Um Harry Potter Diferente escrita por Gui_Lion


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Espero q gostem!Agradeço as 3 indicações q a fic recebeu,kem kiser e puder indique tbm.Os nomes dos q mandaram muito obrigado.

VolturiGirl,Karools e tronos



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Capítulo X-Premonições e Conversas

-Silêncio!-fala Snape entrando na classe de poções como um morcego, com a capa preta esvoaçando.-Neste ano iremos estudar sobre venenos e antídotos.Abram o livro e comecem a fazer o antídoto contra...-continua falando sobre os cuidados a serem tomados e os ingredientes.

Harry apenas ouvia o antídoto que deveria ser criado e já começa a trabalhar na sua poção, Neville que dividia a bancada balança a cabeça e continua a prestar a atenção, era melhor apenas Harry desafiar o Ranhoso.

-Sr. Potter, algum motivo para não prestar atenção na aula?-pergunta o professor bem próximo ao caldeirão.

-É que ficar olhando pra esse seu cabelo ensebado, pode fazer sofrer algum enjôo.-comenta Harry calmamente, sem tirar os olhos do caldeirão, os grifinórios e sonserinos ficam de boca aberta, alguns mais corajosos começam a dar risadas que foram imediatamente caladas por um olhar bravo de Snape.

-Exijo respeito Potter, sou o seu professor e não um de seus colegas.-fala irritado, e ao mesmo tempo tenta invadir a mente do moreno.

“Se quer respeito precisa respeitar os outros, pare de tentar invadir a minha mente, se não farei você sofrer uma forte dor de cabeça e fazer ter que enfiar esse cabelo seboso num caldeirão com pus de bubotúberas”.-fala Harry através de legilimência, fazendo Snape ficar de olhos arregalados e aperta a cabeça.

-Algum problema, professor?-pergunta Harry com sarcasmo.

-Comecem logo o antídoto, irei sortear algum aluno para testar e se ele errar vai ter problemas. –fala Snape irritadiço indo para a sua mesa.

-O que você fez para ele?-pergunta Neville enquanto mexe a poção no caldeirão.

-Apenas mandei um recado para ele parar de ser curioso.-vendo que o amigo não havia entendido nada, explica melhor.-Ele estava tentando invadir minha mente, provavelmente o velhote querendo descobrir onde eu estive, é melhor você começar a usar oclumência, não vai demorar muito para o Dumbledore começar a desconfiar de nossa amizade.

-Certo, mas você sabe que minha oclumência não tão eficiente quanto a sua.A mais uma coisa Harry, o Malafoy tava com uma bombinha de bruxo na mão acho que ele planeja sabotar você.

-Obrigado cara, esqueci que ele queria vingança.-Harry pega a varinha e faz um movimento complicado com sua varinha, teve a certeza que apenas Snape pode ver, mas mesmo assim ele não poderia fazer nada.

No instante que termina o feitiço, sente um leve empurrão no lado direito do corpo (o lado do corpo que ficava próximo a bancada do lado, justamente a de um sonserino), e com suas habilidades percebe que Malfoy jogou a bombinha no seu caldeirão, mas antes de cair dentro da poção a bombinha desaparece e reaparece no caldeirão do loiro.Malfoy sorria com prazer da vingança que havia armado, só que o que sorriso não dura muito tempo ao ouvir um barulho vindo do seu caldeirão, no instante que virou o rosto a poção entrava em “erupção” e acerta seu rosto, o queimando.

-Meu rosto!-Malfoy começa a gritar e a chorar ao mesmo tempo, fazendo todos virarem os rostos para ele.

-O que aconteceu...?-questiona Snape e direciona seu olhar para Harry, que faz cara de inocência.-Crabbe e Goyle, levem o Draco imediatamente para a enfermaria, e quanto ao resto de vocês estão dispensados, saiam antes que comecem a passar mal.

-Harry que feitiço você colocou no caldeirão?-pergunta Neville ao amigo enquanto saiam da sala.

-Usei um feitiço de transporte, assim que ele jogou a bomba ela foi para o caldeirão dele.-explica Harry aos risos.

-Posso não confiar em você, mas tenho que admitir que adorei o que fez com o idiota do Malfoy.-comenta Rony atrás de Harry.

-Sei que acabei quebrando a sua confiança e a do resto da sua família, mas era necessário e os meus motivos não devem ser falados aqui, ainda mais se um velhote intrometido, que é considerado um grande bruxo e deve ter mais o que fazer como diretor do que escutar a conversa dos alunos.-falou Harry olhando para uma armadura, de trás dela surgiu um Alvo Dumbledore com vergonha.

-Desculpe, desejava conversar com você, e estava esperando apenas a aula terminar.-fala Dumbledore tentando manter sua voz calma e impassível de sentimentos.

-Se a conversa envolver onde estive nos últimos anos, o que fazia da minha vida, quem é meu tutor, repito que isso não interessa a ninguém e muito menos a você, que adora manipular os outros.Avise ao seu querido professor de poções para ele não se atrever a mexer comigo ou pode acabar perdendo a vida.

-Qual motivo de sentir ódio dele, Harry?

-Pare de se fazer de caduco, sei muito bem que não é.-fala Harry agressivo, começando a perder o controle.

-Diretor, acho melhor parar de fazer perguntas e de meter seu nariz onde não é chamado, antes que ele fique ainda mais torto.-fala Neville num tom ameaçador, e segurando Harry para evitar que o amigo avance.-Vamos sair daqui, Harry.-e puxa o amigo pra longe da situação, Rony e Hermione estavam espantados, pois já tinham visto essa fúria uma vez contra os comensais da morte.

Neville arrasta Harry para uma sala vazia, para poder conversar com o amigo, sem que ninguém os espiasse, para garantir bloqueia a porta.

-Harry, desse jeito você vai acabar colocando esse castelo abaixo, se continuar a se descontrolar desse jeito.-fala Neville sério.

-É difícil me controlar com o cinismo dele, como alguém pode ser tão mentiroso!-exclama Harry , socando a mesa do professor a partindo em dois.-Minha vontade é de quebrar a cara dele, e lançar uma azaração que nem mesmo Merlin vai conseguir tirar.

-Não se esqueça do que ele já fez pra sociedade bruxa, mesmo fazendo tudo isso ele ainda é um combatente da luz.-Harry faz uma careta de desagrado, que faz Neville revirar os olhos.-Por que você não vai se distrair?Acho que a Gina iria adorar conversar a sós com você.

-Sabe Nev, esse seu lado cupido, pode ser muito perigoso pra você qualquer dia desses.Deveria seguir seus próprios conselhos pra variar.

-Do que está falando?

-De uma certa loirinha da corvina, que você é caidinho.-comenta Harry saindo da sala, deixando um Neville vermelho para trás.

*-*

Gina não conseguia prestar atenção nas suas aulas, sorte sua que nesse dia não tinha aulas de poções, se não Snape iria tirar mais de 100 pontos da Grifinória.Na hora do almoço a primeira coisa que fez foi procurar o moreno de olhos verdes, mas ele não estava ali, resolveu perguntar para Mione o que tinha acontecido e ficou surpresa ao saber o que tinha acontecido na primeira aula, e que depois ele não tinha mais aparecido.

-Sinceramente ele deveria ter mais respeito com alguém como o diretor, ele é um dos maiores bruxos desse século, e só porque ele derrotou Você-Sabe-Quem, não tem o direito de falar aquelas coisas para alguém.-fala Hermione, de manhã ela tinha um pensamento do moreno, mas agora ela já estava mudando de opinião novamente.

-Hermione você não deve julgar alguém que não conhece.-fala Neville do lado dela.-Você não sabe nada da vida do Harry, e muito menos os motivos da briga entre ele e o diretor, e pare de achar que ele gosta de ser o Menino-Que-Sobreviveu, pois ele preferia muito mais ter os pais dele vivos, do que mortos.

-E como você pode conhecer tanto ele, Neville?-pergunta Rony se intrometendo na conversa.

-Desculpe Rony, mas isso é algo particular.Com licença que vou sentar perto dos gêmeos, quem sabe eles falem de outra coisa além de julgar as pessoas.

-Muito estranho o comportamento do Neville, ele nunca foi assim.-fala Hermione magoada com as palavras do amigo.

Gina parou de prestar atenção em Hermione e deixou sua mente divagar, para o encontro que teria no fim da tarde, e ela pretendia descobrir muito mais sobre aquele garoto misterioso que povoava seus sonhos.

*-*

Harry saiu do castelo e foi para os jardins, sentar perto do lago e observar a Lula-Gigante brincando.Tinha resolvido não ir às outras aulas, se não era bem capaz de perder o controle sobre sua magia, e da ultima vez que isso ocorreu não tinha sido nada bom, tanto para os outros quanto para ele.Pegou a carta que recebeu de manhã e começou a ler.

Caro Harry,

Seu retorno ao mundo dos vivos causou grande alvoroço, tanto na Inglaterra como na Onbu.O paspalho do Fudge está tentando de todos os meios descobrir quem são os seus tutores, ainda bem que temos o apoio do meu chefe,você sabe que ele nunca foi muito fã do Dumbledore.Cecília está morrendo de saudades de você, temos que combinar um jeito de nos encontrarmos em Hogsmeade um dia desses (que sua madrinha não leia isso).Lene pediu para você não fazer nada de imprudente (como se fosse fácil pedir isso pra um maroto).

Até em breve, Almofadinhas.

Era inacreditável que mesmo seu padrinho já sendo um adulto, mantinha a mente de uma criança.Cansado de ficar sentado, resolve adentrar a Floresta Proibida, para encontrar com Osíris, mal adentrou a floresta e o falcão fez um rasante sobre a cabeça de Harry.

-Já conseguiu observar toda a floresta?-pergunta fazendo um carinho no falcão.

-Pensa que sou o quê?Um jatinho de ultima geração?-reclama Osíris.-Sou um simples falcão que...

-Que tem a capacidade de voar numa velocidade superior a uma vassoura FIREBOLT, e que adora irritar o seu companheiro.-fala Harry divertido.

-Tem razão eu sou o Máximo!-estufa o peito cheio de orgulho, fazendo Harry revirar os olhos e tentar acertar um tapa na ave, que levanta vôo e vai para o galho de uma árvore.-Ei!Desse jeito o direito dos animais, vai acabar prendendo você.

-Apenas você mesmo pra fazer com que eu esqueça meus problemas.-comenta Harry esquecendo o pequeno conflito.

“Eu sou o único por enquanto, em breve você vai conhecer o amor, meu amigo e enfim vai poder libertar seu verdadeiro poder quando for preciso.”-pensa Osíris.

Uma flecha passa perto da cabeça de Harry, seguida por muitas outras, o moreno percebe quem está lançando e resolve não usar magia, apenas seus reflexos.Depois de uma saraivada de flechas, que estavam sendo facilmente desviadas, o ataque cessou.

-Basta!-grita um centauro negro, com um arco nas mãos.-É bastante ágil para um humano, ainda mais para um bruxo, que se vale mais de sua própria varinha do que de seu físico.Se fosse outro, já teria levantado a varinha e partido para o ataque.

-Sou muito diferente de qualquer humano ou bruxo, e não os ataquei porque eu invadi os seus domínios.-fala humildemente aos centauros, sabia que eram uma raça orgulhosa igual aos duendes.

-Sou Agouro, prazer jovem Potter.-fala Agouro educado pela primeira vez com um humano.-Fico feliz ao saber que um bruxo sabe reconhecer o território de outra raça, me acompanhe, o Ancião vai gostar de conversar com você.

Os centauros que acompanhavam Agouro arregalaram os olhos, o Ancião nunca ficava na presença de bruxos, ainda mais um filhote de humano.A surpresa deles aumentou ainda mais quando Agouro se ofereceu a levar Harry montado em suas costas.Montar num centauro era algo novo para Harry, ele fazia o possível para não ofender Agouro, Osíris acompanhava tudo do alto, e rapidamente chegaram ao vilarejo dos centauros.As casas dos centauros eram pequenos casebres, rústicos só que preservavam uma beleza.

-O que este humano faz com você, Agouro?-pergunta um centauro baio, com ar arrogante.

-Não desejo faltar ao respeito com você, Melgor.Ainda mais fazendo parte do conselho, mas esse humano está para conversar com o Ancião.

-Pare de falar essas asneiras, o Ancião nunca iria falar com um bruxo imundo.-fala outro centauro arrogante.

-Acho que quem decidi minhas reuniões sou eu, e não você Gurwood.-fala um centauro velho, mas com um tom autoritário.-Venha jovem Potter, vamos conversar na minha cabana, fez muito bem o trazendo aqui Agouro.

Harry desceu de cima de Agouro e acompanhou o centauro velho até a cabana, sentou-se num toco de árvore.

-Harry Potter, nosso encontro já estava predestinado nas estrelas.Eu sou Órion, também conhecido como Ancião, antes de iniciarmos nossa conversa quero saber o que sabe sobre a história dos centauros.

-Sei que o primeiro centauro foi Quíron, filho do Titã do Tempo, Cronos (disfarçado de cavalo) com uma ninfa de nome Filira.Ele foi criado por Apolo, que ensinou à Quíron seus conhecimentos: artesmúsica,poesiaéticafilosofiaartes divinatórias e profeciasterapias curativas e ciência.Sendo filho de um titã, era imortal, mas numa das doze missões de Héracles, uma flecha envenenada o atingiu na coxa, disparada por seu próprio discípulo (Héracles).O veneno provocava dores terríveis, Héracles pediu a Zeus que trocasse a imortalidade de Quíron pela liberdade de Prometeu, que estava cumprindo pena por entregar o fogo aos humanos, e ele seria apenas libertado se um imortal abrisse mão de sua imortalidade e fosse para o mundo inferior, desse jeito Quíron pode ter seu sofrimento encerrado.

-Correto, tem um vasto conhecimento sobre mitologia, é surpreendente.

-A mitologia me fascina, não sem bem o que é isso, parece que sou parte disso.Parece loucura,não?

-Talvez, jovem Potter.Já que conhece a historia dos centauros, sabe os motivos da revolta de muitos da minha espécie para com a sua.

-Claro que entendo.Quíron deu sua vida para o bem da humanidade, e os bruxos menosprezam sua raça, a julgam inferior.

-Correto, as estrelas falam de um bruxo que vai trazer a verdade ao mundo, além de libertar da grande maldade, causada pela personificação do próprio mal.

-E o que isso tem a ver comigo?-pergunta cauteloso.

-Nada meu jovem, foi apenas um simples comentário meu.-fala Órion com descaso.

-Posso saber então o motivo de querer conversar comigo, nobre Ancião?-pergunta Harry não agüentando mais de curiosidade.

-Claro, desculpe minha divagações.-comenta Órion.-Você recebeu treinamento para enfrentar o seu futuro, certo?-Harry concordou.-Estou aqui para dar três informações importantes para você.A primeira é que até o fim deste ano letivo, Voldemort deve retornar.

-Tem como impedir?

-Não, é o destino, infelizmente ele deve ressurgir.Segundo, após o ressurgimento de Voldemort, vai haver uma calmaria de três ou quatro anos.

-Por quê?-questiona Harry.

-Tempo é algo precioso, quatorze anos se passaram desde a queda de Voldemort, e para vencer a guerra é preciso treinamento e aliados, mas já falei demais.O terceiro aviso, mas o mais importante é um aviso para você, não se esqueça dele.Procure ajuda nas forças dos olímpicas e que o amor guie seus atos.

-Como?-pergunta Harry confuso com o último conselho.

-Na hora certa você vai entender tudo, não se preocupe.Se me permite divaga novamente, mesmo longe da Grécia, ainda mantemos os costumes que nosso ancestral aprendeu com Apolo, usamos como arma o arco e flecha, e cultuamos o Sol.

-Por isso são ótimos arqueiros, aprenderam com o melhor.

-Sim, mas é hora de você ir, uma ruiva deve estar lhe esperando.-fala Órion sorrindo ao ver Harry corar.-Venha mais vezes até aqui, seu instinto vai guiá-lo, além de ser ótimo conversar com você, posso ensinar, uma ou duas coisinhas pra você.

-Obrigado, Órion.-fala Harry saindo correndo pra encontrar Gina, Osíris o guia pela floresta até que ele chega à orla e de longe já consegue avistar a ruiva, que parecia impaciente.Lança um feitiço para retirar os gravetos e a sujeira do corpo e vai até Gina.-Estou muito atrasado,Gina?-pergunta Harry baixo perto da ruiva a assustando.

-Que susto você me deu!-exclama Gina dando um leve tapa no braço dele.-E não está atrasado eu que acabei vindo mais cedo.

-Não consegue ficar longe de mim, né?

-Metido!E esqueceu que eu não sei nada sobre você senhor Harry Potter.-fala Gina magoada ainda por ele ter mentido.

-Desculpe, por ter mentido Gina, ninguém poderia saber de mim.-fala Harry se sentado e nesse mesmo momento sua barriga começa a roncar, não tinha comido nada desde o café-da-manhã.

-Ainda bem que sou uma menina boazinha e me preocupo com as pessoas.-fala Gina pegando uma cesta que estava escondida atrás dela.-Mione me contou que você não aparecia desde a primeira aula e suspeitei que devesse estar com fome.

-Valeu mesmo, Gina.-agradece Harry pegando a cesta e começando a comer.-Senta aqui comigo, que vou contar um pouco sobre minha historia e os motivos das minhas mentiras.-Harry conta o possível para Gina, pois não podia falar nenhum segredo muito importante, já que Dumbledore ou até mesmo Snape pudessem invadir a mente da ruiva.-Tem muita mais sobre a minha vida para contar, mas para isso você precisaria ter uma proteção na sua mente.

-Fazemos um acordo então Sr. Potter, vamos ser amigos e ao decorrer do tempo saberemos mais sobre minha vida e também sobre a sua.-comenta Gina feliz.

-Que ruiva inteligente eu fui me tornar amigo.-fala Harry abraçando Gina e a fazendo corar.

Após essa conversa a beira do lago, Harry e Gina ficaram mais próximos fato que não agradou muito Rony que mesmo não tendo mais problemas com o moreno morria de ciúmes da irmã.Dumbledore ainda tentava se aproximar do menino-que-sobreviveu,sem efeito nenhum. As modificações no Mapa do Maroto foram feitas rapidamente, agora o mapa tinha um rastreamento, onde era só apontar a varinha e falar o nome da pessoa que apareceria.As aulas de DCAT envolviam maldiçoes imperdoáveis, fato que surpreendeu Harry, mesmo assim tinha alguma coisa errada.Não havia problemas falar sobre as maldiçoes imperdoáveis o problema era que Moody não estava fazendo apenas isso, ele usava a Maldição Imperius nos alunos (segundo ele, Dumbledore queria mostrar os efeitos da maldição), fazendo com que muitos fizessem coisas ridículas, mas na vez em que tentou controlar Harry e Neville, não conseguiu controlá-los, já que ambos controlavam a sua mente.

*

TORNEIO TRIBRUXO

As delegações de Beauxbatons e Durmstrang chegarão às seis horas, sexta-feira, 30 de outubro.As aulas terminarão uma hora antes.Os alunos deverão guardar as mochilas e livros e se reunir na entrada do castelo para receber os nossos hospedes antes da Festa de Boas-Vindas.

Esse aviso foi pregado uma semana antes do dia 30, fazendo os moradores do castelo ficar em polvorosa, fazendo o castelo sofrer uma grande faxina.O único que parecia não se importar era Harry, que preferia passar os seus fins de tarde e os fins de semana com Gina, a amizade dos dois se tornava mais sólida, também começou a ensinar oclumência, tanto para ela como para os gêmeos.Ainda não sentia total confiança em Rony e Mione para contar sobre sua vida, e o único motivo para ensinar aos gêmeos era para que eles pudessem aprontar.

O dia da chegada das duas escolas fez ninguém prestar muita atenção nas aulas, logo que o sinal bateu, todos os alunos correram para o saguão de entrada onde os diretores de cada casa arrumam as filas.Harry não pode ficar perto de Gina, então resolveu ficar ao lado de Rony, Mione e Neville, as suposições de como as comitivas chegariam eram fantasiosas demais.

-Aha!A não ser que muito me engane, a delegação de Beauxbatons está chegando!-fala Dumbledore apontando para cima, muitas cabeças viraram naquela direção.

-É um dragão!-grita uma aluna do primeiro ano esganiçada.

-Deixa de ser burra é uma casa voadora!-fala Dênis Creevey, sendo que seu palpite chegou mais perto da verdade.

Quando a luz do castelo iluminou a sombra da delegação de Beauxbatons, puderam ver uma enorme carruagem azul-clara do tamanho de um casarão, puxada por doze cavalos alados, todos baios e mais parecendo um elefante de tão grandes.Após a carruagem pousar, a porta foi aberta e uma mulher do tamanho de Hagrid desceu dela (rosto bonito de pele morena, grande olhos negros que pareciam líquidos e um nariz um tanto bicudo.Seus cabelos estavam puxados para trás e presos em um coque na nuca.Vestia-se da cabeça aos pés de cetim negro, e brilhavam numerosas opalas em seu pescoço e nos dedos grossos).Dumbledore começou a aplaudir sendo seguido pelos outros alunos, à mulher deixou um sorriso escapar, e estendeu a mão para Dumbledore, que mal teve que se curvar para beijar -lhe a mão.

-Bem-vinda à Hogwarts, Madame Maxime.-fala Dumbledore.

-Dumbly-door.Esperro encontrrá-lo de boa saúde.

-Excelente, obrigado.

-Meus alunos.-fala Madame Maxime, uns doze garotos e doze garotas, desceram da carruagem, todos aparentando estar no fim da adolescência.Todos estavam usando roupas leves,de finíssima seda.-Karrkarrof já chegou?

-Ainda não, mas em breve deve estar aqui.Gostaria de esperar ou entrar para se aquecer?

-Me aquecerr.Os cavalos prrecisam ser alimentados, quem for cuidarr deles deve ser forrte e diga que eles só bebem uísque de malte.-fala a Dumbledore,e depois se dirigindo aos alunos.-Venham, vamos entrar.

Todos abriram caminho e esperavam apenas a delegação de Durmstrang, a maioria olhava para o céu, menos Harry que mirava o lago.

-O que você está esperando que apareça no lago?-pergunta Rony ao moreno.

-Aquilo.-fala Harry simplesmente, e nesse instante um redemoinho se formou no lago, fazendo um mastro aparecer e um barco surgir.

Momentos depois um pranchão foi abaixado fazendo alguns alunos saírem, todos com grossos casacões de pele, menos o adulto, que vestia um casaco sedoso e prateado.

-Dumbledore!Como vai meu caro.-fala cordialmente.

-Otimamente, obrigado, Prof. Karkaroff.

Karkaroff chama um aluno em particular, que a maioria dos estudantes reconheceu como o apanhador da Bulgária, Vítor Krum.A delegação entrou no castelo sendo seguido pelos alunos de Hogwarts.Os alunos de Durmstrang, se sentaram com os alunos da Sonserina, e os de Beauxbatons se dividiram entre as mesas da Corvinal e da Lufa-lufa.

O jantar transcorria normalmente, com apenas algumas conversas sobre quem seriam os campeões de cada escola e o juiz imparcial.O aluno de Durmstrang que fazia mais sucesso definitivamente era Vítor Krum, provavelmente por sua fama de grande jogador de quadribol.De Beauxbatons, uma loira estava chamando bastante a atenção, e Harry conseguiu notar que a garota era parte Veela.

-Por que tantos garotos não param de babar por aquela garota?-pergunta Gina, notando que apenas Harry não parecia afetado.

-Vocês von querrer a bouillabaisse?-pergunta à loira, antes que Harry pudesse responder.

-Pode levar.-responde Harry dando a travessa para a garota.

-Você é Arry Potter!-exclama a garota alto, fazendo todos do salão (os visitantes) parar e olharem para eles.

Karkaroff lançou um olhar de repulsa e Madame Maxime de admiração, os murmúrios aumentaram ainda mais fazendo Harry se irritar com eles.

-Sim sou eu mesmo, Harry Potter, o Menino-Que-Sobreviveu,e blá,blá,blá.-fala Harry com descaso.

-Não querr se sentar conosco?-pergunta à francesa, lançando seu encanto de veela.

-Agradeço o convite, mas estou muito bem aqui com minha amiga.-fala Harry tranquilamente, sem se abalar com o charme que era lançado sobre ele.-E pare de tentar me enfeitiçar, não gosto nada disso.-a loira saia desconcertada, não acreditando que seus poderes não fizeram nada.

-Chegou a hora de iniciar o Torneio Tribruxo.Os chefes do Departamento de Cooperação Internacional em Magia e de Jogos e Esportes Mágicos, Damian Auster e Ludo Bagman, eles se juntarão a mim, e ao Prof. Karkaroff e a Madame Maxime na bancada de juízes do torneio.-ao terminar de falar, Filch trouxe um escaninho com um pano em cima.-Este é o Cálice de Fogo, quem quiser participar do Torneio deve escrever seu nome e o da sua escola num pedaço de pergaminho,e depositar no cálice.Terão vinte quatro horas para fazer isso, amanhã à noite durante a comemoração do Halloween, os campeões serão escolhidos.


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Notas finais do capítulo

N/A:Desculpem a demora, mas é que ñ achava o livro "Calice de Fogo".Ninguém conseguiu acertar o treinador do Harry, será que vocês chegarão a prestar a atenção nas caracteristicas fisicas dele?Vou dar mais uma dica ele não é o CHUCK NORRIS, e ele tambem trabalha ao lado da SWAT, na vida real.Planejo terminar o Calice de Fogo, em 3 capítulos pelo menos, cada um com uma das 3 provas.

Assim posso investir em novas fics.