Proibidos escrita por miojo, Graziele


Capítulo 2
Olhares


Notas iniciais do capítulo

La em baixo a gente se fala



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O sol já estava nascendo, e junto com ele o dia em Forks. Os raios ainda tímidos brigavam com as nuvens, e alcançavam a janela do trem. Conseguiam passar pela grossa cortina e atingiram a face de Alec, que despertou aos poucos. Já estava chegando a Forks. Se espreguiçou olhando os vastos pastos que davam inicio a velha Forks. Mais uma hora e meia e já deveria estar reencontrando seus pais.

 

Ajeitou o paletó, e decidiu andar ate o vagão restaurante para seu desjejum. Há tempos não voltava a Forks. Foi morar na capital ainda menino, talvez nem chegasse aos oito anos. Seu pai, sempre desejou que ele fosse estudado, fosse astuto para sucede-lo.

 

 

Os mesmos raios de sol que despertaram Alec, também despertaram Renesmee. A jovem se afundou em seu emaranhado de lençóis antes de levantar-se. Vestiu seu robe, ajeitando a gola e as mangas. Penteou os longos cabelos ainda sentada na cama. Sua pele pálida parecia clarear junto com a manha.

 

Abriu as cortinas do quarto, descendo em seguida para o desjejum. No caminho da cozinha encontrou com Claire, sua ama. A pequena e doce Claire nunca foi tratada como uma empregada, tem um quarto na mansão, usa roupas de tecidos bons. Bella sempre tratou de Claire com amor, e Renesmee cresceu tendo Claire ao seu lado, acabaram virando amigas intimas.

 

-Bom dia Claire.

 

-Dia.

 

-Alice já desceu para o desjejum?- Renesmee voltou a se encaminhar para a cozinha.

 

-Já esta a sua espera.

 

-E meu pai?- Antes de terminar a pergunta ouviu o piano ao fundo. A mais bela melodia que Edward tinha composto para Bella. Atualmente esta canção só trazia dor aquela mansão.

 

-Tomou o desjejum bem cedo e foi para o piano.

 

Dói ver meu pai nesse estado, eu também senti a morte de minha mãe, e ainda sinto até hoje., porém meu pai não ver mais sentido para estar vivo. temo que em breve ele também parta, me deixando sozinha.

 

-Bom dia Renesmee.- A doce voz da Alice trouxe de volta os pensamentos perdidos de Resnesmee.

 

-Como foi a noite minha irmã?- Resnesmee se sentou na mesa de frente para Alice, a cabeceira como sempre se encontrava vazia, era lugar de seu pai, mas ele nunca se encontrava.

 

-Agradável, o frio já esta partindo.- O inverno já estava terminando, mesmo com

 as temperaturas ainda baixas no verão, era mais acolhedor.

 

Sue trouxe ate a mesa o leite recém ordenhado e quente. A bandeja com as frutas já estavam na mesa, junto com o bolo e os pães.

 

-Pode pegar um pedaço de queijo por favor?- Alice pediu delicadamente.

 

-Alice eu terei que efetuar alguns pagamentos agora pela manha, estava pensando em aproveitar para comprar alguns tecidos.

 

A situação da família não estava mais tão promissora quanto era antes do falecimento de Bella, Renesmee assumiu muito nova as contas da casa, e por causa da pouca experiência teve problemas com as finanças. Hoje em dia já aprendeu e administra a fazenda com vigor, mas o dinheiro das safras e do gado é a conta de pagar as contas e os empregados. Quase que não há dinheiro para caprichos femininos. Já há alguns anos que Renesmee e Alice não vão ate a capital comprar vestidos, elas compram os tecidos e a talentosa  Claire e quem faz os mais belos vestidos.

 

-Claro, um passeio pela manha seria perfeito.- O coração de Alice deu sinal, pequenas batidas aceleradas no peito. Ela veria seu Jasper.

 

Sue colocou os queijos já partidos em fatias sobre a mesa, a alimentação é farta na casa do Cullen, uma marca que Isabella deixou.

 

-Claire, peça ao Quil para que apronte a carruagem, e volte para me ajudar a me vestir.

 

-Sim senhora.- Claire foi seguir as ordens de Renesmee, sabia que a essa hora do dia o Quil estaria no estábulo.

 

Quil é empregado dos Cullen, homem humilde que conquistou a confiança de Renesmee e o coração de Claire. Quil trabalha duro e tenta poupar dinheiro para poder se casar com Claire, Renesmee assim que soube do noivado doou a ele um pedaço de suas terras, não é lago muito grandioso, para  um simples camponês é mais do que o necessário. Com o trabalho duro e a pequena roça que Quil esta fazendo em suas terras ele conseguirá oferecer a Claire uma vida confortável.

 

Quil estava carregando o feno quando a doce Claire entrou no celeiro, o vestido bege simples, sem anáguas, sem bordados requintados recobria a pele cor de canela da menina de cabelos negros como a noite. Quil lançou o feno na carroça e foi encontrar sua amada.

 

Claire observou Quil se aproximando, o homem de estatura mediana e ombros largos sorria, e era nesse sorriso que ela se sentia segura, se sentia amada. Quil se aproximou beijando carinhosamente sua bochecha, a boca quente provocou arrepios.

 

-A Srt.ª Renesmee pediu para aprontar a carruagem, vamos comprar tecidos.

 

-Meu coração se aperta cada vez que vai ate a cidade.- As bochechas cor de canela de Claire adquiriam uma cor mais escura, ruborizadas.

 

-Não entendo o motivo de vós mi cê agir dessa maneira.- A voz doce de Claire fazia os ouvidos de Quil inflarem.

 

-Não sabes o medo que tenho? E se algum dos burgueses lhe cortejar?-Quil tinha medo, muito medo. Calire tinha uma beleza admirável, ele não poderia competir com um burguês e não saberia viver sem ela.

 

-Já és o dono do meu coração.-Claire acariciou a face de seu amado, que sorria feito criança. Não tinha como trocar esses olhos por ouro algum.

 

-Como andas nossa casa?- Claire contava os dias para poder se casar.

 

-As paredes já estão erguidas, mais alguns dias e colocarei o teto.-Quil estava construindo a casa sozinho, para evitar gastos com mão de obra. Não é uma casa muito grande, mas já é o bastante para eles.

 

-Fico contente. Agora tenho que ir, Renesmee me aguarda.- Claire beijou a face de Quil e voltou para a mansão. QUil fantasiava o sabor dos lábios de sua noiva, mas a respeitava de mas para roubar-lhe um beijo, mesmo que isso fosse o desejo mais ardente em seu corpo.

 

 

Claire bateu na porta, entrando em seguida. Renesmee estava lavando o rosto. Enquanto Claire arrumava a cama, Renesmee se despiu do robe, e da camisola ficando apenas coma calçola que ia ate os joelhos e a camisa de algodão branca, com alças finas e um decote avantajado. Claire a ajudou a vestir o espartilho, Renesmee não precisava, pois possuía um corpo com medidas perfeitas, mas como o costume do espartilho não a  incomodava ela usava. Na medida que Claire fechava o espartilho, os seios de Renesmee ficavam mais impulsionados e sedutores.

 

Renesmee escolheu um vestido verde musgo, colocou as anáguas e calçou as botas. O vestido escuro entrava em contraste com a pele pálida. Transou os cabelos lanchando-os sobre seu ombro, usou um dos prendedores que fora de sua mãe para prender a longa trança.

 

Se perfumou e enfeitou-se com brincos e pó de arroz. Já pronta e magnífica, Renesmee pegou sua sombrinha verde musgo e desceu com Claire. Alice já a espera com um vestido perola, não mais encantador do que o da Renesmee, mas com certeza mais reservado.

 

 

Alec agradeceu ao garçom, e se preparou para descer na próxima estação. Ajeitou o paletó e colocou o chapéu. Estava com imensas saudades de seus pais, e de sua irmã. Não sabia se Aro o viria buscar, mas tinha esperanças que o pai se desse a esse trabalho.

 

Sentia tanta falta do aconchego nos braços de Sulpicia, das brincadeiras com Jane, que agora já deve ser uma rapariga formada, não estranharia se já estivessem lhe propondo matrimônios. Seu pai sempre o tratou com mãos de ferro, e tinha medo de não corresponder a suas expectativas, afinal se formou com dificuldades.

 

O trem foi diminuindo a velocidade, Alec ia observando os prédios de comercio de sua pequena cidade natal, ate que a estação invadiu as janelas. Respirou fundo antes de entregar o bilhete ao bilheteiro e descer do trem, enquanto iam pegar sua bagagem, os olhos de Alec buscavam pelo pai, mas só encontrou Demetri, seu primo.

 

Não conseguiu esconder a decepção, nem mesmo Sulpicia, sua mãe apareceu para esperá-lo. Demetri veio a seu encontro sorrindo, abraçando-o. Eram como irmãos, já que desde de pequeno Demetri é criado por Aro. O amigo estava alto e bem disposto, esbanjava saúde.

 

-Como foi a viagem?-Demetri estava mesmo feliz com a volta de Alec, pensava que com Alec de volta, seria mais fácil de conseguir o que mais desejava. A mão de Jane.

 

-Bem cansativa, mas estou contente de voltar.- Demetri ajudou a Alec pegar as bagagens e o conduziu ate a carruagem, onde Felix aguardava os patrões.

 

-Vamos me conte como estava sua vida na capital?- Demetri nunca saiu de Forks, e possui verdadeiros delírios sobre a vida na capital.

 

-Um pouco agitada. Acho que sentirei falta das tavernas.- Alec suspirou. –E meus pais como estão? A pequena Jane já deve ser uma moça crescida.

 

-Seu pai diz esta cansando, e a sua mãe esta ansiosa para sua chegada. Ela já pensas nas damas que podem te agradar.-Demetri não estava pronto para falar sobre Jane, é melhor esperar e ver se Alec continua o mesmo.

 

-E Jane?

 

-Como o Sr. Mesmo disse, já é uma bela jovem.- Alec sorriu, ele tinha verdadeira adoração pela Irma caçula.

 

A prosa foi fluindo, Alce explicava como era a Capital e Demetri lhe deixava a par das novidades em Forks. Já estavam na estrada, indo em direção a fazenda quando avistaram uma carruagem vindo na direção oposta. NA medida que fora se aproximando, Alec notou o cocheiro, e três damas, uma pelas vestimentas dava a se entender que devia ser a ama das demais. A da direita, tinha cabelos negros e um rosto pequeno, assim como o corpo. Uma bela rapariga.  Mas foi na segunda dama que seus olhos se prenderam, a moça tinha cabelos ruivos tão flamejantes como ele jamais vira em toda sua vida. Os olhos eram de um castanho tão intenso e a pele tão pálida. Algo nela era diferente de todas as outras.

 

 

Renesmee olhou o rapaz de chapéu ao lado de Demetri, não o reconheceu. Mas não podia negar que era apresentável, e prendeu os olhos nela. Como todos os outros faziam. Não estava surpresa, mais curiosa.

 

-Sabes se algum parente vem visitar os Volturi?

 

-Não, mas ouvir dizer que o filho deles, o Alec retornaria da Capital.- Alice disse desdenhando.

 

-Um belo Sr.- Renesmee falou ajeitando a longa trança.

 

-Dizem que ele é Doutor, que estudou todos esses anos para assumir o lugar do pai.-Alice notou que sua irmã estava interessada. Seu coração palpitou, se Renesmee se casa-se, ela também poderia.

 

-Nem sempre cultura é tudo, nem sempre.- Renesmee pensava nos olhos azuis de Alec.


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Notas finais do capítulo

**********************

e ai? e ai?
Gostaram?? espero que sim!!
Gente o cap não ta grande, ta bem pequeno, mas no começo vão eser menores mesmo, e consequentimente postados mais rapidamente.
Mais uma coisa, o Jacob não é retratado nesse, mas no proximo já tem JAcob como cigano!!

qualquer duvida, perguntem táh!

a todas que deixaram reviews, e que eu ainda não tinha dado receberam Popularidade. não é uma grande coisa, mas deixa a gente feliz né??

e eue stou muito feliz pelos reviews
e adoraria mais alguns

beijos :*