Lua Vermelha escrita por Lauren Reynolds, Jéh Paixão


Capítulo 33
Capítulo 31 - Fim?!


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas.. :D
Conversaremos lá embaixo.

Boa leitura! :P



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/87350/chapter/33

Capítulo 31 – Fim?

No capítulo anterior...

Num abraço gentilmente mortal, os braços de Jacob avançaram sobre a garota prodígio, envolvendo-a. Bella não movia músculo algum, nem mesmo suas pupilas, nem mesmo um cílio. Quando menos esperou, Bella sentiu o punhal atravessando suas costas. Ela despertou e consigo uma força incrível explodiu, empurrando todos para trás e jogando Jacob aos pés de Edward.

- Bella não!!! – Ele rosnou. – Você. Me. Paga.

Num piscar de olhos, o punho de Edward atravessou o coração de Jacob. Carlisle e Eleazar agiram rapidamente ao pegar Bella. O suéter escuro do vampiro do Alaska fora pressionado no ferimento nas costas da jovem. As mãos brancas de Edward estavam manchadas com o vermelho viscoso, entre uma delas, estava um volume de tamanho médio, que se movia lentamente, quase parando.

Na mão direita de Edward, estava o coração de Jacob Black.

À frente de Edward, o corpo de Jacob Black caia mole aos pés do vampiro.

Era o fim de Jacob Black.

- Bellinha!!! – Alice correu até ela.

Leah, em sua forma de pantera, rosnou alto e depois soltou um ganido cheio de dor. Dentro de si, ela sentia uma dor dilacerante atravessando seu peito. Edward correu em sua velocidade vampiresca até Bella, que agora, estava desperta.

- Edward. – ela disse entre sussurros.

- Bella... Bell... – ele murmurou, agora pousando suas mãos sob a cabeça dela e apoiando-a em suas pernas.

Edward ignorou todos os comentários baixos que os lobos e vampiros que estavam ali faziam ao seu redor. Ele deixou que seus caninos aparecessem novamente e mordeu seu pulso, formando dois – largos – furos, por onde uma quantidade considerável de sangue jorrava. Bella já estava com sua visão embaçada e, pelo corte em suas costas, o sangue deixava o corpo. O corte da lâmina da adaga atravessou o espaço entre duas costelas, não quebrando nenhuma delas, porém, Bella já começava a apresentar sinais de hemorragia interna, pois seu pulmão esquerdo havia sido perfurado.

Bella sabia o que tinha que fazer. Percebera que Edward não iria transformá-la, afinal, ela sabia que ele sempre quis preservar sua humanidade. Seus lábios quentes tocaram a pele fria – marmórea – do vampiro e então, ela sugou aquele sangue que lhe era oferecido. Não foi fácil, por mais que o gesto fosse simples. Bella tossiu algumas vezes. Ora engolia, ora tossia.

Todos ficaram lá, observando aquela cena e esperando – pacientemente -, que Bella pudesse ser movida.

Algum tempo depois...

- Bella, querida, infelizmente nós precisamos ir. – Carmem disse sorrindo de forma gentil. – Adorei poder conhecer uma jovem prodígio. Ainda mais uma jovem como você.

- Obrigada, Carmem. Também gostei de conhecê-los.

- Bella... – Sasha e Vasily aproximaram-se da cama. – Desculpe-nos por termos te tratado daquele jeito. Eu te admiro.

- Não se preocupem.

- Adeus, Bella. Foi bom te conhecer. – Kate e Garret cumprimentaram-na e depois saíram do quarto.

Havia se passado três dias. Carlisle mantinha Bella em repouso, pois seu organismo ainda estava debilitado e ela estava fraca, mas não por causa do ferimento que Jacob lhe causara, e sim por causa da força vital que seus poderes tomaram.

O clã Denali, com exceção de Tanya, estavam de partida, voltando para Denali no Alaska. Os outros já haviam ido embora e só restavam Tanya e Stefan, que agora estavam juntos e iriam para a Romênia. Tanya ainda era a verdadeira líder do clã Denali, mas havia deixado-os para ficar com Stefan em sua mansão, liderando – ao lado dele – o clã Romeno.

Os outros nômades, Charles e Makenna, tiveram que voltar para a região de Nova York com antecedência. Segundo o telefonema que Makenna havia recebido, havia uma vampira louca e desvairada, que estava formando um exército para acabar com um clã que vivia lá perto. Charles havia dito que o vampiro tinha uma humana como parceira, e este mesmo vampiro havia matado o parceiro da vampira que estava formando o exército. “Parceiro por parceiro”, a vampira tinha como lema. Quem ouve a história pensa que é tema de algum livro de romance...

- Edward... – Bella disse baixo, quando apareceu no alto da escada.

- Bella, não devia sair assim da cama. – Ele sorriu e lhe abraçou, sustentando a maior parte de seu peso.

- Eu devia sim. – Ela riu. – Por favor, me leve até a sala... – Pediu ela.

- Então, Bellinha, como se sente? – Alice perguntou, quando se sentou ao lado dela.

- Ainda um pouco cansada, mas amanhã estarei bem melhor. – Ela disse rindo.

- Finalmente estamos livres!!! – Leah exclamou pulando no sofá.

- Sim!!! – Bella exclamou. – Eu nem acredito que tudo acabou. Que o canalha do Jacob está morto, que eu tenho minha vida.. que eu tenho liberdade!

- Quem diria, hein?! – Leah riu. – E nós duas aqui... Morando com os frios. Eu sempre achei que eles só pudessem sair à noite...

- E que queimavam no sol, que eram horríveis... – Bella enumerava, ainda rindo.

- Ah, sim, somos muito horríveis. – Rosalie disse orgulhosa. – Meu bem, quando eu for feia, o mundo acaba.

- Humildade é algo muito presente nela. – Emmett gargalhou.

- Não se preocupe. Ela pode. – Bella e Leah disseram. – Ela é a rainha da beleza, aliás, todos vocês.

- Ah, você tá brincando, não é? – Emmett riu alto. – Jura que aquele cachorro disse isso?

As duas assentiram.

- Na verdade, alguns de nós, realmente queimam no sol. Mas já os caixões... São mitos. – Jasper falou.

- Se vocês não queimam no sol, fazem o quê, brilham?

- Não somos fadas, panterinha. – Emmett reclamou. – Esquece os vampiros purpurina de autoras americanas, ok?

- Todos nós tínhamos o hábito de dormir durante o dia, quando os problemas com Jacob não eram tão sérios. Normalmente a luz do sol nos deixa ligeiramente mais fracos.

- Então por isso Jacob queria uma luta durante o dia. – Leah refletiu.

- Exato. Mas graças a nossa bruxinha aqui, tivemos o privilégio até de ver um Eclipse. – Emmett riu.

- Uhum. Não sei nem como foi possível, por que ainda é noite de Lua Nova. – Esme falou. – A Lua não está no céu...

- É por isso que minha priminha é uma jovem prodígio, não é? – Leah gargalhou alto.

- Agora vamos, depois de um Amanhecer tão lindo como o de hoje cedo, garanto que teremos um Crepúsculo maravilhoso e uma noite perfeita. – Bella falou. – Vamos até a varanda, Edward?

Do amanhecer ao crepúsculo, do nascer das estrelas até o nascer do sol do outro dia, tudo estava bem. Bella havia se recuperado e estava inteira de novo. Como lembrança daquele dia fatídico, ficara apenas uma cicatriz em suas costas. Edward e ela estavam vivendo o romance que ambos sempre sonharam em ter.

Já com o bando, Sam retornara a liderança. Seth era seu braço direito. Os transmorfos que haviam sido corrompidos por Jacob, receberam uma segunda chance – da qual alguns deles aceitaram e outros não, estes foram embora da pequena cidade. Paul, o lobo que outrora era o braço direito de Jacob, havia sido expulso da tribo e, com pena de execução – por mais duro que fosse dizer isso, Sam tivera que fazê-lo -, juntou-se aos Makah. Em menos tempo do que pensou ser necessário, Sam já havia restabelecido a paz – e a ordem – na tribo quileute.

Uma semana – e alguns dias – depois da batalha, Sam havia mandado Seth até a mansão branca dos Cullen. Naquele dia, Seth dissera: “Sam quer marcar um encontro com vocês, na clareira onde a batalha aconteceu. Todos do bando, e os mais importantes da tribo estarão lá. Por favor, vão.” O garoto também trouxera Estel, a égua que Bella possuía. Bella, por sua vez, ficara extremamente contente em recebê-la.

Horas mais tarde, todos os membros do clã corriam pela floresta. Bella cavalgava sobre Estel. O vento fresco da noite balançava seus cabelos e lhe dava a antiga e tão conhecida sensação de liberdade. Quando chegaram a campina, todos os lobos já estavam lá. Não haviam muitos, só os mais importantes, e Emily, a noiva de Sam.

Sam havia deixado bem claro, que os Cullen podiam ter acesso ás terras deles, que as fronteiras que Jacob havia colocado, estavam extintas, porque ninguém precisaria ser privado de andar pelos lugares. Alguns lobos foram contra, porém, Sam já avisara que, por causa de Jacob, estavam em dívida com os Cullen, portanto, qualquer ataque aos vampiros, não seria tolerado.

Depois de uma breve palavra de Carlisle, foi a vez de Bella. Muitos dos transmorfos que estavam do lado de Jacob, não gostavam de Bella. Ela, por sua vez, avisara que qualquer lobo que atacasse um vampiro do clã, para ela, seria abatido.

Fora as ameaças em geral, que sempre existiam e sempre existirão, Sam convidou os Cullen para seu casamento com Emily, na praia. E claro, eles aceitaram de imediato. E, duas semanas depois, uma romântica cerimônia de casamento, iluminada pela luz prateada da luz, foi realizada na praia da reserva.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi, oi, oi.

Primeiro... Desculpem a demora em postar :? Mas acontece que praticamente toda semana eu tenho trabalhos e prova na facul, então fica dificil conciliar a facul, os trablahos, provas, acordar ás cinco e meia, e ainda escrever... (acreditem, eu to atén sentindo falta de escrever)

Agora outro detalhe... Eu tinha escrito em um outro capítulo, que o Edward iria transformar a Bellinha caso algo ruim acontecesse certo? A maioria de vocês deve estar me odiando por não ter feito isso...) Mas ocorreu que... Se eu transformasse a Bellinha agora, a segunda parte da fic não ia rolar, justamente pq eu tive uma ideia muito cabulosa e que ainda está em desenvolvimento... Então acabei optando por deixar a Bella humana. Mas se vocês se perguntam se ela vai ser transformada ainda, sim, ela vai.

Agora façam o favor de comentar, porque senão eu chamo o Drácula para acabar com todo mundo hein Ô_ô hihi

Beijinhos ;*
ps: comente e recomendem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Lua Vermelha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.