Contos de Fadas São apenas Histórias escrita por BeLiza
Notas iniciais do capítulo
Primeiramente quero agradecer muito, muito, muito a minha querida May Black pela recomendação.
May, sabe que te adoro, né!
Muitíssimo obrigada pelo carinho, flor. AMEI!! *cara de emocionada*
Você é 1000!! ~.~
Agora chega de blá-blá-blá... sei que vocês querem ler. (até daqui a pouco)
Jacob
– Que legal, estou perdendo um ensaio da banda para ir a essa droga de reunião. - Seth murmurou, ironicamente, passando por mim. - Alguém pode me dizer o que vou fazer lá?
– Você precisa começar a se interessar por nossa empresa. - Nosso pai falou, vindo atrás de nós.
– Já disse que não tenho dom para virar zumbi, Jake é perfeito para isso. - Ele falou apontando para mim. Nessas horas que eu tentava lembrar o por que eu estava fazendo isso tudo.
– Já chega, Seth! - Nossa mãe falou. - Estou farta dos seus chiliques. Entra logo nesse carro. - Ela mandou. Não era nada sensato contrariar a senhora Black, e Seth sabia bem disso.
– Cadê meu carro? - Ele perguntou assim que entrou na garagem.
– Peter levou para abastecer. - Charlie respondeu. - Desculpe-me, senhor. Esqueci que o senhor iria precisar dele hoje de manhã. - Charlie se desculpou. Seth fez careta.
– Quantas vezes vou precisar pedir para não falar assim? Não sou senhor, sou Seth, apenas Seth! - Ele reclamou exageradamente.
Eu ri baixo. Seth realmente se chateava quando o chamavam de senhor ou senhor Black.
– Desista filho, Charlie não vai mudar, acredite em mim. - Nosso pai avisou.
– Bem, pelo visto não vou poder ir para a empresa, estou sem carro. - Seth disse até a entrada da garagem.
– Boa tentativa, mas não deu certo. - Sarah o segurou pela camisa. Essa cena me fez lembrar de quando ele era pequeno e tentava fugir dos remédios. - Charlie nos levará. - Ela ainda o segurava pela camisa. Seth fez careta de “socorro”.
– Pode vir comigo se quiser. - Ofereci.
Nossa mãe o largou, e ele se ajeitou.
– Deixa eu pensar... Vou ouvindo minha mãe tagarelar, o caminho todo, sobre o casamento, ou vou com o morto-vivo do meu irmão? - Seth ironizou fingindo pensar.
– Pode ir de táxi também. – O lembrei antes de entrar no meu carro.
_
– Ou talvez possa não ir. - Ele tentou.
– Não creio que terá tanta sorte. – Retruquei olhando pela janela.
– Não, não terá.. - Ouvi nosso pai falar ao entrar no carro.
– Droga. - Ele resmungou. - Vou com o Jacob. - Ele avisou antes de entrar no meu carro.
– Resolveu ir com o morto-vivo do seu irmão? - Debochei.
– Melhor do que ouvi a mamãe tagarelar. - Ele resmungou. - Não sei como o papai aguenta.
– Ele usa tampões nos ouvidos. - Confidenciei.
Ele gargalhou. Já fazia tempo que ele não ria de algo que eu falava.
– E aí, vou ter que sair para empurrar, ou essa carroça anda sozinha? - Ele zombou.
Carroça? Ele vai ver o que é carroça. Liguei o carro e pisei fundo no acelerador, fazendo o pneu “cantar”. Seth sorriu mostrando todos os dentes. Buzinei ao passar por eles, quando saímos da garagem.
– U-huu! - Seth vibrou ao passarmos pelo portão principal. - Pisa fundo!
Foi o que eu fiz. Era bom vê-lo sorrir novamente. Seth era o único que ainda animava nossa família.
– E então, por que daquela preocupação toda ontem à tarde? - Puxei assunto, quando já estávamos na estrada para cidade.
Ele me olhou surpreso.
– Você ainda lembra?
– Claro. Sou sei irmão. - Disse. – Ah! E só para constar, fiz o que pediu.
– Fez o que pedi? - Ele não estava compreendendo. - E o que foi que pedi?
– Para pedir a Ângela que anotasse em minha agenda que somos irmãos. - Respondi.
Ele riu.
– Que cara que ela fez? - Ele gostou.
– Ficou confusa. Mas fez o que pedi. - Respondi sorrindo. Havia esquecido do quanto era confortável conversar com Seth. - E então, vou ter que adivinhar?
– Tente, duvido que consiga. - Ele me desafiou.
Pensei por alguns segundos. Não havia muitas coisas que o deixasse preocupado daquele jeito, na verdade, não havia praticamente nada. Só sabia sobre a banda de música que ele fazia parte. Ele ficava um pouco tenso quando o grupo tinha apresentação e não ensaiavam, Seth era perfeccionista.
– Tudo bem, desisto. - declarei. Não podia ter nada que o preocupasse tanto assim.
Ele sorriu.
– Sabia que não descobriria. - Ela falou.
– Tá, tá. Me diga logo. - Pedi, mas ele não respondeu. Então o olhei. - Tá certo, agora fiquei surpreso. Não sabia que você confiava tão pouco em mim assim. - Isso realmente me chateou.
Seth coçou a nuca.
– Não é isso. - Ele disse baixo.
– E o que é então?
– É... - Ele hesitou.
Respirei pesadamente. Queria que ela confiasse em mim, mas isso não era algo que desse para forçar.
– Tudo bem, Seth. Não precisa falar se não quiser, Entendo que não...
– Eu tô a fim de uma garota que nem sabe que eu existo. - Ele metralhou.
– Como? - Perguntei, não sabendo se havia entendido direito.
Foi a vez de ele respirar alto.
– Você conhece a Nicole? - Ele quis saber.
– Nicole... ? - Pensei por alguns segundos.
– A Seer. - Ele me lembrou.
– A filha única do dono das empresas Seer? - Não tinha certeza se a conhecia, mas sabia sobre sua família e a empresa. Seth revirou os olhos. - Sei. O que tem ela? - Perguntei dividindo minha atenção entre ele e a estrada.
– Sou completamente apaixonado por ela. - Ele falou pesadamente.
Olhei para Seth, rapidamente.
– Não era para você está feliz com isso? – Estava confuso. Era fácil para eles ficarem juntos. Ela era rica, faziam curso no mesmo lugar. Como diria nossa mãe: eles estavam no mesmo nível social. Não havia o problema para eles.
– Já disse, ela não sabe que eu existo. - Ele olhou pela janela. Tentei me segurar, mas não consegui, a gargalhada foi mais forte que meu autocontrole.
Ele me olhou espantado.
– Foi mal. - Engasguei com a minha gargalhada. - É que... Não sabia. - Ia falar que isso era engraçado, mas achei melhor não. Seth estava me olhando como se eu fosse retardado. - Ah qual é, foi engraçado.
– Não sei se tô surpreso por você ainda saber rir, ou por ter achado graça de um problema meu. - Ele confessou ainda me olhando.
Me calei.
– Desculpe. - Voltei a encarar a estrada.
Ficamos em silêncio por alguns minutos.
– Tudo bem, deixa para lá. Talvez seja mesmo engraçado. Quero dizer, eu iria ri da sua cara se eu estivesse em seu lugar. - Ele falou dando um de seus sorrisos de menino. Admirava isso em Seth, ele não era do tipo de pessoa que se prendia aos maus sentimentos. - E então, vai querer continuar rindo, ou acha que já está bom por hoje? - Ele voltou a sorrir alegremente.
[...]
Bella
– Bom dia, Bells. - Peter foi o primeiro a me cumprimentar quando entrei na cozinha. Ele estava sentado em cima da mesa como fazia quando mais novo.
Pelo visto nem tudo mudou por aqui.
– Bom dia. - Cumprimentei pegando uma das maçãs que estavam ao seu lado.
– Já falei para tirar esse traseiro de cima da minha mesa. - Emily batei na nuca de Peter. - Dormiu bem, Bella? - Ela sorriu para mim, retribui o sorriso.
– Bipolar. - Ele resmungou ao descer da mesa.
Kim foi a única que não falou nada, ela estava na pia lavando algumas frutas.
– Você ainda tá chateada? - Perguntei a Kim.
– Você ainda vai fazer o vestido para Srta. mocréia? - Ela parou para me olhar.
– Eu já prometi, Kim. - Respondi. Ela voltou a lavar as frutas.
– Então sim, ainda tô chateada. - Ela declarou, de mau humor.
Kim parou de falar comigo quando aceitei fazer o vestido de noiva de Leah.
– Não vejo nada de mais em Bella fazer o vestido da Srta. Clearwater. - Emily comentou. Kim a olhou como se fosse arremessar uma fruta na cara dela. - É apenas mais um trabalho. - Ela continuou.
– Sabe qual é o problema? Bella continua sendo tão boazinha e ingênua quanto antes, mesmo tendo recebido tanto estudo e conhecido tantas pessoas importante. E na boa, isso me irrita. – Kim estava realmente chateada. – Agora só falta ela ser chamada para ser a dama de honra do casamento. - Kim debochou.
Peter riu se engasgando.
– Já tô até vendo a Bella segurando o buquê de flores da Srta. Clearwater. - Ele achou graça. Nós três olhamos para ele, que parou de ri rapidamente. - Tá, tudo bem. Eu sei, não sirvo para fazer piadas. Calei a boca. - Ele disse levantando as mãos para o ar.
– Onde tá meu pai? - Resolvi mudar de assunto. Não me agradava ser o centro do papo deles.
– Foi levar o senhor e a senhora Black para a empresa. - Emily respondeu.
– Daria tudo para ver a cara do Seth durante a reunião. - Peter disse sorrindo.
[...]
Jacob
Tédio. Era isso que estava “escrito” na testa de Seth. Já conseguia imagina-lo tentando pular pela janela para escapar da reunião. Se não estivéssemos no 34º andar tenho certeza que ele já teria feito isso, alguns hematomas não seriam nada comparado com o que ele devia está suportando. Mas não podia dizer muita coisa para ajudar, pois nosso pai tinha razão, Seth precisava de responsabilidade.
– Não tô entendendo nada. - Seth resmungou sentado ao meu lado.
– Eu disse para não faltar às aulas de Japonês. - Sussurrei de volta, enquanto ouvíamos alguns empresários orientais falarem.
– Quem em sã consciência aprende Japonês?
– Eu. - Respondi.
Ele me olhou como se eu fosse maluco.
– Repito; Quem em sã consciência aprende Japonês? - Seth disse.
Revirei os olhos, mas não descordava totalmente dele.
– Ele deve tá me xingando e eu ainda tenho que sorrir fingindo que entendo. - Seth falou dando um leve sorriso, para os empresários, por educação.
– Ele não está te xingando. O Sr. Ayako está explicando a idéia deles. - Expliquei, ainda sussurrando.
– Tenho várias ideias para fazer com eles, agora. - Ele resmungou. Acabei não me controlando, e ri, com o jeito dele ao falar. Alguns empresários me olharam, espantados, pelo barulho que fiz com a rizada. Precisei fingir que estava engasgando, coloquei a mão na frente da boca. Seth bateu em minhas costas. - Acho que ele está passando mal, deixem que eu o levo para o hospital. - Seth não ia desistir de sair dali.
[...]
Bella
– Casa dos Black, bom dia. - Emily atendeu ao telefone na cozinha. Eu fiquei com eles para ajudar, já fazia tempo que não trabalhava os afazeres domésticos. - Sr. Meraz?! - Ela falou espantada. - Hã... Senhorita Isabella? Sim ela se encontra. - A olhei ao ouvi-la falar meu nome. - Pôs não, vou chamá-la. - Ela fez sinal com a mão para eu ir até lá. - Obrigada, um bom dia para o senhor também. - ela disse sorrindo. - Anda, Bella. Ele tá esperando. - Ela sussurrou ao tirar o fone do ouvido. Me levantei para atendê-lo. Eu estava estranhamente nervosa, como uma garotinha.
– Alô? - Falei ao pegar o fone da mão de Emy.
Kim correu até a mim para tentar ouvir a conversa. Ela fazia isso quando éramos mais novas, quando Jake e eu combinávamos algo pelo rádio, para fazermos juntos.
– Como vai, Bella? - Ele falou com sua voz penetrante.
– Bem. - Respondi ainda me sentindo estranha. - Me desculpe por não ligar para agradecer as flores, eu não tenho seu telefone. – Me desculpei. Até pensei em pedir ao Jacob, mas não fiz. Não era seguro.
– Não se preocupe com isso. Me contento em saber se gostou. - Ele disse.
– Elas são lindas. Muito obrigada. Foi muito gentil de sua parte.
– Por nada. Estava preocupado que não chegassem em suas mão.
– Chegaram, e são lindas. Nem sei como agradecer pela gentileza.
– Mas eu sei. - Ele disse decidido. - Isabella, você me daria à honra de jantar comigo essa noite?
Continua...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
o.O Se ela não for eu vou. o/Um cap inteiro sem Leah!! u-hhu! o/Jake voltou a lembrar que tem irmão, só espero que não seja muito tarde.E a festa tá chegando... Bjão meninas (os)P.S.: Mudei a fotin do Peter (Orlando Bloom). Ele tava com jeito de mendigo... rs Dêem uma olhada lá no prólogo/mural e vêem o que acham... Mereço reviews? Por favor... rs