Voltando no Tempo escrita por Anpa, Katie


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Xeeeeeeeeeeeeeeeeenti, cá estou eu, mais uma vez, enchendo o saco de vcs... 23:59, to postando.... dps escreo minha nota kkkkkkkkkk sem vontade agr (a) :DD
Katie♥



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No capítulo anterior...

(Ginny) Caminhou mais um pouco pelo grande Castelo, apreciando tudo o que fazia quase dois anos que não via. Parou no meio de um dos corredores ao ouvir vozes desconhecidas falarem: “Wow, o tempo passa rápido, não acha? Logo será o ano de 1978 e terminaremos Hogwarts...”

Sua mente parou de pensar. Finalmente deu-se conta de onde estava... Estava em 1977.

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Capítulo 15 (Já?!)

Ginny não conseguia raciocinar corretamente. O que acontecera? Poderia o túmulo ser uma chave de portal para o passado? Mil perguntas rodeavam sua mente, e Ginny mal percebeu quando dois lufanos passaram por ela, papeando preguiçosamente:


— Caramba, como o Castelo fica tranqüilo sem os Marotos, não? — comentou um deles, rindo.

— Nem me fale! Ouvi dizer que foram todos, inclusive a monitora Evans e aquela Marlene McKinnon pra casa dos Potter este ano. — replicou o outro.

“Evans?” ponderou Ginny, se escondendo atrás de uma estátua, esperando os dois alunos passarem. “Esse não era o sobrenome da mãe do...”


— Sabe, algumas pessoas se sentiriam ultrajadas ao saberem que outras estão entreouvindo suas conversas. — os pensamentos da ruiva foram interrompidos por uma voz suave, fazendo a garota pular com o susto.


Arregalando os olhos, Ginny virou-se lentamente, deparando-se, de imediato, com uma figura muito conhecida, a qual não via desde seu quinto ano.


— Professor Dumbledore? O senhor... — Ginny balbuciou, olhando fundo nos olhos de seu finado diretor e sentindo uma súbita vontade de abraçar o velho homem de óculos meia-lua à sua frente.


— Perdoe-me se eu estiver incorreto, senhorita... — o diretor começou.


— Weasley, professor, Ginny Weasley. — ela disse um tanto entorpecida com a visão de seu antigo diretor e suas vestes vibrantes e cabelos e barbas compridos, apesar de estes não estarem tão brancos quanto os do Diretor que ela conheceu.


Os olhos muito azuis de Albus Dumbledore cintilaram com algo que poderia ser associado tanto a curiosidade quanto a certo fascínio, despertados pelo simples nome da garota desconhecida.


— Oh, sim. Perdoe-me senhorita Weasley, mas creio que a senhorita não seja uma de nossas alunas de Hogwarts, certo?


Ginny sorriu com isso; aparentemente, a parte de si que já tinha assimilado sua situação já esperava por essa pergunta. Então, como devia ser, sua resposta veio rápida:


— O senhor não me conhece, mas eu o conheço, Professor. Dentro de alguns anos, eu serei uma de suas alunas, mas não agora. No momento, creio que eu ainda não tenha nascido. — terminou isso com uma risadinha, notando a contradição de suas palavras.


Dumbledore soltou um sorriso largo, e conduziu, sem mais palavras, a ruiva pelo resto do percurso até eu escritório, apenas dizendo que tinham muito a conversar.


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Ainda no dia de Natal...


Lily e Lene estavam desesperadas.


O motivo? Simples. Dois dias antes daquele momento, James Potter lembrou-se de comentar que Dorea estaria promovendo um jantar formal e baile de gala na noite de natal.


A histeria das garotas só fez aumentar quando James disse que todos aqueles que estivessem ali deveriam dançar ‘como manda o figurino’; o problema aí? O figurino se referia aos costumes das famílias tradicionais da “High Society” bruxa. Aparentemente, o próprio ministro da Magia, além de muitas famílias puro-sangue, estaria presente.


Outro problema — este que causava grande tensão entre todos os adolescentes —: A Família Black estava convidada.


Por esse motivo, Sirius e Regulus se isolaram de todos após a entrega dos presentes. De certa forma, ambos temiam que a companhia do irmão fosse, mais uma vez, privada de si. Remus, Harry e James respeitavam o espaço dos garotos Black. Lily sentia-se mal pelo medo dos dois, mas mantinha-se longe. Lene, por sua vez, se preocupava imensamente com Sirius, embora estivesse relutante em admitir isso para si mesma.


Após um almoço consideravelmente quieto — não totalmente (estamos falando dos Marauders aqui —, Lily e Lene se escusaram da mesa e, juntas, subiram ao quarto da ruiva.


— Eu juro que não entendo por que maldito motivo a duas têm que ir se arrumar sete horas antes da festa! Pelas barbas de Merlin, ainda são duas horas da tarde! — exclamou Sirius, momentaneamente saindo de seu humor negro.


— Porque garotas demoram a se arrumar, Sirius. — Remus revirou os olhos, mas sorrindo internamente ao ver seu amigo ‘reclamão’ de volta — Se você prestasse atenção às garotas, saberia que elas querem fazer algo como um dia de ‘spa’ antes do baile hoje à noite.


James olhou para Remus com as sobrancelhas arqueadas:


— Como você sabe dessas coisas, Moony? — questionou.


— Simples, meu caro Prongs — interveio Sirius antes que o outro pudesse responder. — O Remmy aqui é quase uma garota. Não me admira que ele conheça o gênero tão bem. — o moreno terminou, fazendo com que Harry, Regulus e James rissem.


— Na verdade, Padfoot — Remus ignorou os amigos, ainda se dirigindo ao Black mais velho. — Lene comentou sobre isso na hora do almoço. Você provavelmente estava prestando mais atenção ao decote dela que às palavras.


Sirius se calou com isso, e James apenas riu mais, enquanto Harry e Regulus se engajavam numa conversa leve sobre Quidditch, mantendo-se longe do assunto ‘baile’.


— Mas então, Prongs — Remus sorriu maroto —, você e a Lily hoje, hein?


Isso abriu espaço para uma série de gozações e provocações partidas dos demais garotos, enquanto James, um tanto corado, apenas se mantinha calado, voltando seus pensamentos à ruiva.


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Enquanto isso, no quarto de Lily...

Então, Lils. — chamou Lene com um sorriso safado no rosto. — Você e o Potter, hein? — riu-se a morena, dando ênfase ao sobrenome do amigo.


— Não enche, McKinnon — sorriu Lily abertamente.


— Anda logo, Evans, desembucha. O que você estava fazendo no quarto do Jay hoje de manhã?


Lily sorriu para sua amiga e, enquanto despia-se para entrar na banheira repleta de sais aromatizados, pôs-se a narrar:


Flashback:

{N/Katie: Eu sei que essas coisas são meio clichê em fics Jay/Lils, mas eu sempre quis escrever um sonho assim kkkk}

Lily acordou suando frio no meio da noite. Tivera um sonho estranho em que era casada com James Potter. A ruiva olhou para o relógio — 03:47 da manhã, e, tentando controlar os tremores em seu corpo, sentou-se na cama, recapitulando o sonho que a fizera sentir-se de tal forma.

“Lily e James tinham um filho lindo, Harry, de cabelos negros e espetados como os do pai, e olhos tão verdes quanto os dela própria. Era Halloween, e o casal, ambos com seus 21 anos, se encontrava na sala com o pequeno Harry sentado próximo ao pai, este que lançava fumaças coloridas para o entretenimento do bebê.

A tranquilidade que se instalara na vida dos dois era constantemente quebrada com notícias de mortes e desaparecimentos de seus amigos, colegas e quaisquer outras pessoas da comunidade bruxa. A guerra batera-lhes à porta antes que pudessem estar preparados, mas, juntos, os dois lutavam. Três vezes desafiaram o tal Lord Voldemort, causador principal dessa guerra; três vezes conseguiram escapar de uma morte que lhes parecera iminente.

Naquela noite de Halloween, Lily sorria para seu marido e filho com um amor incondicional. Naquela noite de Halloween, um vulto encapuzado se aproximava da pequena casa em Godric’s Hollow.

Em instantes que se passaram rápido demais, o vulto chegou à porta. Derrubou-a. Pôde-se, então, ouvir com clareza a voz de James “Ele está aqui! Pegue Harry e suba!”. Passos apressados na escada. Um corpo caindo ao chão. Lily se escondia no quarto de seu filho, tentando conter as lágrimas que corriam por seu rosto enquanto sua mente realizava que jamais veria seu James novamente.

O vulto, vulgo Lord Voldemort, adentrou o quarto. Lily implorou, que poupasse seu filho, que a levasse no lugar. Ele a chamara de tola, dissera que ela não precisava morrer, mas isso não o impediu de apontar sua varinha à mulher desesperada.

— Avada Kedavra!

Foi o que bastou. Um feixe de luz verde invadiu a visão de Lily, e tudo enegreceu.”

A ruiva acordou com isso. Lágrimas escorriam de seus olhos, e por mais que tentasse, não conseguiu voltar a dormir. O sonho foi tão... Tão real! A imagem do corpo sem vida de James estava marcada atrás de suas pálpebras, impedindo-a de ter um pouco de paz que fosse. Ela precisava vê-lo, precisava ter certeza de que tudo estava bem.

Enrolando-se em seu robe de cetim, a garota calçou suas pantufas e rumou ao quarto que sabia ser o do moreno em questão. Abriu a porta e, pé ante pé, dirigiu-se à cama onde James ressonava tranquilamente.

Como um anjo...” pensou a garota, sem ao menos se repreender. Depois de seu pesadelo, Lily finalmente aceitou que se importava com James; talvez até gostasse dele um pouco além da amizade que prometera a si mesma que iria construir. Então, mais tranqüila, permitiu-se aproximar-se mais do garoto e depositar um singelo beijo, um roçar de seus lábios na testa de James Potter, sorrindo internamente com a repentinidade de seus atos. Então, afastou-se vagarosa, no intuito de voltar a seu quarto.

Quando, contudo, estava na metade do caminho, ouviu James se remexendo na cama e, alguns segundos depois, sua voz suave veio detrás dela.

— Lily? — chamou o garoto sonolento. — É você? Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa? Você precisa de ajuda? — ele disse num tom preocupado, já se levantando e fazendo menção de se levantar para seguir na direção dela.

Lily sorriu ternamente, e levantou sua mão em sinal de ‘pare’, fazendo-o congelar no lugar.

— Sim, James, sou eu — ela riu baixinho. — E sim, está tudo bem, eu só tive um... Pesadelo — a voz da ruiva fraquejou, e James pôde ver a silhueta obscurecida pela escuridão do quarto tremer levemente, fazendo o coração do garoto se apertar —... E quis ter certeza de que você estava bem... É, foi só... Enfim... Agora eu vou voltar para o meu quarto, sim? B-b-boa noite, Jay. — ela sussurrou essa última parte, virando-se e relutando contra as lágrimas que se formavam em seus olhos com as lembranças do sonho tão vívido.

James não se conteve: em movimentos rápidos e silenciosos, o moreno pulou da cama e andou em direção à garota. Antes eu ela pudesse protestar, James, seguindo seus instintos abraçou-a com força, tentando transmitir segurança. E, para a surpresa de ambos, Lily retribuiu com a mesma intensidade, deixando as lágrimas rolarem por seu rosto, o qual foi prontamente enterrado no peito do maior.

Os dois adolescentes ficaram abraçados assim por sabe-se lá quanto tempo. Não importava. Tanto Evans quanto Potter sentiam-se certos nos braços um do outro.

Quando enfim afrouxaram o aperto, James conduziu Lily até sua cama, e ambos se deitaram ali, ela com a cabeça sobre o tórax dele; e ele com seus braços envoltos na cintura dela, segurando-a confortavelmente contra si.

— Boa noite, Jay — foi o último suspiro da garota antes desta cair no mundo dos sonhos, flutuando na mais alta nuvem. (N/Katie: amo essa parte em PDA, qdo o Dumbie fala com o Sev)

— Boa noite, Lily — ele retribuiu, e acrescentou algo que soava como um ‘Eu te amo’, mas que a mente já desligada de Lily não conseguiu assimilar por completo.

Fim do Flashback


Marlene estava boquiaberta.


— V-Você beijou James Potter? — a morena balbuciou incrédula.


— Na testa — Lily deu de ombros. — e bem de leve, mas sim. Nem me venha com essa cara, Marlene McKinnon. — terminou, olhando divertida para a expressão abobalhada da amiga.


— Mas Lily! — Lene se exasperou.


— Mas nada! Eu tive um pesadelo, e o James me ajudou. Fim.


— Te ajudou, sim... — ironizou a amiga. — E no fim você dormiu com ele!


— E daí? — a ruiva revirou os olhos. — Não é o fim do mundo, garota, sossega!


— Não é o fim do mundo? Como assim? LILY! Você não entende?


A ruiva a encarou com as sobrancelhas arqueadas.


— Entender o que, sua louca?


— Isso muda tudo! — Lene exclamou, jogando os braços para cima como se esclarecesse o óbvio.


— Tudo o que, criatura? — Lily continuava a dar corda para a conversa da amiga enquanto pegava uma toalha e seguia para o banheiro a passos rápidos.


— Lily, você gosta do James? — Lene suspirou.


Lily estacou no lugar, virando-se para a amiga.


A garota passara o dia pensando nisso, ainda mais quando, na manhã deste mesmo dia, James a acordara suavemente, dizendo que tinha que ser o primeiro a entregá-la seu presente, e que preferia fazer isso longe de todos. Quando Lily abriu cuidadosamente a caixa de veludo que o garoto lhe entregara, seus olhos se arregalaram: James lhe dera um dos colares mais bonitos que já vira. Era de outro branco, adornado com esmeraldas (“Para combinar com seus olhos”, ele sussurrara em seu ouvido enquanto a ajudava a colocar a jóia em seu pescoço.). Olhando o reflexo dos dois no espelho de corpo todo à sua frente, Lily sentiu seu coração acelerar; naquele segundo, nada importava além dos dois; naquele segundo, Lily virou-se para encarar os olhos castanho-esverdeados emoldurados pelos óculos redondos; naquele momento, os dois se aproximaram, seus lábios quase se tocando; naquele momento, Sirius teve a brilhante ideia de gritar por seus amigos.


Lily e James se separaram instantaneamente; Lily retirou o colar e beijou a bochecha do Maroto, agradecendo-o fervorosamente ‘por tudo’.


Desde então, Lily não conseguia parar de pensar no Maroto de cabelos desgrenhados. Olhando para James durante o almoço, Lily chegou a uma conclusão. Suspirando, deixou seus devaneios e respondeu a pergunta de Marlene.


— Sim. — e se virou mais uma vez, correndo para o banheiro com um sorriso largo no rosto, feliz em finalmente admitir isso a alguém.


Segundos depois, a ruiva, de dentro da banheira, conseguiu ouvir os gritos histéricos de sua amiga, abafados pelo travesseiro, e alargou ainda mais seu sorriso, relaxando com a água morna.




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Notas finais do capítulo

OEEEEEEEEEEE
VOCÊEEEEEEEEEEES QUERIDS, O QUE ACHARAM DESTA MARAVILHA? /
eu nao sei o que escrever aqui, é. Enfim, nos vemos na proxima nota ♥
Reviews, seus lindos? q
Anpa.