Irresistível Presença escrita por M-Duda


Capítulo 2
Capítulo II - O Cafezinho




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Capítulo II

 

Quinta-feira

 

- Alice, vamos logo, precisamos passar na gráfica pra pegar o material do Emmett antes de irmos à E2C. Ainda bem que o pessoal é camarada e fez isso de última hora pra gente, né?

- Pessoal camarada? Ah Bella, me fala o que esse “pessoal camarada” da gráfica chamado James não faz por você? – deu uma piscadinha pra mim e eu tive que me abanar.

Realmente James não escondia de ninguém seus interesses por mim. Saímos algumas vezes juntos, claro, não sou louca de deixar um homem desses passar me dando mole e não aproveitar. Ele era super bacana, bom papo, alto astral, lindo, bom beijo, boa transa, mas estava aproveitando a vida, ele não era o tipo de cara que uma mulher pudesse levar a sério, o que era ótimo pra mim que não estava procurando namoro firme, não que eu fosse rodada, pelo contrário, mas não queria me envolver com alguém da cidade, afinal eu queria retornar a Phoenix depois que terminasse a faculdade. E assim James e eu nos dávamos bem,cada um na sua mas com alguma coisa em comum.

- Mas e então Bellinha, o que achou? – deu uma rodadinha mostrando seu visual.

Ela estava ótima como sempre, usava uma calça jeans, uma bata branca com detalhes em vermelho e vinho e um sapato vermelho maravilhoso e uma maquiagem muito suave, apropriada para o horário. Sua delicadeza e seu corte de cabelo faziam de Alice uma verdadeira fadinha.

- Alice, você está deslumbrante. Se Emmett Cullen for solteiro ele vai te pedir em casamento, aposto. – ela me deu uma olhada e fez sinal pra eu dar uma voltinha e assim eu fiz, exibindo meu modelito básico, cabelos soltos, calça preta, blusa azul meia-estação, bem delicada, com um discreto decote, nada vulgar, e um sapato preto capaz de me deixar uns bons centímetros mais alta, também usava uma maquiagem na medida certa. Como ainda estávamos no verão não necessitávamos de casacos ou roupas pesadas, mas não esquecíamos das salas congeladas pelos ar-codicionados na hora de escolher o nosso look.

- Mas se entrar na sala desse jeito vou perder a oportunidade de casamento. Você está um arraso Bella. – minha amiga sempre exagerava. Como se eu não tivesse espelho para saber que minha imagem era a de uma pessoa comum.

Depois do nosso rápido café-da-manhã passamos na gráfica pra pegar o material encomendado e James já me esperava com tudo pronto.

- Uau Bella! Matou quantos até agora? – deu um sorriso me olhando dos pés à cabeça, vindo em minha direção. 

- Você continua em pé. – retribui o seu sorriso.

- Não sei até que horas. – me deu um beijo no rosto – Além de linda é cheirosa. Pode falar, você faz isso pra me castigar, acertei?

- Não tenho motivos pra te castigar, você é um garoto tão bonzinho! – sussurrei em seu ouvido e o vi estremecer – Vamos lá James, quanto ficou o material? – me afastei pegando minha carteira de dentro da bolsa.

- Bella... – respirou fundo - Você é muito cruel comigo!

Comecei a rir

- É sério James, estou com pressa e Alice está me esperando no carro.

- Ok, eu espero que você se lembre de me pagar por isso também!

- Outra hora James, outra hora.

Paguei pelo material que por sinal ficou ótimo, e corri para o meu carro onde Alice me esperava.

- Milagre Bella, pensei que James fosse te sequestrar hoje. - Alice se divertia às custas de James. – Acho que ele vai te ligar esse final de semana.

- Coitado, ele que nem perca tempo. – segui com o carro rumo à E2C - Alice, você me conhece, sabe bem que nessas próximas duas semanas só tenho um plano em mente, finalizar o trabalho sobre Emmett Cullen. – ela fez um bico e eu ri - Se o entrevistado de hoje fosse Edward Cullen tudo bem, nosso final de semana estaria tranquilo, por que o material já estava praticamente pronto. Mas sobre o Emmett ainda tem muito por fazer. E saiba que isso serve para a senhorita também, vou melar o namoro dos meus amigos nessas próximas semanas, até o trabalho ficar pronto, viu dona Alice?

- Eca, era isso que eu temia! - cruzou os braços fingindo horror e dando risada.

 

Entramos na E2C quarenta minutos antes do horário marcado para a entrevista, Jasper tinha prometido nos levar pra conhecer alguns setores da empresa se chegássemos mais cedo. Deixamos o carro no estacionamento da empresa e subimos para confirmar nossa presença com a secretária de Emmett Cullen, Carmen, que por sinal era uma moça bem simpática.

- Nossa! Alice, isso é incrível! Tudo amplo, claro, colorido, moderno, bem decorado, estou encantada! – eu estava mesmo hipnotizada, o lugar era inspirador.

- Você tirou as palavras da minha boca, isso aqui é fantástico. Agora entendo o porquê de Jasper estar tão satisfeito com seu emprego.

- Falando em Jasper, agora que já nos anunciamos, estamos livres para encontrá-lo. Será que ele vai mesmo poder ficar com a gente um tempinho? Estou doida pra ver o resto desse paraíso.

- Claro, vou dar um toque no celular dele. – enquanto Alice ligava pra Jasper fiquei babando por cada pedaço que meus olhos alcançavam daquela sala. Era tudo tão lindo, tão perfeito.

- Ele já está vindo.

Ficamos sentadas em um luxuoso sofá admirando um lindo painel digital que mostrava as atuais campanhas da empresa. Uma ótima distração para quem aguardava naquela sala que jamais seria entediante. Jasper chegou em menos de cinco minutos e depois dos cumprimentos disse que primeiro nos levaria para conhecer sua sala. Meu amigo estava realmente animado para nos apresentar seu local de trabalho, mas na verdade quem não estaria? Eu tinha certeza que se antes essa empresa era o sonho de Alice, depois desse turismo ela seria a necessidade de vida da minha amiga.

- Vamos lá então? – Jasper apontou o corredor pelo qual teríamos que seguir.

- Vamos, vamos...não vejo a hora de conhecer sua sala, amor!

- Epa! – quando soltei essa os dois me olharam preocupados. Eles me conheciam bem para saber que quando eu dizia “epa” era por que eu tinha feito merda.

Tratei de me explicar logo, antes que Alice me matasse pensando no pior.

- Calma gente, nada grave! – juro que vi os dois relaxando, só faltou o “ufa” – Apenas deixei o material da gráfica dentro do carro. Vou ter que buscar e consequentemente perder o passeio com o nosso guia Jasper – falei um tanto desanimada.

- Claro que não Bella, vocês tem muito tempo ainda, ficaremos te esperando na minha sala.

- Quer que eu vá com você?

- Não Alice, está doida? – neguei dando risada. – Vai curtir seu namorado, meu amigo.

Entrei no elevador rumo ao estacionamento. Ainda bem que a sala do meu entrevistado ficava no quarto andar, assim não teria que enfrentar várias paradas até chegar ao meu destino – o subsolo - e pra minha sorte eu estava sozinha no elevador.

Quando as portas do elevador se abriram, percebi que tinha um sujeito de costas esperando para entrar, ele falava no celular e nem notou que o elevador já estava ali.

Matei mentalmente aquele ser que atrapalhava a minha saída, cheguei a dançar para a direita e para a esquerda procurando uma brecha para escapar e até cogitei a idéia de passar por baixo de suas pernas, o que não seria apropriado. Decidi então interromper sua conversinha, não seria mal educado da minha parte, afinal ele estava no caminho. Mas quando fitei melhor a figura que estava a minha frente, congelei. Eu tinha estudado tempo suficiente para reconhecer aquela pessoa até de costas. Claro que se eu estivesse na fila de um cinema ou de uma lanchonete não chegaria a tal conclusão, mas ali na E2C, aquele homem alto de ombros largos, cabelos bronze e bagunçados, porém perfeitamente arrumados, com aquelas roupas de publicitário despojado, só podia ser ele, Edward Cullen. Eu não podia acreditar que era Edward Cullen parado na minha frente. E se tinha uma coisa para a qual os meus estudos não me prepararam era para aquele perfume. Como ele era cheiroso! Meu coração galopava, parecia que ia me rasgar e saltar pra fora do peito.

Fiquei contemplando boquiaberta àquelas costas másculas e antes que eu pudesse sair do meu estado catatônico ele se virou, e para o meu azar - cheguei mesmo a pensar que estava com sorte hoje? - ele tinha um elemento surpresa na mão livre do celular.

- Aiiiiiiii, ai, está quente, ai, ai, está queimando – gritei apavorada chacoalhando minha blusa que no momento estava molhada do café que queimava minha barriga.

- Calma, calma – ele tentava me acalmar e não sabia o que fazer com as mãos, não sabia se me segurava pelos braços, se sacudia também minha blusa, acho que ele estava mais desesperado do que eu. Se não estivesse ardendo tanto eu daria risada.

- Pelo amor de Deus, tem que tomar um café tão quente assim? – perguntei nervosa me movimentando freneticamente.

O maluco começou a rir, eu sabia que era pela situação e pelo meu comentário ridículo, mas escutar o causador de tudo aquilo dando risada me deixou irada, afinal, quem estava sapecando era eu.

- Isso mesmo, pode rir, não é você quem está cheirando a queimado. – eu não sabia mais o que fazer para aliviar aquele ardor, enquanto estava puxando minha blusa com uma mão com a outra eu abanava rapidamente pra ver se melhorava, mas não estava refrescando. Aquilo já estava pinicando. – Você me queimou seu desas...tra...e p a! – lógico que perdi a fala quando encarei o demônio terrorista a minha frente, com toda aquela loucura eu simplesmente tinha me esquecido que era ELE o meu quase assassino. Mas se eu ainda não tinha morrido queimada certamente morreria sem ar, por que simplesmente parei de respirar ao fitar aqueles olhos. Eram hipnotizantes...Edward Cullen pessoalmente não era apenas lindo, era magnífico. Perdi-me naquelas íris douradas que me encaravam chocadas. Mas minha viagem foi interrompida pela ardência que sentia em minha pele, e então a ficha foi caindo lentamente.

O que eu tinha feito, meu Deus? Ah, não! Eu tinha bancado a descontrolada, tinha até gritado com ele. Fecharam-se todas as portas pra mim, aposto.

 Ahh, que ótimo! Edward Cullen além de não facilitar minha vida dando uma simples, rápida e besta entrevista, agora estava literalmente queimando o meu trabalho com Emmett.

- Errh – grunhi e antes mesmo que pudesse me controlar já estava soltando as palavras – Mas também, o que você queria? – perguntei histérica quase chorando, como se ele pudesse imaginar com o que eu me preocupava – Não dá pra ser muito educada sentindo dor, caramba! – juro que estava me controlando muito pra não chorar, mas não era de dor era de derrota.

Ele fazia umas caras esquisitas, de diversão, preocupação, espanto, surpresa.

Nesse momento me lembrei dos lencinhos umedecidos que estavam dentro da minha bolsa e tentei abri-la rapidamente. Mas eu ainda estava um pouco descontrolada e não conseguia apóia-la.

- Posso ajudar? – ótimo, ele estava rindo de mim, tentava disfarçar, mas eu percebi. Claro, até eu estaria rindo de uma pessoa que tentasse se desculpar por um crime que ela não cometeu. Ficar agitada depois de ser queimada é normal, não é?

- Segura, por favor – falei um pouco ríspida. Na verdade eu estava mais irritada comigo do que com ele. Ou com ele mesmo, por ser um sujeito tão difícil.

Ele segurou e eu abri a bolsa com uma mão, por que com a outra eu continuava afastando o tecido da minha pele. Peguei o pacotinho com os lencinhos, levantei minha blusa e comecei a limpar minha barriga.

- Viu só como não exagerei, se foi isso que você pensou? – falei apontando minha barriga super vermelha – Estou toda sapecada.- ele se manteve quieto e eu continuei atenta ao meu machucado. Peguei mais alguns lenços e na medida em que ia me acalmando percebi que a situação era constrangedora, eu estava com a minha barriga à mostra e Edward observava tudo sem dizer nada. Mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa para sair daquele embaraço ele quebrou o silêncio.

- O que devo fazer? Beijar para sarar? - debochou.

Corei violentamente e não voltei a olhá-lo. Abaixei a blusa e comecei a andar em direção ao meu carro, ainda de cabeça baixa.

- Hei – ele me chamou Meu Deus, tive que olhar, né? – Aonde você vai?

- Meu carro – foi mais um suspiro do que uma resposta.

- Sua bolsa, vai deixar comigo de presente? – ele levantou a maldita que ainda estava em suas mãos, toda aberta.

- Ah é – caminhei em sua direção e ele também veio ao meu encontro, fechando minha bolsa.

- Espero que não se importe – apontou para a bolsa que acabara de fechar.

- Não – eu estava derrotada e nessa hora percebi que seus objetos estavam todos no chão perto do elevador, deve ter jogado lá durante o meu ataque.

- Melhorou a dor?

- Hum – assenti com a cabeça.

- Mas então...você está trabalhando aqui? – ele perguntou vasculhando alguma informação em seu cérebro, provavelmente tentando se lembrar de alguma nova contratação para providenciar a demissão.

- Não.

- Está procurando estágio? – coitada de mim se estivesse.

- Não.

- Quem é você, afinal? E o que faz aqui?

- Nada importante – respondi num fio de voz mordendo os lábios tentando pular a parte do “quem é você?”. Eu realmente queria que ele me ignorasse.

Ele riu um tanto indignado e fazendo gestos com as mãos como se não estivesse entendendo coisa alguma, o que não estava mesmo.

Encolhi-me um pouco.

- Você... – falou incrédulo, mas ainda sorrindo, apontando em minha direção com uma de suas mãos – Primeiro fica toda agitada, se sacode, grita, quase me bate e agora está aí toda calada, dando o que fazer para arrancar um “a” da sua boca.   

Ergui as sobrancelhas e respondi

- Olha quem fala. – me referindo aos 30 dias em que tentei agendar uma entrevista com ele sem sucesso algum.

- Como? – ele estava fingindo que não era uma pessoa difícil.

- Eu disse olha quem fala. – eu não queria ter que explicar, não queria ter que me apresentar, eu estava ferrada, poxa. Não podia sobrar um pingo de esperança para salvar minha dignidade? Eu queria ter a oportunidade de algum dia recomeçar esse contato sem queimação para o meu lado.

- Sim, ouvi, apenas não entendi. Será que dá pa-ra-ex-pli-car? – ele falou pausadamente comigo, como se eu tivesse problemas mentais. ODIEI!

Suspirei e o encarei com uma expressão assassina, acho que ele ficou um pouco assustado com isso. Já que ele não queria me deixar em paz, resolvi rasgar o verbo:

- Quer saber mesmo? Ótimo – me controlava para não gritar – Mas presta atenção por que vou falar só uma vez.- podia sentir meus olhos querendo saltar fora da cavidade ocular - Meu nome é Isabella Swan, estou cursando o último ano de jornalismo, e estou simplesmente louca, doente, demente por causa do maldito trabalho que o Sr. Banner inventou pra nossa turma. Você sabe quem é o Sr. Banner? – o encarei mais ainda e ele apenas moveu a cabeça para um lado com um olhar desconfiado, o que me levou a crer que ele pretendia dizer “não sei quem é Sr. Banner sua doida”, isso ao invés de me refrear só me estimulou a continuar – Sr. Banner é um professor que me persegue, que me massacra, que me suga, que tem a capacidade de dizer que eu e minha amiga somos as melhores alunas que ele já teve na vida – eu estava espumando – Ele diz que Alice e eu sempre o surpreendemos e que jamais vai aceitar o básico vindo de nós como ele aceita dos outros alunos. Você está me entendendo? Ele espera o máximo de nós!. E você pensa que eu odeio isso? – ele me fitou sem nada dizer – Não, eu não odeio isso. Sabe por quê? Por que eu quero surpreender meus professores, eu quero mostrar que sou ótima, eu quero vencer meus desafios, eu quero ser mais do que eu mesma penso ser capaz. Mas você sabe qual é o problema? Sabe qual é o problema? – ele apenas estreitou os lábios e franziu mais o cenho – O problema meu querido, é que nós tínhamos que virar do avesso a vida de alguma personalidade em ascensão – falei de um jeito debochado enquanto ele me encarava sério e atento – saber tudo, não deixar passar um detalhe que fosse dessa mal di ta personalidade. Minha amiga Alice é ingênua, eu falei pra ela, vamos falar sobre Lui Franch, mas o que ela me disse? – eu não parava de gesticular enquanto explicava tudo – Não Bella, vamos falar sobre Edward Cullen – nessa hora ele arqueou uma sobrancelha e mordeu as bochechas, estava reprimindo um sorriso, odiei mais a situação – E então, eu na minha maldita ignorância topei, e nós duas idiotas, ficamos um mês, eu disse UM mês, comendo, bebendo e respirando Edward Cullen – o maldito soltou um riso baixo e continuou tentando segurar a gargalhada que provavelmente estava pronta pra sair, eu fechei mais a cara e ele percebeu o grau do meu veneno – o nosso trabalho estava completo, QUASE completo quero dizer, se não fosse por causa do maldito vídeo com uma entrevista de míseros quinze minutos, QUINZE minutos que destruíram o trabalho de um mês inteiro por que Edward Cullen nunca tem quinze minutos para perder com os pobres mortais. Mas então o que eu fiz? – dei uma risada forçada e estalei os dedos e ele ainda se divertindo cruzou os braços – Acordei! Acordei e falei: Alice querida, esquece esse tal de Edward Cullen por que ele não existe! Então tudo bem Bella, esqueci. Ok Alice vamos falar sobre Lui Franch? – eu falava como se estivesse dialogando com a Alice e afinava a voz quando queria representar minha amiga – Ah Bella...Lui Franch não, vamos falar sobre Emmett Cullen, ele é mais acessível; E o que a Bella aqui fez? Cedeu mais uma vez e tivemos que preparar o material sobre Emmett Cullen em dois dias, escutou? Dois dias, por que ele só poderia nos atender nesse prazo depois daquela decisão. E dois dias depois aqui estou – apontei pra mim mesma - Queimada em todos os sentidos, amarrotada e sem clima para fazer a minha entrevista, e sabe por que estou tão irritada? Por que querendo ou não você destruiu meus dois trabalhos e eu nem posso te dar uma surra por isso. E agora te pergunto: essas palavrinhas que saíram da minha boca foram suficientes para você? – meus olhos provavelmente estavam vermelhos, eu tinha me exaltado e sabia disso, já podia vê-lo pedindo ao sócio que não recebesse a doida para a entrevista. Dei uma ajeitadinha no meu cabelo e tentei me controlar.

- Sim, claro!...Então você quer me dar uma surra? – sorriu sensualmente. Bufei. - Mas sabe qual foi a parte que eu mais gostei nisso tudo, Isabella? – me olhou com malícia – Aquela em que você passou um mês comendo, bebendo e respirando Edward Cullen.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Nossa!! Esse Ed. sabe como atormentar! hahaha

Comentem, por favor...preciso saber o que estão achando da fic.

Até logo...
Bjs
Duda