Um Harry Potter Diferente escrita por Gui_Lion


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Muitos querem os flashbacks,mas preciso criar uma situação pra eles aparecerem e isso vai ocorrer no treinamento que Harry vai dar a seus amigos.



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Capítulo XIV-A Queda de um Ministro

-Severo traga veritaserum para mim, vamos interrogar este homem agora.-fala Dumbledore nervoso, jogando o falso Moody numa cadeira o amarrando com cordas.



-Pode ficar aqui se quiser Fudge, mas em silêncio, lembre-se que estamos em Hogwarts e o ministério não tem poderes aqui.-fala Sirius cancelando o feitiço do ministro.



O ministro tinha o rosto vermelho de fúria, mas não poderia fazer nada contra a autoridade de Dumbledore, ou mesmo de Sirius que era um agente internacional.O diretor mexeu nos bolsos das vestes do falso Moody, encontrando o frasco vazio de poção e uma argola de chaves, começando a abrir um malão com sete fechaduras.Chegando à última fechadura encontrou o verdadeiro Alastor Moody, em sono profundo, magro e de aparência faminta, faltava-lhe a perna de pau e a orbita vazia onde o olho mágico deveria estar, e com chumaços de cabelos grisalhos.



-Ele está estuporado e desnutrido, mas nada mais sério que isso.-informa Dumbledore logo após a retirar o ex-auror do fundo do malão.



-O único motivo de ele estar vivo deve ter sido pra fornecer material para a poção polissuco.-observa Sirius analisando o frasco achado pelo diretor.



-Sim, tem razão Sirius.-concorda Dumbledore, quando Snape entra com um frasquinho contendo uma poção transparente.-Obrigado Severo, poderia levar Alastor até a enfermaria, ele precisa de tratamento urgente contra desnutrição.-percebendo que o mestre em poções retrucaria o calou com um olhar.-Eu e o Sirius ministraremos a poção, não se preocupe.



-Certo.-concorda Snape de má vontade, levitando o corpo de Moody o levando para a enfermaria, enquanto o bruxo preso começa tornar outra forma, fazendo a perna de pau cair e o olho azul elétrico sair rolando pela sala.



-É Bartô Crouch Jr!-grita Fudge surpreso pelo foragido estar bem a sua frente.



-Abra a boca dele para mim Sirius, por favor.-manda Dumbledore não se importando com o grito do ministro, despejando três gotas na boca de Bartô.-ENERVATE!-murmura Dumbledore, fazendo Crouch recobrar a consciência.-Está me ouvindo?



-Estou.-murmura Crouch com os olhos desfocados.



-Como conseguiu matar seu pai, Winky, o elfo doméstico não estava mais na casa por isso não sabemos, o que ocorreu.-pergunta Sirius curioso com a morte de Bartô Crouch pai.



-Tenho que agradecer isso ao meu pai, ele demitiu a Winky e permitiu para minha liberdade ocorrer de forma mais fácil.-fala Bartô com o rosto ensandecido.-Meu amo foi me buscar, ele veio nos braços do servo dele, Rabicho.Ele descobriu sobre minha existência graças a captura de Berta Jorkins.



-É verdade, Winky confessou para os aurores que Berta tinha descoberto sobre sua existência e levado um forte feitiço de memória.-fala Dumbledore se lembrando da declaração de Winky.



-Sim, mas através do interrogatório, meu mestre conseguiu romper o feitiço de memória colocado pelo pai e junto com isso informações valiosas.Como a do torneio tribruxo, a que Moody viria para Hogwarts se tornar professor.Baseado nessas informações meu mestre criou um plano, e para isso precisava de mim, mas para isso precisava que eu demonstrasse minha total lealdade a ele.



-O que ele mandou você fazer?-pergunta Dumbledore já desconfiado.



-Matar o meu pai.-fala Bartô sem nenhuma emoção na voz.-Ele não poderia ter pedido coisa melhor, senti um imenso prazer ao lançar a maldição da morte naquele homem fraco, o maldito que não me permitiu me vingar dos inimigos do meu mestre e dos culpados por minha prisão.-completa olhando para Sirius.



-Qual era o plano dele?-pergunta Sirius ignorando o olhar para cima dele.


                                                                                    


-Ele precisava que de alguém infiltrado em Hogwarts e que pudesse manipular os eventos do torneio para que ele voltasse mais poderoso.E tudo ficou ainda melhor com a vinda do Potter, sugeri usarmos ele, assim dois coelhos seriam eliminados de uma vez só.Hoje mais cedo, eu me ofereci para levar a taça até o labirinto, a enfeiticei para se tornar uma chave de portal, e agora que meu mestre seu corpo de volta irei receber todas as honrarias por causa disso.



-ESTUPORE!-grita o ministro perdendo a paciência.-Isso tudo é loucura, este homem é louco.Ele vai ser levado para Azkaban, e apodrecer ali.Ele é um foragido do ministério inglês, e vocês dois não tem poder nenhum sobre ele, então não podem fazer nada enquanto os aurores irão carregá-lo para fora daqui.-afirma o ministro deixando que dois aurores entrassem e pegassem Bartô.-E tenha certeza Black que farei de tudo para colocar seu afilhado numa das alas do St. Mungus, para sempre.



-Já esperado esta reação do Cornélio, mesmo você sendo da Onbu não vai conseguir nada contra ele, quero dizer, sobre está prisão.-fala Dumbledore a Sirius que simplesmente concorda.



-O que faremos agora?Digo o próximo passo, para enfrentar mais uma guerra.-pergunta Sirius curioso.



-Essa decisão não cabe mais apenas a mim, percebi que devo dividir as coisas.-fala Dumbledore sorrindo bondosamente.-Quando Harry acordar conversarei com ele, e juntos planejaremos algo.



-O grande Alvo Dumbledore, pedindo ajuda para um adolescente de 14 anos de idade?-graceja Sirius não acreditando.



-Errei com ele uma vez, essa guerra diz respeito mais a ele do que a qualquer um, não posso fazer as coisas sem ele saber.-confessa Dumbledore corando um pouco de vergonha.-E além do mais, ele é tão bom estrategista quanto eu.Se quiser você e a Marlene podem passar a noite aqui, mas é melhor mandarem a Cecília para casa.-sugere o diretor saindo da sala.-Boa noite Sirius.


*-*


-Lene?-pergunta Harry olhando a madrinha sentada ao seu lado.-Já é de manhã?



-Sim Harry, Madame Pomfrey ministrou o antídoto e também uma poção do sono, para seu corpo se recuperar.



-E o que aconteceu?-grita o garoto desesperado.-Prenderam o falso Olho-tonto?Encontraram o verdadeiro?Já tomaram medidas contra...



-Credo está parecendo o Pontas no dia do casamento, perguntando a todo o momento sobre a Lilian, não é Aluado?-fala Sirius entrando na enfermaria com o amigo rindo do afilhado.



-Tenha calma garoto, se não a Madame Pomfrey vem aqui para nos expulsar e lhe aplicar um sedativo.-fala Remo se aproximando da cama de Harry junto com Sirius.



-Desculpe se estou preocupado com o futuro do mundo bruxo com o retorno de Voldemort.-fala Harry ironicamente.



-Tudo bem apressadinho iremos contar tudo.-fala Sirius com sua voz parecendo um latido, contando o que ocorreu durante o interrogatório.-Olho Tonto precisou ser transferido para o St. Mungus, sua desnutrição era algo muito sério.Durante o interrogatório fomos obrigados a ter que aturar a presença do paspalho do ministro, e como era previsto ele não acreditou no retorno de Voldemort, nem mesmo ele estando sobre a influência da poção da verdade.



-Já esperava isso mesmo.-suspirou Harry cansando, não acreditando na burrice do ministro.-E o Dumbledore?Ele já tem algum plano sobre o que fazer agora?



-Era sobre isso que eu queria conversar com você, Harry.-fala Dumbledore entrando na ala hospitalar, lançando fortes feitiços na porta.-Para que ninguém nos ouça.-completa ao ver a cara questionadora de todos.



-E Madame Pomfrey?-pergunta Sirius curioso, pela enfermeira até agora não ter ido examinar Harry ou expulsa-los de lá.



-Tomando seu café, e pedi para ela nos deixar conversar a sós por um instante.-fala Dumbledore rapidamente se sentando numa poltrona que ele mesmo criou.-Quero que me conte tudo que ocorreu naquele labirinto e no cemitério Harry, o Sr Diggory não pode me dizer muito pois estava abalado com o traumatismo que sofreu na cabeça.



Mesmo sentindo certo remorso, por não ter perguntado antes do garoto, Harry contou tudo que aconteceu desde o momento em que entrou no labirinto até o seu retorno no meio de toda a aglomeração.Dumbledore ouvia tudo impassível, mas com sua mente trabalhando incansavelmente.



-Bem, com seu depoimento junto com as informações obtidas do Bartô, posso começar a agir mais livremente.-fala o diretor preocupado.-Infelizmente não como eu gostaria, pois ainda teremos o empecilho que Cornélio vai acabar nos causando.



-Talvez o Fudge fique pouco tempo no cargo de ministro.-fala Harry sorrindo marotamente, mas não deixando que o diretor fizesse alguma pergunta, o moreno continua.-O que vai fazer a seguir, Dumbledore, recriar a Ordem da Fênix?



-Sim, esse é um dos primeiros passos que serão tomados para a guerra, teremos que correr antes de qualquer ataque.-pensa Dumbledore.



-Falando nisso, segundo os centauros, Voldemort vai ficar juntando aliados durante uns três anos pelo menos, podemos usar esse tempo para nos prepararmos melhor.-sugere Harry surpreendendo o diretor.



-Não sei se fico espantando com esta sua notícia, sobe Tom querer mais aliados.Antes de sua derrota, segundo uma fonte confiável, ele mantinha contato constante com algumas raças mágicas, podendo até mesmo conseguir alianças fortes e extremamente preocupantes para a gente.-fala Dumbledore revelando uma informação que sempre manteve escondido.



-Em relação à Ordem da Fênix, como faremos?-pergunta Lupin curioso.



-Você e o Sirius poderiam procurar a velha turma?-pergunta o diretor, que recebe um aceno positivo dos dois.-Ótimo, eu irei procurar aliados confiáveis no ministério.



-Posso sugerir alguém, ou melhor, algumas pessoas?-questiona Harry ansioso.



-Claro que sim Harry, espero contar com sua ajuda, e quanto mais gente melhor para o nosso lado.Quem está sugerindo?



-Os Weasley.-responde Harry simplesmente.-Eles são uma família puro-sangue, bruxos poderosos e também eles podem nos ajudar, já que cada um deles tem sua utilidade para a guerra que está por vir.-Dumbledore com as mãos incentiva Harry a continuar com seu raciocínio.-Arthur e Percy trabalham no ministério, podem sondar os funcionários e nos ajudar.Carlinhos trabalha na Romênia, contribuindo na parte de bruxos estrangeiros e também poderemos contar quem sabe com a ajuda de alguns dragões, sem contar o fato de sua resistência ser maior, por ter que “domar” os dragões.Gui trabalha no Egito, como desfazedor de feitiços para o Gringotes, demonstrando ter grande conhecimento em feitiços.A Molly então, esconde todo seu potencial de bruxa, atrás dos serviços domésticos, afinal de contas ela vem de uma família de duelistas, os Prewett.



-Fabian e Gideon, eram grandes bruxos...-comenta Dumbledore se lembrando dos dois com saudade.-Foram precisos mais de cinco comensais da morte para conseguir derrotar os dois.Irei mandar uma mensagem para eles, mas vai ser difícil convencer a Molly a deixar seus filhos entrarem nessa guerra, ela é muito super protetora.



-Molly vai precisar entender que mesmo que eles não participem serão alvos em potencial.Eles são traidores do próprio sangue, segundo a ideologia ridícula de Voldemort e não esquecendo o fato do Malfoy odiar o Arthur.-comenta Lupin sério.



-Continuaremos isso depois, Papoula deve estar tendo um ataque de nervos para querer examiná-lo.-completa Dumbledore sorrindo, desfazendo os feitiços.-Vocês três podem usar minha lareira para voltarem para casa depois de se despedirem do Harry.



Abrindo a porta da enfermaria, Madame Pomfrey já estava ali parada bufando, empurrando o diretor para fora de lá, até pensou em fazer o mesmo com os três, mas como eram a família do moreno achou melhor deixar quieto.



-Agora que o diretor liberou o meu paciente, poderei fazer os exames em você Sr. Potter.-avisa a enfermeira colocando a varinha na cabeça de Harry e murmurando alguns feitiços.-Não tem mais sinal do veneno na acromântula no seu corpo, mesmo com o antídoto seria normal você ainda estar com o corpo dolorido e sem poder se mexer direito, mas já percebi que seu metabolismo é muito diferente do normal.Vou liberar você, mas se por acaso sentir náuseas ou tonteira volte imediatamente, pois volte ser uma recaída.



-Obrigado Madame Pomfrey.-agradece Harry se levantando.-Vocês já irão embora?-pergunta virando para os padrinhos e Remo.



-Sim, Harry.-responde Marlene dando um beijo no rosto do afilhado.-Cecília está apenas com o Flik, e quero chegar a casa antes que ela esteja destruída.



-Ou com o Flik amarrado de cabeça pra baixo.-sugere Sirius rindo, recebendo um tapa de sua esposa.-Brincadeirinha Lene, eu nunca daria essa idéia a ela.Até mais Harry, ainda temos que cumprir a missão que Dumbledore deu para mim e para o Aluado.



-Certo, qualquer coisa me avisem.-fala Harry se despedindo deles, mas segurando o padrinho para um canto antes que eles saiam.-Almofadinhas, queria pedir um favor, você poderia preparar alguma das minhas mansões para as férias?Planejo dar um treinamento para meus amigos e talvez alguns membros desta Ordem.



-Pode deixar, enviarei a descrição de algumas delas e você escolhe, já que não faço a mínima idéia de qual tipo de treinamento você planeja.



-Obrigado, até logo.-fala o moreno seguindo o caminho contrario ao de Sirius, logo ao ter virado o corredor, sentiu um impacto no seu peito e sentiu o cheiro de rosas característico de Gina, e lágrimas dela molharem o seu peito.-Calma ruiva, eu estou bem, não tenho nenhum ferimento.-fala tentando consolar a namorada, sentia todo o desespero dela através da ligação entre os dois, por isso levanta o queixo dela, a beijando apaixonadamente.



-Parem vocês dois, essa cena me deixa com náuseas.-reclama Rony ao ver os dois se beijando.



-Não seja hipócrita Rony, nos dois também nos beijamos e você não fala que sente náuseas.-briga Hermione dando um tapa no braço do namorado.-Você já está bem Harry?



-Estou ótimo Mione, sei que vocês devem estar super curiosos com o que aconteceu, por isso vamos até a sala precisa e eu explico tudo.Chamem o Fred, o Jorge, a Luna e o Neville, eles também precisam saber sobre isso, eu e Gina vamos pra lá, precisamos de um tempinho a sós.



Rony iria retrucar, mas a namorada o pegou pelo braço e começou a arrastá-lo para longe dos dois.Harry levou a namorada através de diversas passagens secretas, conseguindo chegar em pouco tempo na sala precisa, onde ele imaginou uma sala confortável com varias poltronas e um sofá de três lugares.



-Senti tanto medo de você morrer.-confessa Gina abraçando Harry mais forte.-Eu vi o que aconteceu no labirinto, quer dizer eu sonhei com isso hoje de noite.



-Eu imaginei isso quando eu te vi hoje, nossa ligação fica cada vez mais forte e como ontem dormi a base de poções, não tive como bloquear minhas lembranças para você, mas não quero falar sobre, quero apenas ficar abraçando você, enquanto esperamos os outros.



Harry sentou no sofá de três lugares, e deitou Gina no seu colo, fazendo carinhos nos cabelos dela, para acalmar ela, que ainda estava muito nervosa com o ocorrido a noite anterior.Eles conseguiram ficar assim por 15 minutos, antes de seus amigos entrarem.



-Isso aqui não era para ser uma reunião sobre o que aconteceu ontem?-pergunta Fred irônico.



-Ou na verdade é um momento íntimo do casalzinho?-completa Jorge.



-Calem a boca e se sentem, vai ser uma longa conversa.-fala Harry apontando as poltronas, o moreno contou tudo para eles, incluindo a confissão do falso Moody, ocultando apenas a conversa com o diretor.-E foi isso que aconteceu, e infelizmente por culpa da infantilidade do ministro e Voldemort,-todos estremecem com o nome menos Neville.-não atacando, poucas pessoas acreditaram na verdade.



-Por isso no Profeta Diário de hoje, não saiu muita coisa sobre o torneio, apenas que você e o Cedrico tinham ganhado, não dando mais nenhum detalhe sobre isso.-informa Neville ao amigo.-O que pretende fazer agora?



-Ora achei que isso estivesse óbvio Nev, vou entrar de cabeça nessa guerra.-fala Harry sorrindo marotamente.



-Imaginei que está seria a sua resposta.-sorri Neville.-Pode contar comigo, estou louco para entrar num combate de verdade.



-Isso é loucura, como vocês querem entrar numa guerra, o que vocês podem fazer?-grita Hermione desesperada, ela tava com medo disso tudo, afinal era uma nascida trouxa.



-Lutar Mione, eu fui treinado desde os cinco anos de idade pra cumprir o meu destino e o Neville, é meu companheiro durante esses anos todos, acredite, não somos nenhum um pouco indefesos.Claro que apenas nós dois não podemos fazer tudo sozinho, iremos contar com aliados, e se vocês desejarem posso treiná-los para sobreviver e ajudar a acabar com a guerra.



-Eu aceito Harry, mesmo que não concordemos em ajudar você à por fim na guerra seremos alvo dela, por não concordarmos com a ideologia dele, e é muito melhor sabermos nos defender contra isso.-fala Luna decidida abandonando o ar lunático.



-Nunca vou abandonar você, irei até ao fim do mundo por você, Harry.-fala Gina se declarando.



-Antes que algum de vocês resolva repreender Gina, devo lembrar que a decisão é dela, e se alguém interferir é a Molly e o Arthur que são os pais dela e não vocês três.-avisa Harry aos irmãos de Gina que pareciam prontos para protestar.



-Não iríamos falar nada sobre a questão da Gina...-começa Fred.



-Querer ajudar você na guerra, iríamos apenas dar uma resposta.-termina Jorge.



-Fale por vocês, porque era isso mesmo que ia fazer.-fala Rony carrancudo recebendo um tapa na cabeça dos gêmeos.



-Mais é um idiota mesmo esse nosso irmão.-fala Fred bufando.



-Sem discussões, por favor.-pede Harry alto.-Faltam apenas vocês quatro falarem o que decidiram.



-Eu concordo, acho que tudo o que Luna disse é verdade, e eu sou um alvo potencial por ser uma nascida trouxa.



-Ótimo, mais tarde falarei sobre os treinamentos, agora eu quero comer alguma coisa das cozinhas.-fala Harry se levantando indo para as cozinhas, não sem antes dar um aviso a eles.-Nev explique para eles pelo menos por alto o que eles vão treinar.Fique aqui também Gina, é importante.-termina ao ver que a ruiva iria atrás dele, ao pedir isso recebe uma carranca da namorada que senta emburrada no sofá novamente.O moreno realmente iria comer, mas este não era a sua única intenção, ele pretendia dar mais um passo para a guerra que estava por vir.


*-*


Harry escreveu uma mensagem rápida e objetiva para uma pessoa que nunca pensou em escrever, Rita Skeeter.Colocou na pata de uma grande coruja das torres, que veio em sua direção, mesmo parecendo estranho para qualquer um que visse, Harry sussurrou algo no ouvido da coruja que assentiu e também levantou vôo.Saiu do corujal, indo em direção aos jardins, passando pelo navio de Durmstrang, no mesmo momento que Vitor Krum saia dele.



-Queria agradecer por ter me livrado daquela maldição, Potter.-fala Krum agradecendo a Harry oferecendo sua mão.



-Não há de que Krum, mas você deveria tomar cuidado para não ser influenciado novamente.E me chame de Harry, podemos nos considerar amigos-fala Harry apertando a mão do búlgaro.-Ainda mais agora que estamos em guerra, mesmo o ministro e muitas pessoas não acreditando nisso.



-Agradeço e aceito sua amizade Pot...quero dizer Harry.Mesmo o seu ministério não acreditando na volta de Você-Sabe-Quem, eu acredito, pois ontem mesmo o diretor Karkaroff fugiu de Hogwarts um pouco antes do seu retorno ao labirinto.



-Deve ter sentido a marca negra queimar e resolveu fugir, afinal de contas ele é um traidor e um grande covarde.Mas como vocês vão voltar para Durmstrang, algum de vocês sabe pilotar o barco?



-Karkaroff passou a viagem toda dentro da cabine, eu e outros alunos que “dirigimos” o barco até aqui, vai ser fácil voltarmos.Se precisar de ajuda para alguma coisa é só pedir Harry, lhe devo a minha vida, vai se saber o que eu seria forçado a fazer depois de tirar o Cedrico e a Fleur do seu caminho.



-Eu tenho uma proposta para lhe fazer, mas não sei se você aceitaria é arriscado.-fala Harry meio hesitante em dizer tal proposta.-Estaria disposto a apostar sua vida no que está por vir?



-Sim estou.-fala Vítor decido deixando Harry surpreso, mas com um sorriso no rosto.



Harry então começa a fazer sua proposta ao búlgaro que deixa uma expressão de puro terror, para depois voltar a seu aspecto taciturno e sério.Depois de explicar toda a situação, Krum fica quieto e começa a andar de um lado para outro.



-Isso é uma loucura total Harry, eu preciso pensar direito, tenho tempo para isso?



-Claro que sim Vítor, sei que estou pedindo algo arriscado e que é uma loucura total, mas vai ser preciso para esta guerra.Qualquer coisa mande uma carta para mim contando sobre a sua decisão.Preciso ir até mais Vítor.-termina o moreno se despedindo do búlgaro que continua pensativo.


*-*


O resto do dia Harry passou com Gina, e depois com seus amigos, evitando sempre qualquer assunto relacionado ao retorno de Voldemort ou sobre o treinamento.No fim da tarde um pouco antes do jantar, uma coruja entrou no salão comunal da Grifinória depositando uma carta no colo do moreno.



-De quem é essa carta Harry?-pergunta Gina curiosa, tentando ler a carta nas mãos do moreno.



-Não é nada importante meu amor, é apenas minha madrinha me falando sobre a Cecília.-fala Harry não deixando a garota ler a carta a guardando no bolso da calça.



O moreno não se sentia bem mentindo para a namorada, mas não era seguro contar de quem era aquela carta no meio do salão comunal, e mesmo que fosse sabia que ela insistiria para ele não fazer aquilo, por isso achou melhor ocultar pelo menos por enquanto.



-Já está quase na hora do jantar, que tal descermos logo para o salão principal?-pergunta Rony faminto.



-Eu estou com dor de cabeça, podem ir vocês, qualquer coisa se eu não melhorar irei passar na ala hospitalar, não precisam se preocupar comigo.-fala Harry rapidamente saindo do salão comunal da Grifinória indo para fora de Hogwarts.



Como já era de noite a Dedos de Mel já estava fechada, ele teve que cancelar os feitiços protetores da loja.Para não ser reconhecido, Harry utilizou uma capa com capuz, indo em direção ao Três Vassouras, procurando Rita Skeeter, a encontrando sentada no fundo do bar.



-Uma sala reservada e duas garrafas de cerveja amanteigada, por favor.-fala Harry com a voz grossa para a Madame Rosmerta, que olha intrigada para ele, e depois entrega uma chave com o número seis gravado nela e duas garrafas.-Obrigado.-agradece indo em direção a repórter e tocando no seu ombro indicando a sala, a mesma pega seu copo de uísque de fogo e a garrafa seguindo Harry.



-Estou surpresa por ter entrado em contato comigo, Sr. Potter.-fala a repórter sorrindo presunçosa para Harry.



-Tire esse sorriso besta da sua cara Skeeter.A chamei aqui por não conhecer mais nenhum repórter que faça tudo do jeito que eu quiser, afinal de contas não são todos os repórteres que escondem serem animagos ilegais.-fala Harry tirando o sorrido da jornalista que solta um bufo de frustração bebendo de um gole só seu uísque de fogo.



-Então fale logo o motivo de ter me chamado.-fala Rita irritada.



-A chamei para lhe fornecer um furo jornalístico.-fala Harry instigando Rita que olha para ele com interesse.-Toda a verdade sobre o retorno de Voldemort.-ao falar o nome, a mulher treme o corpo inteiro.-É apenas um nome, e se quiser a entrevista vai ter que agüentar eu repetir o nome dele.



-Tudo bem, isso vai me render prêmios ou a morte certa.-fala Rita suspirando pegando um bloquinho junto com uma pena comum.-Podemos começar.



Abrindo uma cerveja amanteigada Harry começa a contar todo o ocorrido durante a terceira prova, incluindo o ocorrido com os outros campeões.Depois de seu depoimento Rita se sentiu confiante para fazer algumas perguntas a Harry, incluindo sobre o seu passado e seu paradeiro.Mesmo contra a sua vontade, revelou algumas coisas como o ocorrido com os Dursley e depois ir morar com seus padrinhos, e dizendo que estudou em casa durante um tempo, mantendo em segredo é claro sobre seu treinamento com Matt, e suas viagens para fora da Inglaterra.Também aproveitou para demonstrar os erros de Fudge como ministro, e sobre o nome de alguns comensais.



-Chega Skeeter, já contei o bastante para você.-fala Harry perdendo a paciência ao ser questionado sobre sua vida amorosa.-Espero que isso seja publicado amanhã mesmo no Profeta Diário, e se alguma coisa estiver distorcida, não irei te entregar ao ministério, mas sim a prenderei na sua forma animaga de besouro e a esmagarei com o meu pé.-completa Harry saindo bar voltando imediatamente para Hogwarts, sabendo que o dia de amanhã seria tumultuado.


*-*


Depois de ter voltado do Três Vassouras, Harry foi direto para a enfermaria, no começo era mentira sua dor de cabeça, mas agora parecia que cabeça iria rachar de tanta dor.Tomou com prazer uma poção oferecida pela Sargento Pomfrey e resolveu deitar ali mesmo, pedindo para enfermeira lhe acordar quando amanhecesse.



-Potter, acorde logo, já amanheceu.-fala Madame Pomfrey chacoalhando Harry.



-Obrigado, Poppy.-fala Harry divertido, ao notar a cara de espanto da enfermeira pelo apelido.-Ficar te chamando de madame é muito chato, e como estou virando um freqüentador aqui da ala hospitalar resolvi te dar um apelido carinhoso, tem problema?



-Claro que não, me assustei porque esse era o mesmo apelido que sua mãe me deu, foi no sétimo ano dela, quando ela pediu minha ajuda para pesquisas sobre poções e feitiços de cura, sua mãe tinha um talento nato para isso, pena que nossas pesquisas não foram muito adiante.-termina Papoula triste, mas logo se recuperando.-É melhor esquecermos isso, me sinto muito contente por ouvir alguém me chamando assim novamente.



-Vou para o salão comunal da Grifinória tomar um banho e trocar de roupa, leia o Profeta Diário de hoje, vai ser muito interessante.-avisa Harry indo direto para o salão comunal.



-Onde você esteve Harry?-pergunta Gina ao namorado quando ele entrou pelo retrato.



-Na enfermaria ruiva, dormi lá, por causa da poção.-conta Harry.-Pode ir para o salão principal, irei tomar um banho e encontro vocês lá.



Mesmo a contra gosto, Gina desceu com os outros, enquanto Harry tomava banho.No instante em que entrou no Salão Principal, Harry percebeu que o Profeta Diário já tinha chegado, e que a maioria estava lendo com afinco sua entrevista, inclusive alguns professores.Com um sorriso no rosto sentou perto de Gina que lançou um olhar questionador a ele.



-Então era essa a sua dor de cabeça ontem Harry?-pergunta a ruiva séria.



-Desculpe, meu amor.-desculpa-se Harry fazendo cara de cachorro sem dono que Sirius tinha ensinado a ele.-Se eu falasse você iria querer me impedir, ainda mais quando eu contasse que quem iria me entrevistar seria a Rita Skeeter.



Gina iria responder, mas não teve essa oportunidade, pois parecia que muitas pessoas já tinham terminado de ler a entrevista e começaram a falar, preenchendo o salão com vozes altas, obrigando Dumbledore a se levantar.



-Por favor, alunos, acalmem-se.-fala o diretor calando todos os presentes.-É compreensível todos estarem assim, chocados com as informações que o Sr Potter forneceu numa entrevista ao Profeta Diário.Muitos de vocês estão descrentes quanto às informações dele, mas saibam que eu acredito na palavra dele, o bruxo que se auto intitula Lord Voldemort, realmente retornou, a decisão de acreditar nisso ou não é de vocês, mas devo informar que durante a vida de vocês aparecerão escolhas difíceis e que as decisões devem ser tomadas por vocês próprios, e em sua maioria ignorando a opinião dos outros até mesmo da sua própria família.-termina o diretor olhando de forma séria para todos.



Mesmo com o discurso misterioso do diretor, algumas pessoas entenderam as suas palavras, principalmente os filhos de comensais da morte.Os murmúrios diminuíram, mas ainda sim eram muitos, claro que nenhum aluno tinha coragem suficiente para ir falar com Harry, mas os olhares direcionados a ele não ajudavam em nada, irritando o moreno que estava prestes a azarar alguém, tendo a ruiva segurando sua mão para reconfortá-lo.



O moreno queria ficar o dia inteiro com sua ruiva, mas todos eles ainda tinham aulas antes daquele ano letivo terminar.Na hora do jantar, uma coruja depositou uma carta na frente de Harry, ao pegar e ler o remetente, o moreno fica surpreso por ser uma carta de Rita Skeeter.



Sr.Potter,


Sua entrevista é o maior sucesso de tiragem do Profeta Diário, desde sua criação.O meu chefe está até pensando em vender para jornais de outros países, mas para isso ele quer a sua aprovação.Mas não estou mandando essa carta, apenas por isso, é também para falar que o ministro chamou toda a imprensa amanhã para uma coletiva, um contato meu conseguiu me adiantar que tem algo a ver com sua entrevista, ele vai tentar desmenti-lo então se você tem algo contra ele, como deixou a entender durante a entrevista, a coletiva vai ser a oportunidade perfeita.



Atenciosamente, Rita Skeeter.



-De quem é essa carta Harry?-questiona Neville curioso, ao notar o amigo com um ar maroto.



-Skeeter.-fala Harry simplesmente, entregando o bilhete para o amigo ler.-Como eu pensei, é hora de por meus planos em prática para derrubar o Fudge, encontro vocês mais tarde, preciso mandar uma carta pro Almofadinhas.



-Vou com você Harry, não quero nem saber de reclamação, se não me levar faço greve de beijos.-dispara Gina fazendo uma cara decidida ao namorado.



-Chantagista.-diz Harry divertido pegando a mão de Gina a levando para fora do Salão Principal, e depois fora do castelo.-Como você sabe o Sirius trabalha pra Onbu, e eu pedi para que ele investigasse o Fudge, sei que ele é um político corrupto preciso de provas apenas.



-Não vamos até o corujal mandar a carta?-questiona a ruiva ao perceber que eles seguiam para a orla da floresta proibida.



-Existe alguém melhor pra fazer esta entrega.Conheça Osíris, meu familiar, como se dizia antigamente, um animal mágico totalmente conectado a mim.Sua magia permite que ele se comunique mentalmente comigo, e como eu e vocês estamos com nossas almas conectadas, ele também pode conversar com você.-explica Harry apontando para o falcão que se exibia.-Ele é metido assim mesmo, adora se exibir.



-A maioria das minhas características foram herdadas de você.-fala Osíris indo pousar no ombro de Gina, recebendo carinhos da mesma.



-Eu não sou exibido, deve ter pegado isso do Almofadinhas.-reclama Harry pegando um pergaminho junto com uma pena, escrevendo uma carta para seu padrinho.-O que vocês estão falando para me bloquear?



-Nadinha Harry, o Osíris só está me contando uns segredinhos seus como o fato de você ficar falando meu nome enquanto dorme.-fala Gina maliciosa, vendo o namorado corar levemente.-O que você anda sonhando comigo senhor Potter?-questiona aproximando-se do namorado encostando o corpo no dele, alisando o peito de Harry com as pontas dos dedos.



-Talvez seja sonhos muito parecidos com os seus Srta Weasley.-fala Harry perdendo o ar envergonhado, puxando a ruiva contra o seu corpo, fazendo ela soltar um gemido involuntário.-Você ainda não consegue esconder muito bem seus pensamentos de mim, ruiva.



De modo ágil, Harry encosta Gina na árvore, dando beijos no pescoço desprotegido dela, subindo até o lóbulo da orelha, onde Harry deu uma leve mordida, fazendo Gina gemer alto e arranhar as costas dele por cima das roupas, para depois puxar os cabelos de Harry pra trás, beijando-o com desejo.Tanto as mãos de Gina como as de Harry percorriam o corpo um do outro, quando a mão de Gina estava se caminhando para dentro da calça de Harry, e a mão dele indo em direção ao seio dela, Osíris dá um grito mental que desperta os dois.



-Da licença, não sou obrigado a ver isso, essa cena pode me traumatizar!-gritou Osíris fortemente, fazendo eles se separarem vermelhos e com os lábios inchados.-Além do mais fazer isso aqui na orla da floresta onde qualquer pode pegar vocês é burrice.



-Entregue esta carta ao Sirius o mais rápido possível, mesmo que ele estiver dormindo acorde-o.-fala Harry disfarçando o puxão de orelha que ele recebeu de Osíris, que simplesmente abriu suas assas e saiu dali.-Desculpe Gina, acho que acabei passando dos limites e...-começa a se desculpar, quando Gina coloca dois dedos na sua boca.



-Não precisa ficar assim Harry, somos namorados e uma hora as coisas passariam de simples beijos.Nossas almas são ligadas, e acho que isso aumenta nossos desejos que sentimos um pelo outro, mas Osíris tem razão não devemos fazer isso aqui, quero que seja especial e com mais calma, não estou preparada.



-Certo, Ruiva faremos tudo ao seu tempo, e me desculpe de novo...



-Pare de me pedir desculpas Harry, desse jeito vou pensar que não gosta de mim.-fala Gina com a voz irritada, depois suavizando ela.-Vamos entrar, aí você me conta mais sobre seu plano para derrubar o Fudge.


*-*


No instante em que o sol nasceu, Osíris entrou no dormitório masculino, procurando a cama de Harry, o achando dormindo com um grande sorriso no rosto murmurando o nome de Gina e mais algumas palavras desconexas.Pousando acima da cabeça de Harry, o falcão começou a bicar o rosto dele levemente, fazendo o moreno se retorcer e logo depois bater com tudo no próprio rosto.



-Porra Osíris!-grita Harry pulando da cama tentando alcançar o companheiro.-Sorte sua que eu sempre encho minha cama de feitiços, se não todo mundo estaria acordado e rindo da minha cara.



-Seria muito divertido, ainda mais pra eles verem essa marca vermelha no seu rosto.-caçoa Osíris sobre o tapa que Harry deu em si mesmo.-Seu padrinho mandou o dossiê completo do ministro, junto com as descrições de algumas casas



-Obrigado.-agradece Harry pegando os papéis, começando a lê-los rapidamente.-Interessante, o Almofadinhas me surpreendeu ele conseguiu coisas bem sujas do Fudge.



-Além de ser um completo idiota, ele também é um bruxo corrupto.-fala Osíris olhando para Harry.-Vou voltar para a floresta, e uma dica, toma um banho gelado antes que alguém o veja nessas situações.-termina divertido, fazendo Harry olhar para baixo e notar que seus sonho com Gina deixara ele muito animado, fazendo ele ir imediatamente tomar um banho.



Depois de tomar um banho rápido, Harry vestiu uma calça jeans e uma camiseta preta, e por cima uma jaqueta de couro que seu padrinho tinha lhe dado, com um tigre nas costas, parecido com a sua tatuagem.Acordou apenas Neville, que ao olhar para o amigo entendeu a situação.



-Pode ir, aviso aos outros.Boa sorte, Harry.-fala Neville dando um tapinha nos ombros do amigo.



Harry tinha pensando em sair escondido do castelo novamente, mas achou melhor avisar ao diretor, pois se ambos trabalhariam juntos no futuro algumas coisas não deviam mais ser escondidas dele.Chegando à gárgula que dava para a diretoria, Harry começou a falar todos os nomes que vinham na sua mente, até que conseguiu fazer a gárgula liberar sua passagem.



-Que surpresa Harry, veio me pedir autorização para sair da escola dessa vez?-pergunta Dumbledore logo que Harry adentra sua sala.



-Como você sabe que vou sair?



-Pelo que você me disse na enfermaria, sobre talvez Fudge não continuar como ministro.Foi fácil juntar as peças, pretende desmoralizar ele hoje, durante a coletiva com a imprensa, não estou certo?



-Está sim, com isso o senhor pode colocar alguém de confiança no cargo, mas precisaremos tomar cuidado, pois Voldemort também vai querer aproveitar essa oportunidade.-fala Harry um pouco surpreso com Dumbledore ter descoberto seu plano.-Poderia criar uma chave de portal para mim?Nunca fui ao ministério da magia.



-Claro Harry.-Dumbledore pega uma pena e aponta sua varinha.-PORTUS!-a brilha num tom azul, claro e logo depois volta ao normal.-Ela vai ser acionada daqui a 1 minuto, perto da cabine telefônica, onde é a entrada para o átrio do ministério.



-Obrigado, Dumbledore.-fala Harry segurando à pena.-Fique preparado para o que esta por vir, com o fim do mandato do Fudge.



-Estarei Harry, boa sorte com o seu plano.-deseja Dumbledore, quando a chave de portal é ativada.


*-*


Fudge estava claramente nervoso, pois não parava de girar o chapéu coco nas mãos, e lançar olhares ansiosos para o relógio.Em poucos minutos a coletiva de imprensa começaria, e ele precisava dar explicações quanto à entrevista do maldito Potter, deu ao Profeta Diário, o problema é que ele detalhava seus erros e também acusava importantes bruxos, que fazia belas doações, de serem comensais da morte.Desde então ele não parava de receber cartas deles, demonstrando sua fúria com o menino e com ele por não estar fazendo nada contra ele.



-Ministro, todos os repórteres estão a sua espera.-fala uma mulher gordinha, toda de rosa com um enorme laço na cabeça, parecida com um sapo.



-Obrigado, Dolores.-agradece Fudge colocando o chapéu na cabeça e se olhando no espelho.-Tem mais alguém além dos repórteres?



-Sim, o senhor Malfoy também esta presente, parece que ele quer saber imediatamente o que o senhor vai declarar.



-Lúcio está fazendo muita pressão em cima de mim, por isso o chamei, só não pensei que ele realmente iria vir até aqui.-exclama Fudge amedrontado.-É melhor irmos logo.



Entrando na sala de entrevista, dois aurores se postaram do seu lado, e um terceiro ficou na entrada para impedir que alguém entrasse.Quem ficou na porta era Dawlish, e os dois ao seu lado eram Kingsley Shacklebolt e Ninfadora Tonks.Olhando para o monte de jornalistas presentes na sala, percebeu que tinham até mesmo alguns de outros países, procurou Lúcio Malfoy e o achou sentado numa cadeira perto da mesa onde ele deveria ficar.



-Chamei todos aqui para falar sobre a entrevista do Sr. Potter.-começa Fudge suando um pouco.-Em primeiro lugar, os tutores do senhor Potter são bruxos problemáticos, principalmente a madrinha, Marlene Black, que ficou internada no St.Mungus, durante a queda de Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, acarretando em danos permanentes em sua mente, e o padrinho Sirius Black é um homem perturbado pela perda de seu amigo Tiago Potter, e até roubou o lugar de Tiago na Onbu.



-Quantas mentiras Fudge, é melhor calar essa sua maldita boca e parar de falar dos meus padrinhos, antes que eu resolva te matar de forma dolorosa.-grita uma voz forte que o ministro reconheceu como a voz de Harry Potter.



Procurando o garoto, encontrou duas sombras na porta e todos olharam na para trás, no instante em que dois morenos entraram na sala com expressões ferozes no rosto, um era Sirius Black, e o outro Harry Potter.



-Aurores prendam estes dois por invadirem o ministério!-grita Fudge desesperado, vendo que os três pareciam em duvida gritou novamente.-É uma ordem do seu superior!



Dos três o único que se atreveu a levantar a varinha e atacar, foi Dawlish, que antes mesmo de lançar um feitiço de ataque foi fortemente estuporado por Harry.



-Primeiro Ministro, Tonks e Kingsley não podem atacar o Sirius, pois ele é um agente internacional e isso resultaria numa bela mancha nos currículos deles, pena que Dawlish não sabia sobre isso.-começa Harry ainda com a varinha em mãos e olhando ironicamente para o auror caído no chão.-Segundo, é bom tomar cuidado com o que diz sobre os meus padrinhos, injuria e difamação pode piorar e muito sua situação.



O ministro começa a ficar ainda mais nervoso, e seguindo o plano de Harry, Sirius foi atrás de Amélia Bones, chefe do Departamento de Execução das Leis da Magia.



-Do que você está falando Potter?-pergunta Fudge num rompente de coragem.



-Observe.-fala Harry sorrindo maroto.-Atenção senhores jornalistas, tenho em mãos um dossiê completo sobre as atividades ilícitas do atual ministro Cornélio Fudge!-exclama Harry levantado a pasta para cima, criando um murmúrio alto entre todos os presentes, e um olhar de medo do Malfoy, Fudge e Harry pressupôs ser a assistente que odiava os mestiços.-Meu padrinho Sirius Black, que era um auror do ministério inglês, e depois da queda de Voldemort, foi convidado para fazer parte da Onbu por méritos próprios, investigou a vida do nosso querido ministro.-diz Harry ironicamente o querido ministro.



-Cale a sua boca imunda seu fedelho!-fala Dolores descontrolada, lançando um raio totalmente negro em direção a Harry.



-PROTEGO!-fala Harry entediado criando um feitiço escudo que o protege da maldição de Dolores, no instante que Sirius retorna com Amélia Bones.



-O que significa isso?-pergunta a mulher energética, com a varinha em punho olhando furiosa para Umbridge.-Abaixe a varinha Dolores, aurores prendam-na por ela usar arte das trevas.-relutante a mulher abaixa a varinha, enquanto Kingsley pega a varinha dela e a prende com cordas mágicas sem demonstrar nenhuma educação com a mulher que olhava irritadiça para todos.-Continue o que estava falando Sr.Potter, quero ouvir o que tem a dizer sobre o Cornélio.



-Obrigado, Madame Bones.Sirius descobriu que desde que Fudge assumiu o cargo de ministro, anualmente são desviados mais de setenta e seis milhões de galeões, sem contar às doações que alguns bruxos fazem ao St.Mungus, como o senhor Malfoy, que são depositados diretamente numa conta no exterior no nome de um laranja, e depois retorna à Fudge como uma falsa dívida paga ao ministro.Claro que essas doações são feitas para que certas investigações sejam paradas, e para evitar que algumas transações ilegais das empresas Malfoy fossem investigadas.-termina Harry oferecendo a pasta a Amélia, que o folheia rapidamente.



-Com base nessas provas, eu afasto você Cornélio Oswaldo Fudge do cargo de Ministro da Magia, e junto com Dolores Joana Umbridge, devem ser interrogados pelo Quartel General dos Aurores, para depois definirmos o futuro de voes num julgamento com os membros da corte.Kingsley, Tonks, acordem o Dawlish e depois levem esses dois para baixo, e o senhor Malfoy, também precisaremos que fique aqui para responder algumas perguntas.



-A menos que você esteja com muita presa para lamber o chão onde aquele seu Lord covarde passa.-provoca Harry vendo Lúcio começar a perder a paciência.



-Deveria tomar cuidado sobre o que fala sobre o Lord das Trevas, Potter.-ameaça Lúcio sacando sua varinha e apontando para um fotografo qualquer.-Em breve terei o prazer de ver esse seu sorrisinho cínico sumir da sua cara, mas por enquanto fique com estar morte na sua consciência.AVADA KEDAVRA!



O raio verde acerta o fotografo diretamente no peito o lançando para trás, criando uma confusão e permitindo que Lúcio pudesse fugir sem causar rebuliço, ou ter que enfrentar os bruxos presentes.



Depois de conseguir controlar o tumulto, Madame Bones dispensou toda a imprensa, e chamou um grupo de aurores para retirar o corpo da sala, enquanto ela, Harry e Sirius, foram conversar na sala pessoal dela.



-Que grande confusão vocês conseguiram armar, mas pelo menos serviu pra mostrar a verdadeira face de certos bruxos.E com toda a imprensa inglesa aqui presente, amanhã as manchetes serão sobre todo o tumulto acontecido aqui e dizer que estamos sem nenhum ministro.



-Quem vai ficar no cargo de ministro?-pergunta Harry curioso.



-Por enquanto serei eu, mas é provável que eu fique por pouco tempo, pelo menos até a Suprema Corte escolher um substituto para Fudge e fazermos uma consulta com a população bruxa.-avisa a mulher escrevendo num pergaminho depois o enfeitiçando transformando num aviãozinho de papel e o lançando para fora de sua sala.-Querem pedir mais alguma coisa?



-Não, Amélia apenas desejar sorte para você.-fala Sirius cumprimentando a mulher.Com isso os dois saem da sala e Sirius olha animado para o afilhado.-Incrível, esse seu plano maluco deu certo Harry.



-Tinha dúvidas disso ainda, Almofadinhas?-pergunta Harry alegre.-Vamos comer alguma coisa?Estou morrendo de fome.



-Claro, vamos lá.-fala Sirius segurando o braço de Harry e aparantando.


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Notas finais do capítulo

Se eu receber pelo menos 12 reviews,até as 22:30,prometo postar o primeiro capítulo da nova fic do HP.Depende de vocês!!!!