Voltando no Tempo escrita por Anpa, Katie


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

GEEEEEEEEEENTE, OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOI.
EU SEI QUE VOCÊS QUEREM ME MATAR, MAS ANTES, LEIAM O QUE EU TENHO PRA FALAR, POR FAVOR ÇÇÇÇ
Então, nunca foi minha intenção sumir daqui e deixar a fic todo esse tempo desatualizada. Mas é que eu estava completamente sem tempo, e a inspiração sumiu, sério. Podem até ver isso, que o capítulo está muito menor que o normal... Mas ainda assim, eu gostei dele e espero que gostem também.
Bom, vamos às explicações:
Demorei tanto tempo devido ao colégio, estou terminando o 2° ano e por tanto os trabalhos e provas aumentam e o nível de dificuldade deles também, por isso a maior parte do tempo eu passo estudando. E o pouco que eu tinha, eu tentava pensar um pouco na fic, e com sorte consegui escrever isso. Não vou prometer que não irá demorar tantos meses pro próximo capítulo, afinal ele é da Kate, e na última vez que tive contato com ela, ela estava sem PC. E não sei se ela já teve ele de volta.
Eu realmente espero que vocês não tenham nos abandonado e olá para os novos leitores, agradeço muito o carinho de vocês com a gente nos reviews e também por terem nos esperado (quem esperou, né). E perdão por não termos respondido todos os reviews, mas quero que saibam que lemos todos eles, sempre, e eles apenas nos fazem gostar ainda mais de escrever essa estória pra vocês.
Eu espero que ainda gostem disso aqui, que ainda leiam e que comentem. Eu realmente preciso saber a opnião de vocês sobre o capítulo. E quem quiser fazer uma recomendação e blá blá, a gente aceita, tá? u___u. rs' Enfim, é isso. Boa leitura,
Anpa Couto, antiga Paula Couto. q



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No capítulo anterior...

As garotas olharam para ele desconfiadas, mas deixaram o assunto de lado. Eles haviam conseguido. Regulus estava a salvo, Sirius estava radiante, e o Natal se aproximava.

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Capítulo 14.

— ACORDEM! ACORDEM! É NATAL! — a voz animada de Sirius ecoou pelo corredor onde ficavam os quartos da Mansão Potter.

— Sirius? — perguntou Lene sonolenta, colocando sua cabeça descabelada para fora do quarto para ver o que estava acontecendo. — O que foi?

— PRESENTES, LENITA! — Sirius explicou num berro que fez a morena associar, com um sorriso, a imagem do garoto à de uma criança na expectativa por um brinquedo.

Naquele momento, as portas dos quartos começaram a se abrir, e seus ocupantes se fizeram presentes com semblantes sonolentos.

— Que horas são, Padfoot? — perguntou Tiago saindo de seu quarto sem camisa, com os cabelos mais desgrenhados que o usual e esfregando os olhos.

— São seis horas, Prongs, e... — Sirius parou e falar, seu queixo caiu e seus olhos se arregalaram ao olhar por cima do ombro de Tiago. — LILY-FLOWER! O que você estava fazendo no quarto do Tiago?

Isso tomou a atenção dos demais. Remus e Lene, que estavam quase dormindo em pé, arregalaram os olhos e desviaram suas atenções para James e Lily, que agora saía do quarto do Maroto com as bochechas quase da cor de seus cabelos.

— A-ah... É-é q-que... – A ruiva começou uma tentativa fracassada de tentar falar algo.

Notando que a cada meia palavra dita pela ruiva a mesma ficava ainda mais rubra, James tomou a palavra para si, desviando totalmente o assunto:

— SEIS HORAS? COMO OUSA ME ACORDAR AS SEIS DA MANHÃ NO NATAL, SIRIUS BLACK?

— Meu querido JayJay... – Começou o moreno, caminhando delicadamente até o amigo, passando então um dos braços em volta dos ombros do mesmo, continuando. – É natal... Deixe esse mau humor dos infernos pra lá... Não temos culpa se o JayJay Jr. não foi suficiente para surpreender sua querida ruiva. – um sorriso extremamente grande surgiu nos lábios de Sirius, que encarava o amigo com certo ar de graça no olhar.

O maroto de óculos arregalou os olhos diante da afirmação do amigo, afastando-se dos braços dele em seguida. Abriu então a boca para protestar, mas a voz ouvida foi na verdade a de Lily, que com certo sorriso no rosto, falou:

— Pois fique sabendo o Sr. Black, que o tal JayJay Jr. é muito eficiente. – E olhando para James, a ruiva completou com uma piscadela. – Talvez devêssemos repetir da noite, James. – Saindo então com Marlene em seu encalço até a sala.

Harry – que acabava de sair do quarto que dividia com Remus – achou a situação um tanto estranha e cômica. Após a saída das garotas, Sirius estava parado em frente a um James totalmente surpreso, enquanto mantinha um sorriso malicioso nos lábios ao olhar o amigo. Remus apenas se limitava a rir dos amigos enquanto demonstrava em seu rosto certa despreocupação, porém em seu interior estava com uma dúvida séria sobre o que a ruiva havia dito. Regulus mantinha-se apenas a observar tudo assim como Harry.

— O que eu sou pra você, James?! Pensei que fosse seu amigo... Pensei que contasse tudo pra mim... – Lamentava em um tom fingido, Sirius.

— Pare de drama, Sirius! – comentou Regulus, rindo do irmão e então o puxando pelo braço. – Vem, vamos olhar os presentes! – E então puxou o irmão para que o mesmo o acompanhasse até a sala, onde se encontravam as garotas e os presentes.

Após a saída dos dois garotos Black, os Potter e Lupin seguiram para o mesmo local, aonde encontraram um Sirius um tanto abobado segurando um cachorro de pelúcias nas mãos.

— De quem é esse cachorro? – Perguntou Lupin, observando o comportamento dos amigos presentes no ambiente.

— Qual deles? – murmurou Marlene, rindo em seguida.

Lily apenas balançou a cabeça negativamente e respondeu ao amigo:

— Ah, é o presente de natal da Lene pro Six. – E em seguida a ruiva começou a rir tão escandalosamente quanto Marlene e Régulus. James observava a cena com um sorriso de canto, enquanto Harry e Remus limitavam-se apenas em observar tudo com um sorriso nos lábios.

— Belo presente, Lene! Parece muito com você, Sirius. – Comentou James, levando um tapa de Sirius em sua nuca.

— Não fique tão sorridente, veado. Tem um presente aí pra você também. – Retrucou Sirius, com um sorriso maroto nos lábios trocando um olhar rápido com Lily.

James olhou estreitamente de Sirius para Lily, desconfiando seriamente da troca rápida de olhares entre os dois. Não sabia o que aquilo significava e tinha medo de saber o que era de fato. Então apenas dirigiu-se a Régulus – que segurava uma caixinha um tanto pequena embrulhada em um papel vermelho, enquanto estendia a mesma ao maroto de óculos – e pegou seu presente. Não conseguiu evitar um sorriso sonhador lhe percorrer os lábios ao olhar escrito em um canto “De Lily, para o James.”.

Em sua cabeça havia apenas um pensamento: É da Lils. Então é coisa boa. Manteve um sorriso internamente enquanto abria rapidamente o presente, sem se importar em deixar a caixa em sim em um estado regular. Porém sua expressão alegre mudou pra uma totalmente... Surpresa ao ver o que havia na caixa. Deixou a caixinha em cima da mesa de centro que havia ali e então pegou o conteúdo da mesma.

Em sua mão estava agora uma boxer em cor branca com pequenos cervos se espalhando pela estampa. A boca de James escancarou-se e sua face foi tomada por uma expressão um tanto surpresa e assustada. Por toda a sala foram ouvidas risadas e mais risadas da reação de James e de seu presente.

— Que lindo, Lily! – Exclamou Remus, não conseguindo conter uma gargalhada em seguida.

— Lindo?! LINDO?! – Falava James, arregalando os olhos e bufando em seguida.

— É, muito lindo, Lily. Um veado pra outro veado. – Falava Sirius em meio às risadas.

Régulus e Harry mantinham-se pensativos. Harry pensava no que ainda teria que fazer com relação às horcruxes que faltavam e Régulus pensava em como seria quando voltassem à Hogwarts. Pensava como seria suas noites no castelo, pois apesar de estar livre naquele momento, nada lhe assegurava que continuaria bem enquanto estivesse no castelo. Afinal, era um sonserino. E como a maioria dos sonserinos que eram seus amigos, devia ter virado seguidor do Lord das Trevas. Mas Sirius o havia salvado. Seu irmão o havia tirado daquele destino sombrio que era aguardado por si. E seria eternamente grato ao mais velho por aquilo.

A manhã se seguiu com presentes e mais presentes, alguns engraçados e outros nem tanto. Lily e Lene ajudaram Dorea a fazer o almoço, enquanto Charlus ajudava James e Remus com alguns feitiços. Régulus estava com Sirius no jardim da casa dos Potter, ambos sentados na grama verde, observando o céu. Sirius tira algo do bolso devagar, sem ser percebido por Régulus, e então olha para o irmão e põe-se a falar:

— Rég... – após ser chamado pelo apelido, Régulus vira-se um pouco, passando a observar o irmão com certa curiosidade no olhar. – Eu não te dei um presente essa manhã como os outros... Porque deixei pra dar quando estivéssemos à sós... E bem, pode não ser tão bonito como os dos outros, tão legal ou qualquer coisa... Mas é um presente de coração, de irmão pra irmão.

Após o dito, Sirius esticou a mão para o irmão mostrando um medalhão feito de ouro velho com aplicação de pedras vermelhas. O Black mais novo pegou o colar e o abriu, vendo uma foto dos dois quando mais novos, abraçados e sorridentes, alheios a qualquer tipo de guerra e conflitos que viriam a seguir. As lágrimas vieram aos olhos de Régulus, e o menor rapidamente abraçou o mais velho, fechando os olhos enquanto um sentia as lágrimas do outro. Queria apenas ser feliz, que todo aquele período de guerra acabasse, e que voltassem a ser os dois garotinhos felizes da foto. Dois irmãos.

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Naquele mesmo dia, porém no ano de 2000, um boato corria por todo o mundo bruxo. Harry Potter havia desaparecido. E não era um boato falso, criado por pessoas invejosas que desejavam o mau do menino. Aquilo fora dito pelo melhor amigo do garoto, Rony Weasley.

E em meio a tantas preocupações, uma família tentava ainda assim achar algum motivo para comemorar o natal daquele ano. Jorge não conseguia mais achar tanta graça no natal após a morte de seu irmão, e Ronald não conseguia esconder a preocupação que sentia por conta do desaparecimento do amigo.

Ainda assim, em meio às preocupações de tantos outros, Molly ainda assim tentava alegrar os familiares, convencendo-os a sorrirem naquele dia. Hermione tentava fazer o mesmo com Rony que, queixando-se, falou:

— EU NÃO VOU COMEMORAR UM NATAL SEM ESTAR AO LADO DO HARRY, HERMIONE. NÃO VOU SORRIR SABENDO QUE MEU AMIGO NÃO ESTÁ AQUI, QUE ELE PODE ESTAR MORTO EM QUALQUER LUGAR POR AI CORRENDO ALGUM PERIGO. – Esbravejou Rony, com dor evidente na voz.

Hermione se calou diante do que Rony havia falado, assim como todos os outros presentes ali. O único barulho ouvido foi dos passos apressados de Gina, que descia as escadas rapidamente.

Gina correu até a porta da frente, sendo seguida pelos olhares confusos dos outros ali presentes. E então a ruiva falou, ainda de costas para os outros e com as mãos na maçaneta da porta:

— Vou buscar o Harry. Onde quer que ele esteja. E eu vou sozinha.

Após o dito, a ruiva Weasley saiu da casa à procura de certo moreno que havia desaparecido havia tempos. Sem saber de onde começar a procura, resolveu ir até onde os boatos no mundo bruxo diziam que ele havia sido visto: o cemitério do vilarejo em que estavam enterrados os pais do garoto.

Em um gesto rápido, aparatou para o cemitério. Após ter chegado ali, caminhou em meio às tumbas até uma em conjunto com os nomes dos pais de Harry Potter. A garota se distraiu enquanto fitava os túmulos à volta, pensando em como seria diferente se tantas das pessoas mortas estivessem vivas e nada daquela guerra tivesse acontecido. Sentia falta dos amigos, tios e irmãos perdidos em meio a anos de luta contra o antigo Lord das Trevas.

De repente, soou de longe um grito de um pássaro, do qual ela ainda não havia visto nenhum. Não que fosse especialista em espécies animais, mas das que conhecia, aquela não estava no meio.

O pássaro era grande e preto, com muitas penas e um bico um tanto grande demais, assim como as garras. Viu um animal voar em sua direção e, com o coração já meio acelerado de medo, fechou os olhos enquanto sentia a grande ave a empurrar contra o túmulo mais próximo: o de James Potter e Lily Potter.

Fez uma careta ao sentir o corpo bater de mau jeito contra a lápide dos dois. Tentou abrir os olhos, mas não conseguia fazê-lo. Tinha apenas a sensação de que tudo a sua volta estava girando e o túmulo que antes estava abaixo de seu corpo, não era mais sentido.

Depois de um tempo na luta de abrir os próprios olhos, conseguiu o feito. Sem prestar atenção no lugar em que estava, levou as mãos à cabeça e então percebeu que estava deitada. Levantou-se com dificuldade, já que seu corpo doía um pouco. Sua vista estava meio turva, mas logo conseguiu perceber que estava em uma sala. Porém, os detalhes em vermelho e dourado a fez perceber que não era uma sala qualquer, e sim a Sala Comunal da Grifinória.

Arregalou os olhos após perceber o lugar em que estava. Assustou-se, afinal, fazia tempos que não colocava os pés em Hogwarts. Caminhou até a porta em que ligava a Sala Comunal às escadas do Castelo. Saiu pela mesma e em seguida observou o pouquíssimo movimento de alunos no local. Achou estranho, mas logo deu-se conta de que era natal e é claro que a maioria dos alunos estariam passando com suas famílias.

Caminhou mais um pouco pelo grande Castelo, apreciando tudo o que fazia quase dois anos que não via. Parou no meio de um dos corredores ao ouvir vozes desconhecidas falarem: “ Wow, o tempo passa rápido, não acha? Logo será 1978 e terminaremos Hogwarts...

Sua mente parou de pensar. Finalmente deu-se conta de onde estava... Estava em 1977.



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Notas finais do capítulo

NOTA DA KATIE LINDA QUE TAVA MORRENDO DE SDDS DE TD MUNDO:
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!! FIQUEI HISTÉRICA!
ANPAAAAAAAAAAAAAAAAAA, GAMEEEEEI NO CAPÍTULO. MTO NINDS. Senti sua falta, guria kkkkkkkkkkk
Enfim, eu to na semana do saco cheio (uma semana sem aula na Semana Santa), pessoas, então to no Rio, e na casa do meu pai tem pc O/
Enfim.... to enrolando nessa nota, né?
Gente, eu sei que a anpa já disse tudo, mas vou ser redundante agr. Eu juro que quase morri sem escrever. Estive sem pc (e ainda estou em campo grande - MAS dia 24 é meu niver, e minha vó vai me dar um note, então sem (muitos) dramas) desde maio, por aí, então ficou hard. Desculpem por isso.
Eu estou totalmente apaixonada (ou algo assim) por cada um dos leitores desta fic. Eu juro que qdo apareciam emails do nyah no meu celular, dizendo que "Katie!, Comentaram em Voltando no Tempo", eu quase chorava - às vezes cheguei a chorar (TPM é foda, né) - de emoção. Tenho muito o que agradecer a vocês todos. Todos os que leram e comentaram, e mesmo os que não comentaram.
EU vou fazer o máximo pra compensar. A tal da criatividade está meio escassa, mas graças à Anpa, agr eu tenho mais um capítulo pra me inspirar a continuar (vcs nem imginam qtas ideias eu tive lendo este cap). Então sejam mto gratos a ela.
Tenho exatamente uma semana pra dar a maior continuidade possível á fic. Então se preparem, podemos postar algo a qualquer momento.
Agr peço a ajuda de vcs.
O que vocês acham que deve acontecer com o Régulo em Hogwarts? E com a Lily e o James - eles já devem ficar juntos? E a Ginny? O que fazer com ela (ja quero começar a escrever agr, então pfvr, pelo menos um comentário com a Ginny, o mais´rápido possível)
Enfim, a Anpa quer ler a nota. Vou postar duma vez kkkk
No próximo capítulo a gnt se fala - ou por MP, quem quiser.
ENFIM!
AMO ♥ TODO MUNDO QUE PAROU PRA LER MINHA NOTA.
ATÉ BREVE, POTTERHEADS!
BJSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS MILHÕES. :*
Katie. ♥