Lua Vermelha escrita por Lauren Reynolds, Jéh Paixão


Capítulo 35
Capítulo 33 - Um Pouco Mais de Verdades.




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Capítulo 33 – Um pouco mais de verdades.

Assim que decidiram ir para Chicago, Alice começou a ver vários flashes da viagem. Ela já sabia em que lugar eles se hospedariam e onde deveriam procurar. Carlisle, como já havia vivido em Chicago, indicou os lugares que Edward e Bella deveriam ir.

- Chicago era onde você morava, não é? – Perguntou Bella.

- Sim. Quando chegarmos, vou te mostrar onde morei. – Edward respondeu.

- Por que Matthew e Leah não vão junto? – Carlisle sugeriu.

- Hein?

- Acho que seria bom se não ficassem apenas vocês dois. – O líder disse-lhes. – Só por precaução.

- Eu adoraria ir! – Leah exclamou. – Edward vai nos contar sua história lá, né? Adoro coisas históricas, remexer o passado...

- Nós vivemos entre o passado em pessoa, Lee. – Bella riu.

- Vamos, Bellinha, que tal um passeio na cidade. Tenho certeza que você vai gostar muito mais de lá. Do que ficar o tempo todo aqui. – Alice sugeriu.

- Na verdade, é uma excelente idéia. Treesville não é uma cidade grande, mas aposto que nunca foi no Grill. – Edward comentou.

- Foi naquele lugar que você me salvou daqueles caras. – disse Bella.

- Sim, foi. – Edward sorriu.

- Aham, de repente nós somos surpreendidos por uma pantera, saindo do meio das árvores. – Emmett gargalhou.

- Mas... – Bella falou baixo, aproximando-se de Edward. – Sabia que a partir daquele dia, não consegui mais esquecê-lo?

- Hum, tem razão novamente. Depois daquele dia, Alice só tinha “olhos” para você. Conseqüentemente, eu sempre tinha você em minha cabeça.

- Muito romântico. – Emmett riu.

- Totalmente. – Matt concordou.

- Que tal irem agora hein? – Esme riu. – Não voltem tarde.

Em casa, só ficou Esme e Carlisle, que aproveitaram aquele momento de paz e silêncio, para ficarem a sós. Dois carros desciam a encosta da montanha e percorriam a estrada em direção a cidade. Alice insistia em ir em seu porsche – discretíssimo – amarelo, alegando que não era sempre que ela podia sentar no banco, atrás do volante, de um turbo 911 e dirigi-lo pela cidade. Junto com ela e Jasper, estavam Emmett e Rosalie. E com Edward e Bella, no volvo prateado C30, estavam Leah e Matt.

Os Cullen, apesar de boas pessoas – não aos olhos dos demais habitantes da cidade -, tinham o pequeno costume da ostentação. No geral era por carros, já que todos ali simplesmente adoravam carros esportivos, conversíveis, sedans, jipes, modelos importados... Ninguém sabia dizer ao certo, quantos carros eles possuíam. Ninguém sabia dizer como podiam ser tão afortunados, tanto em beleza, quanto em riqueza.

Quando chegaram à cidade, depois de esperarem Alice e Rosalie numa breve compra de calçados – principalmente botas rasteiras e tênis, que eram os melhores para as corridas -, eles se dirigiram ao Grill.

O ambiente tinha o aspecto de uma taberna medieval, esse era um dos motivos pelo lugar ser bem freqüentado; suas mesas eram retangulares, em madeira maciça e cadeiras com pequenos entalhes; o balcão percorria de fora a fora, a largura do ambiente. Havia baquetas altas em sua extensão, duas mesas de bilhar e paredes decoradas com ornamentos que remetiam a idade média.

- Eu sempre gostei desse lugar, apesar de ter vindo umas três vezes, quando muito. – Bella comentou.

- Né. – Leah concordou. – Agora me digam. Como andam as coisas na cidade? Depois que, bem...

- Os vampiros que vivem aqui agora estão tendo liberdade. – Jasper respondeu.

- As pessoas aqui sabem sobre vocês? Sobre vampiros e lobos? – Bella perguntou.

- Só alguns. A maioria não tem idéia. Os que sabem, são discretos, porque sabem muito bem que nós não gostamos de tagarelices. – Jasper comentou.

Quando o garçom chegou, algumas saladas foram entregues a Bella e Leah. Antes de deixar a mesa, ele assentiu – timidamente – para os Cullen. O garçom, e a maioria dos que trabalhavam ali, se perguntavam se aquela era a garota que Edward havia escolhido para ser sua companheira.

- Edward, por que estão nos olhando? – Perguntou Bella.

- A maioria deles se pergunta o porquê de você estar comigo. – Ele disse.

- Esta aí a vantagem de se ter um telepata na família. – Emmett disse num tom casual. – Vamos lá, Ed. Nos diga o que sabe.

- O que sabe? O que ele sabe? – Leah perguntou.

Edward deu de ombros e olhou em volta. Viu dois tipos metidos a valentões sentarem-se no balcão e pedirem dois brandys. Os dois grandalhões, não maiores do que Emmett, mas com músculos consideráveis que assustariam um humano qualquer, olhavam por sobre os ombros a mesa dos Cullen.

- O da esquerda está se perguntando o que estamos fazendo aqui. – Edward falou. – O outro está se perguntando sobre Bella e Leah.

Havia alguns detalhes que Bella e Leah desconheciam sobre os vampiros. Eram pequenos costumes, celebrados apenas entre eles que a maioria desconhecia. É claro que existia um ou outro, que sabia bem – ou pelo menos em parte – quais eram esses costumes.

“Você vai ter que falar, Ed.” Jasper disse mentalmente.

- Muita gente se pergunta sobre nós duas, não é mesmo? – Leah ergueu uma sobrancelha. Bella entendera a indireta que a prima, nada discreta, havia dado. E com certeza, cada um dos vampiros que estavam ali, também havia percebido a indireta. Porque sempre tem segredos dentro de segredos? Perguntava-se Bella. Eu odeio não saber das coisas. Ela irritou-se, mas não deixou transparecer.

- O que mais existe? – Bella falou. – Em quais outros segredos e rituais malucos eu estou metida? E Leah?

Ninguém disse nada.

- Ah, não. Essa parte da história só acontece entre os vampiros e suas pretendentes. – Emmett disse casualmente.

- Emmett. – Edward resmungou.

- Ah, ok. Bem, no caso diz um pouco de respeito a você também. – Ele respondeu, num tom casual.

- Enquanto você dormia na noite passada, descobri que a Lua Vermelha não está relacionada estritamente a vocês, jovens talento.

Então, Edward explicou que a Lua Vermelha, era na verdade, um período – de um mês – a cada um século – quando um novo século se iniciava – em que as vampiras entravam em período fértil, permitindo assim, que elas engravidassem. A relação que as jovens prodígio têm com essa época, é simplesmente que elas que conseguem evitar que os vampiros briguem entre si, pela posse de uma vampira.

A Lua Vermelha que Esme e Renée contaram a Bella, nada mais era do que parte da história. Parte de uma história que Bella faria parte, e que Renée, desde que deu a luz a filha, sabia bem que ela faria parte.

O papel de Bella nesta história era derrotar Jacob, ser a companheira de Edward e, futuramente, tornar-se uma vampira. Mas para isso, ela teria que descobrir o que mais estava por trás da história de sua família, o que, se me permitem dizer não é algo tão simples quanto vocês devem estar pensando.

- Bella, eu não vou deixar que nada aconteça a você. – Edward disse, fazendo círculos em sua mão.

- Nós estamos todos com você. Com vocês duas. – Rosalie disse suavemente. – Vocês fazem parte da família agora.

- E, oficialmente. – Alice disse com o olhar vago. – Ainda é meio cedo para dizer, até porque nem eu consigo ver com tanta clareza... Mas no futuro, haverá um casamento. Duplo.

- Só você mesmo, Allie. – Bella e Leah riram.

- Não se preocupem. Acho que de alguma forma, eu sabia que esse seria meu destino.

- Se arrepende? – Perguntou Edward.

- Não. Vai ser você quem vai me transformar. Vai ser ao lado de vocês que vou passar a eternidade.

Ao ouvir o comentário da prima, Leah pensava se queria ter o mesmo destino. Para uma transmorfa como ela, vampiros eram repugnantes, embora ela já estivesse acostumada com o cheiro doce e refrescante que eles emanavam. Mas nunca havia parado para pensar que, ao aceitar aquele imprinting com Matthew, estava aceitando ser companheira dele. Restava saber se ela escolheria ficar humana ou se seria transformada.

Depois de mais um pouco de conversa, algumas batatas fritas, e taças de vinho – para os vampiros , eles finalmente resolveram ir embora. Quando estavam saindo, já no estacionamento, parcialmente iluminado por dois ou três postes, alguém parou a frente deles e se dirigiu a Bella e Leah.

- Ora, ora, ora, quem vemos por aqui. – Uma voz grave e sem escrúpulos soou.

- Billy? – Leah ergueu uma sobrancelha.

- Achei que você estivesse morto. – Bella resmungou.

- Não. Eu fugi antes da batalha. Voltei para buscar algumas coisas. – Billy, o antigo comparsa de Jacob.

- Hum. Sei. – Bella desdenhou.

- Diga-me, Bella... Leah... Jacob sabe que estão aqui? – Billy perguntou. Podia-se ver que ele não tinha a mínima noção de que Jacob estava morto e de que Bella e Leah andavam com vampiros.

- Jacob morreu. – Leah respondeu, num tom casual.

- Do coração. – Bella completou.

- Vamos ser bem diretos, Billy. – Cuspiu Edward. – Se eu ouvir falar em você novamente farei de você minha refeição.

Ao ouvir as palavras de Edward, Billy sentiu suas calças molharem, antes que pudesse começar a correr. Ele entrou no meio das folhagens, tropeçou algumas vezes e correu. Infelizmente, ou felizmente para alguns, ele não corria tão rápido assim. Quando chegou ao outro lado do estacionamento, ele encontrou Mark, um vampiro pacifista, que se alimentava de humanos e detestava brigas.

Mark tinha ouvido a voz de Edward de longe e percebeu que eles estavam sendo perturbados. Ele não era próximo aos Cullen, mas respeitava todos eles, já que isso era algo comum entre os vampiros dali, eles tratavam os Cullen como se fossem uma realeza. Voltando a Billy... Mark saiu da sombra de uma árvore quando Billy estacou a sua frente. Ele encarou o homem de cima abaixo e riu.

- Você não sabe que não se deve mexer com quem está quieto? – Mark estreitou os olhos e maneou levemente a cabeça.

- Ele é todo seu, Mark. – Jasper disse.

- Eu bem que estava procurando algo para comer. – Mark disse sombrio.

- Ma-mas vo-voc-cê... E-eu i-ia su-sum-mi-mir. – Billy gaguejou.

- Ah, mas você vai. – Emmett disse sarcasticamente.

Bella e Leah assistiam a cena, ao lado de Alice e Rosalie.

- Sua ultimas palavras? – Mark perguntou, esboçando um sorriso malvado.

- Por favor... Não... – Sussurrou Billy.

- Você podia ter sido mais criativo. – E assim, Billy se foi.

Leah mantinha seus olhos arregalados, assim como Bella. Elas estavam estáticas e não mexiam músculo algum. Quando Alice e Rosalie se deram conta de que elas haviam assistido aquela cena, amaldiçoaram-se mentalmente. Alice guiou Bella até o volvo, ao passo que Rosalie fez o mesmo com Leah. Bella e Leah sentaram no banco de trás, fazendo movimentos automáticos, sem dizer uma palavra.

Quando chegaram à mansão, Esme viu as duas meninas brancas feito um fantasma. Ela levou-as em direção a cozinha e preparou um copo de suco, bem concentrado. Carlisle olhou profundamente nos olhos delas, mas tudo o que encontrou foi um leve choque por terem presenciado aquela cena. E é claro que isso foi motivo de uma pequena discussão entre eles.

- Bell... – Edward disse baixo, quando a viu parada em frente à janela de vidro, observando a noite. Ele se aproximou, mas ela nada dizia. Quando se deu conta, não conseguia mais dar passo algum, porque uma película invisível o impedia. – Me deixa entrar. – Ele pediu. – Me desculpe por ter visto aquilo. Mas aquela é a minha natureza. E eu sabia que ele homem iria voltar. Alice o viu voltando à cidade e tentando pegar você e Leah perto da casa de seus pais.

Quando ele disse isso, a película sumiu e ele a abraçou, gentilmente.

- Eu só fiquei assustada, me desculpe. – Ela murmurou, virando-se para ele. – Eu te amo.

- Eu também te amo, Bella.


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Notas finais do capítulo

Oii gente o/

Vocês devem estar querendo me matar, mas sério, não em matem.. eu estou tentando conciliar toda minha vida com as fanfics... E pormeto que as coisas vão ficar interessantes... Até pq, hj mesmo o bloqueio sumiu (ele surge qdo tenho milhoes d eocisas para fazer) e eu escrevi o começo de um capítulo hiper sombrio.. muahuahua..

Bem, comentem bastante..
Espero que gostem..

Beijinhos
@ninaxaubet



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