chorar.
- por que nee-san? Você é tão feliz lá fora e eu sou prisioneira dessa tristeza, mesmo com todos ao meu redor eu me sinto tão sozinha. Por que você me deixou?
A dor de hanabi foi tão forte que atingiu hinata com violência fazendo-a chorar também, ela entendia bem o que se abatia sobre sua irmã, uma irmã que jamais demonstrou fraqueza agora era consumida pelo desespero e solidão.
- eu não posso lhe dar uma resposta hanabi – respondeu ela – mas um dia você encontrará alguém que possa.
Hinata só encontrou felicidade fora do clã por que havia alguém esperando por ela do lado de fora, alguém que quebrou as algemas da responsabilidade e a libertou de sua prisão atrás daqueles muros.
- talvez eu devesse fugir também – disse hanabi ainda abraçada a hinata – procurar esse alguém lá fora.
- isso nunca! – disse hinata segurando os ombros dela – você não deve cometer o mesmo erro que eu, você sempre foi a mais forte de nos então não me decepcione!
- eu não sou tão forte quanto pensa.
- é sim, eu nunca consegui fazer esses idiotas me respeitarem mas você fez todos baixarem a cabeça para sua ordem, eu sempre quis ser como você.
As duas riram juntas, por um momento esqueceram o que aconteceria nos próximos momentos, o motivo que trouxe hinata a este lugar.
- acho que já devemos começar – disse hanabi triste novamente – eles esperam por nos.
- você tem razão – respondeu hinata – é melhor acabar com isso logo.


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Na vila da areia naruto acompanhava o exame de seus alunos, apesar dos protestos deles alegando que estavam bem ele insistiu para que todos fossem examinados pelos médicos da areia.
- eles estão ótimos naruto-san – informou o medico da vila – o único que parece diferente é aquele jovem ali – disse ele apontando pra saggi.
- e o que ele tem? – perguntou naruto receoso.
- a saúde dele é melhor que a minha! – respondeu o medico rindo – a pele do tórax está um pouco sensível mas ele é forte como um cavalo.
Naruto suspirou de alivio, ele pensou que saggi não tivesse se recuperado da luta como dizia.
Enquanto saggi ria da situação em que naruto estava, seus colegas reclamavam dizendo que não precisavam de mais exames e todos viram o momento em que o kazekage entrou na enfermaria.
- como estão seus alunos? – perguntou gaara.
- estão bem e prontos pra outra – respondeu naruto satisfeito – e obrigado por deixar examina-los aqui.
- não tem de que naruto, e eu já enviei a carta que você me entregou para a hokage, aconteceu alguma coisa?
- como eu te disse fomos atacados no caminho até aqui, e o ninja com que lutei afirmou que sabia onde eu estaria graças a um espião infiltrado na vila.
- isso realmente é serio – comentou gaara – um espião é a maior ameaça que uma vila pode sofrer.
Gaara falava com a experiência que tinha no assunto, foi graças a um espião que os membros da akatsuki puderam entrar na vila com tanta facilidade e ameaçar os cidadãos.
- tem algo haver com a caixa que eu trouxe? – perguntou naruto – mas se for algo confidencial não precisa me dizer.
Aquilo é só uma estatueta de uma divindade – respondeu gaara rindo – daqui a alguns dias eu irei participar de uma cerimônia e pretendo dar aquilo de presente ao monge.
- então eu acho que o problema era comigo mesmo – disse naruto zangado – e eu até vim mais rápido só pra ficar um dia aqui pra gente por em dia nossa conversa.
Ao ouvir isso mayuri mais uma vez atingiu naruto pelas costas.
- quer dizer que o senhor só nos fez passar por aquela viagem maldita só pra ficar de folga aqui com o kazekage?!!
- es-escu-te mayuri – naruto parecia aterrorizado com sua aluna – é verdade que eu queria chegar antes mas também era pra vocês conhecerem melhor a vila da areia.
- sem desculpas! – gritou ela esganando seu sensei – sabe o quanto eu passei mal naquele sapo?
Enquanto todos viam aquela cena horrorizados saggi disse para o medico preparar um leito para naruto.
- mas vocês vão ficar pelo menos essa noite não é? – perguntou gaara tentando interromper aquela batalha.
- de qualquer jeito já ta tarde – respondeu naruto enquanto imobilizava sua aluna – mas assim que amanhecer nos partiremos.
Mayuri ainda socou naruto mais uma vez antes de se retirar para o quarto oferecido pelo kazekage.
- ela é sempre assim? – perguntou gaara rindo.
- tem vezes que é pior – respondeu naruto decepcionado – mas ela é uma ótima aluna e eu faria qualquer coisa por todos eles.
- tenho certeza que o sentimento é recíproco – disse gaara pondo a mão sobre o ombro de naruto – eu vejo nos olhos deles que eles se sacrificariam sem hesitar por você.
- sabe, eu ouvir um boato a seu respeito quando cheguei aqui e quero que você me responda a verdade.
- um boato? – perguntou gaara confuso – sobre o que você ta falando?
Naruto soltou um risinho malandro antes de responder.
- que historia é essa que você está namorando sua ex-aluna, a natsuri?
Ao ouvir isso gaara engasgou e começou a tossir.
- de onde você ouviu isso? – perguntou ele assustado.
- pela sua reação eu vejo que é verdade! – disse naruto rindo – e ai? Vai me contar como isso começou?
- bom... – começou gaara rendendo-se – certa vez eu e ela... bom... eu não sei explicar direito como isso começou.
Naruto gargalhava da forma como gaara tentava explicar aquela situação, quanto mais ele falava mais se atrapalhava e ficava mais nervoso ainda.
- fica assim não cara! Eu fiquei em situação igual quando todo mundo soube que eu e a hinata estávamos namorando.
- acho que gente como nos tem dificuldades em encontrar alguém pra amar não é?
- esse tempo acabou – respondeu naruto – estou garantindo que nunca mais aconteça.
- do que você ta falando? – gaara parecia não saber do que ele se referia.
- nada não! – tentou disfarçar naruto – eu só queria dizer que não vou deixar que ninguém fique sozinho como nós.
Gaara parecia não acreditar muito nisso mas achou melhor não pressioná-lo.
- é melhor você ir dormir antes que sua aluna venha buscá-lo.
- deixa ela lá – respondeu naruto – eu não preciso de babá.
Ao dizer isso um vaso vôo direto do corredor e acertou a cabeça de naruto em cheio.
- não precisaria se agisse como adulto! – reclamou mayuri no corredor.
- o que você pensa que ta fazendo? – reclamou naruto coçando a cabeça e vendo um galo surgir.
- ordens da hinata – disse ela – garantir que o naruto cumprisse direitinho suas obrigações.
- agora você obedece ela? – perguntou naruto em tom irônico – isso já é uma grande melhora!
Gaara apenas riu enquanto mayuri ficava nervosa.
- se vamos partir cedo amanhã então devemos dormir cedo. E o sensei tem o péssimo habito de dormir até tarde.
- ta bom mamãe – brincou ele – daqui a pouco eu to indo.
Quando ela se retirou naruto voltou-se para gaara.
- você sabia que ela estava ali não é?
- bem.. – começou ele – eu tentei te avisar.
- você me paga por isso – foi a ultima coisa que naruto disse antes de ir para seu quarto dormir.


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Ainda era tarde em konoha, o sol permanecia escondido atrás das nuvens apesar de ter cessado a chuva. Mas mesmo que ele voltasse a brilhar não traria alegria a ninguém no clã hyuuga.
- agradeço a todos que se fazem presentes para homenagear nosso grande líder – começou hyuuga hoshi, o líder do conselho.
Ninguém se pronunciou. Os hyuugas da souken formavam um circulo em volta do caixão para homenagear hiashi, atrás deles estavam os membros da bouken como guardiões.
- entre todos os lideres que nosso clã já teve – continuou ele – hyuuga hiashi foi aquele que mais se dedicou aos nossos interesses, aquele que mais se sacrificou pelo nosso bem.
- “palavras irônicas” – pensou hinata.
Mesmo que seja verdade tudo aquilo dito por hoshi o maior sacrifício feito por hiashi foi em nome de um único membro, ele abriu mão do amor de sua filha pela felicidade dela fora do clã.
- “se ao menos ele tivesse dito antes” – pensava hinata – “eu teria tentado reconciliar-me”, “e agora ele se foi achando que nunca o perdoei”.
Ainda ouve muitas palavras em nome de hiashi, mas era o final da cerimônia que mais interessava todos os presentes. O momento em que hanabi seria consagrada líder do clã oficialmente.
- eu agradeço a todos pelas palavras ditas – começou hanabi – jamais me considerarei igual ao meu pai, mas farei tudo ao meu alcance para que nosso clã continue prosperando.
Todos os membros presentes aplaudiram hanabi, até mesmo hinata que se encontrava ao lado de neji junto com os outros membros da bouken.
Quando o caixão foi decido e coberto de terra hinata retirou-se, não havia mais nada a se fazer ali em seu ponto de vista.
- ela será uma líder como você jamais poderia ser – provocou hoshi aproximando-se de hinata.
Eles estavam afastados dos outros, e ninguém podia ouvi-los ali.
- a melhor coisa que hiashi fez por esse clã foi expulsa-la daqui – continuou ele – ou do contrario você nos destruiria.
Hinata sempre repreendeu naruto por agir apenas por impulso, sempre o alertou que isso um dia poderia causar um problema serio. Mas o desejo de simplesmente matar aquele homem parecia tentador demais para ser algo racional, mas ela usou de toda a sua vontade para refrear esse desejo.
- meu pai me libertou dessa ignorância, só posso agradecê-lo por isso, mas se o clã continuar do jeito que está ele se destruirá sozinho.
- de agora em diante o clã está em boas mãos, hanabi sempre foi mais forte que você.
Hinata apenas riu.
- nisso você tem razão, hanabi sempre foi mais forte que hyuuga hinata. Mas eu sou uzumaki hinata agora, e lembre-se disso da próxima vez que dirigir a palavra a mim: meu marido será o próximo hokage de konoha.
Após dizer isso hinata deu as costa aquele homem e se sentia mais leve, do seu ponto de vista isso foi muito melhor que mata-lo.
- não sei o que houve aqui mas nunca vi alguém com o olhar que aquele homem expressava.
Tsunade correra um pouco para alcançar hinata, depois de todas as formalidades ela pretendia voltar logo ao seu escritório.
- apenas disse algo que estava entalado na minha garganta há anos – respondeu hinata.
- você está pegando péssimos hábitos com o naruto – brincou tsunade fazendo-a rir.
Quando as duas chegaram ao portão externo neji apareceu do nada.
- eu gostaria de conversar em particular com você hinata – pediu neji educadamente.
Tsunade retirou-se ao seu escritório depois de se despedir de hinata e ao ficarem a sós ambos foram a um canto mais reservado.
- pois não neji nii-san? – perguntou hinata curiosa.
- a uma semana atrás seu pai me incumbiu de uma tarefa – respondeu ele – que se algo acontecesse a ele eu deveria entrega-lhe isso.
Neji estendeu para ela uma carta fechada e selada, uma carta onde não havia nada escrito fora alem de “hinata”.
Ao tocar a carta uma lagrima escorreu do olho de hinata, é como se ela sentisse uma tristeza embutida naquele papel.
- mas o que tem....
- eu não faço idéia do conteúdo – explicou neji prevendo a pergunta de hinata – tenho uma para entregar a hanabi-sama e mais nada me foi dito a respeito. Ele parecia serio ao me entregar isso – continuou ele – e disse que isso era pelo seu futuro.
Hinata despediu-se de neji que voltou para a sede do clã, ela voltou para casa pensando sobre tudo o que ocorreu hoje e não parava de olhar a carta.
- naruto-kun, volte logo, por favor – pediu ela olhando o céu – eu sinto que preciso de você.


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- hora de levantar! – gritou naruto na porta do quarto em que seus alunos dormiam.
Os três resmungaram um pouco antes de se colocarem de pé, e nenhum dos três pareciam satisfeitos com isso.
- ainda é de madrugada – reclamou saggi se espreguiçando.
- para sua informação são 5:00 da manha, vamos tomar nosso café e em seguida partimos para konoha.
- algum motivo em particular para tanta pressa? – mayuri perguntava com um tom de raiva.
- só um mal pressentimento – respondeu naruto serio – e lembrem-se que assim que chegarmos a floresta iremos no sapo!
Mizura e mayuri reclamaram um bocado disso mas naruto estava irredutível sobre isso, queria chegar o mais rápido possível em casa e resolver seus problemas.


Continua.