Voltando no Tempo escrita por Anpa, Katie


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Olá?!
Ainda tem alguém por aqui?! Caraca, esta fic tá meio empoeirada... Hora de limpar isso aqui, tirar do armário e voltar à tona!
E AÍ, GALERA?! VNT TÁ DE VOLTA!!!!!!!!

Primeiro de tudo, desejemos um lindíssimo aniversário à dona Anpa! Hoje o capítulo está saindo especialmente para ela, para comemorar os 17 aninhos da nossa autora querida!
Menina, tudo de bom pra você, obrigada por me dar a oportunidade de fazer parte desta estória maravilhosa e pelos anos de amizade (virtual, distante, com uns espaços de tempo nas conversas, mas foda-se! É amiga mesmo assim! kkk) ! Muito sucesso na sua vida! Precisando, estamos aqui. Parabéns! =D

Ok, segundo: Obrigada, pessoal! A todos vocês que comentaram, recomendaram, cobraram, entenderam os motivos do nosso atraso e continuaram conosco, muito obrigada!

Este capítulo é em homenagem à Anpa, mas vem como um presente pra todos vocês, leitores que ainda se lembram da nossa fic.

Caraca... Fazia um tempinho que eu não entrava no Nyah!... Estou meio perdida com essas mudanças, mas preciso me acostumar. Enfim...

O capítulo ficou até grandinho, mas não tem tanta coisa não, já deixo avisado! Desculpem por isso, tava dificil conciliar todas as ideias e colocar no Word. E mais: eu preciso de alguma desculpa pra mim mesma pra poder adiantar o próximo capítulo kkkk Tem que ter emoção pra vcs dps...

PESSOAS, COMO ESTÃO VOCÊS? Sentiram saudades???? Eu senti! Mas não vou ficar enchendo o saco de vocês. A Anpa vem deixar a nota dela mais tarde. Vou embora logo pra vcs n cansarem de mim e desistirem da fic kkkkk

Boa leitura, pessoal! Amo vocês, viu? Não nos abandonem!
Beijos mil!
Katie♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/87581/chapter/18

No capítulo anterior...

– Eu não aguentaria perder você assim, Ginny... – Aproximou o rosto do dela, inclinando o próprio e sussurrou contra os lábios dela. – Eu a amo tanto, tanto...

Poderia tê-la beijado naquele instante. Poderia tê-la feito sua naquela hora. Ter matado a saudade. Poderia ter feito muito mais se não fosse alguém adentrar o local com um sorriso sacana no rosto: Sirius.

[...]

— Você é minha agora, Lily? - Tornou a indagar o garoto Potter.

Lily sorriu e seus olhos brilharam.

— Agora e para sempre, James.

Pronto. Bastou aquela resposta para que as mãos de James fossem imediatamente à cintura da ruiva e a agarrasse forte, levantando-a no ar delicadamente enquanto mantinha um enorme sorriso no rosto. Tão rápido quanto a suspendeu, trouxe os pés da ruiva de volta à superfície. Parecia que não poderia ser mais feliz do que estava agora, tinha finalmente agarrado sua ruiva para si e ninguém iria tirá-la de sua posse.

#♥#♥#♥#

Capítulo 18

Harry, Ginny e Sirius:

— É ISSO AÍ, PRONGLET! — Sirius berrava em tom animado. — JÁ ESTAVA NA HORA DE HONRAR O NOME POTTER!

Harry, com o rosto muito próximo ao de Ginny, suspirou.

— Pode nos dar licença, Sirius? — suplicou O Menino Que Sobreviveu. — Ginny e eu estávamos meio ocupados...

— Ah, então Ginny é o nome da formosa ruiva que invadiu a festa gritando? — Sirius sorriu um sorriso cafajeste. — Falando em ruivas, mas que padrão esse, hein?! Primeiro o Prongs com a Lily-Flower, e agora você com a desconhecida... Será que se eu tiver uma ruiva eu posso me considerar mais ‘Potter’? Eu imagino se...

— SIRIUS! — exclamou Ginny — Podemos falar sobre isso depois? Agora eu queria aproveitar o Harry um pouco — a garota sorriu marota passando a mão pelo corpo do dito cujo.

O moreno Black encarou-a boquiaberto, olhando de seu afilhado para a ex (futura?!) namorada dele. Rapidamente, sua expressão desmanchou-se em provocação.

— Ok, ok, vou deixar o casal a sós. Mas não esqueçam: quero ser o padrinho dos fi...

Sua sentença nunca foi completada.

Um estrondo. Gritos. No céu, uma marca verde. E o caos se estabeleceu.

#♥#♥#♥#

James e Lily

James sorria. Muito. Nada poderia estragar aquele momento. Enfim sua ruiva era... Bem... Sua! Segurando-a em seus braços, o mundo pertencia aos dois. Segurando-a em seus braços, James não conseguia parar de sorrir. Então o garoto dançava, carregando-a consigo ao ritmo suave do instrumental no salão.

Lily sorria. Muito. Nada poderia estragar aquele momento. Ela era de James. Era dele, e ela lutaria para manter-se assim. Ali, nos braços de James, tudo estava bem. Ali, ninguém mais existia. Nada mais. Ali, nos braços do seu garoto, não havia escola ou guerra, não existiam trouxas e bruxos. Ali, nos braços de James, o mundo os pertencia, e Lily estava feliz. Sorrindo, ela acompanhava a dança.

As palavras já não eram mais proferidas. Afinal, nenhum dos dois tinha qualquer intenção de estragar o momento ao usá-las. Os olhares se encontravam e era apenas isso que importava. Lily, depois de tanto tempo negando o moreno, dava-se conta de tudo o que havia perdido e que agora poderia ter ao lado dele.

James não poderia estar mais feliz. Finalmente sua ruiva o aceitara. Os braços finos dela rodeando-lhe o pescoço enquanto que os lábios sorriam apenas para ele... Não havia nada melhor do que aquilo. Aquela paz íntima dividida entre os sorrisos e olhares dados um ao outro... Palavras já não eram necessárias. Ali, naquela bolha de sentimentos compartilhados, os olhares bastavam. Os olhares prometiam um ao outro. Prometiam um começo, um fim... Prometiam eternidade.

E, ah... James queria que aquele momento durasse para sempre! Queria que fossem apenas ele e ela, o moreno e a ruiva, James e Lily... Sem sobrenomes, sem precisar carregar consigo o peso que lhes era imposto a cada segundo que passava naqueles tempos de guerra. Queria esquecer toda aquela realidade grotesca que se formava ao redor deles. Ele queria apenas que tudo aquilo acabasse, para poder então voltar, finalmente, para Hogwarts, para aquele castelo que considerava com um segundo lar, e terminar o último ano de estudos ao lado da sua garota.

O Potter tinha planos para o futuro. Embora nunca os tivesse contado para ninguém – nem mesmo para Sirius, imaginava sua vida naquela mesma casa que pertencia aos seus pais. Não pretendia se mudar dali, a não ser em caso de extrema necessidade. Sabia que os dois estavam velhos e tinha plena consciência de que iria herdá-la. Não se sentia mal ao pensar assim, era apenas um pouco realista.

Queria ter filhos! Muitos! Talvez o suficiente para montar um pequeno time de Quadribol. Queria ver aqueles pestinhas minuendos correndo pelos corredores da casa, enquanto um ou outro berrava por conta de algo que algum irmão fizera. E imaginava Lily ao seu lado para cuidar deles. Se não ela, não seria mais ninguém.

Mas um estrondo o fez escapar de seus sonhos e retornar à realidade. Quando o moreno notou o que acontecia, quando notou o caos que se estabelecia ali, desejou fechar os olhos e poder voltar ao segundo anterior, onde seus braços na cintura de Lily Evans eram a única coisa que importava...

Suas vontades não foram atendidas. Mais um baque. Os gritos começaram. E James olhou para Lily. Num segundo, beijou-a. E com o peso da adrenalina se juntando a um forte temor, o garoto Potter segurou consigo aquele segundo enquanto se juntava aos pais, gritando para Marlene e Lily saírem dali. Era hora de ser forte, de lutar. Era hora de provar-se pronto, mostrar aos pais que ele estava ali, e que ele já poderia protegê-los, assim como ele foi protegido. E com isso, James correu em direção à luta.

#♥#♥#♥#

Estava quase na hora.

O vento frio queimava seus pulmões, mas ele não se importava. Olhou em volta. Seus companheiros também pareciam inabalados. Bom. Esse momento fora planejado por com muita meticulosidade para ser arruinado por uma noite fria. Todos aqueles vultos reunidos atendiam às ordens de seu Mestre. E ninguém estava disposto a contrariá-lo.

— Olhe para isso. — uma voz áspera, zombeteira soou atrás do encapuzado. — Tão tolos, reunidos aí celebrando. — o sarcasmo queimava seus ouvidos, mas ele apenas seguia a multidão, rindo tão acidamente quanto qualquer outro ali — Achando que estão a salvo nesse “casebre”... Tsc, tsc. Patético.

Uma risada feminina cortou a escuridão. Era ela. A queridinha do Mestre. Só de pensar, o garoto sentia seu estômago regurgitar.

— Rindo do quê, Bella? — a mesma voz indagou. — Seus priminhos estão ali. Ou acha que nos esquecemos dessa escória da sua família?

— Já chega, Lucius. — outra voz masculina respondeu um tanto autoritária.

— Você não me dá ordens, Lestrange. — o outro tornou a dizer.

Houve uma pausa, onde ambos os rapazes se encararam. Depois de alguns segundos, voltaram sua atenção a casa ali embaixo. O encapuzado sentiu seu estômago se revirar. Olhou para o lado, e ali estava a pessoa responsável por permitir que entrassem na casa. Um amigo deles. Um amigo dela. O traidor sorriu para ele. Sorriu! Ela, o encapuzado sabia, estava ali dentro, sem saber que estava prestes a sofrer sob um ataque. Um ataque do qual ele próprio fazia parte.

— Chegou a hora. — alguém murmurou atrás de seu corpo, e o burburinho de corpos se mexendo o empurrou para frente.

Com o coração em mãos, o encapuzado seguiu seus companheiros, pedindo a Merlin ou a qualquer divindade que estivesse ouvindo que ela ficasse bem.

#♥#♥#♥#

Duas semanas depois

O espelho mostrava um rosto fino, magro e pálido, quase fantasmagórico. Os olhos — antes num tom mel, assemelhando-se quase a ouro líquido — agora se assemelhavam a gelo. Os cabelos, finos e quebradiços. Um fiapo de sangue escorria de seu queixo, pingando, manchando a água que corria na pia à sua frente. Esse sangue, seu sangue, apenas fazia-o lembrar daquela noite gelada, daquele show de horrores.

Remus apertou os olhos tentando limpar sua mente. Duas semanas haviam se passado, estava na hora de aprender a conviver com as memórias. Respirando fundo, o Maroto limpou a lâmina de seu barbeador e estancou o sangue do rosto.

Ignorando os “flashes” de memória que lhe vinham à tona, o garoto apanhou seus pertences e dirigiu-se para fora do quarto. Era hora de voltar a Hogwarts. Hora de rever seus amigos e enfrentar as sequelas de uma noite. Com pesar, o garoto beijou a testa de sua mãe adormecida e aparatou.

#♥#♥#♥#

Lily voltara para sua casa na semana anterior. Sim, o tempo com James fora maravilhoso, mas Lily não conseguia deixar de ter pesadelos dormindo na casa onde tudo acontecera. De algum modo, seus pais descobriram sobre o ataque, e exigiram a volta da ruiva.

“— Mas papai! — ela tentara argumentar — A casa do James é reforçada com feitiços de defesa! Aquilo foi um golpe, não tínhamos como...

— Já chega, Lily! — seu pai gritara ao telefone. — Você tem até o fim desta semana. Volte para casa ou escreveremos ao seu diretor, informando que estamos proibindo-lhe de retornar.

— Mas...

— Nos veremos em breve, minha filha. Tenha uma boa semana.”

Assim, Lily despediu-se dos amigos e do namorado, e voltou para sua casa o fim da tarde dum sábado.

Agora era hora de voltar. Com um suspiro pesado, Lily pegou seu malão e seu gato rajado e desceu as escadas. Como de praxe, despediu-se dos pais prometendo escrever assim que chegasse à escola, e seguiu para a porta dos fundos.

Passando pela sala, no entanto, parou. Avistando sua irmã, Lily tinha flashes do ataque invadindo sua mente. Ignorando as desavenças, a ruiva jogou-se nos braços de Petúnia, envolvendo-a num abraço apertado que beirava o desespero.

— Desculpe por tudo, Tuney — sussurrou a ruiva. — Eu te amo muito.

E saiu, deixando para trás uma loira mortificada e um casal sorridente. Dirigindo-se ao beco mais próximo, Lily aparatou.

Quando seus pés tocaram a estação de King’s Cross, Lily lutava contra as lágrimas. Estava dividida: parte de si já não queria mais saber de Hogwarts ou magia, enquanto a outra contava os segundos para voltar à segurança da escola.

Seguindo seu caminho entre as plataformas nove e dez com Godric, seu gato, entrelaçando-se a seus pés, Lily deparou-se com o magnífico Expresso Hogwarts e perdeu o fôlego. Era incrível como aquela máquina tão antiga conseguia deixá-la maravilhada independente da quantidade de vezes que a garota a visse.

— Lily! — a voz de James soou em algum lugar atrás de si.

A garota se virou e avistou seu grupo de amigos: Harry segurando a mão de Ginny — a ruiva que fora namorada do ‘outro Potter’ na época de Durmstrang —, os dois sussurrando entre si com olhos em alerta constante. Remus, com um semblante fechado, estava parado ali, como se nada pudesse atingi-lo. Sirius olhava preocupado para Lene, segurando sua mão num aperto firme, como se a vida de alguém dependesse daquele simples contato. A morena estava devastada: seus olhos pareciam mortos, e seus cabelos perderam todo o brilho. Regulus tentava manter uma compostura de Slytherin, com a cabeça erguida e um ar superior, mas parecia temeroso pelas próximas horas. Peter parecia agitado; estava mais magro e pálido do que Lily jamais o vira. Charlus e Dorea estavam ali, tentando manter um sorriso relaxado, mas com uma postura claramente tensa. Anne estava no colo do novo ‘irmão’, com um sorriso relaxado que apenas uma criança poderia ter em tempos de guerra.

E então, havia James. Seu rosto mostrava alguém anos mais velho do que deveria. Parte da inocência brincalhona fora roubada de seus olhos, seus músculos tensionados transmitiam-lhe um senso distorcido de proteção. Ele claramente estava cansado, mas sorria. Sorria para ela. E no calor daquele sorriso, a ruiva caminhou até ele e entrelaçou-lhe os dedos.

“‘Era hora de provar-se pronto, mostrar aos pais que ele estava ali, e que ele já poderia protegê-los, assim como ele foi protegido. E com isso, James correu em direção à luta.

Juntando-se aos aurores e outros convidados da festa, o garoto Potter sacou sua varinha. À sua frente, uma multidão de encapuzados avançava, a porta de entrada posta abaixo. Numa fração de segundos, o show de luzes começou. Feitiços eram disparados de todos os lados para qualquer pessoa que pudesse representar uma ameaça.

Pelo canto dos olhos, James viu Harry descer as escadas à sua esquerda com uma ruiva e Sirius em seu encalço. Viu também um braço tatuado ser levantado na direção deles. Sem pensar, atirou um feitiço na direção do Comensal, derrubando-o. Voltou então sua atenção aos demais. Seus pais duelavam fervorosamente, derrubando quantos encapuzados conseguissem. Edward McKinnon, pai de Lene, tinha um corte profundo em sua perna, e sua mão parecia pendurada ao braço por apenas um tendão; o chão aos poucos era banhado com o sangue do garoto, mas ele não parecia se importar — continuava disparando azarações na direção do exército encapuzado.

James não queria estar ali. Sua casa aos poucos era destruída pelo impacto dos feitiços, seus amigos estavam em perigo mortal, e as pessoas com quem crescera estavam sendo dizimadas. Ele estava no meio do caos, e só queria fechar os olhos. Por isso, levantou a varinha:

Expelliarmus! — e continuou a lutar.”

Apesar de toda a dor infligida a esse grupo semanas antes, James estava feliz. Sua garota estava bem. Ok, talvez não ‘bem’ — nenhum deles o estava —, mas estava a salvo. Isso era mais do que ele podia pedir.

Após alguns segundos de silêncio, James passou Anne para os braços de sua mãe, despediu-se do casal e, junto aos demais adolescentes, subiu ao trem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ADIVINHEM QUEM VOLTEI!!!!!!!!!!!
Eu peço mil desculpas a TODOS vocês pela imensa demora do capítulo, sem aviso algum e etc etc. Mas eu prometo que dessa vez vai ser mais rápido. A INSPIRAÇÃO BATEU A NOSSA PORTA, PESSOAL. Ç_Ç
Eu espero que todos os nossos leitores ainda estejam aqui, nos esperando fielmente!
Mas, largando o lado sério, eu queria agradecer a Katie por ter terminado o capítulo tãaao bem!
Bem, não vou enrolar mais aqui. Só queria agradecer a todos que ainda acompanham a nossa estória fielmente e dar boas vindas aos novos leitores!
Até logo,

Anpa.