Lua Vermelha escrita por Lauren Reynolds, Jéh Paixão


Capítulo 45
Capítulo 43 - Sulpícia


Notas iniciais do capítulo

Conversaremos lá embaixo. :P



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Capítulo 43 – Sulpícia.

A porta do salão se abriu, mostrando Felix e Demetri trazendo outra vampira. Bella olhou por sobre o ombro, reconhecendo aquela silhueta, aqueles olhos e aqueles cabelos. Os dois vampiros largaram a mulher no meio do salão, ela caiu de joelhos, deixando seu corpo amolecer no mármore. Suas costas curvaram-se para frente, o cabelo caramelo esparramou pelo chão.

- Elizabeth!!! – Bella fez menção de correr.

- Não! – Christine rosnou, parando-a.

- Você não vai me impedir de ir até lá! – bella estreitou os olhos, empurrando a vampira loira e correndo até Elizabeth.

- Edward. – Ela sibilou.

- Elizabeth. – Bella abraçou-a. – Nós pensamos que estava morta... Oh Deus... Preciso tirá-la daqui!

- Acho que temos uma reunião de família. – Angelique sorriu, estreitando os olhos e fazendo a estaca que estava em Edward sair de seu peito.

Bella

Num instante eu estava tendo uma conversa esquisita sobre as três originais mulheres da minha espécie. Por mais esquisito que fosse elas surgirem apenas no início do século dezenove, não pude deixar de reparar... Aro Volturi pareceu fragilizado ao falar da tal Sulpícia, se eu não estivesse tão absorta, diria que aquela era uma história tão parecia quanto a de Edward, com Rachel.

Eu abracei Elizabeth, logo depois de dar um empurrão em uma das vampiras. Elizabeth caiu nos meus braços de tão fraca que estava. Seu cabelo, pele e olhos não tinham o mesmo brilho de antes, suas olheiras estavam profundamente roxas e havia uma cor negra em sua orbe.

No minuto seguinte, observei a estaca saindo do peito de Edward e seus olhos se abrindo lentamente.

- Edward!! – Eu exclamei, enquanto tentava fazer meu escudo funcionar.

- Bella? – Ele disse atordoado. – Onde... Eliz- Mãe?

- Filho. – Ela sibilou.

- Eu pensei que... Que estivesse morta. – Ele sibilou, fuzilando Aro Volturi com os olhos.

Aro aplaudia.

- Que cena maravilhosa, se minha intenção não fosse acabar com vocês duas, eu deixaria que ficassem mais um pouco. Está tudo tão divertido!

- Você é sádico. – Elizabeth suspirou pesadamente.

Vou fazer isso funcionar, Edward... Eu juro que vou tirar você daqui. Eu coloquei meus pensamentos na cabeça dele.

- Mestre, detestamos interromper, mas os preparativos foram iniciados. Precisamos ir prepará-las. – Disse Ollyvia.

- Vá. – Aro ordenou. – Agora, eu quero aquela estaca no mesmo lugar onde estava.

- Edward, não!!!

---

- Alice, o que foi?

- É a... Elizabeth, a mãe do Edward. Ela não está morta. Está viva, junto com Bella. – Alice disse às cegas, enquanto era guiada por Jasper, por entre os corredores da cidade vermelha.

- Eu ainda não consigo acreditar que vamos fazer isso com a Bella. – Rosalie sibilou. – Não é justo.

- Ela escolheu assim, Rosalie. – Esme respondeu, tentando não demonstrar a tristeza que começava a se apossar.

- Mas escolher entre o Eddie e a Bellinha é loucura. – Emmett rosnou, esmurrando a quina de prédio antigo.

Assim que terminaram a subida, voltaram a descer e então viraram algumas esquinas, sempre pela sombra. Aquele era o caminho marcado. Os Volturi nunca saiam do palácio, quando saiam, nunca faziam uma aparição à luz do sol, eram sempre indiretos.

- Vinte e três minutos. – Alice murmurou.

O clã chegou ao fundo do beco de paredes de tijolos. Carlisle conhecia bem aquela entrada, afinal, entrou por ali muitas e muitas vezes antes de abandonar os vampiros italianos um século depois de ter sido chamado. A tampa do bueiro era mais pesada que o normal, o suficiente para um humano não agüentar carregá-la; nela havia um pequeno símbolo dos Volturi. Quando foi aberta, ao invés de entrarem num bueiro, entraram numa galeria de corredores frios e úmidos.

Emmett fechou a tampa e passou a seguir Carlisle.

Em momento nenhum eles se dividiram, porém resolveram parar alguns quarteirões a frente quando uma bifurcação os separava do verdadeiro caminho. Os Volturi não usavam aquele tipo de caminho para chegar à cidade, afinal, aquele lugar pertencia a eles, não precisavam entrar e sair escondidos de seu próprio habitat.

A frente de onde Carlisle estava parado, dois túneis negros se estendiam a sua frente. No da esquerda, várias silhuetas morenas surgiam, tomando cada vez mais forma, mostrando-se ser Sam Uley, Seth Clearwater, Quil Ateara, Leah e Bread.

- Vinte minutos. – Alice sibilou.

- Vinte minutos para quê? – Perguntou Seth.

- Para o que deve acontecer. – Disse Alice, com um olhar sombrio, nunca antes visto.

Quando se juntaram, eles tornaram a correr.

Alguns metros depois, em uma nova bifurcação, dessa vez com três corredores diferentes, surgiram alguns vampiros vestindo uma capa preta. Aro não era tão bobo quanto pensavam, era óbvio que ele sabia bem sobre Carlisle. Havia três deles, de ombros largos, tão grandes quanto Emmett, parados, à espera do primeiro ataque.

- Emmett, Rose, eles são seus. – Carlisle falou.

- Bread, fique com eles. – Sam ordenou.

- Nós vamos chegar até eles. Os jogos de Aro não são mais um mistério. – Carlisle cuspiu, deslizando por entre os vampiros e correndo à frente do clã.

O restante deles correu por mais algumas galerias, até chegar a um espaço amplo e subterrâneo, cujas pareces minavam água e o cheiro de mofo impregnava as narinas. Havia pequenos ruídos dos ratos percorrendo aqueles corredores e uma iluminação bem fraca. Alice olhou ao seu redor.

- Ele vai mandar todos eles. – Ela sibilou.

- Precisamos que você fique conosco Alice. – Carlisle murmurou. – O que está vendo?

- Mais três. – Ela sussurrou, segundos antes de mais três vampiros aparecerem no lugar.

Quill e Matthew deram um passo a frente.

- Eles são nossos. – Quill resmungou. – Vamos parceiro. Hora de matar alguns sanguessugas!

Quill explodiu em sua forma de lobo e partiu para cima de um dos vampiros, dando espaço para o resto do clã passar. Matthew tratou de ocupar-se do outro vampiro e, habilmente, desviava dos golpes que o terceiro desferia sobre ele.

Segundos mais tarde, um som surdo de patas batendo no chão molhado ecoava pelos túneis. Era Bread, que ouvira a luta e deixara Emmett e Rosalie lutando com os outros dois.

No final do corredor havia duas portas, as duas eram de madeira, porém uma delas levava ao topo da torre e a outra era o elevador. Carlisle abriu a porta da escadaria e começou a correr.

À medida que subiam, o ar ia ficando mais leve e fácil de se respirar, o cheiro melhorava bruscamente e as paredes já não eram de um tijolo verde e úmido, eram de um tom avermelhado, típico de construções rústicas. Havia um corrimão entalhado em torno da escada, que parecia não ter fim.

De repente, Alice estacou. Salão. Ela viu em meio a névoa densa de sua mente.

- Há cinco deles! – Ela rosnou.

- Nós cuidaremos deles. – Esme falou.

- Nós também. – Rosalie e Matthew apareceram um pouco abaixo de onde eles estavam.

- Muito bem. Sam, Alice, Leah e Emmett, venham comigo. – Carlisle rosnou.

- Quil e Bread estão de guarda lá embaixo. – Seth falou, chegando ao nível onde Carlisle estava. – Eu fico aqui, Jasper, vá.

- Tudo bem, então vamos.

Dizendo isso, o vampiro louro abriu a porta, deixando que Esme, Rose e Seth passassem à frente. As duas deslizavam pelo salão lindamente, como se fosse uma dança de movimentos bruscos, mas ainda sim, belos. Seth explodiu novamente em sua forma de lobo, surpreendendo um dos vampiros. Quando tiveram a chance, Carlisle e os outros saíram, virando a esquerda, indo em direção a porta principal.

---

Bella

Não deu tempo de fazer muita coisa. Não deu tempo de fazer nada. Eu só vi a estaca voltando ao coração de Edward, deixando-o atordoado, com aquela expressão de dor. Elizabeth me abraçou. Agora, mais que tudo, eu não tinha idéia do que iria acontecer.

Os minutos tornaram-se mais longos e pareciam mais eras, do que propriamente minutos.

A porta do salão se abriu pela milionésima vez naquele dia, só que agora, alguns saiam e outros entravam, carregando mais uma delas. Também era um vampira, quem ela era, já era outra história, mas ela estava tão pior quanto Elizabeth.

- Está tudo pronto, Mestre.

Alguém murmurou. Eu olhei ao meu redor, ainda abismada com a cena a minha frente. Aquilo mais parecia um ritual de alguma seita maluca, onde eles faziam experiências com humanos. Aro estava em pé, ao lado de uma cadeira reclinável, onde alguém jazia. Sua mão acariciava o topo da cabeça loira, enquanto ele olhava sorrindo macabramente, para mim, Elizabeth e para a vampira.

Felix e Demetri colocaram a vampira próxima a cadeira.

Num momento súbito e aterrador, eu entendi.

- Você entendeu, não é? – Aro perguntou, enquanto seus outros dois vampiros – comparsas se posicionavam ao seu lado. – Todas vão morrer, para que a mais forte seja salva. Todas vocês irão morrer, para dar lugar a única jovem talento imortal.

- Isso é loucura! – Eu exclamei. – Se você disse que ela era boa, porque está fazendo isso?

- Não é isso que vocês jovens chamam de amor? Não é isso que você faria por ele?

- Não. Jamais. Eu nunca mataria outros. Eu me mataria por ele. – Corrigi. – Você tem uma visão distorcida.

- Ela tem um dom incrível de tomar parte dos poderes dos outros... Ela não ia sobreviver a transformação... Somente se eu a ajudasse. E hoje, chega o fim. – Aro sorriu diabolicamente. – Hoje chega o fim. Minha doce Sulpicia não precisará mais ser uma sugadora, como nós.

Eu jurava que se não fosse pela tal Sulpícia estar deitada ali, pensaria que ela tinha arquitetado todo o plano... Mas não. Aquilo era uma idéia maluca de se acabar com uma espécie e... Criar uma nova, uma espécie que ficasse totalmente a mercê dos Volturi.

- Ela só precisa das mais fortes. – Ele continuava dizendo.

- As mais fracas viraram sobremesa. – Jane sorriu.

- E agora, é a sua vez. – Aro apontou para mim.

Nesse momento, uma rede de acontecimentos pareceu desencadear de algum lugar. Elizabeth puxou-me contra seu corpo, um estrondo fez com que as portas principais se abrissem e a vampira que estava deitada, se levantou.

- Bella... Pode achar que não estou tão forte, mas eu preciso que faça algo por mim. – Elizabeth sussurrou. – Diga a Edward que eu o amo. Diga a ele que sinto muito por não ter ido procurá-lo, eu fui uma covarde e não tive coragem. – Ela soltou um grito abafado.

- Eu não posso...

- Pode e vai. – Ela rosnou.

Nesse instante, a porta se abriu e eu vislumbrei parte de um clã e uma matilha a minha espera, porém, mesmo que a ajuda tivesse chegado naquele momento, nada apagaria a imagem que ficaria em minha mente: uma película vermelha brotou de Elizabeth, empurrando a todos para trás, e ferindo aos vampiros italianos.

Elizabeth estava dando sua vida, a mim. Ela estava me dando sua alma.

- Só falta ela. – Aro dizia a Sulpícia.

- Só uma. A pequena pedra em meu caminho. A pequena Swan que me impede de ser a rainha de todas as espécies. A humana que me atrapalha. – Uma voz doce saiu de lábios que eu não via.

- Não tem problema se a vampira não estiver aqui. – Aro sibilou.

- Eu serei a única. A mais forte. – Sulpícia disse novamente.

Meu corpo retesou. Quando a película vermelha expirou, Leah, Sam, Alice, Emmett e Carlisle, pararam logo atrás de mim.

Havia doze vampiros italianos. Havia cinco dos nossos. Exceto por mim e Edward.

No segundo seguinte, eu só via borrões. Felix e Emmett começaram a travar uma árdua luta, em que estátuas de mármore eram arremessadas, onde braços eram deslocados em posições inumanas e rosnados vinham do fundo do peito. Alice se ocupava de Demetri e Alec, enquanto Jane tentava a todo custo chegar em mim, sendo impedida por Leah.

Carlisle e Sam estacaram no meio do salão.

- Meros transmorfos não vão nos derrotar. – Caius ergueu-se.

- Então eu vejo que você não sabe nada de transmorfos. – Sam cuspiu.

- Sabe o que acontece quando a Lua Cheia aparece? – Carlisle soltou uma risada maliciosa.

- Nós lobos ficamos mais fortes... E Letais. – Sam cuspiu novamente.

- E sabe o que acontece quando as transmorfas estão próximas a um líder de bando e a sua escolhida? – Leah riu alto. – Elas viram animais muito ferozes!

Sam e Leah explodiram em sua forma animal, um imenso lobo negro, de olhos amarelos, e uma pantera negra, de garras afiadas, respectivamente. Sam bateu as patas no chão, fazendo um som surdo e um pequeno tremor percorrer o lugar; ao lado de Carlisle, ele mordia o ombro de Caius, que caia de joelhos no chão.

Aro retesou.

Leah bateu suas patas no chão e saltou sobre Jane, a loira baixinha e mal humorada. Em três segundos, o corpo sem vida dela era arremessado para todos os cantos do salão de mármore. A esta altura, Emmett ainda se debatia com Felix, que agora tinha um de seus braços sendo retorcidos. Quando Jane já estava no chão, Leah avançou sobre Alec. As três vampiras tentaram impedi-la.

- Ah não! – Exclamei, tentando empurrá-las.

Sulpícia levantou-se, cambaleante, era óbvio que ela não estava tão forte quanto queria... Ou, eu estava sendo muito presunçosa. Os cabelos loiros lisos escorreram pelos ombros e continuaram caindo até o meio das costas; os olhos da vampira eram de uma cor indefinida, violeta, talvez. Sua pele era pálida, como a minha; ela era alta e usava um vestido na cor vinho, de mangas longas, rendadas, na cor preta, tudo em contraste com sua pele branca. Seus olhos cintilaram sobre mim, nesse instante, ela esticou os dedos finos e estreitou os olhos.

Eu cai de costas no chão.

E talvez ela fosse realmente forte.

- Vocês três! Façam alguma coisa! – Ela rosnou.

As três pareceram hesitar. Entreolharam-se e então deram de ombros.

- Talvez não seja uma boa idéia. – Uma delas disse.

- Talvez seja melhor que eu te mate antes. Vocês devem servir melhor mortas! – Sulpícia rosnou, fazendo com as três dessem de encontro à estátua de cobre que havia ali. Elas caíram inconscientes.

Sulpícia não era só forte, era muito forte.

- Então é isso? Ser imortal? Porque não se transformou logo? – Perguntei.

- Para os vampiros, uma mordida de lobisomem só é fatal nas épocas de Lua de Prata, ou seja, quando os vampiros são fortes, os lobisomens também são fortes. – Ela dizia, andando de um lado para o outro.

Carlisle mantinha Aro e Marcus imobilizados, ao passo que Alec e Jane não existiam mais, e Demetri estava sob a guarda de Alice e Leah. Esme e os outros estavam do lado de fora do salão, pois alguns vampiros não os deixavam passar. Era uma luta equilibrada.

- Para nós, - Ela olhou as três vampiras. – a mordida de um lobisomem é letal em qualquer época do ano. Assim, há pouco mais que duzentos anos, um lobisomem me mordeu e eu fiquei em coma. Aro o matou, claro, depois de caçá-lo durante anos, mas eu jurei vingança a todos os lobisomens...

- E precisava matar todas nós? – Exclamei.

- É aí, que você entra. As Swan são como os Volturi, as únicas da nossa espécie que, realmente, tem chance de sobreviver a uma mordida. – Ela comentou, quase que casualmente. – E sua linhagem já era conhecida por minha família há gerações.

- Então você não é a primeira!

- Não. Minha linhagem só é a segunda. Então, depois de anos dormindo, acordo e descubro que quase não existem Swan’s pelo mundo. – Ela riu alto. – O fato é que... Lobisomens não devem existir. E jovens talento humanas, não devem existir.

- Mas isso é um absurdo! É... Um desequilíbrio. Uma guerra eterna que deve existir!

Sulpícia parecia perdida em sua própria obsessão por poder. É sempre é assim não é? Tem sempre o vilão ou a vilã super malvada que quer o poder todo em suas mãos, que clichê! E, claro, tem sempre os mocinhos e a mocinha que quer se sacrificar no final. Bem, essa sou eu.

Se meu plano daria certo, eu não tinha a menor idéia, mas eu tinha certeza que pelo menos aquela maluca obsessiva por poder iria morrer, se fosse preciso, eu estaria disposta a morrer com ela. Todos os planos, meu, dela, de Carlisle, eram falhos, eu sabia disso, mas eu não podia me dar ao luxo de fazer sempre o papel de vítima.

“Só tem uma coisa que fere um vampiro e o mata.” Edward disse-me uma vez. “Flidais. Uma adaga cinzenta, de madeira, a madeira mais velha do mundo.” Ele entregou-me a adaga que Carlisle guardava num baú decorado.

Sulpícia sorriu uma última vez, então, avançou sobre mim. Seu poder era arrebatador, fato. Senti-me imobilizada no instante seguinte, com suas mãos finas e longas estreitando pela minha garganta, quase me erguendo, mas mesmo assim, enforcando-me.

- Pare, Sulpícia! – Carlisle rosnou. – Está na hora de acabar com isso.

- Cuide deles, Aro. – Ela ordenou.

Aro avançou e recuou, assim como todos os outros, que bloquearam a saída do salão.

Escorreguei minha mão para a parte de trás do meu casaco, agora surrado.

- Até mesmo para alguém que tem sangue vampiro no organismo. – Eu sibilei, lembrando do que Carlisle disse-me alguns dias atrás.

Quando ela me largou, empurrando-me contra a parede, eu tirei a pequena adaga do cano de uma das minhas botas de neve. Se eu sair viva daqui, vou me lembrar de sempre manter um par delas.

- Sabe, mesmo se for uma adaga de Flidais, ela não me matará. – Sulpícia riu alto.

- A você não. Mas eu sou humana ainda, esqueceu? – Eu ergui uma sobrancelha, enquanto me concentrava em retirar a estaca que estava cravada no peito de Edward. – E, coincidentemente, eu tenho sangue vampiro correndo em meu organismo. Muito sangue.

- Você não ousaria! – Ela rosnou.

- Ah, sim. É claro. – Eu ri alto. – Eu fiz uma coisa, sabe... Esme e Edward. Sangue azul. Perfeito para uma Flidais como a minha.

Eu balancei a adaga em minha mão. Os olhos de Carlisle se arregalaram em surpresa, ao mesmo tempo que Edward despertava de seu estado inerte.

Sulpícia avançou sobre mim, novamente, me empurrando contra o piso de mármore. Eu a encarei.

- Se é do meu sangue que você precisa, então pegue! – Rosnei, cravando a adaga em meu abdômen.

Uma ardor excruciante me invadiu, minha roupa começou a ser manchada com o vermelho vivo e minha vista escureceu. Senti meu corpo amolecer.


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Notas finais do capítulo

Eaeee meninas, como vão?
Passaram bem de férias? Já voltaram á correria do dia-a-dia?

Bem, este é o penultimo capítulo de LV, depois do ultimo vem o epílogo.

Espero que tenham gostado, tanto quanto eu gostei de escrever esse final, acho que foi diferente do quee eu tinha imaginado antes, mas deve ter ficado bom.. hihi~

Bem, estava percebendoo aqui.. que LV só tem duas recomendaçõeszinhas... E que tal todas vocês deixarem uma lá, antes da fic encerrar?? Vocês fariam uma autora muuuito felizz o/

O que me lembra que as senhoritas tem que comentar também... porque se não houver comentários e mais comentários aqui, vou deixa-las sem final de fic ou quem sabe... mando a maníaca da Sulpícia matar a Bella, o Ed e todo mundo.. Ai os Volturis dominam geral.. O que acha? hehe~~

@_@ muito comentários e recomendações = final já escrito
poucos comentários e nenhuma recomendação = Volturi dominando oo muuuundooo

muahuahuahua

Well, vou indo..
Tem post fresquinho em Opera Paris! Passem lá, comentem e REcomendem!!!

Beijinhos



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