O Olimpo em Forks escrita por tamycullen


Capítulo 1
Mato um frio.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem *.*



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Numa fria noite de luar, uma garota aparentemente normal, andava pelos becos de New York, a procura de seu amigo. Uma garota não deveria andar em vielas escuras sozinha à noite, mas tente você falar isto para ela.

Tudo parecia normal, seu amigo sempre dava estas “escapulidas”, tudo como sempre. Ela já estava a ponto de desistir e ir para o hotel onde estavam hospedados, depois de um dia inteiro lutando com monstros, a exaustão já quase tomara conta do seu ser! Apesar de ser semi-deusa,  ainda era meio mortal. 

Ele vai me pagar por isso, ele só fala ‘to indo tomar um ar e já volto’ mas fica 1 hora fora! Reclamava para si mesma. Meus pés imploram por água quente!

A garota interrompe sua linha de pensamento, quando sente a presença de algo paranormal, um monstro. Ela parou brutamente sua caminhada, tentando sentir o que estava ali, junto com ela. Um frio. Por Zeus! Estas aberrações não me dão paz! Pensara. Ela já lutara com um uma vez, mas não estava sozinha na ocasião. Lembrou-se de como foi difícil matá-lo, mas lembrava também que não fora impossível.

– Ora ora ora, o que temos por aqui? – perguntou o frio, enquanto dava voltas rápidas demais, até mesmo para um meio-sangue conseguir vê-lo, em torno da garota. Um frio macho como ela descrevera.

A garota sabia que a qualquer momento ele poderia matá-la, ou, ela o mataria. 

– Cheira muito bem... – o frio deu uma fungada no pescoço dela, mas quando ela ia virar-se, ele já não estava mais ali. Antes de sumir, ele fizera um pequenino corte em seu pescoço.

– Bonita, cheirosa, apetitosa, mas não rápida... – continuava a sussurrar o frio.

Ela não conseguia identificar de qual lugar vinha a voz. A cada frase, de um lugar diferente! Isto poderia ser aterrorizante, mas não para ela. 

– Você não sabe com o que esta brincando... – ela sussurrara em tom de ameaça.

– Ah não? Então me diga docinho! – brincou o frio.

– Pra que? Um vampiro não é mais inteligente o suficiente para descobrir sozinho? – perguntou olhando para todos os lados possíveis, tentada a encontrá-lo.

– Do que... 

– Não se finja de bobo! Você é um frio! Um frio tonto é idiota o suficiente para tentar me matar! – grunhiu entre dentes.

– Garotinha... Abaixa o tom da sua voz... – sussurrou agora mais perto dela.

– Por quê? Ta com medinho? 

– Eu não vou repetir... – o frio falou de cima de um latão de lixo, que ficava na sombra do beco, mas ela nunca o poderia encontrar ali.

– Você é um trouxa, retardado, idiota e tonto! – gritou agora aos quatro ventos.

– Agora já chega!

O frio a atacou. Ele só pensava na sua caça. O cheiro de seres como ela, sempre chamava mais a atenção dos monstros do que os de humanos comuns.

Antes que ele pudesse jogá-la longe, ela foi mais rápida e desviou de seu ataque.

Se ela fosse uma mortal, provavelmente já teria morrido neste primeiro golpe, mas como não é, sacou sua adaga de bronze celestial e seu boné do Yankees, dado pelo seu pai. O boné de seu time, o boné da invisibilidade.

– Mas co-como...? – gaguejou o frio.

– Eu disse que você não sabia com quem estava se metendo...

O plano dela parecia perfeito, exceto por um pequeno detalhe: o frio sabia onde ela estava, mesmo sem poder vê-la, pelo seu cheiro.

O frio fingiu procurá-la pelo beco, e depois de alguns segundos, avançou nela.

Ele se esqueceu de tudo ao seu redor, concentrava somente no cheiro dela. Nada mais importava, ele estava com fome e ela seria sua comida. Ela era a caça e ele o caçador. Este fora o pior erro de sua existência: avançar-se nela! Ele é um rastreador, impossível fugir dele! Ele luta com força, e não com técnica.

– RAAAAAAIIIIIIIIIIA! 

Gritou um alguém, doido no mínimo, enquanto pulava em cima do frio, com um pouco de sufoco, conseguiu se pendurar no pescoço do frio, e com sua espada de bronze celestial, o transformou em pó.

A garota arquejou, ela quase morrera se não fosse por...

– PERCY! – gritou enquanto abraçava seu amigo.

– Isabella! – falou o garoto. – Você é louca ou o que? Lutar com um frio sozinha é loucura!

– Não foi culpa minha! Ele que me encontrou aqui...

– Ta, você não tem que se explicar, vamos logo pro hotel que eu to morrendo de fome!

– Me conta uma novidade!



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