As Descobertas de Peg escrita por DrikaaH


Capítulo 17
Sofrimento & Aflição


Notas iniciais do capítulo

Nossa, quantas coisas eu quero agradecer!kkkk
Primeiro as recomendações da Miiiojo e da Beeh_thehost, poxa vsês me fizeram gritar no meio da aula de informática!HUSHUAHSAUSHSA....Fiquei imensamente feliiz! Obrigadaaaaaaa.

Segundoo huuuuuuum acho que ganhei duas novas leitorinhas a Daiamatos e a Lizy-chan e eu quase cai da cadeiiira de tanta emoção quando li os reviews. Agooora boa ler, pq esse cap prometeee! ;)

Terceiro, agradecer a Deuuus, como diiiz a Gabyy, as vezes esquecemos de agradecer ao principal! =D



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- AHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – Gritos vindos de longe ecoavam pelas paredes das cavernas.   Era finalmente chegada a hora...

 O medo me paralisava em cada vez que um grito de Mel era expandido pela sala. O bebê não estava previsto para esses dias, ainda faltavam meses. Dispersei-me de meus devaneios quando ouvi um grito mais alto de Mel, a deitaram na maca.

   - DOC! SALVE O MEU BEBÊ! – Ela chorava abundantemente, pra mim não era tanto pela dor, mas sim pelo desespero!Só eu sabia o quanto Mel queria aquele filho.

“É difícil para mim dizer as coisas

Que às vezes quero dizer”

    - Calma minha irmã. – Mel segurou minhas mãos com força enquanto Doc se preparava para trazer mais uma vida ao mundo. – Vai dar tudo certo. – Era mais um ato de convencimento próprio dizer isso, mas pra mim do que pra ela.

   - Peg! Pressione seu braço para a parte superior da barriga de Mel.

 - Aiiiiiiiiiiiii! Meu Deus me ajude! – Ela soluçava e suava insistentemente.

 - Empurre Mel, empurre! – Doc gritava preocupado. Eu sentia calafrios e medo. Muito medo, a pior sensação do mundo! Sentir que alguém que você ama corre perigo de vida é horrível. Agora entendo perfeitamente a revolta dos humanos para com as almas.

 - AMOR! – Jared invadiu a sala, praticamente derrubando a porta. Ele passou por mim e por Doc como se não estivéssemos lá. Uma hora ele iria se arrepender, eu sabia, eu sentia. Pegou o pano molhado de minhas mãos e piscou para mim em sinal de cumplicidade, não era momento para conversas. Ele limpou o rosto lavado de suor de Mel e eu pude ouvi um “Traga nosso filho ao mundo, Eu te amo”.

Não há ninguém aqui, a não ser você e eu”

  - AHHHHHHH! – Mel choramingava já sem forças, suas lágrimas invadiam mais que antes seu rosto agora que seus olhos fixavam-se em Jared.

   - Vamos Mel...Força!!! – Doc gritava a incentivando... Eu sabia por algum motivo que havia algum problema. Não era normal demorar tanto tempo para a criança nascer, estávamos há horas ali, sem nenhum sucesso. Apenas com os gritos torturantes de Melanie. Despertei ao ouvir Doc gritar novamente:

-  A cabeça! Eu posso ver a cabeça Mel! Falta pouco, vamos, você consegue!

-  Huuumm. AHHHHHHHHH! – Um último grito afoito e o choro de bebê ecoaram pela sala como um hino de louvor.

- Parabéns Mel e Jared!  - Doc levantou o bebê e deu-lhe três palmadas no bumbum. A criança chorou mais ainda. Doc foi limpa-la e de relance vi Jared dar um beijo na testa de Mel.

-  Você conseguiu amor! – Ele sorriu. Mel afrouxou os dedos em volta de minha mão dormente e desfaleceu-se na cama. Pensei que fosse por cansaço... TALVEZ SIM, TALVEZ NÃO!

-  Doc, hei Doc! – Sussurrei aflita. – Me...Mel! – Doc entretido com a criança em suas mãos olhou-me preocupado e congelou seu olhar na pálida figura adormecida na maca.

-  Peg rápido segure o bebê! JARED SAIA! –De repente tudo se passou como um filme, ninguém mais tinhas argumentos para questionar ou dizer algo, o bebê se remexia impaciente e eu a enrolara em um pano a balançando em meus braços enquanto assistia a cena inútil de Doc massageando o peito de Mel...

Tranque as portas

Vamos deixar o mundo lá fora”

-  Vamos Mel. Um. Dois. Três! – Ele tentava reanima-la e gotículas de suor escorriam de sua face. O peito de Mel parou de subir e descer constantemente. O silêncio era mortal e a cada segundo passado pareciam horas. – Peg... – Doc baixou a cabeça e percebi que a todo momento o que respingava em seu jaleco não era suor e sim lágrimas.

-  Doc, Mel está... – Minha voz era falha e minhas mãos tremiam com aquela pequena criatura e a coloquei com todo cuidado possível sobre os braços de Doc e fui até o corpo pálido e imóvel de Mel... Numa tentativa desesperada comecei a repetir o gesto de Doc massageando fortemente o peito de Mel...

- MEL! VOLTAAA!POR FAVOR...VOLTA! Você é tudo o que tenho, é tudo o que eu sou! MEEEEEEEEEL! Um grito desesperado saltou de dentro do meu peito... Um leve suspiro que não vinha de mim, muito menos de Doc desconsolado. Olhei para trás verificando o bebê e ele dormia agora, virei-me e Mel respirou... O suspiro veio dela. Mas...Mas não é possível, segurei suas mãos frias e senti meu dedo ser levemente apertado...

-   DOC?- Gritei chorando.

-  O que foi Peg? Eu sinto muito... – Ele encarava o chão distante.

-  Doc venha até aqui... – Doc se direcionou com o bebê em seus braços e percebeu o farfalhar que vinha da respiração de Mel.

 - Não é...Não é possível Peg, ela esta VIVA! – Doc beijou-me a testa e sussurrou com um fio de voz: - Não é à toa que lhe chamam de Peregrina! – Eu sorri em meio a dor e as lágrimas, a sensação de perder e novamente ter o que se ama é indescritível, era muito mais que amor, que alegria, que emoção, era um alívio, um alívio profundo. Ajoelhei-me perto da maca e sussurrei baixinho para que ela não ouvisse sem a intenção de acorda-la.

- Você voltou para mim! Voltou para nós mamãe! – Eu ri. – Parabéns minha irmã, você tem um lindo menininho! – As lágrimas escorriam em grossas camadas pelo meu rosto e senti um leve aperto de Mel em minha mão.

 Longas horas se passaram e nem eu, nem Jared desgrudamos dela, até que pedi para ele buscar algo para comermos, meu estômago roncava e implorava por algum alimento constantemente. Há quanto tempo estava naquela sala? Um ou dois dias? Não sei ao certo. O bebê de Mel dormia em meus braços pesadamente....

- Pe..Peg! –Mel acordara e estava fraca, sua fisionomia era cansada.

-  Minha irmãa... – Uma onda de alegria me invadiu ao vê-la acordar.  – Dê “oi” para sua mãe bebê! – Ela sorriu e chorei muito estendendo suas mãos em direção ao filho, eu o coloquei com cuidado em seus braços.

-  Meu menininho... Você é tão lindo! – Ela sussurrava baixinho e beijava o minúsculo rostinho do bebê... – Peg, cadê o Jared?

 Um barulho na porta e antes que eu pudesse responder Jared apareceu na porta com barras de cereais, pão, água e outras coisas, a comida também seria para Mel logicamente. Automaticamente ele colocou a bandeja em minhas mãos e sentou-se perto da sua nova “família” e abraçou-os enterrando o rosto do pescoço de Mel, ele chorou não sei se de tristeza, de arrependimento, de alívio, talvez por todos esses motivos.

Obrigado por me amar

Por ser meus olhos

Quando não podia enxergar”

Resolvi dar um tempo a sós para eles e me retirei da sala, aquele momento era único e era só deles.

PDV MEL

 Depois de tanta dor, de tanto medo e sofrimento, pela primeira vez eu vi o meu bebê, quando o segurei e o aconcheguei em meu peito eu tive a plena certeza de que tudo o que eu havia passado valeu a pena. Jared apareceu na porta e senti novamente a emoção me dominar, minha família estava completa. Ele chorou, chorou muito, depois beijou nosso filho. Sábias foram às palavras de Peg quando me disse “Ele vai se arrepender Mel. Ou melhor, ele já deve estar arrependido. Você vai ver, ele vai voltar, é só uma questão de tempo, Jared precisa por a cabeça em ordem, ele não quer perde-la!”.

Por abrir meus lábios

Quando não pude respirar”

Eu não sentia raiva por ele, entendia o medo de Jared, o próprio me dispersou de meus receios e indecisões.

-   Amor me perdoa, eu fui um tolo! Fui rude e grosso, eu sei e me arrependo muito por isso. Vocês são minha vida agora... – Eu tentei falar, mas ele me impediu. – Desculpe, mas me deixe falar tudo. Quando eu soube a notícia, fiquei estressado e com medo desse bebê nascer, porque tinha receio de como ele viveria nesse mundo... Não sei se durante as incursões poderei voltar, corremos riscos, você sabe! Mas eu prometo cuidar de vocês a cada momento da minha vida, eu lutarei contra tudo e contra todos se preciso for, eu protegerei vocês. EU TE AMO MEL!

Obrigado por me amar”

  Eu o silenciei com um beijo e nossas lágrimas se misturaram, ele olhou para nosso filho e o beijou com carinho, com amor!

Eu nunca soube que tinha um sonho

Até que esse sonho era: você

Quando olho dentro de seus olhos

O céu tem um tom diferente de azul”

- Meu meninão! Papai vai te ensinar tanta coisa... A gente vai jogar bola, vai brincar muito....

Eu não usarei disfarce

Se eu tentasse, você faria de conta

Que acreditou em minhas mentiras”

-   Hey. Já esta pensando em jogar bola? – Eu ri para ele achando graça do que acabara de dizer, nosso bebê só tinha um dia.

-   E qual vai ser o nome dele amor? – Eu olhei confusa e solucionei esse ‘problema’ rápido, disse em alto e bom tom.

-  Vai se chamar Henry, era o nome do meu avô! – Eu sorri, Jamie iria ficar feliz!

-  Lindo nome amor... – Olhei nos olhos de Jared e percebi que dali em diante ele faria qualquer coisa por “nós”.

Você me levanta quando estou caído

Você soa o alarme antes que eu fique fora

Se eu estivesse me afogando você separaria o mar

E arriscaria sua própria vida para me resgatar”

PDV PEG

 Os dias foram passando rápido e Mel, Jared e Henry eram só sorrisos.

Obrigado por me amar

Quando não pude voar

Oh, você me deu asas”

As tarefas se redobraram para eu e Ian que nos oferecemos para fazer o trabalho dos mais novos papai e mamãe! Uma nova incursão seria feita, para buscar mais mantimentos e fraldas, roupas para o bebê, não sei o motivo, mas eu senti uma forte fisgada no peito, como se algo ruim fosse acontecer, talvez fosse apenas impressão, talvez não...

“Thank You For Loving Me” – Bon Jovi.


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Notas finais do capítulo

E aí o quue acharam hein?? Me adiantei porquê FDS promete!kkkkkk.

REVIEWS? RECOMENDAÇÕEEES? PLEASEEE?
Dá ultima fez deu certo!HSUASAHSA
OBRIGADAAA SUAS LINDAAAAAAAS. Meninas não estou conseguindo por as photos q eu tanto gosto de colocar... TRISTEEE! ;(



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