Lua Vermelha escrita por Lauren Reynolds, Jéh Paixão


Capítulo 7
Capítulo 5 - Tanya Denali




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Capítulo 05 – Tânia Denali

 

“O que é, o que é? São os mais belos, mas também os mais perigosos. Reza a lenda que podem entrar em seus sonhos e lhe tomar energia. Disfarçam-se de homens e mulheres, vivem entre os mortais, mas este não o são.”

 

- Vai amanhecer logo... – Ela murmurou entre os beijos de Edward.

- Vamos, vamos ter nosso momento de paz, minha cara. – Ele sorriu e guiou-a pelo telhado, até onde saltaram novamente para a varanda.

 

O amanhecer era sempre rápido. Os primeiros raios de sol já adentravam o quarto e podiam causar as pequenas – e irritantes – queimadura na pele marmórea dos vampiros. Tânia encolheu-se para passar sem que a luz a tocasse, enquanto Edward ia de encontro aos raios de sol. A luz não lhe causava muitos danos, já que sua linhagem lhe permitia isso, por isso foi até a janela e fechou-a, fechando também a pesada cortina.

 

Assim que voltou a encarar a vampira loura-arruivada, percebeu a porta do banheiro entreaberta. Ele vislumbrou Tânia, seu corpo nu, escultural e os cabelos caindo nas costas. Ela olhou-o, por sobre o ombro, e riu.

 

- Assustado? – Ela perguntou, enquanto enrolava-se na toalha felpuda.

- Admirado. – Ele admitiu. – tens a beleza de uma deusa grega, Tânia.

- Obrigada, meu caro. Você também não é de se jogar fora. – A voz soprano soou brincalhona.

- Como ousa? – Edward perguntou a vampira, que ria descontraidamente.

 

Assim, num movimento rápido, a toalha que antes envolvia o corpo marmóreo, agora aterrissava sobre o bidê. As mãos vorazes de Edward Cullen enlaçavam a cintura fina e suas bocas iam de encontro. Em poucos segundos, suas línguas gélidas já exploravam a boca um do outro, num beijo voraz, alternado com mordidas. Tânia correu seus dedos pelos fios acobreados dos cabelos do vampiro.

 

Edward a puxou contra si e deixou que as mãos hábeis da vampira desabotoassem sua camisa e lhe arrancasse a calça. Os seios já rijos roçavam no peito nu de Edward, que agora trilhava um caminho até o colo e finalmente, até os mamilos da vampira. Tânia arfou ao sentir a excitação de Edward roçando entre suas pernas. Arfou mais e mais vezes cada vez que ele lhe acariciava de uma forma diferente.

 

Quando finalmente o nome dele saiu por entre seus lábios, Edward rosnou. Seus caninos, bem como os de Tânia, apareceram e a coloração rubi tomou conta de seus olhos. Tânia recostou-se sobre o colchão macio e arqueou suas costas, ao sentir o membro pulsante de Edward em sua entrada. Suas unhas eram como garras no colchão... Certamente precisariam de um novo na noite seguinte.

 

Um novo rosnado ecoou dos pulmões mortos de Edward, quando finalmente penetrou a vampira. Não demorou muito para que os movimentos de vai e vem se tornassem mais constantes e rápidos.

 

O sol começava a nascer naquele exato momento, um fio de luz dourada passou pela fresta da cortina de tecido pesado e iluminou o piso brilhante. Tânia crava suas unhas nas costas de Edward, suspirou profundamente quando ele tornou suas estocadas mais rápidas e profundas. Quando Tânia sentiu o liquido de Edward dentro de si, soltou um murmúrio baixo e sentiu como se estivesse ganhando força.

 

Algo dentro dela dizia que ela deveria ficar ali, sentindo aquela nova sensação, absorvendo o máximo que pudesse; mas ainda havia outro lado. A vampira empurrou Edward pelo peito e afastou-se dele, cortando o clima que haviam criado. A luxúria chegava a ser palpável naquele quarto.

 

- O que foi? – Ele murmurou.

- Não posso. – Ela respondeu cabisbaixa. – Não com você. Você não é minha vítima.

 

Pela primeira vez, via-se a fraqueza no olhar de Tânia. No lugar de uma vampira forte, linda, sensual e fria, havia alguém com algum sentimento. Ao invés do sexo quase que diário, da relação que não os obrigava a ter comprometimento nenhum um com o outro, havia uma fagulha de preocupação.

 

- Você não me fará mal, não se preocupe. – Ele sorriu e chamou-a para perto de si, passando seu braço ao redor dos ombros dela, abraçando-a.

- Obrigada. – ela disse baixo.

- Então existe uma outra Tânia... – Edward pensou alto.

- Sabe que me preocupo com você. – Respondeu ela.

- Tânia, não vamos falar disso. – Falou ele, já lendo os pensamentos dela.

 

Eu fui escolhida... Ela pensou, lembrando-se do momento em que Carlisle e Eleazar contaram a ela novidade. Eu fui escolhida para ser... Sua. Sua parceira.

 

Edward afastou-se um pouco, dando espaço entre os dois. Passou os dedos nervosamente pelos fios cor de cobre. Ele não queria ter que escolher, ele não queria ter que pensar neste tipo de coisa agora, afinal... tempo era o que ele mais tinha.

 

- Eu sei disso. – Respondeu baixo.

- Você não quer me escolher, não é? – A frustração tomou conta do rosto de Tânia. – Ou talvez... Seja o que eu sou.

- Como assim... O que você é?

 

No meso andar da casa, mas no lado oposto, estava o quarto de Alice e Jasper. Alice estava sonolenta, mas prestava atenção aos murmúrios baixos de Edward no quarto.

 

- Ainda ouvindo? – Ele perguntou com a voz embargada.

- Um pouco. – Ela disse calmamente. – Eu não consigo ver muito a frente do futuro dele. Alguma coisa me impede...

- Talvez uma decisão não tomada? – Jazz pergunta.

- Não sei. – A vampira esguia encarou-o por alguns instantes. – Eu gostaria de ver o que acontecerá se ele escolher ficar com ela.

- Vai ficar com dor de cabeça, fadinha. – O vampiro loiro riu. – Vamos, durma. O sol está raiando já.

 

Jasper aconchegou Alice ao seu lado e usou seu dom peculiar para acalmá-la. Só assim Alice conseguia dormir, seu jeito acelerado de viver, digamos assim, a impedia de ser uma pessoa tão calma como os outros. A união com Jasper fez bem a ela.

 

- ... Sabe muito bem, Edward. – Tânia murmurou. – Eu sei que sou forte, sei que consigo que todos os homens fiquem ao meu pé, mas tenho fraquezas.

- Sabe que não ligo se você é como é, ou se é como eu e os outros. – Edward sorriu. – Eu só não sei se devo lhe escolher agora.

- Porque? – Ela insistiu.

- Porque em breve vou ter que fazer uma escolha. Uma escolha que você sabe que vai afetar a vida de todos os vampiros que vivem nesta cidade, minha cara.

- Alice já descobriu quem é ela?

- Está com ciúmes? – Ele retrucou.

- Não. – Um sorriso formou-se nos lábios carnudos.

- Ainda não sabemos. A única coisa que nós sabemos, com a ajuda de um quileute desertado é que em dois anos Black pretende possuí-la.

- Eu nunca entendi tudo muito bem. O que há por trás disso tudo. Não é só uma humana?

- Ela não é só uma humana. Algo nessas humanas deu poder aos lobos durante um século... Black domina esta área ha trinta anos. – Edward fechou os olhos, lembrando-se de uma batalha sangrenta de outrora. – Quando ele a possui, ele não só a... Desvirgina... Como a maioria prefere se referir... Ele também toma parte, a maior parte, dos poderes dessas humanas.

 

Tânia deu um suspiro longo e se aconchegou mais no peito marmóreo e largo de Edward. Ele deslizou seus dedos até o queixo dela e o ergueu, observando suas feições delicadas.

 

- Você está fraca. – Ele disse.

- Não se preocupe, ao anoitecer irei á caça.

 

Edward nada disse, ao invés, estendeu seu pulso á vampira, que, de imediato, não mostrou qualquer reação. Insistindo, Edward estendeu seu pulso novamente a ela, que então sorriu e mostrou seus dentes. Logo, a vampira sorvia o sangue de Edward.

 

Quando terminou, Edward aproximou seus lábios e beijou-a, lambendo as últimas gotas de sangue que estavam nos lábios da vampira.

 

- Não se importa mesmo com o que eu sou? – Ela perguntou antes de fechar os olhos.

- Não. – Respondeu ele, em um tom divertido. – Porque eu reclamaria da minha parceira ser ótima em certos assuntos por natureza... Somente os humanos devem temer uma succubus, minha doce Tânia.


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Notas finais do capítulo

Comentemm!!

:D
Nesse cap, procurei explicar um pouco da relação ED/Tanya, já que a maioria nunca vai com a cara dela ^^ Espero que tenha ficado mais claro... Agora... muitos emoções estão por vir, comentem bastante ^^

Beijinhos



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