Fallen Hero escrita por Malucoxp


Capítulo 2
Parto em missão e Descubro algo preocupante


Notas iniciais do capítulo

tive de diminuir um pouco o cap pq ele era grande d+ pro site



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Parto em missão e Descubro algo preocupante.

 

XXXXX

 

Nada é de graça tudo exige um sacrifício

 

XXXX

 

Chegamos rapidamente no acampamento quando chegamos ao local desejado, eu e Annie saímos do carro eu peguei minha bagagem e apertei um terceiro botão na chave o carro fez o barulho de alarme e começou a encolher e a se dobrar de formas estranhas ate formar finalmente uma maleta dessas de negócios vermelha com o símbolo da Ferrai numa lateral um cavalo preto em meio a um escudo amarelo agora sei o porquê daquele presente apesar de não entender a maleta vermelha se o carro era preto.

 

-Pronta para mais um ano? Perguntei para Annie que sorriu de volta. Demos as mãos e começamos a subir a colina meio-sangue passando rapidamente ansiosos pela volta ao nosso segundo lar no caso de Annie o primeiro visto que ela vivera mais tempo no acampamento do que com a família logo chegamos ate o pinheiro de Thalia onde eu vi o velocino de ouro num galho alto e o nosso pequeno dragão que já não é tão pequeno assim guardando o objeto precioso.

 

Não sei por que, mas ao ver o dragão e o velocino eu senti de novo aquele aperto no peito aquela sensação de que algo ia acontecer acho que é por costume, pois algo sempre acontece quando venho ao acampamento apertei a mão de Annie com mais força ela me olhou acho que ela pensou que eu estava ansioso, pois me deu um daqueles sorrisos de conforto que transmitia força eu amava os sorrisos dela. Vimos a casa grande e descemos a colina em direção ao acampamento vi também que havia vários novos chalés eu sabia que alguns deuses que dizer todos os deuses estavam cumprindo sua palavra e assumindo seus filhos apesar dos chalés dos deuses menores ficarem um pouco atrás dos doze principais mal chegamos ao local e vários campistas pararam para nos ver alguns cochichavam e apontavam para nossas mãos unidas Annie parecia não gostar da atenção, pois corava um pouco.

 

-Que bom que já chegaram. Disse Quiron aparecendo sabe-se lá de onde eu não tava prestando atenção mesmo apenas olhava para Annie pensando como ela ficava bonita corada poxa acho que Afrodite ta mexendo demais comigo, pois eu nunca fui tão meloso assim com desagrado a senti largando minha mão para abraçar o centauro eu compreendia isso afinal Quiron era como um pai para ela que viveu ali a maior parte da sua vida.

 

-Que bom te ver Quiron. Falou Annie tendo o abraço correspondido pelo centauro que logo se separou dela e passou a me olhar com interesse e intensidade.

 

-Seja bem vindo Percy. Disse o centauro abrindo aquele sorriso costumeiro de boas vindas eu apenas sorri de volta eu tava com uma sensação ruim. –Eu acho que vocês vão querer se acomodar primeiro né.

 

-Sim eu quero ver meus irmãos e conhecer os novos. Disse Annie animada se virando para mim e beijando meu rosto. –Ate mais Percy. Disse saindo animada para o chalé de Atena me deixando sozinho com o centauro.

 

-Percy creio que devo falar contigo. Disse Quiron passando a andar em direção da casa grande eu apenas o acompanhei não vi nenhum de meus irmãos por ali. –Seus irmãos estão meio que de castigo na praia. Disse-me o centauro adivinhando meus pensamentos mal percebi, mas já estávamos nas escadas da casa grande, mas não subimos, ele me olhou com aqueles olhos antigos e sábios que eu respeitava muito.

 

-Algum problema com meus irmãos? - Perguntei meio aflito acho que não sou um bom irmão mais velho não estando por perto para eles e pensando assim eu me senti mal, pois parecia meu pai.

 

-Eles entraram em atrito com o chalé de Ares. Falou Quiron me olhando com atenção. –E digamos que não controlaram direito seus poderes. Uma pequena pausa. –Eu sei que você aprendeu tudo sozinho, mas eles não foram colocados em situações onde tiveram de aprender a controlar seus poderes como você fez então eu estou incumbindo você de dar umas aulas para eles e aproveitando para dar aulas pros dois filhos do deus do rio Asopus.

 

-Eu cuidarei disso. Falei sabendo que eu tinha de cuidar mesmo. –Só vou guardar minhas coisas e vou para a praia dar uma olhada nos meus irmãos.

 

-Obrigado Percy. Falou Quiron antes de eu sair meio que apressado para meu chalé certo eu não gostei nem um pouco de ter de bancar a baba dos meus irmãos, mas eles eram minha responsabilidade eu os levara ate ali e como meu pai não aparecia para dar nem oi não me levem a mal eu adoro meu pai, mas ele é um pai relapso como a maioria dos deuses quando entrei na minha cabana vi a água da fonte borbulhando isso é sinal que meu pai não gostou de eu pensar mal dele, mas não liguei joguei minha mala num beliche qualquer e depois coloquei com cuidado a maleta vermelha debaixo de minha cama e corri para a praia.

 

Cheguei lá rapidamente não demorando muito para achar meus irmãos sentados na beira do mar aonde as ondas chegavam ate seus pés respirei fundo e avancei definitivamente eram meus irmãos todos de cabelos negros e eu sabia que tinham olhos verdes água ali estavam minhas três irmãs e meus três irmãos cheguei perto deles sem que eles vissem e falei para o mar mandar uma onda mais forte que logo veio e os pegou de surpresa pois tombaram de costas na areia com a água sobre eles logo sendo arrastada para o mar de novo.

 

-Oi. Falei divertido olhando para eles com interesse. Todos me encararam ainda deitados. –Vão ficar deitados ou vão dizer um oi para seu irmão? Perguntei bem humorado a primeira a se mexer foi minha irmã a mais velha depois de mim seu nome por incrível que pareça era Marin ela pulou sobre mima inda ensopada pela água me abraçando com força.

 

-Oi maninho. Ela gritou praticamente no meu ouvido e apertando mais o abraço logo minhas outras duas irmãs se levantaram e me abraçaram acho que as filhas de Poseidon são mais emotivas que nos filhos, pois meus dois irmãos apenas levantaram e me deram tapinhas nas costas. –Obrigado pelo Presente a espada é perfeita.

 

-Deve ser. Falei rapidamente me afastando dos meus irmãos e olhando duramente para eles que pareceram congelar diante de meu olhar. –Fiquei sabendo que vocês arrumaram briga com o chalé de ares. Falei de forma severa os cinco baixaram a cabeça de vergonha, as poucas vezes que eu os vi acho que eles me associavam a um pai. –Vocês pelo menos ganharam a briga? Perguntei divertido vendo-os levantarem a cabeça com sorrisos nos lábios.

 

-Estávamos ganhando ate que a Sofi perdeu o controle. Falou Marin aprontando para minha outra irmã os cabelos dela era o mais longos das meninas desciam alem da cintura os olhos verdes água pareciam carregar vergonha e era mais pálida que os demais ela tinha uns onze anos a segunda mais nova somente o Davi é mais novo que ela.

 

-E vocês entraram em pânico e se descontrolaram também. Falei achando divertida a situação. –Por causa disso Quiron me mandou dar aulas para vocês sobre o controle da água.

 

-Serio? Perguntou Davi animado ele tinha 10 anos e era um pouco alto para a idade no demais os cabelos eram pretos e olhos verdes eu acho que isso nunca mudara.

 

-Sim. Falei sorrindo sinistramente para todos. –E vamos começar agora acho que vocês pegam tudo num dia ou dois. Conforme eu falava fiz com que um pouco da água que estava no mar viesse ate mim formando uma pequena esfera não maior que uma bola de basebol.

 

XXXX

 

O sol estava se pondo quando dispensei meus irmãos eles realmente pegaram o jeito com a água rápido claro que eu ameacei pendurar alguém de ponta cabeça num pegaso e mandá-lo voar bem alto só para descontrair eu sei fui meio sádico, mas sem uma boa ameaça a vida o aprendizado não seria tão rápido isso é quase natural em nos meio sangue. Depois do treino fui ate um lugar mais afastado onde tinha um lado que eu sei que não tinha nenhuma Náiade ficava meio afastado de todos os chalés e tomei um banho ali mesmo sem me preocupar saindo das águas uma hora depois com as roupas limpas e tudo mais logo eu ouvi a concha anunciando o jantar me dei conta agora que não tinha visto de novo minha namorada.

 

Cheguei ao refeitório onde meus irmãos já estavam sentados na mesa assim como a maioria do pessoal logo me servi de comida fazendo um bom prato e assim como meus irmãos e todos no acampamento, fomos em fila ate a fogueira caminhados ordeiramente bem quase todos visto que meus irmãos estavam impacientes e reclamavam de fome acho que não sirvo para ser irmão mais velho e ainda responsável ate por que não sou um bom exemplo.

 

-Para Hestia. Falei derrubando um pouco da comida no fogo sentindo o cheiro dela pairar no ar vi a figura da minha deusa favorita no meio das chamas sorrindo para mim. –Para Poseidon valeu pelo presente pai. Eu disse murmurando quando a comida caiu no fogo senti logo o cheiro de sal marinho.

 

Voltamos logo para o refeitório e todos comemos numa boa quando o som da trombeta foi ouvido ninguém entendeu, pois todos já estavam ali e não era hora de voltar pros chalés foi quando vimos as Caçadoras chegarem saindo sabe-se lá de onde e caminhando ate o refeitório com Lady Artemis logo atrás e eu ainda acho que ela com aquela cara de criança emburrada é uma gracinha acho que ela captou esse pensamento, pois logo olhou diretamente para mim estreitando os olhos acho que senti minha pele arder levemente de novo, mas ela logo desviou os olhos e falou diretamente com Quiron como se não tivesse nenhum outro campista ali.

 

-Quiron como sabe minhas caçadoras passara uma temporada aqui. Falou Artemis muitos alunos tinham baixado a cabeça em respeito acho que quase todo mundo menos eu e meus irmãos que não pareciam saber quem ela era.

 

-Quem é a menina? Perguntou Marin baixo só para eu ouvir.

 

-Lady Artemis deusa da caça. Respondei rapidamente vendo Quiron responder rapidamente e a deusa acenar com a cabeça ela olhou em direção da mesa de Poseidon de novo e eu tive certeza que ela encarava minhas irmãs a, mas eu não vou deixar mesmo ela fazer o que queria essa deusa baixinha sim insultei mesmo, pois sabia que ela ia me olhar coloquei meu olhar mais mortal em meus olhos e apenas acenei negativamente com a cabeça em uma advertência silenciosa, mas a deusa apenas abriu um sorriso zombeteiro e falou algo para Thalia que olhou em nossa direção e afirmou com a cabeça logo a deusa saiu fazendo todos desviar os olhos. –Ela provavelmente vai tentar fazer vocês se juntarem a caçada e se uma de vocês aceitarem ai de vocês. Adverti minhas irmãs que se olharam e olharam para mim sem entender.

 

-O que é se juntar a caçada? Perguntou Marin com interesse olhando para as caçadoras irem embora para o chalé de Artemis claro que Thalia sorriu em minha direção antes de dar as costas.

 

-É o grupo de garota que acompanham a deusa da caça. Falei de maneira calma não queria me aprofundar no assunto justamente com minhas irmãs, mas sabia que elas queriam saber mais. –Artemis é uma deusa casta por um juramento ao seu pai e exige que suas companheiras abdiquem o convívio com os homens jurem lealdade com ela e prometam castidade, ou seja, virgindade em troca ela torna vocês imortais onde vocês se juntam as caçadoras e caçam monstros por ai.

 

-Ser virgem para sempre? Perguntou Minha irmã Marin meio surpresa. –Cara deve ser chato. Não sei se gostei ou não de ouvir aquilo e optei por não gostar definitivamente não queria nem saber da minha irmã perdendo a virgindade ou se quer algum marmanjo chegar perto delas, acho que vou reconsiderar as intenções de Artemis quem sabe ela não levas minhas irmãs para longe dos olhos dos homens alheios ouvi uma risada em minha mente uma risada masculina era meu pai, mas pude notar que ele também não gostava de pensar na vida amorosa das filhas.

 

-Marin. Disse eu me virando para ela. –Me lembre de castrar o primeiro garoto que chegar perto de você. Eu falei com um tom totalmente casual como se discutisse o tema ela riu achando que era brincadeira, mas logo notou que eu não brincava.

 

-Ciúmes? Perguntou ela divertida em minha direção desviei os olhos.

 

-Apenas cuidando de você. Falei olhando para a mesa de Atena onde encontrei Annabeth me olhando sorrindo divertida era lógico ela já ter deduzido o que eu e minha irmã discutíamos. –A propósito tenho que cuida de TODAS vocês. Frisei bem olhando todas olhando para minhas outras duas irmãs que desviaram os olhos, envergonhadas.

 

XXXXXXX

 

Quando voltei para meu chalé já era tarde eu meio que tinha dado uma fugida com Annie para compensar o resto do dia que ficamos afastados e bem foi bem produtivo acabamos repetindo a dose da noite anterior claro naquele lugar onde não havia nenhuma ninfa ou olhos curiosos entrei devagar no chalé lembrando que agora ele não era só meu fui ate minha cama e tirei apenas a camisa já que tinha costume de dormir de bermuda e me deitei na cama.

 

-O encontro fora bom? Perguntou Marin no meio da escuridão do quarto.

 

-Muito. Respondi em tom travesso.

 

-E depois você não quer que eu arrume um namorado. Falou ela me provocando essa garota gosta de me provocar.

 

-Justamente por que sei o que seu namorado vai querer com você. Falei rapidamente. –E pior sei o que você vai querer com seu namorado.

 

-E se eu disser que já tenho um? Ela me perguntou na escuridão meus olhos já estavam se acostumando a pouca luz então levantei um pouca a cabeça e foquei na silueta dela na escuridão.

 

-Eu descubro quem ele é. Falei de forma calma e lenta. –E bato um papo com ele de como ele deve se comportar com minha irmãzinha.

 

-Você não faria isso. Ela me falou notei o tom de receio em sua voz a, mas eu ia descobrir quem era esse tal namorado.

 

-Quem sabe. Falei respirando fundo e me acalmando. –Mas volte a dormi amanha discutimos isso direito viu mocinha. Falei me deitando senti o olhar dela em minha direção, mas fechei os olhos e me entreguei a um sono estranhamente imediato.

 

XX

 

Sonho de meio sangue nunca é comum sempre tem algo a mais nesses sonhos e não era diferente com o meu, pois eu estava em uma floresta o lugar era frio como se eu tive-se em pleno inverno senti alguém do meu lado, mas não conseguir ver quem era também senti o chão tremer e vi de relance algo grande na minha frente, mas quando digo grande é grande mesmo fazia aquele gigante de ontem parecer um anão de circo, mas logo esse sonho se dissolveu como água e mudou para outra coisa. Agora eu estava justamente de frente para Atlas olhando o pilar dele começar a trincar e ele se curvar mais tentando aguentar o peso do céu o cenário mudou de novo e eu estava dentro do buraco do tártaro pelo menos eu acho que era.

 

Milhares se não mais de vozes falavam ao mesmo tempo sussurros ao vento juras de amor eterno de ódio eterno urros de dor e ódio, mas tudo era escuro demais para se ver algo foi quando uma luz se acendeu eu não sei de onde e eu vi a minha frente um grande portão de aço enegrecido sabia que aquele portão não era comum sentia o poder dele poder de confinamento tinha alguém de frente ao portão uma mulher loira, mas não pude ver seu rosto.

 

-Esta tudo pronto? Perguntou uma voz saindo do portão eu juro que senti meu sangue gelar aquela voz era meio metálica e obscura a sensação era pior do que a voz de Cronos para dizer a verdade eu sentia que o que falara ali faria Cronos parecer uma criança birrenta, tamanho o poder da voz ela parecia tão antiga que eu jurei que eu vi o inicio do mundo passar por meus olhos.

 

-Sim meu pai. Falou a mulher a voz era bela e cristalina como a nascente de um rio. –Você em breve poderá se libertar e tomar sua vingança sobre os deuses e titãs.

 

-Tem alguém aqui. Falou a voz poderosa do portão a mulher imediatamente se virou em minha direção, mas antes que ela me foca-se eu já estava em outro lugar parecia um bosque, mas dava para sentir a energia anciã sair das arvores.

 

-Essa foi por pouco jovem herói. Falou uma voz feminina não sabia de onde vinha. –Agora acorde e se prepare para sua missão.

 

XXX

 

Ao ouvir aquela voz eu abri os olhos rapidamente o sol já ilumina o chalé, mas parecia muito cedo me sentei na cama tentando me focar no sonho, mas tinha partes dele que escapava de minha mente e escorria por entre meus dedos como algo líquido, mas eu me lembrava daquela voz e do temor que ela trouxe aquilo não era bom só faltava agora outra guerra contra um ser pior que Cronos e mais antigo mesmo eu não sabendo se isso era possível. Levantei-me rapidamente e me troquei antes que alguns dos meus irmãos acordassem colocando uma camisa do acampamento e uma bermuda limpa sai rapidamente para fazer minha higiene matinal.

 

O acampamento tava silencioso por isso pude chegar aos banheiros rapidamente fazer minha higiene matinal e voltar em pouco tempo, mas quando cheguei ao meu chalé notei que minhas irmãs já haviam acordado meus irmãos pareciam relutantes a isso olhei para Marin que me olhou como se pedisse permissão eu apenas acenei com a cabeça vendo-a fazer um sinal com a mão coletando umidade do ar formando pequenas bolas de água em cima da cabeça dos meus dois irmãos e deixou-as caírem eles logo acordaram assustados eles estavam secos, mas a cama estava molhada logo começou uma discussão entre irmãos que eu logo separei e mandei eles se arrumarem lógico dando privacidade para minhas irmãs acho que preciso mandar aumentar o chalé e fazer uma divisória feminina para ele, pois não daria garotos e garotas, juntos acho que preciso falar isso com Quiron.

 

-Chega. Falei em tom mais alto fazendo todos ficarem quietos acho que minha voz saiu mais poderosa do que eu planejava. –Agora vão se arrumar que o café será servido logo. Eu disse dando as costas e saindo do chalé indo direto para a casa grande falar com Quiron não demorou muito para eu chegar la e já notei que muitos campistas acordavam e andavam pelo acampamento meio sonolentos.

 

-Percy o que devo a visita tão cedo? Perguntou-me o centauro quando subi na varanda da casa.

 

-Eu queria saber como eu faço para ampliar meu chalé e dividi-lo. Eu disse para o centauro.

 

-Como assim dividir? Perguntou Quiron interessado.

 

-As garotas precisam de sua privacidade então preciso dividir essa coisa antes que meus irmãos acabem se matando. Falei em tom casado ainda era cedo e eu tinha de resolver essas coisas.

 

-É uma boa idéia. Falou Quiron levemente pensativo. –Há tempos venho pensando em fazer isso nos demais chalés bom voe teria de falar com seu pai para isso ver se ele autoriza e se autorizar ele pode ajudar você mandando alguém para fazer as melhorias.

 

-Obrigado Quiron. Falei saindo de perto, mas antes mesmo de eu sair da varanda a porta da casa abre e de lá sai Rachel que ao ver-me pulou em meu pescoço, eu juro que o ouvi estalar com isso, ela me abraçava com uma força que seu corpo pequeno não parecia ter.

 

-Percy. Ela falou perto de meu ouvido ai se Annie ver isso eu to morto enterrado e morto de novo. –Que saudades.

 

-Também senti sua falta. Eu falei tentando me afastar rapidamente e olhando para ela acho que ela não mudou muito mesmo depois de tanto tempo sem vê-la acho que ela foi para um colégio longe algo sobre garotas ou escolas de boas maneiras. –Alguma novidade? Perguntei, mas para meu desespero os olhos dela estavam esverdeados e uma fumaça verde começou a sair de sua boca, ótimo era só o que eu precisava uma visita do oráculo.

 

Eu sou o oráculo de Delfos. Falou como se eu já não soubesse daquilo eu ainda estranhava a voz de Rachel triplicada.

 

A Água a morte e o raio devem partir.

Para o sul deverão seguir.

Encontrar a criança perdida.

Mas seu caminho devera ser desviado.

Para a deusa ajudar.

O Herói uma verdade ira descobrir

E ao fim a tragédia espera pelo Herói.

 

 Ótimo, não entendi porra nenhuma dessa merda, claro a profecia fora mais clara do que qualquer outra que eu ouvi menos o final, era claro que eu precisava ir para o sul e levar Nico e Thalia agora me restava achar o Nico um leve tremor de terra e eu olho para trás e como diz o ditado “é só falar do diabo” vejo Nico saindo de um buraco no chão em frente ao chalé ele olhava para Quiron e para mim que não sabíamos o que falar.

 

-Percy você tem uma missão. Falou Quiron em tom profundo olhou para Nico que parecia perdido.

 

-Nico arrume suas coisas e se despeça de seus irmãos partiremos imediatamente. Falei Saindo de perto fingindo não ouvir os protestos do garoto que reclamava de ter acabado de chegar caminhei a passos largos e fortes ate o chalé de Artemis chegando La apenas bati na porta que logo foi atendida por uma pirralha de não mais que doze anos ela me olhava de forma desafiadora era sempre assim quando eu me aproximava isso que eu era próximo delas imagine se fosse um estranho.

 

-O que quer? Perguntou a pirralha em tom autoritário fazendo meu sangue ferver.

 

-Primeiro você tem de crescer para falar comigo nesse tom. Falei sem controlar minha língua essas caçadoras realmente ME TIRAM DO SERIO. –Segundo meu assunto é com sua capitã.

 

-O que ouve Percy? Perguntou Thalia entrando em meu campo de visão ao abrir toda a porta a pirralha ainda me olhou de forma que juro que ela queria me matar eu sorri zombeteiro para ela e olhei atentamente para Thalia eu não sabia que caçadoras usavam camisolas tão sexy acho que ela captou esse pensamento, pois corou um pouco, mas não se moveu. –Fala logo cabeça de alga. Falou ela me provocando serio eu acho que sou o alvo favorito das caçadoras.

 

-Missão. Partimos em uma hora. Avisei olhando para ela com atenção e advertência ela sabia que não era para entrar em detalhes. –A profecia diz que você tem de vir. Eu falei simplesmente ela afirmou com a cabeça e eu saio de perto voltando para meu chalé onde meus irmãos estavam devidamente trocados e estranhamente quietos. –Fizeram algo?

 

-Por que acha que fizemos algo? Perguntou Marin eu a encarei de forma incisiva e ela desviou os olhos como se tenta-se esconder algo. –Nos inundamos o chalé de Ares em quanto você tava na casa grande. Ela disse contando o que fizera sem ainda me encarar.

 

-Só isso? Perguntei calmamente abrindo um sorriso acho que Clarisse iria querer me matar mais tarde, mas não tinha o que fazer. –Muito bem quero todos de pé. Eu falei apontando para frente da ponte os cinco foram ali rapidamente sem me olhar acho que eu fico assustador quando fico serio Rachel já disse algo parecido bem ela disse que eu fico com o semblante selvagem. –Se comportem, pois eu vou falar com nosso pai e vocês vão aproveitar para vê-lo. Falei para os cinco que pareceram suar frio com isso.

 

-Mas não precisa contar pro papai. Falou Marin desesperada acho que é normal todo filho de deus quer se provar para seu pai para que este tenha orgulho dele.

 

-Não se preocupe ele já deve saber o que vocês fizeram e deve ta rindo a beça a essa hora. Falei apressado jogando um dracma de ouro na fonte e falando para Iris logo depois a imagem de meu pai sentado em seu trono submarino foi vista por todos nos ele olhava diretamente para mim e depois para meus irmãos que pareciam encolher sobre seu olhar poderoso.

 

-Por que me chama Percy? Perguntou Poseidon de forma poderosa eu suspirei. Ele devia ter falado pelo menos um oi para meus irmãos.

 

-Primeiro para que meus irmãos e seus filhos pudessem saber como o pai é. Eu disse em tom severo olhando para meu pai que pareceu achar isso divertido a mesma expressão risonha que eu já vira tantas vezes estava em seu rosto e suas mesmas roupas de surfista.

 

-Ola meus filhos. Ele falou olhando para meus irmãos e eu vi um pouco de orgulho em seus olhos. –Fiquei sabendo o que fizeram com o chalé de Ares. Ele falou de forma divertida e piscou para meus irmãos. –Isso ai meus filhos, mas cuidado para não irritar meu sobrinho ele é meio temperamental.

 

-Meio é apelido. Eu falei lembrando que eu e Áries praticamente nos odiávamos. –Eu vou direto ao ponto depois você fala um pouco mais com eles. Eu disse ao meu pai demonstrando que ficaria chateado se ele não fizesse isso ele suspirou cansado e afirmou com a cabeça. –Eu queria pedir permissão para ampliar o chalé de Poseidon sei que temos poucos ocupantes, mas quero criar duas alas a feminina e masculina não acho certo minhas irmãs e meus irmãos viverem juntos e misturados afinal garotas necessitam de privacidade. Marin e minhas outras irmãs olharam agradecidas para mim acho que esse era um problema bem comum meu pai também olhou para mim como se pensasse no que fazer.

 

-Também concordo meu filho. Falou Poseidon olhando demoradamente para Marin. - Eu mandarei seu irmão Tyson com alguns ciclopes para apressar isso acho que ate a noite eles fazem isso.

 

-Obrigado pai. Disse eu em respeito. –Agora eu tenho de me arrumar tenho uma missão.

 

-Boa sorte meu filho. Disse Poseidon olhando par mim eu sabia que ele queria dizer mais algo. –Fique de olho na sua irmã e no filho de Apolo de nome Adrian. Eu sorri sinistramente em direção do meu pai e depois para minha irmã que empalideceu rapidamente eu apenas afirmei coma cabeça peguei uma mochila joguei algumas roupas dentro peguei dinheiro e dracmas e sai deixando méis irmãos a sós com a figura de meu pai ali acho que eles conversarão um pouco eu conheço meu pai ele tenta ser um bom pai os outros deuses deveriam seguir seu exemplo.

 

-Annie. Falei em frente ao chalé de Atenas e logo a porta se abre uma garota baixinha apareceu e me olhou de cima a baixo com certo orgulho e prepotência nos olhos eu definitivamente não tenho sorte com pirralhas se não eram as caçadoras eram as filhas de Atena que olhava para mim como se eu fosse algo incomum e fora do mundo normal. –Pode chamar a Annabeth para mim?

 

-Annabeth seu namorado ta na porta. Ela falou meio gritando dentro do chalé logo ela desapareceu para dentro da construção e Annie apareceu quase pulando em meu pescoço eu logo lhe dei um selinho e a abracei pela cintura. –Temos de conversar. Eu disse olhando para ela que entendeu e nos dois saímos de perto.

 

XXXXX

 

Minha despedida de Annie demorou quase uma hora entre uns amassos e recomendações para eu me cuidar ela não tinah gostado de não ser designada para a missão, mas depois de muito falar eu meio que a persuadi que não era minha culpa muito menos de Rachel visto que ela não controlava suas previsões eu e ela, voltávamos para a parte dos chalés quando eu vi minha irmã Marin de mãos dadas com um garoto de cabelos loiros e olhos castanhos lembrava um pouco Apolo fui em direção deles Annie não entendeu direito, mas apenas foi comigo minha irmã soltou a mão do rapaz assim que me viu e parecia tentar encontrar uma desculpa rápido.

 

-Percy esse é... Ela não terminou de falar olhei serio para ela e depois para o cara acho que tinha a mesma idade que ela Annie pareceu entender o que estava acontecendo.

 

-Deixe-os em paz. Ela falou meio que tentando ajudar Marin que olhou agradecida para ela.

 

-Adrian. Eu falei acho que meu tom saiu gélido demais, pois o filho de Apolo tremeu, mas não desviou os olhos atitude admirável e tola. –Temos de falar em particular. Eu disse soltando Annie e apontando com a cabeça uma área mais afastada o filho de Apolo empalideceu um pouco e me seguiu Annie parecia revoltada e Marin parecia rezar aos deuses que seu namorado fica-se inteiro não demorou muito e chegamos no local que eu queria uns 10 metros de onde as garotas estavam vi pelo canto dos olhos Annabeth tentando acalmar minha irmã.

 

-Percy eu. Começou o tal Adrian a falar, mas ficou mudo quando o encarei nos olhos.

 

-Eu conheço a fama dos filhos de Apolo. Falei eu em maneira calma e lenta o ar a minha volta pareceu ficar ate mais gélido acho que meu pai ta me ajudando a criar o clima. –Você não pode esquecer que eu vivi nesse acampamento a algum tempo e que também conheço um pouco da sua fama. Eu falei em tom de advertência vi meus reflexos nos olhos do rapaz que parecia nervoso, mas não falava nada. –Se você partir o coração da minha irmã se eu souber que você sequer tentou ir alem de um simples beijo com ela eu juro que nem todo o calor do sol conseguira te esquentar e nem toda proteção de Apolo conseguira te salvar do que eu farei com você. Ele tremeu levemente diante de meu olhar homicida. –Estamos entendidos?

 

-S-sim. Falou ele meio gaguejando eu abri um sorriso frio nos lábios.

 

-E se achar que eu estou mentindo. Falei tocando o ombro dele onde uma fina camada de gelo se formou ele me olhou apavorado eu sabia que os filhos de Apolo tinham certo dom com fogo, mas o gelo não derretia. –Então boa sorte, pois eu terei olhos e ouvidos por aqui cada ninfa seja do mar, rio, lago ou arvores aqui pode muito bem me dizer o que eu quero fora os semideuses dos chalés dos deuses menores e também tenho outros meios.

 

-Eu vou me comportar. Falou o rapaz tremendo acho que o ar tava mais gelado do que eu imaginava mesmo assim sorri sem nenhuma alegria e me virei para minha irmã abrindo um sorriso verdadeiro e indo em direção dela e de Annie.

 

-O que você falou para ele? Perguntou Marin de imediato vendo o namorado vindo logo atrás de mim ainda tremendo pelo frio que já passara.

 

-Apenas uma conversa entre homens. Eu falei sorrindo alegremente. –Vamos Annie eu já estou atrasado.

 

-Vamos. Ela me disse olhando com severidade e também alegria minha irmã e seu namorado vieram logo atrás de nos. –Você não devia ter assustado o coitado deixa os dois viverem em paz.

 

-isso que você não sabe as ameaças que recebi de seus irmãos. Falei divertido só para ela ouvir. –Claro que também tinha o fato da sua mãe já ter me advertido que não gostava de mim.

 

XXXXX

 

As despedidas foram rápidas todos meus irmãos se despediram de mim com um abraço e eu coloquei Marin como responsável pela pirralhada e claro que lancei mais um olhar gélido ao filho de Apolo que parecia que soltou a mão de minha irmã na hora ela parecia aborrecida com isso depois disso eu, Nico e Thalia fomos com o carro do acampamento ate New York eu não quis ir com meu carro ate porque tinha só dois lugares chegamos rapidamente a estação central iríamos pegar um trem para o sul nos três paramos no meio da estação e nos olhamos.

 

-Para onde vamos? Perguntou Thalia curiosa eu também queria saber sabia que era ao sul, mas se eu seguir essa dica eu posso acabar parando no pólo sul, mas eu sabia que não poderíamos ficar parados por muito tempo pois três filhos dos três grandes parados seria como um ímã gigante para monstros e ainda por cima um cartaz do tamanho da estatua da liberdade escrito lanche grátis em cima de nossas cabeças.

 

-Talvez eu possa ajudar. Falou uma voz ao nosso lado todos nos viramos e encontramos Hermes ali parado eu ainda descubro como os deuses se locomovem tão rápido. –Vão para uma cidadezinha chamada Morgan City é onde um filho meu desapareceu junto com um sátiro que foi buscá-lo para trazer ao acampamento o nome dele é Fabio Colleman.

 

-Obrigado Lord Hermes. Falei em forma respeitosa o deus me olhou longamente eu não sei se ele realmente me perdoou pela morte de Luke, mas logo ele começou a brilhar eu e meus companheiros fechamos os olhos em quanto ele desaparecia em sua verdadeira forma. –Nico cuide da nossa bagagem e não deixe Thalia entrar em confusão.

 

-Ei! Exclamou Thalia ofendida, mas eu não liguei para ela logo fui comprar a passagem de trem demoraria dois dias para chegar naquele local isso que o trem não passava naquela região então um trecho seria de ônibus logo eu voltei e vi um Nico olhando feio para Thalia que lançava um olhar mortal para Nico e o corpo de um homem caído no chão. –Eu saí por menos de cinco minutos. Falei suspirando cansado.

 

-Culpa dele. Disse Thalia apontando para o homem caído. –Quem manda tentar passar a mão numa caçadora.

 

-Não era para você cuidar dela? Perguntei olhando para Nico.

 

-Essa histérica não da ouvido para ninguém. Falou Nico em tom sombrio de voz.

 

-Quem é histérica sua mistura mal feita de gótico com emo? Perguntou Thalia eu juro que vi faíscas saltando de seus olhos literalmente entrei no meio dos dois que se encaravam eu não sabia quem era mais criança ali peguei minha mochila e olhei para os dois.

 

-Quando o casal terminar da para nos irmos? Perguntei com certa ironia na voz recebendo um olhar mortal dos dois. Credo esse povo se estressa demais, seguimos em silencio para o trem onde nos acomodamos nos bancos vi que Thalia logo pegou um MP3 e começou a ouvir uma musica em um volume alto demais pois ate eu que tava no bando do outro lado do corredor ouvi era um punk rock ate que legal e Nico bem este fechou os olhos e fingiu que estava viajando sozinho credo que dupla eu fui conseguir um filho de Hades metido a solitário e uma filha de Zeus que se tornou caçadora e ainda por cima é orgulhosa acho que o orgulho é de família.

 

XXXXXXXXX

 

Os dois dias de viagem foram sossegados ate demais para mim claro que tive de separar uma briga de Nico e de Thalia e quase sobrava para mim e serio eu tava me sentindo uma babá, não que conversar com os dois não era bom, eu ate gostava de Thalia nos éramos parecidos ate demais, as vezes isso causava certo atrito, mesmo assim passamos por muita coisa juntos então tínhamos uma boa sintonia e amizade o mesmo era com Nico que no começo me idolatrava depois passou a me odiar e agora era meu amigo só que se escondia atrás de uma mascara de indiferença.

Agora estávamos num ônibus indo ate aquela cidade que eu nem sabia onde ficava olhei para os lados vi mata parecia que tinha um pântano por perto acho que o rio Mississipi passa por aqui eu tava estranhando nenhum monstro nos atacar, mas só foi eu pensar nisso que o ônibus freia com força e o motorista pragueja algo como entulho na estrada eu me avanço para frente já que nos três estávamos no fundo do ônibus e vejo que o entulho que ele reclamava era meu velho amigo Minotauro apesar de que eu juro que essa coisa tava quase dois metros maior do que da ultima vez que eu vi logo o bicho pareceu me farejar dentro do ônibus e socou o vidro dianteiro o quebrando o motorista gritou algo como bomba ou tiroteio e se jogou no chão olhei de relance para Thalia e Nico ambos logo atrás de mim e tratamos logo de pular fora do ônibus.

 

-Ei feioso. Gritou Thalia tirando um arco não sei da onde acho que era o bracelete dela eu a vi puxar uma corda invisível no arco e vi uma corda azulada aparecer e uma flecha que parecia ser feita de pura eletricidade ela lançou a flecha no bicho que urrou se bem que para mim pareceu mais um mugido forte do que rugido, mas o importante é que a criatura não sentiu muito bem a flecha elétrica apenas ficou irritado e se virou para Thalia algo estava diferente nessa criatura alem do tamanho anormal.

 

-Nico atrase-o. Ordenei ao filho de Hades quando vi o minotauro indo em direção de Thalia em disparada ela esperou ele estar perto para pular de lado, mas a criatura pareceu ver isso e esticou seu braço pronto para agarra-la sorte é que eu cheguei a tempo e pulei sobre Thalia a levando ao chão em seguida três guerreiros esqueletos saíram do chão e começaram a atacar o minotauro que com apenas um golpe da mão desmontou os esqueletos. –Não dava para ser algo que fique inteiro por mais tempo. Gritei com Nico Sem ligar que ainda estava em cima de Thalia que parecia paralisada com a proximidade. –E você ataque quando eu mandar. Falei olhando para Thalia que acenou com a cabeça me levantei rapidamente e respirei fundo gostei do lugar o ar bem úmido. –Nico tente prender uma das pernas dele. Gritei ao rapaz que pareceu entender.

 

Nico se concentrou e abriu um buraco debaixo do minotauro que pulou de lado isso estava estranho aquela coisa esta mais rápida e forte que antes e sua visão parecia muito melhor, mas logo Nico fez mais um buraco fazendo a criatura cair, mas o buraco não era muito grande so ia ate os joelhos da besta mesmo assim o filho de Hades fechou o buraco prendendo o minotauro li. Em quanto isso eu respirei fundo e juntei uma grande parte da umidade do ar em volta formando uma grande bola de água e joguei no minotauro que pareceu não gostar do banho.

 

-Não reclama que você tava fedendo. Falei brincando e olhei para Thalia. –Ta esperando o que? – Perguntei sem entender por que ela tava parada. –Faz churrasquinho dele. Mandei ela logo entendeu e lançou mais uma flecha elétrica no minotauro que agora molhado conduzia mais eletricidade a besta urrou com o choque forte mesmo assim continuava a se debater era claro que ele ia sair do chão então peguei minha espada e simplesmente taquei na besta fazendo ela ser fincada no peito da mesma vi que Nico fez o mesmo a espada cravou no pescoço do minotauro, mas ele não virou pó continuava a se mecher. –Acerte nossas armas. Disse olhando para Thalia que entendeu deixou o arco e concentrou eletricidade nas mãos jogando em direção da besta nossas armas metálicas atraíram o raio o choque era mais forte agora a criatura finalmente parara e sumiu em uma nuvem de fogo aquilo era incomum minotauros não eram tão antigos para sumir em nuvens de fogo.

 

-Estranho. Falou Thalia olhando para o local onde o minotauro estava segundos atrás. –Eu já o enfrentei duas vezes quando me juntei as caçadoras, mas ele nunca esteve tão forte quanto agora.

 

-E maior. Falou Nico se aproximando mais de nos.

 

-Alguma coisa parece ta afetando os monstros. Eu falei para mim mesmo olhando em volta parece que o motorista do ônibus aproveitou a confusão para fugir provavelmente no jornal da noite nos íamos aparecer como alguma espécie de terrorista sei disso por que já ocorreu comigo no passado. –Vamos não estamos longe.

 

XXXXXX

 

E não estávamos mesmo demorou apenas uma hora e meia para alcançar a cidade que procurávamos era pequena não devia de ter mais que dez mil habitantes talvez menos, mas eu tive uma sensação ruim quando entrei na cidade era como se eu tive-se de frente para o tártaro de novo algo poderoso se escondia ali antes de procurarmos o tal satiro e o meio sangue desaparecido fomos para uma pequena lanchonete parecia bem popular com o povo local pois muita gente estava ali nos sentamos em uma mesa euma garçonete de seus trinta anos veio nos atender pedimos hambúrguer cm batata frita para os três e um refrigerante qualquer logo o pedido veio e eu tinha de perguntar.

 

-Você conhece algum Fabio Colleman? Perguntei a garçonete que me olhou longamente.

 

-O pequeno Fabio esta desaparecido a duas semanas. Falou a garçonete meio desconfiada de nos, mas eu ignorei isso. –De onde você o conhece?

 

-Somos conhecidos do pai dele. Falei resolvendo não mentir e bem não era mentira conhecíamos mesmo o pai do moleque. –Ele nos mandou aqui para pega-lo e leva-lo ate ele.

 

-Então ele não sabia do desaparecimento? Perguntou a mulher me fazendo notar que ela não estava desconfiada apenas procurando algo para fofocar.

 

-Pelo jeito não. Falei sorrindo para ela. –Pode dizer o ultimo lugar que ele foi visto?

 

-Algumas crianças falam que ele estava perto do bosque junto com um garoto estranho e desapareceu disseram que ouviram barulho de cobra perto deles.

 

-Obrigado. Agradeci comento rapidamente o hambúrguer e a batata frita e bebi rápido o refrigerante isso não me fazia mal eu tinha costume de comer rapidamente em missões já meus companheiros demoraram mais onde discutimos o que fazer e foi decidido que iríamos ate o bosque.

 

Quase uma hora depois nos três saímos em direção ao tal bosque já de barriga cheia fomos avisados pela garçonete para termos cuidado com cobras e com o pequeno pântano ali perto onde jacarés pareciam espreitar pela água não demorou muito para chegarmos ao bosque, mantivemos silencio se um meio sangue sumiu ali significava que ali tinha um monstro e provavelmente não era o minotauro, entramos e caminhamos sempre atentos ao mínimo barulho, mas aquilo estava muito estranho estava muito quieto não havia barulho de pássaros nem de animais.

 

-Muito quieto. Falou Nico sua voz pareceu ecoar naquele silencio me trazendo um mal pressagio como se algo tivesse escutado.

 

-Quieto de mais. Falou Thalia e mais uma vez senti aquela sensação ruim mais do que rapidamente transformei meu relógio em escudo Thalia vendo que eu fiz isso fez com que outro bracelete se transformasse em Aegis a copia fiel do escudo de seu pai ficamos parados por um instante já havíamos entrado fundo no bosque algo deslizou pela grama do bosque e farfalhou as folhas, do alto das arvores ouviu um silvo baixo e longo como de uma serpente, nós três nos juntamos de costas um para o outro para podermos ver em todas as direções quando uma coisa verde bem escuro saiu do nada parecia um cipó exageradamente grosso e atingiu Nico o jogando em direção de uma arvore fazendo ele cair desacordado merda menos um eu e Thalia nos olhamos aquela criatura era grande mais uma vez aquela coisa parecida com cipó apareceu descendo da copa das arvores e se enrolou em Thalia a puxando para o alto, segundos depois vejo minha amiga cair a alguns metros a minha frente, ela parecia ferida no braço.

 

Agora eu estava sozinho o barulho de algo deslizando pelas arvores e pelo chão era audível junto com aquele silvo so que parecia ter aumentado de numero parecia varias cobras eu sinto um arrepio passar por minha espinha e salto pra o lado esquerdo colocando meu escudo na lateral do corpo logo aquela coisa verde e grossa atingiu o escudo e quase me lançou para trás defender aquilo era difícil parecia um tiro de um canhão minha espada estava bem firme em minha mãos e eu tentava ouvir ate mesmo a respiração das arvores dando alguns passos para trás e encostando numa arvore qualquer sinto um movimento em cima da arvore e olhou para cima vendo algo descer e para meu desespero aquilo parecia ter um cabelo feito so de cobras me lembrei da Medusa.

 

O ser pulou em minha direção e eu desviei rapidamente cobrindo meu corso com o escudo pude ver então a parte debaixo da criatura parecia uma enorme anaconda tipo dos filmes mesmo fui subindo a visão sem nunca encarar o rosto vi que na cintura parecia mudar o corpo de cobra ganhou uma cintura feminina mesmo coberta por escamas verdes e subindo mais vi seios cobertos por uma espécie de sutiã de metal depois disso não fui mais para cima com certeza aquilo era uma gorgona, mas não parecia a medusa.

 

-Quem é você? Perguntei estranhando que aquela coisa parecia maior que a medusa.

 

-Eu sou Esteno. Falou aquela criatura a voz era reptiliana e vinha em silvos como cobras.

 

-Pensei que estivesse morta. Falei meio confuso quando enfrentei a medusa ela dissera que suas irmãs estavam mortas.

 

-Esstou bem viva semideus. Falou a gorgona me atacando não havia pés para eu poder me localizar na distância então so senti algo agarrar meu escudo e puxá-lo fortemente de minhas mãos eu fechei os olhos de imediato sentindo a respiração da criatura em minha frente eu era invulnerável, mas também feito de carne qualquer coisa feita de carne era petrificado pela gorgona ouviu seu escudo cair em algum ponto não muito longe sentiu uma movimentação a sua frente e colocou a espada na frente, mas garras cortaram sua camisa e teriam cortado sua pele se não fosse a invulnerabilidade. –Imortal? Perguntou a voz reptiliana da gorgona.

 

-Mortal. Falei aproveitando a surpresa dela e a golpeando mesmo sem saber onde senti minha espada cortar a carne dela e ela urrar de dor o grito ela desesperador ela me deu um golpe no peito me jogando longe em quanto pareceu sumir na copa das arvores eu entreabri os olhos e não a vi por perto vi meu escudo a uns 10 metros de distancia e vi que Nico já acordava. –Nico fecha os olhos é uma gorgona. Gritei para Nico, mas ele parecia zonzo e não ter me ouvido vi de relance a gorgona descer de uma arvore na direção dele eu tinha de fazer algo olhei para minha espada e arremessei ela em direção da criatura acertando sua calda vi que a espada atravessou a calda e se fincou na madeira prendendo ela ali. –O mistura de emo com gótico fecha os malditos olhos e sai de perto. Urrei com mais força avançando em direção da gorgona vi que ele me obedeceu a criatura aind anão me encarara, mas eu não poderia arriscar sabia que logo contracorrente iria desaparecer e reaparecer no meu bolso olhei em volta meu escudo desapareceu.

 

-Tome Herói. Falou uma voz bela ao meu lado me virei e vi aquela mulher de cabelos cor de terra e olhos verdes musgo a mesma mulher que vi em minha casa ou quando o tempo pareceu parar em quanto eu dirigia meu carro ela me estendia meu escudo que parecia mais brilhante que o normal. –Quando terminar siga para o leste e encontra o que procura. Falou a mulher desaparecendo em uma nuvem de pó senti contracorrente de novo em meu bolso e a peguei e destampei logo a espada estava de novo em minhas mãos.

 

Ouvi a gorgona avançar com fúria em minha direção praguejando em grego antigo e falando algo que eu iria morrer olhei apenas para o escudo e entendi a parte interna dele estava brilhante como um espelho e a parte externa também, coloquei ele em meu braço e olhei o reflexo o rosto medonho da criatura me encarava pelo reflexo avançando sem dó dando um safanão em Nico que estava no caminho o jogando de novo pelo ar por uns cinco metros, vi algumas flechas azuladas acertarem a criatura, mas ela queria era me matar o porcaria todo monstro quer me matar ela estava perto saltei para o lado fazendo-a bater de cara com a árvore fazendo a mesma rachar e tombar pela força do impacto e antes que a maldita criatura fizesse algo eu girei contracorrente no ar em direção de seu pescoço a espada cortou a carne e o osso de forma tão leve e rápida que tudo parecia ser feito de manteiga derretida por fim o enorme corpo da gorgona explodiu. Eu digo explodiu mesmo em chamas me jogando para trás e fazendo eu bater as costas em outra arvore me levantei rapidamente em alerta, mas tudo que vi foi a cabeça da criatura com a face voltada para baixo.

 

-Nico me de sua mochila. Mandei olhando para o filho de Hades que se aproximava de mim.

 

-Por que a minha? Ele perguntou me olhando com desagrado.

 

-Por que eu sei que você consegue suas coisas com esqueletos fantasmas. Falei rapidamente. Ele jogou a mochila para mim de fato estava quase vazia só uma muda de roupa ali me aproximei da cabeça de Esteno a gorgona e a peguei pelos cabelos de serpente a colocando dentro da mochila e a fechando.

 

-E seu braço Thalia? Perguntei logo depois de cuidar da cabeça do monstro indo para perto da filha de Zeus que estava sentada no chão o arco numa mão e o braço esquerdo pendido meio molemente.

 

-Ta doendo. Falou ela devia estar doendo mesmo pois eu vi ali varias marcas de mordidas de cobra se ela não fosse imortal provavelmente morreria na hora aproveitando o ar meio úmido consegui juntar uma pequena quantidade de água o suficiente para cobrir todo o braço de Thalia que olhou aquilo surpresa então pensei fortemente em cura-la eu tinha de cura-la tinha de tirar o veneno.

 

-Nico me traga um pedaço de galho não muito grande. Falei olhando para Nico que observava tudo não demorou nem trinta segundos e ele me trouxe a coisa. –Pegue na minha mochila algum pano pode rasgar de alguma camisa e enrole esse graveto. Falei me concentrado de novo no braço de Thalia os ferimentos não fechavam e ela estava ficando pálida, caçadoras são imortais, mas podem morrer em batalha como eu já vi acontecendo logo ele me estendeu o graveto eu peguei. –Abra a boca. Mandei para Thalia que me olhou com um pouco de desafio, mas por fim abriu a boca. –Morda isso e não solte, pois vai doer. Falei rapidamente nunca tinha tentado aquilo, mas ia ser arriscado eu não podia tirar o veneno do corpo dela isso talvez Artemis conseguisse, mas não era minha praia então toda a água que eu coloquei sobre sue braço começou a entrar pelos buracos de presas e ela gemeu de dor vi ela morder o graveto com força a água continuava entrando eu tinha de me concentrar eu senti a água fazendo o mesmo caminho que o veneno sorte que não tinha se espalhado muito mesmo assim seria doloroso tirar tudo cinco minutos depois eu fiz a água fazer o caminho reverso para sair dos buracos do ferimento Thalia agarrava as folhas no chão de dor e começou a suar aos poucos eu vi a água saindo meio esverdeada dos ferimentos tinha de ser mais rápido e aumentei a velocidade ate que toda a água esverdeada saiu e caiu no chão a grama do chão ficou escura realmente Thalia era mais resistente a veneno por ser caçadora.

 

-E agora? Perguntou Nico vendo que os ferimentos ainda estavam abertos eu convoquei mais água do ar me lembrando que não posso fazer isso, pois eu literalmente tiro a umidade do ar e mais uma vez cobri o braço de Thalia com a água ela respirava forte e pesadamente os ferimentos começaram a fechar aos poucos eu me concentrava para isso ate que por fim não sobrou nem vestígios.

 

–Eu tirei o veneno o máximo que eu pude, mas você já foi afetada um pouco por ele. Eu falei olhando para ela que deixou o graveto que mordia cair e arqueou o corpo para frente eu a ajudei a se levantar e passei seu braço por cima de seu ombro e o meu braço pela cintura dela sustentando o corpo dela com o meu ela era incrivelmente leve. -Precisamos voltar logo. Eu disse andando para fora do bosque Nico só me seguia, o pirralho ta certo tem quatorze anos eu acho, mas ainda agia como um pirralho, pois nem para ajudar a carregar ela ele ajudava não que ela fosse pesada como eu disse. Ela parecia muito leve, mas ela tropeçava muito no chão e eu sentia o corpo dela quente, ela estava ficando com febre alta chegamos a cidade o mais rápido possível e fomos para um pequeno motel que tinha ali perto algumas pessoas que passavam olhavam para nos estranhamente.

 

-Eu vou pegar um quarto. Falou Nico correndo para a recepção do motel acho que foi uma atitude esperta dele pois ele ficar calado apenas me observando carregar Thalia estava me irritando logo ele voltou com duas chaves eu o acompanhei ate um dos quartos quando eu abri vi que era um quarto de motel comum com um banheiro e um quarto não muito grande com uma cama de casal. –Só tinha esses dois quartos. Ele me explicou rapidamente eu olhei de esguelha ali.

 

-Você sente a vida dela se esvaindo? Perguntei depositando Thalia gentilmente na cama ela parecia ter perdido a consciência em quanto voltávamos para a cidade.

 

-Esta fraca, mas ela não morrera. Falou Nico me olhando profundamente. –Mas precisa que fiquem com ela pois se acontecer algo mínimo ela morre.

 

-Você também esta ferido. Eu falei olhando para o garoto seus olhos negros tentavam esconder uma dor que eu sabia de onde vinha vi ele mancando e evitando movimentar o braço direito. –Sua perna e seu braço precisam de cuidado creio que consegue invocar algum medico morto que cuide dele.

 

-Sim. Ele falou rapidamente.

 

-Então vá para o outro quarto eu fico com ela. Eu disse me sentando uma pequena poltrona que tinha ali cansado eu não tinha ferimentos, mas mesmo assim estava cansado.

 

-Não vai querer que ele a veja? Perguntou Nico me olhando eu ponderei por uns segundos.

 

-Os ferimentos dela já fecharam, ela só ta sofrendo alguns efeitos do veneno, mas caçadoras são resistentes a venenos de serpentes, pois essas existem em abundancia nas matas. Eu falei calmamente ate por que não gostava da ideai de um cadáver examinar Thalia não inspira muita confiança sabe.

 

-Esta bem. Ele disse frio saindo do quarto. Eu fiquei olhando Thalia por um tempo ela suava muito e a febre não parecia que ia baixar logo.

 

-Luke. Falou Thalia baixo sua voz estava fraca, mas eu pude ouvi-la chamar o rapaz faz tempo que eu não ouvia o nome dele eu mesmo evitava pronuncia-lo ou pensar nisso afinal Luke foi um grande amigo e um grande inimigo graças a ele derrotamos Cronos. –Por que me traiu. Ela falou baixo de novo ela estava delirando a febre tava muito alta parecia que tinha aumentando mais ainda.

 

-Fique calma. Falei olhando para Thalia com um pouco de pena ela devia ter gostado muito de Luke eu sempre achei que o real motivo dela se juntar a caçada era para que ela não fosse responsável pela morte de Luke provavelmente ela não suportaria mesmo ela tendo se demonstrado tão forte na batalha ele conhecia ela apesar do gênio e de tudo mais ela é uma garota ate que frágil e gentil, mas que aprendeu a ser durona por ter estado so no mundo por muito tempo eu sei ate que ela não considera Zeus o se pai. –Eu estou aqui. Eu disse tentando acalma-la afinal ela se mechia e murmurava o nome de Luke às vezes o de Annie e para minha surpresa ate o meu coloquei a mão em sua testa a febre tava muito alta mesmo se continuasse assim ela poderia morrer.

 

Fiz a coisa mais esperta que pude pensar no momento eu a peguei no colo e fui ate o banheiro abrindo a porta com um chute acho que quase a tirei das dobradiças entrei debaixo do chuveiro com ela e liguei a água gelada eu não iria me molhar eu sabia disso afinal eu não queria, mas ela sim eu senti a água fria batendo nela mesmo não me molhando eu consegui sentir a temperatura da água. A água logo encharcou as roupas de Thalia as fazendo ficar mais coladas, mas não liguei para isso agora te por que não era o momento para minha mente adolescente pensar em besteira acho que ficamos debaixo do chuveiro por mais de meia hora ate eu sentir a temperatura de seu corpo baixar ainda estava com um pouco de febre, mas não era muita ela também a algum tempo parara de delirar e cairá num sono que eu sabia que ela não acordaria tão cedo desliguei o chuveiro e olhei para ela em meu braço definitivamente eu não iria tirar sua roupa mesmo ela estando molhada ate por que eu respeitava a decisão dela ser uma caçadora e sei que por isso ela não ficaria feliz de um home vê-la nua mesmo se fosse para ajudá-la, suas próprias companheiras não gostariam, muito menos Artemis.

 

Então fechei os olhos e não posso deixar de pensar que hoje eu usei meus poderes muitas vezes acho que vezes de mais, mas logo toda a água das roupas de Thalia escorria e saia ate que a roupa ficou seca sem nenhum vestígio de umidade tenho certeza que outras peças de roupa não visíveis também estavam secas, pois me empenhei para isso sai do banheiro e de novo a coloquei na cama dessa vez a cobrindo com um lençol e sentei ao seu lado na poltrona passei a observa-la em quanto dormia agora mais serena a febre estava quase passando, mas eu senti minhas pálpebras pesadas pelo cansaço e me entreguei a um sono justo.

 

XXXX

 

Não sei quanto tempo eu dormir, mas sei que acordei ao ouvir uma movimentação no quarto eu abri os olhos e vi uma figura no quarto me olhando em pé o quarto estava meio escuro e o tempo lá fora parecia que ia acabar, pois chovia com uma força estrondosa olhei para o lado e Thalia ainda dormia um raio cortou os céus e iluminou o quarto por uns segundos e eu pude ver a mesma mulher da floresta ali parada, mas agora que eu não estava em situação de risco senti poder sair daqueles olhos poder puro e antigo era mais antigo do que o poder nos olhos de meu pai ou de Zeus ate mesmo nos de Hades mesmo esse sendo o mais velho dos irmão uma luz se ascendeu no quarto e eu pude contemplar a mulher melhor.

 

Afrodite que me perdoe, mas essa mulher tinha uma beleza natural que parecia exalar de seus poros a fazendo ser mais bonita do que todo e qualquer charme mágico que a deusa do amor possa usar, pois aquela mulher parecia natural ela trajava uma túnica grega verde escuro os cabelos cor de terra caiam pelas costas e um pouco a frente do corpo longos iam ate o meio das costas o corpo era demais a face me lembrou um pouco de Artemis e Zeus, mas os olhos verdes musgo e poderosos apenas me encaravam carregando algum tipo de alegria e esperança contida.

 

-Quem é você? Eu perguntei para falar a verdade aquilo no momento era a única coisa que eu queria saber, eu sabia que quem quer que fosse ela aquela mulher ou deusa poderia me esmagar com uma simples demonstração de seu poder.

 

-Eu sou a Titan Gaia. Falou a mulher a voz dela era como a brisa numa primavera doce e reconfortante, mas era carregada de tanto poder ancestral que fazia parecer milhares de anos mais velha do que aparentava o que de fato era. Senti meu corpo enrijecer ao saber que ela era uma Titã, tanto que levei minha mão ao meu bolso em busca de contracorrente, mas ela não estava ali vi ela de relance nas mãos da mulher que sorria gentilmente. –Não pretendo lhe fazer mal filho de Poseidon. Ela me disse entregando contra corrente e se afastando de mim rapidamente.

 

-O que a grande Gaia quer comigo? Perguntei com respeito sim eu conhecia o nome sabia quem era ela aquela mulher, deusa ou Titã tanto faz podia ser chamada de mãe de toda a criação era a grande mãe Gaia a origem de Cronos e Zeus veio dela a senhora da terra literalmente falando Gaia não era apenas uma entidade ela era a própria terra o planeta seja lá o que for. –Não aprovo o que meu filho Cronos fez por isso não participei da guerra.

 

-Mas você criou Tifon. Eu falei mais rápido do que poderia deter minhas palavras.

 

-Há muito tempo sim eu gerei o deus monstro chamado Tifon. Falou Gaia a voz dela não se abalara sua face serena e sua voz calma me trouxe um pouco de alivio. –Mas isso por que senti raiva de Zeus ele aprisionou meus filhos e seus irmãos ele quebrou o equilíbrio do poder. Ela parou por um instante e olhou longamente para mim eu pude ver o peso das eras em seus olhos e mais uma vez eu imaginei ela mais velha do que parecia. –Mas isso é assunto para outra ocasião meu caro herói Perseu.

 

-Percy. A corrigi não gosto muito que me chamem de Perseu, nem minha mãe me chama assim.

 

-Como quiser Percy. Ela falou sorrindo para mim. –Eu vim lhe dar um aviso muito importante. Falou Gaia em tom profundo vi sua face serena ser substituída por uma face mais severa e pesarosa o poder que emanou dela fez eu sentir medo aquilo parecia fazer Cronos parecer uma criança diante de um adulto não entendo como ela não conseguiu derrotar os olimpianos no passado. –Por que eu era apenas uma meu caro herói, por que eu já tinha escolhido proteger aqueles que vivem em mim. Ela falou respondendo minhas perguntas internas. –E por que não era meu destino. Ela completou o olhar severo ainda estava lá assim como a voz o que me fez sentir que eu era uma formiga diante de um deus. –Um mal maior do que meu filho subira do Tártaro mais poderoso e com seu corpo e poder totalmente recuperado ele se erguera contra todos aqueles que se opuserem a ele que o traíram e principalmente aos filhos de seus filhos. Falou Gaia o tom era severo, sombrio e cavernoso como ecos no vazio.

 

-Que ser tão poderoso é esse? Perguntei temeroso Cronos já fora difícil de vencer não queria nem pensar em quem ou no que se levantaria do tártaro. –Tifon se erguera?

 

-A não meu filho. Ela falou docemente me olhando. –Tifon é uma existência com apenas um propósito derrubar Zeus ele não ira atrás de humanos apesar de mata-los se eles ficarem na frente. Explicou ela olhando para a janela lá fora eu segui seus olhos nem tinha percebido, mas a tempestade tinha desaparecido e um céu azul se colocou no lugar dela eu ouvi ao longe o lamento de atlas. –Com a queda de Cronos esse mal ira se reerguer e não existe profecia que possa pará-lo ele destruirá tudo em seu caminho. Ele fez mais uma pausa e respirou fundo. –Avise aos deuses que Urano retornara. Pronto era tudo que me faltava agora eu sabia o que poderia ser pior do que Cronos pior que o filho só podia ser o Pai e dessa vez não teríamos foice de Gaia ou veneno para entorpecê-lo. –Agora ele vira e com tudo que tem criaturas a muito perdidas estão sendo trazidas de volta pelo seu poder tirânico, os monstros que você conhece estão se fortalecendo e monstros que você nunca viu poderão se erguer. Ele não precisara de corpo e quando ele escapar do tártaro outros poderosos titãs que lá estão aprisionados se erguerão em seu nome e todo o mundo ira perecer diante de seu poder.

 

-Na tem jeito de impedir? Perguntei desesperado Urano era o mal de todos os males o tirano governante dos Titãs tão cruel que Cronos teve de derrubá-lo isso antes do próprio Cronos se tornar um tirano.

 

-O raio, o Tridente e o capacete devem ser levados para os portões do Tártaro pelos três grandes e juntos eles poderão impedir que meu marido, o lorde dos titãs Urano se levante, mas isso ira exaurir todo o poder dessas armas poderosas. Falou Gaia achei o preço baixo perder essas armas que poderiam ser reforjadas era só falar com os Telequines e convencê-los “gentilmente”, mas deuses não são tão fáceis assim.

 

-Por que você não diz isso pessoalmente a eles? Perguntei interessado ela era uma imortal poderia adentrar no olimpo muito facilmente.

 

-Eu a muito fui banida do olimpo do convívio com os deuses, pois como sabe tentei derrubar Zeus varias vezes e falhei em cada uma. Ela me olhou e eu pude ver de novo esperança naqueles olhos, mas logo sumiu e tudo que eu vi eram olhos poderosos e um sorriso gentil. –Preste atenção nos seus sonhos meu jovem herói e cuidado não confie nos deuses com tanta fé como vem fazendo nem mesmo em seu pai e principalmente em Zeus.

 

-Mas por quê? Eu perguntei, mas a deusa apenas sorriu e uma forte ventania se fez no quarto o corpo dela se tornou pó e ela desapareceu carregada pelo vento e o quarto ficou escuro.

 

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-Acorda Percy. Falou alguém me chamando eu logo abri os olhos e me levantei rápido procurando Gaia, mas ela não estava ali tudo fora um sonho, mas eu sabia que não era qualquer sonho nos meio sangue não temos sonhos normais olho para quem me chamou e vejo Nico meio surpreso por minha reação.

 

-O que foi Nico? Perguntei entediado vi o braço direito dele meio enfaixado, mas ele parecia bem.

 

-Quanto tempo vamos ficar aqui? Ele me perguntou eu não sabia ao certo vi que do lado de fora o sol estava se pondo talvez fosse uma boa pedir uma carona a Apolo.

 

-Vou ver se consigo uma carona. Eu falo olhando para Thalia ainda dormindo suspirei tava ficando preocupado com ela mais do que já estava. –Fique vigiando do lado de fora. Eu disse saindo do quarto ele logo saiu comigo e fechou a porta ficando de guarda eu vou para a parte de trás do motel onde tava meio vazio e olhei para o céu. –Apolo deus do sol pode nos ajudar? Pedi olhando para o céu sei que não fui muito respeitoso, mas eu não conseguia levar Apolo muito serio e definitivamente eu não gostava do filho dele então acho que ele não vai me ajudar se passou uns dois minutos e eu já estava para desistir quando ouvi o ronco alto e forte de um motor e o Maserati vermelho apareceu perto de nos.

 

-Chamou Percy? Perguntou Apolo saindo do carro com aquele ar brincalhão e despreocupado que ele sempre tinha.

 

-Precisamos de uma carona. Eu falei, mas ai lembrei de algo, eu tinha de ir no local onde Gaia tinha me dito, suspirei cansado. –Sei que não pode interferir diretamente, mas Thalia esta machucada.

 

-Eu posso leva-la já que ela é uma imortal. Disse Apolo calmamente. –Mas não posso interferir na sua missão.

 

-Tudo bem. Falei rapidamente. –Você pode contornar e ficar na frente do motel?

 

-Sem problemas. Ele disse entrando no carro dando partida e indo para frente do hotel me deixando sozinho por um tempo logo corri de volta para meu quarto Nico ainda estava de guarda.

 

–Pode voltar para o acampamento vá pelo reino de seu pai. Eu falei para ele que me olhou longamente como se tivesse pensando no que fazer, acho que era por causa da profecia.

 

-A profecia disse apenas que nos três deverias partir. Eu falei rapidamente. –Ela nunca disse que precisávamos realmente retornar juntos.

 

-Você ficará bem? Ele me perguntou ta eu e Nico somos amigos, claro que somos estudamos no mesmo colégio por um ano e passamos por muita coisa, mas o tom de voz dele era como se soubesse que algo poderia acontecer.

 

-Ficarei. Falei de forma simples e segura o filho de Hades ainda me olhou profundamente e suspirou indo a frente do motel um buraco se abriu no chão e ele entrou, eu entrei no quarto não podia demorar o sol logo iria se por e com ele Apolo teria de ir Thalia ainda dormia. – Thalia acorde. Chamei para ver se ela poderia acordar, vi ela abrir os olhos fracamente.

 

-Percy. Ela chamou meu nome em tom baixo. –Artemis ajude minha senhora. E mais uma vez desabou em um sono pesado eu a peguei no colo e corri para o carro de Apolo que parecia impaciente e olhando os últimos raios do sol quase abandonando o céu eu coloquei Thalia com cuidado no banco do passageiro e olhei para Apolo.

 

-Onde esta sua irmã? Perguntei calmamente sem me importar em ser desrespeitoso.

 

-Da ultima vez que eu ouvi ela estava na Florida.  Ele respondeu entrando no carro de dando partida.

 

-Cuide dela Apolo e leve ela direto para o acampamento. Falei rapidamente. O deus apenas afirmou com a cabeça meio risonho, eu sabia que ele cuidaria bem de Thalia afinal era uma caçadora de sua irmã e Apolo nunca faria algo que realmente desagrada-se sua irmã apesar de gostar provoca-la às vezes logo o carro saiu em uma velocidade alarmante sumindo em um flash de luz depois de um tempo não pude deixar de comparar aquilo com o filme “De volta para o futuro”

 

XXXXXx

 

A floresta a noite ainda alarmante mesmo que agora alguns pássaros e criaturas voltaram a andar por ali aparentemente os animais sentiam o perigo e se escondiam da górgona andei na direção em que Gaia me dissera e finalmente encontrei uma pequena clareira iluminada pela lua que estava quase cheia, aquilo parecia um jardim de pedras havia estatuas humanas e de animais andei por entre as estatuas a maioria estava com uma expressão de pavor no rosto ate que finalmente mais ao centro do jardim de pedras eu encontrei duas estatuas um Sátiro de chifres médios segurando o braço de um garoto ambos olhavam para trás e suas expressões eram de medo e pavor, vi a semelhança do menino com Hermes.

 

Eu dei as costas e fui embora, sim eu sei to parecendo alguém frio afinal vários mortos ao me redor petrificados, mas não adiantava chorar ele morrera como todo meio sangue um dia morreria ele apenas não teve a chance de viver mais e apesar do meu coração pesado pelo pesar eu tinha de ir não adiantava chorar quando eu chega-se no acampamento queimaríamos uma mortalha para o filho de Hermes.

 

XXXXXXXX

 

Depois de ter pego um ônibus para sair da cidade eu já estava agora dentro de um trem rumo ao estado da Florida não tinha um rumo preciso, mas eu precisava ir para lá se Thalia disse que Artemis precisava de ajuda é por que precisava e eu sabia que caçadoras tem uma ligação forte com a deusa da caça e Thalia não estava mais sobre efeito dos delírios. Eu acabei cochilando e não sonhando quando acordei o dia já estava amanhecendo e acabei pensando na profecia ela parecia estar acontecendo ao contrario visto que eu já vira uma tragédia a morte do filho de Hermes e já fiquei sabendo de coisas importantes antes de ir de encontro a deusa que precisa de ajuda.

 

Já era quase meio dia quando o trem chegou em uma cidade do interior da Flórida eu achei melhor descer por ali mesmo eu sabia que o trem parecia mais rápido que o normal devia ser ajuda divina quando desci no local vi que era uma cidadezinha mesmo ainda menor do que a cidade da Luisiana se este aqui tive-se cinco mil habitantes eu acharia muito. Peguei minhas duas mochilas sim duas visto que a outra que era do Nico ficou comigo, pois tinha a cabeça de Esteno dentro e andei pelo local perguntei a uma ou outra pessoa se coisas estranhas tinham acontecido por ali claro que eu não esperava encontrar a deusa justamente ali, mas valia tentar, mas depois de horas não encontrei nada resolvi parar e comer um pouco de ambrosia e beber um pouco de néctar.

 

Fiz isso perto de um riacho raso onde dava para ver as pedras do fundo a água não batia nem nos meus joelhos direito eu sei disso por que entrei um pouco nele sabia que a fonte de água era limpa e boa que pena que não era sempre assim comi rapidamente só um ou dois pedaços de ambrosia e um gole de néctar e já senti minhas energias repostas olhei em volta sem saber para onde ir agora e olhei para o rio com interesse vali a pena tentar.

 

-Espírito do rio. Falei olhando para as águas tocando elas de leve com minha mão logo vejo um rosto meio velho aparecendo no rio que dizer nas águas literalmente dentro das águas. –Eu sou filho de Poseidon e procuro sua ajuda.

 

-No que posso te ajudar filho de Poseidon? Perguntou o rosto no interior do rio a voz Ra profunda e antiga.

 

-Procuro pela deusa da caça. Falei rapidamente. –Podes ver com os outros espíritos e Náiades que vivam nos rios se algum deles tem alguma noticia?

 

-Sim meu senhor. Falou o espírito do rio e vi seu rosto se desmanchar na água, esperei um pouco e logo a voz do espírito saiu do rio, mas não vi seu rosto. –Meu senhor, Artemis foi vista perto de um pântano a 100 quilômetros a leste daqui.

 

-Obrigado. Falei pensando em como chegaria ate ali. –Me de permissão de viajar em suas águas? Perguntei sei que sou filho de um dos três grandes e ainda do deus do mar e das águas Poseidon, mas não queria entrar nos domínios de outras divindades sem permissão.

 

-Certamente meu senhor. Falou o espírito. –A cinquenta metros a água fica mais funda poderá viajar pelos rios sem ser visto por humanos ate o local onde uma dríade lhe esperara.

 

-Dríade. Perguntei curioso.

 

-A deusa da caça foi vista as margens dos rios perto de uma floresta. Falou o espírito e eu me dei por vencido em minha curiosidade e indo ate o local onde o rio ficava mais profundo e mergulhei não pensei muito apenas fiz com as águas me levassem com velocidade ao meu destino se tudo desse certo em uma hora eu chegaria onde eu queria.

 

XXXXXX

 

Finalmente cheguei ao meu destino saindo das águas do rio tão seco como se nunca tivesse me molhado olhei em volta era as margens do rio que ficava em uma floresta não demorou muito e ouvi um barulho fique3i em alerta pronto para sacar contracorrente, mas então eu vi uma mulher jovem e bonita saindo da mata os cabelos eram um tom verde musgo e os olhos num tom castanho casca de arvore não era difícil imaginar que ela era a dríade que me ajudaria.

 

-Eu sou Junie. Ela falou em tom baixo curvando um pouco a cabeça conforme falava deve ser por eu ser filho do deus do mar.

 

-Você disse que sabia onde a deusa da caça estava. Falei rapidamente ela apenas afirmou com a cabeça eu a analisei melhor seu belo rosto parecia carregar um certo receio e duvida se deveria dizer ou não. –Pois pode me dizer?

 

-Ela foi naquela direção a mais ou menos dois dias. Disse a dríade apontando para o sul eu senti receio em sua voz. –É uma área ruim meu senhor eu sinto uma energia pesada vindo de lá e pelo que as arvores me disseram a deusa ainda lá se encontra.

 

-Não precisa me tratar com tanto respeito. Falei rapidamente a dríade sorrindo para mostrar que não eu não estava nervoso ou chateado. –Meu nome é Percy. Falei rapidamente e olhei para ela que parecia em duvida em algo eu deduzo que seja um pedido. –Deseja mais algo?

 

-Desejo ser retirada dessa mata meu senhor. Falou a Dríade rapidamente. –Vi muitas coisas estranhas aqui e desejo ficar longe daqui.

 

-Pensei que dríades não poderiam ir muito longe de sua arvore. Eu falei mais para mim mesmo do que para ela, mas quando eu disse isso ela se aproximou de mim.

 

-Eu posso me tornar uma semente levando minha arvore comigo, é só o senhor plantar a semente em um lugar de boa terra me molhar com água e minha arvore crescerá nesse lugar rapidamente.

 

-Muito bem Junie eu o farei. Falei rapidamente vendo o corpo da dríade brilhar vi o sorriso em seu lábio e ela me estendendo algo era uma perola parecida com aquela que a ninfa do mar me deu na minha primeira aventura em busca do raio mestre. Peguei em seguida, o brilho do corpo dela ficou mais forte e ela se tornou uma pequena semente que flutuou no ar onde eu a peguei e guardei com cuidado em minha bolsa agora me virando para o sul e rumando para o desconhecido como sempre.

 

XXXXXXX

 

Acho que andei por volta de meia hora antes de finalmente ouvir algo, ou melhor, sentir, sério um leve tremor de terra as copas das arvores mal permitiam que eu visse o céu, mas pelo que pude ver notei que algo vinha em minha direção e esse maldito algo se aproximou, tratei logo de sair do local correndo um pouco para frente e ouvi um barulho forte a minhas costas e me virei para ver o lugar ou eu estava antes e lá estava algumas árvores caídas e o que eu vira cair do céu uma imensa arvore de tronco grosso e maciço, mas como aquela porcaria veio do céu, eu não sabia mesmo. Continuei em frente sentindo algo familiar por perto logo as arvores se afastaram um pouco e o chão se tornou mais molhado quase pantanoso se eu não fosse filho do deus do mar eu teria certeza que teria ficado atolado em algum pequeno sumidouro apesar de que a água não ia muito alem de meu calcanhar, devia ser a parte rasa do pântano apesar de já estar começando há feder um pouco, não sei se era por algumas coisas apodrecerem naquele lugar ou se tinha algo que fede-se tanto assim por perto.

 

Não demorou muito para eu descobrir eu sai do meio das arvores para dar de cara com uma grande clareira encharcada onde tinha alguns troncos retorcidos, mas isso não atraiu minha atenção o que atraiu minha atenção foi ver uma grande rocha no meio da clareira escura e no topo da rocha tinha algo acorrentado não precisei forçar meus olhos para definir que era Artemis acorrentada à rocha, o sangue dourado parecia verter de alguns machucados e a frente da rocha eu vi um homem com o que lembrava um martelo de pedra na mão ele pareceu notar minha presença e se virou eu avancei mais ficando uns 10 metros do homem que notei ter cabelos longos e desgrenhados de cor cinzenta e uma barba mais desgrenhada ainda que ia quase até o peito e crescia em todas as direções ao mesmo tempo, o martelo que eu defini não passava de um pedaço de madeira incrustado num pedaço de rocha cinzenta e quadrada.

 

-Vejam só. Temos um meio sangue vindo salvar você. Falou o homem a voz dele era meio boba como se estivesse constantemente embriagado. Ele olhou de relance para a deusa que olhou para mim com desagrado. Ô merda eu to aqui para ajudar ela então que ela pare de me olhar como se eu fosse um incômodo, notei que as correntes em que ela estava presa eram de bronze celestial e que devia estar machucando os pulsos, pois o sangue saia em abundancia deles sem contar outros cortes pelo corpo e sinais de pancada. –Será que ele se divertiria em ver eu finalmente tomando a sua virgindade? Perguntou o homem sorrindo por entre a barba desgrenhada, ta pelo menos essa é uma preocupação a menos pelo menos aquela coisa não fizera nada nesse sentido com a deusa da caça.

 

-Fuja Perseu. Gritou Artemis em minha direção, mas eu não vou dar ouvidos a ela, pois se eu deixar ela aqui eu não quero nem imaginar o que aquilo ia fazer com ela mesmo eu não sabendo como ele faria ele não parecia diferente de um humano normal, claro que o físico dele era um tanto incomum os braços e o corpo pareciam ser bem musculosos o que eu confirmo visto que ele estava sem camisa a única peça de roupa daquilo era uma espécie de short maltrapilho.

 

-Então você é Perseu Jackson. Falou o homem em minha direção sorrindo. –Ele ficará feliz em ter sua cabeça afinal será uma preocupação a menos.  O homem começou a ri em minha direção eu tava cansado de conversas já tinha analisado a situação ele não parecia diferente de um semideus foi quando ele parou de rir e se curvou um pouco para frente começando a gritar feito um condenado. Agora imaginem uma cena bizarra de você ver os músculos de um ser humano crescerem rapidamente e de forma desproporcional era o que estava acontecendo aquela coisa estava ficando maior, os músculos maiores e finalmente eu o vi crescer mais e mais.

 

- Fudeu. Foi tudo que eu pude dizer quando no lugar do homem de cabelos desgrenhados apareceu um gigante não to dizendo um gigante como o que eu enfrentei outro dia, não esse não tinha só seis metros, esse era MAIOR QUE OS DEUSES EM SUA FORMA GIGANTE. Sério, aquela coisa devia ter uns vinte metros de altura eu ainda precisei curvar a cabeça para enxergar a cabeça dele, mas como minha sorte já tava boa ela resolve melhorar ainda mais, pois eu percebi que aquele maldito martelo de pedra também crescera agora imagine um enorme pinheiro grosso sendo o cabo de um martelo de pedra que lembrava um bloco de concreto de cinco toneladas, se conseguiu ótimo, pois é o que eu to vendo agora.

 

-Agora morra Herói. A voz do gigante era estrondosa e logo vi o martelo vindo em minha direção serio aquela coisa é mais rápida do que seu tamanho devia permitir, pois o martelo logo chegou perto de mim, só deu tempo de eu correr um pouco e deslizar pelo chão de terra encharcada e o martelo bateu no chão literalmente a cinco centímetros da minha cabeça toda a maldita clareira pareceu tremer diante disso a água e a lama do chão foram arremeçadas para o lado com a força do impacto e o ser ria descontroladamente, tive de desviar um pouco para não ser agarrado pela outra mão dele. –Fique parado pequenino. Disse o gigante tentando pisar em mim. Agora a voz embriagada dele parecia mais boba e ele não parecia muito esperto mais uma vez o martelo em minha direção só que dessa vez fiquei mais ligado e consegui desviar com mais folga eu só tava correndo daquilo que tentava me esmagar ou com as mãos, pés ou aquele maldito martelo de pedra e eu não conseguia correr para longe, pois em uma passada ou nem isso ele me alcançava.

 

Eu tinha de pensar rápido, mas nesse momento de divagação aquela coisa me acerta apenas com um dedo como e mesmo de raspão me jogou a uns vinte metros para trás na lama e água empoçada, até eu finalmente bater numa árvore com força e ouvir ela simplesmente tombar do meu lado, sério me senti o Super-man por não sentir dor naquilo apesar do meu cérebro estar balançando e deu estar um pouco zonzo me levantei meio cambaleante e vi o gigante rir alto, mas agora eu notei que ele não vinha em minha direção.

 

-O que foi pequeno? Perguntei quase gritando zombeteiro para o gigante que parou de rir. –Não consegue andar até aqui?

 

O gigante não pareceu feliz de me ouvir falar aquilo e tentou avançar em minha direção, mas notei que ele não ficava a mais de 10 metros longe de Artemis, devia ser alguma coisa estranha, mas não prestei atenção nisso eu tinha de pensar rápido eu já lutei demais esses dias para perder tempo divagando, aproveitando do fato dele não vir em minha direção eu comecei a juntar toda a água ao meu redor toda a água que estava no chão veio para mim eu convoquei a água fora da clareira também, pois sabia que deveria ter um pântano por perto e logo acima da minha cabeça havia uma imensa esfera de água.

 

Agora eu olhei para o gigante que olhava para a água e para a deusa atrás de si acho que ele não poderia ficar longe dela, mas agora eu com aquela grande quantidade de água sobre minha cabeça e não sabia o que fazer direito eu não poderia simplesmente lançar em forma de onda com uma criatura daquele tamanho a onda não passaria de uma pequena marola para ele, tinha de ser mais poderoso foi então que eu tive uma idéia brilhante, consumiria uma boa parte das minhas energias afinal nunca fiz aquilo. Estendi um braço a minha frente e fiz o sinal de revolver com a mão tipo aquele sinal que todo menino já fez na vida brincando de policia e ladrão e me concentrei, a água acima de minha cabeça começou ir em direção do meu dedo ficando a poucos centímetros a frente do mesmo formando uma grande esfera de água devia ser mais da metade da água que ainda flutuava na minha cabeça então me concentrei mais ainda, minhas entranhas reclamaram em dor, mas aos poucos me concentrei em comprimir a esfera de água a um tamanho muito menor do que deveria ser pelo volume real dela, consegui fazer isso até que toda a água a minha frente estivesse do tamanho de uma pequena esfera, pouco menor que uma bolinha de ping pong.

 

-Aí Apolo se quiser me ajudar na pontaria eu agradeço. Falo baixinho lembrando que eu era péssimo em arco e flecha, mas aquilo não tinha nada haver, mesmo assim vale prevenir do que se fuder por completo e então eu lancei a pequena esfera em direção do peito do gigante com toda a força e velocidade que conseguia a esfera e eu não achei que iria tão rápido, eu só pude ver o brilho da água com o sol cortando o ar, mas eu senti quando a esfera tocou minimamente a pele do gigante e então ouve uma enorme explosão, pois liberei toda a pressão da água de uma vez.

 

Eu posso dizer que a cena foi meio cômica, não é toda vez que eu via um gigante de 20 metros ser arremessado para trás com força com a pele do peito totalmente dilacerada dando para ver um pouco os ossos da costela, só sei que o gigante voou só uns dois metros e caiu deitado de costas no chão urrando de dor, aquilo devia ter doído mesmo, pois a explosão foi forte o suficiente para algumas arvores se curvarem com onda de vento e impacto que ela provocou eu tenho de lembrar de treinar esse golpe mais tarde. Mas como eu não tenho muita sorte o gigante ficou sentado no chão o peito em carne viva dando para ver os músculos e alguns ossos, os olhos dele ficaram vermelhos de ódio não pensei muito apenas fiz o resto da água acima da minha cabeça ir em direção dele que fechou os olhos quando ela estava perto, mas não iria atingi-lo assim seria fácil e como eu sei se é fácil não pode ser certo.

 

Então eu fiz a água se tornar um fino jato com pressão forte batendo no peito do gigante bem entre a carne viva aumentando a pressão do pequeno feixe de água ate que este literalmente atravessasse o peito do gigante e saísse pelas costas, o gigante ficou paralisado olhou para minha direção ainda com ódio e a água caiu no chão ele colocou a mão no peito aquilo era resistente, mas vi a vida abandonando aos poucos seus olhos e ele tombar de novo de costas no chão, o sangue vermelho dele se misturou com barro do chão e por fim ele sumiu, mas não em uma explosão de fogo ou pó ele simplesmente sumiu em uma forte lufada de vento me fazendo desviar os olhos para eles não serem feridos e quando voltei a olhar a clareira fiquei surpreso, a clareira não estava mais encharcada e o chão não era de lama negra, pois no chão estava uma fina camada de grama bonita e varias flores diversas, de algum jeito aquele gigante tinha alterado a natureza ao seu redor, fui ate a pedra ver a deusa acorrentada que me olhava de forma mortal, pude notar o orgulho ferido em seus olhos castanhos. Olhei as correntes que a prendia, eram correntes de bronze celestial, ela não disse nada, não me xingou ou me ofendeu e isso definitivamente me perturbou.

 

-Use sua espada. Ela falou. Dessa vez eu pude notar em sua voz o orgulho ferido de uma guerreira casta que foi salva por um homem, eu não entendi o porquê disso, visto que já a salvei uma vez, mas acho que aquilo não contava por que ela também me salvou e provavelmente isso nos fazia quites, eu deixei esse pensamento para o lado e tirei minha caneta do bolso e a destampei, logo ela se tornou contracorrente e tentei atingir a corrente com força, mas nem um risco fora feito nela.

 

-Não da para usar seus poderes? Perguntei olhando para ela, que me fuzilou com os olhos e eu entendi, é claro que ela não podia usar, se pudesse não estaria naquela enrascada, acho que o bronze celestial se usado de forma correta pode limitar os poderes de um deus, resolvi guardar essa informação comigo e pensei mais um pouco e lembrei da água, a pressão dela lembro de ter visto em algum documentário que Annie tinha me forçado a ver, algo sobre água cortar metal, bem eu usei a pressão e a força da água duas vezes na luta contra o gigante, uma na esfera de água causando uma explosão de pressão e outra em um jato que conseguiu perfurar o coração do gigante juntei uma pequena quantidade de água em minhas mãos tive de usar a de meu corpo já que a água que estava no chão tinha secado misteriosamente ou seja agora estou um pouco mal, de qualquer jeito fiz a água se achatar e ficar tão fina quanto uma lamina de uma faca e fiz o pequeno disco de água começar a girar em grande velocidade aproximando o disco das correntes primeiro das pernas e para minha surpresa a força da água cortou o metal não tão rápido quanto uma máquina faria, mas em uns cinco minutos eu já tinha soltado Artemis que caiu de joelhos no chão era claro que ela estava debilitada me aproximei para ajudá-la a se levantar, mas ela bateu em minha mão e me olhou ofendida.

 

-Obrigado Herói. Ela disse em tom baixo e meio mortal e logo tive de desviar os olhos, pois ela toma sua forma divina e desaparece. Ótimo eu ajudo uma deusa e tudo que recebo é o ódio e o orgulho ferido dela, pelo menos ela me agradeceu e sei o quanto aquilo devia doer para a deusa da Caça, olhei em volta e vi que estava sozinho e eu precisava ir para o Olimpo rapidamente um apara falar com Hermes pessoalmente sei o quanto ele se arrepende de não ser presente com os filhos e se culpa, pois acha que foi isso que fez Luke se voltar contra os deuses eu não tinha como negar, pois foi isso mesmo e outra para relatar sobre Gaia os monstros que eu encontrei ate agora estavam poderosos demais e eu suspeito que isso seja culpa do poder de Urano ou de algum de seus seguidores, mas antes vou pegar o martelo que o gigante me deixou, agora bem menor do que antes e a corrente que estava prendendo Artemis.

 

-E lá vou eu de novo. Falei remexendo em minha bolsa e pegando a perola que a Dríade me dera e joguei no chão pisando com força nela e pensando no Olimpo em frente a sala dos tronos por algum motivo creio que eles estariam reunidos instinto talvez por fim a perola quebrou e eu fui rumo ao que eu pensei ser uma coisa fácil.

 

XXXX

 

N/A: Estão gostando?...espero que sim comentem sobre esse cap eu quero saber a opinião de todos sabe é um cap um pouco grandinho espero mesmo que estejam gostando.Obrigado a quem lê.

 

Azazel obrigado garota por ler a fic e comentar.

 

 LadyBarbiePontasPotterCullenS: Valeu por ter lido em frente e lido a fic. Eu espero que não se arrependa nunca.


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Notas finais do capítulo

tive de diminuir o cap pq ele era grande d+ pro site hauahuahau



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