As Descobertas de Peg escrita por DrikaaH


Capítulo 14
Incursionada


Notas iniciais do capítulo

Agradecendo sempre a vocês lindas que me acompanham: Dany, Isa e Gaby minha veteranas.kkk E também a: Liblika, RenataBC, Luh Stanley, Miojo, Afrodyte, Feer_sa, Marie_fiction, Lizzy, Alice lindinha, 19191, beeh_Thehost, Janabelicha, Eduarda.. Se esqueci de alguém descuuulpe por favoor! Estou realmente feliz por estarem me acompanhando. Boa leeer!



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 Acordamos muito cedo e infelizmente não pude me despedir do meu pequeno Jamie, ele já estava quase maior que eu, mas sei que sempre iria persistir em acha-lo pequeno e indefeso, pois em minha mente, em minha ‘alma’ era exatamente assim desde que o vi nos sonhos de Mel.

 Estávamos morrendo de sono, o dia não havia nem clareado ainda, mas sabíamos que era melhor assim, a idéia de sairmos pela manhã num deserto escaldante não me era nem um pouco agradável, ainda mais depois de uma noite cansativa e pouco dormida, estava ocupada com outra coisa, ou melhor, pessoa que não me permitira descansar, ri de meu devaneio e Ian me deu um sorriso torto. Ele andava aéreo e estranho ultimamente.

“Você me fez sentir como uma criança agora”

 Nos juntamos, levamos água e alguns enlatados e começamos a correr alucinadamente. Pouco mais de 3 horas correndo e eu podia sentir cada músculo do meu corpo escasso implorar por socorro, meu corpo estupidamente fraco não agüentava muito tempo naquele deserto, isso era fato; Sunny parecia entender a minha dor, pois também era a sua, éramos imprestáveis, meu peito se encolheu ao imaginar Ian correr perigo e eu não ter forças para salva-lo, senti pela primeira vez o gosto da água na minha boca, as lágrimas escorreram pelo meu rosto sem que eu percebesse! 

“Você contará comigo?”

- Amor o que aconteceu? Você está bem? – Ian parou preocupado, acariciou meu rosto com as mãos e com as pontas dos polegares secou minhas lágrimas.

- Es...Estou Ian, não é nada!

- Você está exausta não é? Às vezes esqueço que o seu corpo não é mais forte como antes, você é tão delicada, tão frágil... PODEM CONTINUAR CORRENDO! – Ian gritou para os outros que olhavam pra trás, assentiram e seguiram caminho. Mel gritou se estava tudo bem e eu acenei pra ela em sinal positivo.

- Acontece que me sinto tão fraca, tão inútil. Já pensou se você ou Mel, ou alguém precisar de mim, como irei ajuda-los? Eu tenho tanto medo de te acontecer alguma coisa que chega a doer aqui dentro. – Novamente as estúpidas lágrimas embaçavam minha visão.

- Amor calma, eu sei muito bem me defender, nada irá acontecer, eu sempre vou estar aqui com você... Eu te amo! – Ian enxugou minhas lágrimas com beijos dessa vez e encostou sua testa na minha, eu ia começar a falar pra ele tomar cuidado quando me silenciou com um beijo de tirar o fôlego. Meu coração se acalentou no peito e tentei voltar a correr, mas Ian percebeu minha total invalidez e me jogou como uma mochila em suas costas e começou a correr para chegarmos ao Jipe em que todos nos esperavam, ele era tão rápido, o vento brincava com meus cabelos e batiam no rosto de Ian, ele não parava de sorrir.

“Porque toda vez que eu vejo o seu rosto animado

Eu sinto um arrepio num lugar bobo”

 A viagem toda foi perfeita, sem nenhuma intervenção de almas o que nos deu grande alívio, nos trocamos no carro e partimos eu e Sunny para as compras. Compramos muitos mantimentos no supermercado, doces e toda a porcaria industrializada que os garotos gostavam, no fim da tarde fomos para lojas de artigos de festas, onde ficamos perdidas, pois não sabíamos comprar essas coisas, mas como sempre uma alma boa e piedosa nos ajudou e enchemos quatro carrinhos...

 A noite já se aproximava e tínhamos que comprar roupas para todos. Desde o nosso grupo, até o de Nate e os outros. Depois de muitas blusas, shortes, vestidos provados por nós mesmas para as mulheres, finalmente chegou a parte mais fácil, a roupa dos homens. Nenhum deles tinham exigências o que tornou tudo mais rápido. Compramos bermudas, calças, camisas de todos os tipos, de botoes, golas e muitos pares de sandálias e chinelos, esse foi o único pedido feito, sapatos no deserto era fora de cogitação, para ambas as partes, tanto homens, quanto mulheres!

“Não tenha pressa

Em qualquer lugar que você vá”

 O dia foi cansativo e com muita, mas muita bagagem. Fomos para um hotel de beira de estrada. Pedimos três quartos para passarmos a noite. Ian estava deitado no quarto com o controle remoto na mão assistindo a uma partida de futebol de seu time que segundo ele era o melhor do mundo... Nada como um banho para aliviar o corpo depois de um dia longo. De repente, ouvi um baque surdo vindo do nosso quarto, com os cabelos ensopados e com o corpo cheio de sabonete me enrolei numa toalha e fui ver o que estava acontencendo, meu coração pulava descompassado do peito.

“Pra onde for, sempre sei

Que você me faz sorrir”

- GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL! Vai tricolor! – Ian berrava e pulava em cima da cama como uma criança quando ganha doce. Ele olhou pra mim e riu da minha cara de espanto.

- Ian? Não acredito que estava gritando por causa disso! Quase me mata de susto, pensei que uma alma tivesse descoberto que você é... Rapidamente ele pulou da cama veio até mim e silenciou-me com um beijo.

- Amor, você fica tão linda assim, toda molhadinha! – Ele sussurrou em meu ouvido e me arrepiou até o dedinho do pé.

- Não seja bobo! – Ri e corei com ele me observando.

- Não sou bobo, sou realista!

- Então acho que precisa de óculos, sua realidade esta distorcida. Levantei a mão no ar entre mim e ele, como se estivesse limpando a sua visão. – Ele gargalhou.

- Hum. Não devia ter dito isso! - Começamos a rir ele me agarrou pela cintura e me jogou na cama, chegou bem perto da minha boca e eu enrosquei as mãos em seu pescoço, na intenção de beijá-lo, num movimento rápido ele me atacou e começou a fazer cosquinhas sobre a toalha que enrolava meu corpo e eu não parei de rir, chegou a doer à barriga.

Você me dá sentimentos que eu adoro”

- Pare! Ian pare, vai me...Matar de..Rir!

- Minha intenção é matá-la de outro modo... – Ele me pegou no colo e me consuziu até embaixo do chuveiro, tirei sua camisa e ele me deu um sorriso torto. O vapor da água se misturou com o calor de nossos corpos e Ian me amou ali mesmo.

“Por favor fique agora por um instante

Não tenha pressa

Em qualquer lugar que você vá”

    PDV Ian*

 Peg estava exausta, ainda depois do que fiz com ela no chuveiro. Conduzi ela em meus braços até a cama e coloquei minha camisa em seu corpo, ela já estava dormindo, com a cabeça apoiada em meu peito. Adormeci rapidamente.

“Já faz um tempo que eu adormeci

Você me cobriu como uma criança agora

Porque toda vez que você me segura em seus braços

Eu fico confortável o bastante para sentir o seu calor”

 Acordei e ainda era 2:30 da madrugada, estava frio. Fui até a janela que batia toda vez que o vento soprava forte, deitei novamente, fiquei imaginando como Peg ficará no dia da festa, será que ela vai gostar da surpresa que eu e Jeb preparamos? Livrei-me de meus devaneios quando Peg rolou na cama e jogou uma perna em cima de mim, sua mão fria acompanhou o movimento e passou por toda a extensão do meu abdômem, seu toque me arrepiou.

“Mas nós estamos nos escondendo num lugar seguro

Debaixo das cobertas, ficando seguros e quentes”

- Ian...Ian!

- Oi amor, está... – Olhei para o seu rosto e ela ainda dormia, estava sonhando comigo? Eu sorri com esse pensamento e beijei seus cabelos. Nunca senti nada tão intenso como sinto por ela! Nessa batalha de Humanos e Almas me tiraram tantas coisas, mas, me trouxe um lindo motivo pra seguir em frente, minha doce Peg!

“O que eu vou dizer

Quando você faz com que eu me sinta desse jeito?”

  PDV Peg*

 Nos reunimos ainda cedo, tomamos café e voltamos para a estrada. Tudo esta tranquilo, nem um movimento de veículos. Meu peito estava aliviado.

- Ian...Por favor, pode enconstar o carro? – Olhamos pra trás, era Mel. Com uma freiada brusca Ian parou. Mel desceu do carro e se aproximou do mato que rodeava a estrada, percebend agora era a mesma em que me acidentei. Mel vomitou todo o café da manhã e Jared tentou sair do carro, eu o parei.

- Pode deixar que eu vou. – Saí do carro e levei uma garrafinha d’água, Mel bebeu tudo.

- Obrigada minha irmã! – Sorri pra ela e perguntei se estava tudo bem. – Está sim Peg, vamos embora antes que nos vejam.

        

 A viajem foi longa e cansativa, toda hora eu olhava pra trás para ver Mel, ela me preocupou, estava dormindo agora, encostada no peito de Jared. Ele piscou pra mim e sibilou alguma coisa como: ‘Ela esta melhor, fique tranquila’, eu assenti e segurei a mão de Ian que dirigia com a outra. Finamente chegamos ao deserto e paramos bem em frente a nossa casa. Ian tocou a buzina do Jipe e todos nos saldaram e ajudaram a carregar o que trouxemos. Alguém tinha de voltar para guardar o Jipe num lugar seguro.

- Entre amor. Vá, coma alguma coisa e descanse.

- Não, eu vou com você! – Ele assentiu e guardamos o Jipe, tínhamos de voltar pelo deserto, já era noite e quase não enchergávamos nada. Eu topei em alguma, coisa, acho que era uma pedra, meu tornozelo sentiu a pancada e eu quase chorei de tanta dor.

- Amor consegue se levantar?

- Acho que já ouvi isso antes! – Ele riu. - Huuuum. Gemi de dor e Ian percebeu que meu esforço era inútil. Ele me colocou em suas costas como fez na ida e começou a correr.

- Eu odeio ser tão fraca. - Fechei a cara e fiquei com raiva.

- É pra isso que estou aqui, pra te ajudar e te proteger quando precisar de mim. Pra isso que servem os namorados.

- Nem todos. Você é especial! – Eu beijei seu pescoço e ele tremeu comigo em suas costas, realmente essa não foi minha intenção, eu ri.

- O que foi? – Ele perguntou confuso.

- Nada.

- Você já devia saber que causa essas sensações em mim! – Ele sorriu.

- É bom ver as reações que posso lhe causar!

“Começa na minha alma

E eu perco todo o controle”

- Você não imagina o quanto. – Finalmente voltamos pra casa.

“O sentimento aparece

Poque você me faz sorrir baby

Apenas leve seu tempo

Me segurando forte”.

 Doc colocou um remédio e uma gaze enrolada no meu pé que reabriu um pequeno ferimento, aquele que o acidente causou, mas eu já me sentia bem melhor e podia andar.

 Os dias voaram e finalmente o dia da festa chegou. Eu confesso que estava nervosa, não sabia como me portar, afinal, eu nunca havia ido a uma festa. Sabia que as pessoas se divertiam e bebiam além da conta, era isso o que vi nas embaçadas memórias de Mel. Em pensar nela, eu me dirigi até seu quarto, ela saberia exatamente como me arrumar. Bati na porta e Mel prontamente atendeu:

- Oi Peg! Entre eu já ia para seu quarto lhe chamar. Precisa da minha ajuda, estou certa? – Ela riu.

- Creio que sim. Eu sorri embaraçada.

- Vamos entre! Trouxe as nossas roupas?

- Trouxe, olha o seu vestido é mais justo, esse aqui! – Mel era bem ousada e me implorou para que comprasse seu vestido colado ao corpo, um espelho grande e algumas maquiagens.

(Vestido da Mel)

- Peg esse vestido não esta querendo subir! – Eu tentei ajudá-la.

- Não entendo, eu comprei o tamanho que pediu.

- Será que eu engordei? – Mel me olhou apavorada.

- Você está ótima Mel.

- Não minta para satisfazer sua irmã! Seja sincera. – Ela riu.

- Tenho uma idéia. Peguei um alfinete que prendia uma fita em volta do meu vestido. Coloquei no vestido de Mel e deu certo. Pulamos de alegria.

- Você é única Peg! Salvou minha vida.

- Não seja exagerada Mel! Agora me ajude, vamos! – Eu sorri e ela assentiu. Coloquei meu vestido básico, Mel arrumou meu cabelo e passou uma leve maquiagem em mim. Confesso que meu corpo estava lindo.

(Vestido da Peg)

Fomos para festa, todos as mulheres reunidas, os homens já estavam lá. ‘Sempre apressados’, Sharon cometou comigo enquanto caminhavámos pelo deserto, fiquei estática. Ela havia falado comigo, sibilei um ‘sim’ pra ela com a voz falhada, o que a fez falar comigo?

Depois de tanto tempo de rejeição! Um sorriso iluminou meu rosto e ela me retribuiu o mesmo, meio sem graça, tive uma leve impressão de que as coisas só tenderiam dali a diante a melhorar!

 Finalmente cheagamos, mas estava tudo tão quieto e parado, posso jurar que não há ninguem aqui! De repente, aparecem todos, mas eu só vejo um! Seus olhos de neve, safira e meia-noite se encontraram com os meus, automaticamente me ipnotizei.

“Em qualquer lugar que você vá, sempre sei

Que você me faz sorrir

Mesmo que apenas por enquanto”.

Música:

Bubbly – Colbie Caillat.


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Notas finais do capítulo

'N/A: Não liguem para a Sabrina, é só o modelo das roupas que imagino nelas! kkkkk.

IIIII. Deixei vocês com a pulga atrás da orelha não é? HSUAHUHSAUHS.
O próximo cap está quase pronto, se eu receber bastante reviews posto no sábado ou domingo! Não me mateeem!kkkkkkkk.


EU AMOOL VOCÊES. Obrigadaaa. Bjuuu!'

REVIEWS? RECOMENDAÇÕES?
=D



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