Bloody Lips escrita por AppleOC


Capítulo 46
Capítulo 45 - Ships in the night


Notas iniciais do capítulo

Enfoy ;*



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E aqui eu venho lhes entregar o ultimo capitulo de Bloody Lips.

Ainda tem o epilogo, mas esse vira depois.

Obrigada por tudo minhas pessoas lindas!

E desculpe pelos erros ortograficos, eu meio que não corrigi o capitulo =B (eu o farei depois, provavelmente lol)

Capitulo 45

Ships in the night.

If it's just you and me trying to find the light

Like ships in the night

You keep passing me by

You keep passing me by

Like ships in the night

And I'm gonna find my way back to your side

And I'm gonna find my way back to your side

Ships in the night – Mat Kearney

Edward P.O.V

Pisei dentro da escola cautelosamente, a adaga estava segura dentro do meu casaco. Eu não podia simplesmente enfiar no coração de Bella, Storm tinha ser transferida para outra pessoa. Era onde entrava Lyanna, mas eu tinha vindo na frente. Anna havia me dito que Storm estava aqui, preparando uma espécie de ritual, era tudo o que ela poderia dizer.

Agora, ela deveria estar com Selene ou Lyanna preparando o exorcismo, afinal tinha o mesmo que Bella, ao menos tecnicamente.

Entrei no refeitório seguindo seu cheiro, mas não encontrei nada. Olhei ao redor por momento, foi aqui que eu tinha conhecido Bella oficialmente.

Storm parecia incapaz de me matar, talvez eu pudesse atingi-la fazendo Bella se lembrar.

–Eu esperava uma segurança maior. – Comentei em voz alta, enquanto me sentava na mesma mesa, onde meses atrás nos conhecemos. Na época Bella posava de típica garota legal da escola, uma maneira interessante de manter controle sobre a escola, caso precisasse.

Na época me deixou intrigado, mas eu não sabia o quão acostumada a ter o controle das coisas Bella era, sendo uma ladra e assassina de aluguel.

–Por que desperdiça guardas quando posso me cuidar? – Ouvi a voz de Bella, enquanto ouvia os passos de Storm. Eram diferentes dos passos de Bella, tinha até mesmo uma simetria com sua entrada meses atrás.

Mas Storm estava descalça, seus passos soavam mais crus.

E essa era a definição perfeita para Storm, crua. Sem nem um tempero para diminuir o gosto amargo, ou lhe deixar mais apetitosa. Ela era crua de todas as maneiras possíveis, começando com as emoções (ou falta) até no poder bruto que sustentava.

A porta se abriu e ela entrou desfilando.

–Bela roupa. – Comentei olhando para o vestido quase virginal que usava.

Quase, por que o tecido branco estava manchado de sangue, assim como as mãos.

–Há alguma razão especial para vir? – Ela perguntou se sentando na minha frente, não ao meu lado. Ela não havia dado sinal que o ambiente a afetava de alguma forma.

–Bem, eu sei o que vai fazer hoje. – Entrelacei os dedos sobre a mesa. – Quero negociar a vida da família Cullen.

–E por que eu o faria?

–Somos uteis como aliados do que inimigos.

–E por que vocês seriam meus aliados?

–Você terá que sair do corpo de Bella em algum momento, ela envelhecerá eventualmente.

–Meu doce Edward, o que sabe sobre mim? – Ela perguntou com um sorriso educado, o qual eu não gostei.

–É a primeira demônia, extremamente poderosa.

–Tanto que apenas um tipo de pessoa poderia ser possuído por mim, um erro da natureza, um desequilíbrio, um ser com poder enorme sem nenhuma fraqueza. – Ela se inclinou na minha direção. – Acha que a transformação desse corpo humano para o de demônio, sendo eu o demônio o faria algo menos que imortal?

Pisquei por um momento completamente surpreso.

–Você acha que ninguém nunca teve a ideia de tentar arrancar minha cabeça ou furar meu coração? Em todos os meus milênios de vida, eu posso dizer que fiz alguns inimigos. – Ela deu um risinho. – Mas todos falharam.

–Exceto os Volturis.

–Eles tiveram sorte e uma bruxa. – Ergueu as sobrancelhas. – Um raio não cai no mesmo lugar duas vezes, amorzinho. Por isso seu pedido está negado. – Ela fez um gesto fluido com a mão e me vi preso a parede.

Seus dedos se arrastaram pela superfície da mesa distraidamente, enquanto se aproximava de mim.

–Você não tem muita utilidade para mim, Cullen, talvez eu pudesse te comer. – Me olhou divertida. – E não é no sentido bom para você, é claro.

–Eu ouvi que as garotas de hoje em dia poderiam mesmo acabar te comendo. – Repliquei ironicamente. Storm piscou para mim por um instante, ela pareceu sentir o deja vu da frase.

Foi o que Bella me disse meses atrás. "Cuidado, as garotas hoje em dia podem, literalmente, te comer".

–Mas deixemos para mais tarde. – Bella, quero dizer, Storm olhou para a janela do refeitório. – Estou ocupada demais para diverti. – Me deixou cair no chão e agarrou meu braço, me empurrando para frente. – Vamos achar uma sala para te prender, hã?

Nessie P.O.V

Suspirei pisando no parque cautelosa, era aqui que havia me falado que Jake estava e no instante que tentasse falar e haviam mandado a mensagem Jacob morreria.

Se em algo que eu aprendi esses meses, é de não duvidar dos seres sobrenaturais.

Mas estava aqui fazia um tempo e ninguém apareceu, chutei a pedra distraidamente. Era uma brincadeira? Uma armadilha? Não fazia sentido!

–Demorei, não? – Me virei surpresa.

–Emily? – Franzi o cenho para a loira, que me olhava inocentemente, atrás dela estava Jacob amarrado. – Jake? – Ele arregalou os olhos para mim, parecendo estar me mandando embora. – Você estava na casa.

–Didyme chegou um pouco atrasada, mas felizmente deu tempo de vir lhe receber. – Ela sorriu falsamente. – Devo dizer que é uma surpresa desagradável você ainda estar viva depois da festa, mas todos cometem seus erros. – Deu de ombros.

–Viva? O que quer dizer?

–O importante é que eu aprendo dos meus erros. – Ela me olhou friamente, enquanto puxava Jake do banco e o desamarrava com um estralar de dedos. – E os demônios me deram um presentinho.

Ele rapidamente me abraçou, então se postou protetoramente na minha frente.

–Você não vai toca-la. – Ele rosnou, agarrei seu braço preocupada. Eu não gostava nada daquilo, ainda mais quando Emily riu sarcasticamente.

–Eu não vou fazer nada contra ela. – Ela ergueu o queixo e nos olhou com um brilho assustador nos olhos. – Você vai. – Franzi o cenho, Emily ergueu um colar em sua mão. – Seth ter sido possuído pelo demônio teve algumas vantagem, deixou mais fácil acessar sua mente. – Jake pareceu tenso. – Ataque-a e não pare até mata-la. – Pareceu ordenar.

–Não... – Jake murmurou antes de um estralo soar, pareceu vir dele.

–Jake? – Olhei-o preocupada, enquanto o mesmo se inclinava para frente parecendo estar em dor. Olhei rapidamente para cima,Emily me olhava divertida. – Jake?! – Perguntei com mais urgência.

Ele me empurrou, olhei-o surpresa, mas vi seus olhos ficarem amarelos e os dentes aparecer. Jake rosnou para mim, como um verdadeiro animal.

Dei um passo para trás cautelosamente.

–O que fez com ele? – Perguntei a Emily irritada com a bruaca.

–O que você acha? – Ela sorriu para mim e sumiu entre chamas violetas. Que porra foi essa?

Jake se aproximou de mim perigosamente, dei outro passo pela primeira vez assustada com meu namorado. Ele me olhava com uma fúria irracional.

Porra!

Soltei meu poder nele, enquanto dava passos para trás. Eu não poderia me focar em duas coisas ao mesmo tempo, não podia fazê-lo ver o que eu visualizava e sair correndo.

Quando não pude mais, parei de soltar meu poder e sai correndo.

Ma eu sou humana.

Não demorou para eu me ver presa contra uma arvore com Jake prestes a me morde. Mas ele congelou e foi puxado para trás do nada.

Vi o rosto de Jasper.

–Graças a Deus! – Exclamei aliviada, ele franziu o cenho e agarrou o pescoço de Jake quando ele tentou atacar novamente.

–O que está acontecendo com ele?

–A bruxa da Emily o enfeitiçou para me atacar.

–Vamos sair daqui. – Jasper largou Jake e torceu seu braço o prendendo, lentamente Jake pareceu se acalmar até que desmaiou.

–O que fez com ele?

–Deixe-o bem calminho. – Jasper respondeu jogando o corpo sobre o ombro. – Você disse Emily? A bruxinha que virou líder Karlec?

–Sim.

–Os Karlec não estão ajudando no ritual da protetora?- Jasper se virou para mim, arregalei os olhos, não havia pensado nisso.

–Droga... – Murmurei para mim mesma.

Jasper espremeu os lábios, antes de segurar minha cintura com força.

–Feche os olhos, Nessie, ou vai vomitar. – E tudo ao redor virou um borrão.

Fechei os meus olhos, tudo ficou ainda mais complicado!

Como isso sequer era possível?

Emmett P.O.V

Bufei quase batendo pé no corredor, os dois Volturis discutiam com suas mulheres. Eu não acredito nisso!

–E Kiara? – Aro de repente ergueu a cabeça.

–O que? – Jane o olhou de lado sombriamente.

–A bruxa hibrida, ela veio conosco. – Caius comentou erguendo a cabeça rapidamente.

–Eu a vi inconsciente lá embaixo, acho que queriam possuí-la. – Jane deu de ombros. – Mas não teriam chance de ter sucesso agora.

–Por que? – Perguntei intrigado com a certeza dela.

–Ela é uma bruxa no meio de uma guerra, sem contar que é quase imortal, não acho que não teria tomado precauções para se proteger de possessão demoníaca. – Ela revirou os olhos para mim. – Por isso a prenderam, para que pudessem purificar seu corpo, provavelmente.

–Por que a preocupação?

–Os Romenos nos confiaram a proteção dela, a ultima coisa que precisamos é mais inimigos. – Caius bufou para o irmão postiço. – O que?

–Você sinceramente está preocupado com o que os Romenos pensam?

–Eles são os únicos que tem o ritual da protetora, por que você acha que eles o têm? – Aro o olhou irônico.

Estreitei os olhos tentando ver o que aquilo significava. A protetora era algo raro, o ritual supostamente foi perdido a séculos, mas por que temer a protetora?

Oh! Marcus falou que ela/ele poderia encontrar a adaga que matou Storm. Se a adaga poderia matar o demônio dos demônios, deveria ser igualmente letal para todas as outras criaturas.

Incluindo os imortais Volturis.

–Você acha que os Romenos tentariam mata-los? – Perguntei erguendo a sobrancelha, isso já era paranoico.

Era por isso que eu nunca quis pegar o poder dos Volturis. Viver sempre olhando sobre o ombro e considerando que vampiros tem uma longa vida...

Estou surpreso que os lideres Volturis não tenham resolvido apenas se matar. Na verdade, essa parte sempre me intrigou, por que Marcus tinha todos os motivos para se matar e ainda assim preferiu viver sem emoções nenhum.

Como eles conseguirão viver quase três mil anos?

–Eles não tentariam nos matar, não agora. – Athenodora olhou para os dois.

–Agora seria o melhor momento, estamos no meio de uma guerra. – Aro a olhou paranoico.

–O que ela quer dizer, meu amor, é que eles tem essa carta na manga por muito tempo, já teriam usado.

–Você não sabe, essa protetora tem apensa dezenove anos. – Aro retrucou.

–Vocês capturaram. – Nicolas murmurou de repente, olhando-os sombriamente. – Vocês pegaram uma garota inocente e a torturaram, tudo para que ela desse respostas que não sabia.

–Não venha nos julgar, Nicolas, se me foi informado certo, você tem quase mil anos, sabe tão quanto qualquer um de nós que as leis morais perdem efeito nas primeiras décadas. – Aro revirou os olhos.

–E o que vocês, mulheres, pensam disso? – Jane perguntou de repente, as duas mulheres Volturis a olharam de lado com a melhor cara de paisagem que vi em anos.

–Eu odiava Santiago, estou feliz que Alice tenha o matado. – Athenodora deu de ombros. – Ele era um torturador muito emocional.

Alguém me mate!

–Se vocês estão esperando que eu me importe, perderam seu tempo. – Sulpicia respondeu sem se dignar nos olhar. – O inimigo é inimigo.

–Mas ela não é seu inimigo.

–O que ela representa é. – Respondi por eles, Aro e Caius me olharam. – Ela pode achar a adaga.

–Vocês sabem sobre isso? – Aro nos olhou com um brilho assustador nos olhos.

–Todos sabem, querido. – Sulpicia respondeu por todos nós. – Marcus contou tudo.

–Marcus? Ele está na cidade?

–Sim, é claro, temo que não teremos muitos até que consigam o sangue dele. – Athenodor respondeu com um suspiro.

Caius começou a rir de repente, ganhando o olhar de todos, menos Aro, esse parecia furioso.

–O que foi? – Ergui a sobrancelha curioso com o ataque dele.

–Didyme já tem o sangue de Marcus, ele estar aqui não faz diferença, não atrasa o plano de Storm.

–Como eu disse antes: traidor. – Aro cuspiu para as mulheres. – E s duas belezas o ajudando.

–Ele não é um traidor! – Exclamei já não aguentando mais a ladainha de Aro. – Edward lê pensamento, você acha mesmo que ele arriscaria Bella?

–Ele trabalha para Didyme.

–Ele trabalhou para Ariadne, ninguém dos Fenix tinha consciência dos planos das lideres. – Jane explicou, antes que eu mandasse Aro para merda. – Ela trabalha para os demônios, nossos inimigos naturais, você acha mesmo que os outros vampiros iriam participar disso?

Aro não pode responder a essa, ele começava a duvidar, estava estampado no rosto dele.

–Cara, eu entendo que ficar tanto tempo no poder pode te levar a paranoia, mas estamos do seu lado.

–Vocês não querem matar Storm.

–Não queremos matar a Bella e não é possível matar Storm, por que demônios não são algo físico a adaga é algo físico até onde eu saiba.

–Muito bem, se vocês acreditam tanto em Marcus, liguem para ele. – Aro apontou para nós impaciente.

–Eles não poderiam nem se quisesse. – Athenodora retrucou, os dois a olharam com cara de quem sabia que merda ia feder. – Didyme saiu daqui, vocês disseram, ela dever ter sentido quando quebraram o laço entre ela e Lyanna.

–Ele não vai conseguir enfrenta-la. – Caius comentou de repente, todos o olhamos. – Marcus ama Didyme.

–Você acha que eu não sei disso. – Athenodora o olhou. – Você sabe, não? Eu não arriscaria se...

Caius havia ficado sentado no canto do corredor, olhando para as próprias mãos carrancudo, mas quando ergueu o olhar para a esposa, a mesma se calou imediatamente.

O que ele sabia? Que porra?

Ele se ergueu bruscamente e andou diretamente para Jane, que ficou tensa a nossa frente.

–Sai, vamos atrás de Marcus. – Ele ordenou, mas Jane não se mexeu. – Esqueceu quem te transformou Jane? – O tom obscuro que ele usou me deixou um tanto tenso. Olhei para Jane, percebendo que ela havia parado de respirar e o olhava hesitante.

O que era isso? Ela tem um dos poderes mais fodas do mundo e ainda assim aqui estava um vampiro que não tinha absolutamente nenhum poder especial botando medo nela.

–Sua lealdade pode não ser minha, sua confiança é. – Caius acrescentou. – Por isso... – De repente ele mordeu o pulso, pegou o sangue que saia e espalho na mão. – Eu prometo que não matarei Bella e irei parar qualquer movimento de Aro contra a mesma, incluindo maneiras indiretas.

Aro ergueu o olhar para Caius, mas não parecia traído, apenas conformado e um pouco irritado.

–Será eu e as duas belas mulheres ali contra ele, embora eu possa bate-lo sozinho. – Sorriu malignamente. – Então?

Jane mordeu a mão e apertou a dele.

–É um promessa de sangue.

–Eu sei fui eu quem te expliquei sobre elas. – Caius rebateu ironicamente. – Agora, nos leve a Marcus.

Olhei para Nicolas brevemente que acenou para mim, embora um pouco cauteloso.

Nunca se sabe o que um Volturi poderia estar aprontando. Eles tiveram três mil anos de experiências em golpes.

Victoria P.O.V

Eu me encontrava presa pela garganta contra uma arvore por Didyme. Não era uma boa situação.

–Como raios você está viva? – Ela rosnou para mim.

–Sorte. – Chutei seu joelho e a empurrei fazendo-a bater contra a arvore atrás de si há cinco metros de distancia. – Destino. Força cósmica. Azar. Escolha o que quiser.

–Lyanna. – Ela retrucou se erguendo.

–Esse também serve. – Dei de ombros sem me incomodar.

–Então, você acha que pode comigo? – Ela perguntou me olhando perigosamente. – Você não sabe do que sou capaz.

–É ai que você se engana. – Olhei-a irritada. – Eu sei tudo que há para saber sobre você, Didyme. Lyanna, seu falso suicídio, a manipulação para acabar com um clã com os Romenos, você transformou de Alec! – Ela pareceu pela primeira vez intrigada. – Eu até sei de como mandou Irina para cima de Bella quando ela era humana!

–Parece mesmo que está bem informada. – Me olhou espremendo os lábios. – E como tal você sabe bem o que acontece com aqueles que sabem demais. – Morre, respondi mentalmente.

Ela voou para cima de mim, eu desviei com a mesma velocidade, mas eu nunca fui do tipo que lutava e Didyme era uma verdadeira guerreira. Eu sabia que não aguentaria muito tempo.

Ela me deu uma joelhada no estomago e eu nos fiz rolar por uma decida da floresta. Rolei para mais longe do que esperava e quando me levantei para receber o próximo golpe, senti meu cabelo sendo puxado para trás.

–Eu até gostava de Alec. – Senti a lamina contra meu pescoço, sua mão se enrolou em meu braço e o puxou em um ângulo doloroso. – Tinha o defeito do amor doentio por Jane, mas isso eu consegui virar ao meu favor. – Puxou meu braço ainda mais fazendo o estralar, soltei um gemido de dor. – Mas ele a transformou, então...

–Pare! – Prendi a respiração olhando para frente, Marcus estava nos olhando do outro lado da clareira.

–Meu amor, resolveu se juntar a festa! – Didyme exclamou divertida, a lâmina escorregou pelo meu colo em direção ao meu coração.

Olhei para Marcus com o cenho franzido, por que sério, onde raios ele havia se metido esse tempo todo? No instante que eu empurrei Didyme para a escada, eu estive lutando com ela para distancia-la da cabana.

Eu suponho que tive sucesso, estamos no meio do nada.

–Isso é entre nós, Didyme, Victoria não tem nada a ver com isso. – Marcus se aproximou lentamente.

–Tem tudo a ver com ela, Marcus e é por sua causa! – A lâmina entrou um pouco na minha pele e eu fiz uma careta, olhei para baixo sentindo o perigo emanar da lamina prateada.

Eu sabia onde isso ia acabar, era o fim. Mas tinha que ter morrido há tempos atrás de qualquer maneira. Pisquei sentindo uma onda inesperada de tristeza, ergui meu olhar para Marcus, mas ele encarava Didyme atrás de mim.

–Está levando isso para longe demais.

–Considere-me ciumenta, amor. – Comecei a me sentir realmente mal por Marcus, depois que ele falou para mim na floresta quando pensava que eu era ela. Só de ouvir a maneira como ela o tratava, era cruel e completamente desumano.

Mas eu conhecia a outra Didyme, aquela que queria morrer com o marido, ter paz eterna. E mesmo tendo visto toda sua mudança, eu ainda estou incrédula com seu comportamento, ela sequer tem noção que se tornou tão ruim quanto o próprio marido.

–Não, eu não me refiro só a ela! Eu me refiro a tudo isso. – Ele a olhou magoado. – Você está condenando o mundo inteiro aos demônios, e por que? Por um amor doentio por mim? Eu acho que não.

–É claro que é por causa de você, olhe o que se tornou depois de tantos anos, uma pedra! Uma sombra do homem por quem me apaixonei.

–Isso foi por sua causa.

–Não, foi muito antes de eu fingir o suicídio. – Ela rebateu ferozmente. – Naquela época, não tínhamos nem um terço da idade que temos hoje e ainda assim, havíamos cometido mais atrocidades que os demônios.

–Ariadne! – Ele exclamou de repente, e ela se calou, seu aperto em meu braço se tornou mais forte. Eu percebi o peso que o nome tinha, era a pessoa que Didyme era agora: Ariadne. – Isso não é sobre o seu amor por mim, isso é sobre sua vingança contra Aro.

–Eu não posso negar que é parte do motivo. – Pude senti-la dando de ombros.

–E você sabe por quê? – Marcus continuou ignorando-a. – Por que você odeia o que Aro representa e mais do que isso, você se vê nele. No fim, Ariadne, você se tornou igualzinha...

–Pare... – Foi a vez de Didyme pedir com um fio de voz. – Eu não sou nada como ele.

–A mulher que eu amava, isso é Didyme, ela não era nada como ele, mas você agora é Ariadne. – Marcus rebateu duramente. – E matar Victoria, apenas confirmará esse fato.

No instante que ele acrescentou isso, senti a lamina se afunda ainda mais em minha pele, pude sentir meus ossos rachando quando ela puxou ainda mais meu braço. Soltei um grito involuntário e choraminguei olhando para Marcus que me deu um breve olhar tenso.

–Então é sobre ela?! – Praticamente rosnou para ele. – Deixou de me amar, Marcus? Você me trocaria por outra?

Mas o que? Ele abrindo o coração, falando que amava aquilo que ela era e não a mulher vingativa que se tornou e de repente Marcus me amava? Didyme era louca?

–Se eu tivesse me matado , você teria me seguido? – Ela congelou atrás de mim, até eu prendi a respiração. O ar pareceu ficar repentinamente pesado entre nós. – Se no instante que eu tivesse te visto morta, eu pegasse aquela adaga e enfiasse no meu coração, você teria me seguido?

–Você não o fez.

–Por que eu sabia que você não queria que eu o fizesse, havia me dito isso naquela carta! Mas se eu não tivesse respeitado os seus desejos e tivesse lhe seguido?

–Você nunca o faria.

Não subestime o quanto eu te amei, mulher, eu te transformei, se lembra? Eu cometi o erro de pensar que me amasse da mesma forma!

–Você fez uma promessa a aquela bruxa, nunca me seguiria na morte.

–Eu me sacrifiquei para aquela bruxa por que eu te amava. – O aperto ficou mais e mais forte. E eu podia ver o porquê.

Ele disse no passado. Como se Marcus não a amasse mais e isso estava matando Didyme por dentro.

–Responda! – Marcus deu mais alguns passos, agora apenas a dois metros de nós. – Você me seguiria? – Didyme não foi capaz de responder. – Não é capaz de mentir para mim, por que eu sempre sei quando estará mentindo. – Marcus fechou os olhos parecendo exausto.

Aquilo me quebrou por dentro. Eles poderiam ter tido tudo, e tiveram até que ela se deixou consumir pela vingança e raiva.

E não era isso que um demônio era? Uma criatura que se deixou consumir por emoções negativas e se esqueceu de todas as outras?

–Deixe-a ir. – Marcus olhou para mim, quase suspirei.

–Não. – A voz de Didyme voltou ao tom de raiva.

–Marcus... – Murmurei sentindo meus olhos queimarem. – Está tudo bem. Eu não deveria ter vivido até aqui de qualquer maneira. – Uma lagrima escorreu, era isso, era o fim.

Eu ia acabar com aquilo.

Ergui meu outro braço, agarrando a mão de Didyme que segurava a adaga. No instante que tentei afundar o resto da lâmina em meu peito, senti outra mão me parando.

E de repente eu estava contra um tronco, no chão. Me ergui surpresa e completamente sem fôlego, congelei no lugar ao ver a cena a minha frente.

Didyme tinha a boca aberta em um grito silencioso, lágrimas não derramadas enchiam seus olhos e ela o olhava em completa dor para Marcus, que também tinha algumas lagrimas escorrendo no rosto sério. Ele tocou em seu rosto em uma ultima caricia e ela fechou os olhos deixando as lágrimas caírem.

–Eu te amo.

O corpo caiu no chão, parecendo um cadáver cinza.

–Você... – Murmurei em um soluço incrédulo.

Marcus me olhou sem responder nada. Mas ele não precisava, seu olhar dizia tudo o que eu precisava saber.

Ele matou Didyme.

Marcus matou a mulher amou.

Jasper P.O.V

Argh! Viva a Russia!

Russia foi o pais que perdeu. As também o pais das Amazonas! Genial, Alice!

Nessie era uma amazona, quer dizer, ela tinha uma descendente russa que era uma amazona.

No instante que eu pisei na rua do centro, eu parei ao sentir a presença de Sasha. E com a jovem protetora, eu encontrei a sacerdotisa de sangue.

Genial mesmo Alice!

–Você está dizendo que a bruxa líder do clã é inimiga? – A bruxa, Lyanna, perguntou.

–Como vocês vieram parar aqui?

–Os bruxos Karlec nos mandou para cá. – Ela respondeu olhando para a rua intrigada. – Não devem ter especificado o lugar, apenas um lugar seguro na cidade de Forks.

–Sim, essa área está sem demônios, vocês tem sorte considerando tudo. – Respondi ainda com Jake no ombro.

–Você pode concerta Jake? – Nessie perguntou impaciente.

–Sim, mas farei depois. – Lyanna olhou para o céu e depois para trás do ombro. – Eu tenho um demônio para exorciza.

–Espere! Como irá fazer isso? – Nessie perguntou hesitante. – Como irá tranca-lo sem matar a Bella com a adaga.

–Transferir? – Lyanna a olhou incrédula. – Storm esperou milênios para possuir o corpo certo, não há como transferi-lo para outro corpo.

–Espera, o que? Você vai matar Bella?

–Não, ela irá transferi-la para o corpo de Bella. – Nos viramos ao ouvir a voz de Bella. Olhei-a cauteloso, mas os olhos vermelhos a entregavam. – Meu corpo.

Olhei-a incrédulo, ela ia se suicidar? Ela daria isso por Bella?

–Quem é você? – Perguntei intrigado. – E por que vai se matar por Bella?

–Isso é apenas da minha conta. – Ela rebateu grosseiramente. – Eu sou uma vampira, mas quando me transformei em Bella, meu coração voltou a bater.

–É por causa da conexão com o corpo... – Lyanna a olhou. – Sim, isso pode funcionar...

–Eu contava com isso, onde ela está? – Anna (Bella-falsa) perguntou sem um rastro de emoção no rosto.

–Escola. – Todos olhamos para lá.

O vento ao nosso redor começou a ficar mais forte.

Era um prelúdio do que estava por vir.

Neal P.O.V

Meus olhos ainda não haviam saído do corpo inconsciente de Alex no chão. Felizmente, Storm havia ficado calada desde que tinha voltado, apenas sentada no canto olhando para a janela reflexivamente.

–Desculpe o atraso. – Uma voz soou, ergui o olhar intrigado. Eu já tinha ouvido...

Era a bruxinha dos Karlec, ela havia sido algo e tanto por causa da mãe que havia sido possuída por um demônio.

Ela estava do lado de Storm?

–Você perturbou meu convidado, Emily. – Storm comentou casualmente de seu lugar. – De qualquer maneira, é você quem anda brincando com as mulheres Cullen? Edward vem me entediando com o assunto.

–Sim, James cuidou do assunto, algum problema?

–Não, você é quem sabe. Mas por curiosidade, você não tinha uma queda por Edward?

–Isso importa? – Ela cruzou os braços defensivamente para Storm.

–Sim, ele é meu. – Storm a olhou perigosamente. – Cuide do próprio nariz, bruxinha.

–Você nos traiu esse tempo todo? – Consegui pergunta, ambas me olharam sem emoção nenhuma. – Por quê?

–É o lado ganhador, quero minha sobrevivência. – Ela revirou os olhos. – Então? – Se virou para Storm que havia se erguido.

–Você vai substituí-la. – Storm respondeu. – Uma sacerdotisa de sangue ainda é uma bruxa, apenas sabe mais que os outros. – Deu de ombros. – E vendo como você foi capaz de convocar meu filho no corpo de James nessa mesma sala. – A líder dos demônios soltou uma risada de repente. – Desculpe, memórias. – Revirou os olhos com um sorriso. - De qualquer maneira, você tem potencial.

–O que tenho que fazer? – Emily perguntou olhando para os desenhos no chão. – Tenho o poder do coven inteiro sendo canalizado para mim.

–Ótimo, primeiro: precisamos do seu sangue. – Se virou para mim e caminhou com uma faca na mão.

Tentei me distanciar, ela agarrou meu cabelo e eu lhe dei um choque, ela me largou com um rosnado. Fiquei quase horrorizado quando seus olhos se revelaram, aquilo não a cara de um demônio normal mesmo.

Os olhos dourados com pupila de gato me encararam impacientes.

–Já vi que iremos fazer do jeito difícil. – Sua mão se estendeu e eu me vi preso no chão, como se uma parede estivesse me pressionando contra o chão.

Soltei um grito furioso e soltei uma carga elétrica, ela riu de mim.

–Ao menos, você é divertido, queridinho.

Rose P.O.V

Rosnei me erguendo do chão, mas o que era aquilo?

Olhei para os lados da estrada confusa, eu estava indo a toda velocidade para Forks quando algo me impediu. Era como uma parede invisível!

Estiquei a mão lentamente e senti algo parando, como uma parede. Era aqui, como Alice disse. Suspirei e olhei para os lados rapidamente, o que havia bloqueado? Seria o escudo de Bella? Storm seria tão forte assim?

Se fosse... Me dava arrepios só de pensar.

Atendi o celular.

–Alice?

–Eu acho que foi os Volturis quem trancaram a cidade. – Ela falou.

–O que? Por que?

–Eu tive uma visão um tanto embaçada, culpa dos transfiguradores, deles planejando ataque. Talvez tenham bloqueado para que os demônios não saiam.

–Isso inclui entrar, ao que parece, mas eu sou uma vampira.

–Provavelmente é cortesia para todas as criaturas sobrenaturais. – Ela respondeu.

–Como estão as coisas por ai? – Perguntei me encaminhando para a beira da estrada em direção a placa de boas vindas.

–Esme está batendo pra valer em Carlisle e James está se divertindo horrores com os gritos. – Alice respondeu entediada.

–Ela está na fase da raiva, quanto tempo até a tristeza?

–Não tenho ideia. – Alice suspirou. – E a maldita comunicação da cidade foi cortada!

–O que foi agora?

–Storm está com Emily.

–E Edward? Ele está na escola, certo? Pode ser nossa saída.

–Aquela loira vaca vai atrapalhar tudo! Ela era o plano B, eu odeio planos B's! – Bufei para ela enquanto olhava para a placa procurando pela resposta para o que causou o aprisionamento da cidade.

Alice sempre havia odiado planos B, ela nunca poderia prêve-los até que fossem ativados.

–Nós vamos achar um jeito, conseguiu alguma bruxa? – Perguntei percebendo as raízes no chão, me agachei analisando.

Era bruxaria, certeza.

Mas isso não explica a comunicação, exceto que Neal me disse que Alex havia instalado algo para controlar a informação de Forks para fora.

Era coisa dos Volturis, tinha que ser.

–Olá, querida.

Virei bruscamente, eu não tinha ouvido ninguém.

Mas ali estava, uma ruiva bonita que parecia bem viva, ao menos o coração dela batia.

–Não fomos apresentadas ainda. – Deu um sorriso quase gentil. – Eu sou Lucy.

Edward P.O.V

Rosnei revoltado, eu não acredito que Emily era uma traidora.

E agora era tudo era tão dolorosamente obvio!

Forcei ainda mais as correntes, mas elas não cederam, eram de prata. Bufei para o teto, eu podia jogar meu poder em Emily, ela não tinha nem um escudo protetor, apenas o feitiço de desilusão.

Eu podia sentir as vibrações mágicas no ar, era quase ridículo. O vento lá fora só soprava cada vez mais rápido, e a lua já brilhava entre as nuvens. Eu cheguei tarde uma vez, não havia jeito de que eu iria fazer isso de novo!

Olhei para a mesa, Storm havia me trancado na sala de biologia, de todas as salas, ela escolheu justamente essa! Se isso não era um recado da própria Bella, eu não sei o que é. Olhei para o armário no final da sala, ali deveria ter uma lamparina, isso era o laboratório.

Eu nunca pensei que ficaria tão agradecido por resolver vir ao ensino médio depois de tantos anos. Obrigado a Alice que nos convenceu!

Apertei os lábios me forçando a levantar, Storm havia me acorrentado em um ângulo doloroso de se mexer, eu podia sentir meus ossos sendo forçados. Quebrei o cadeado com o pé, Storm havia ouvido tanto barulho vindo daqui, que já nem se importava.

Além do mais, Neal estava a distraindo com sua luta de raios, grande garoto! Se ele sobreviver, eu lhe darei uma casa de férias na Espanha, quem ele arrasta Alex com ele.

Me virei de costas e peguei a maldita lamparina, coloquei-a de qualquer jeito na mesa e me virei para outra, eu precisaria esquentar bastante para poder ceder as correntes em meus braços.

Quem me dera a maldita tivesse só acorrentado meus pulsos, seria tão mais fácil, eu quebraria meus dedos e pronto! Mas ela provavelmente conhecia o truque. Suspirei impaciente, eu tinha que ser o mais rápido que pudesse.

Eu estava com todas as lamparinas acesas nas correntes quando eu ouvi um pigarreio, fechei os olhos por um segundo e olhei sobre o ombro.

Bella me olhava com as sobrancelhas erguidas.

–Você podia ter pedido ajuda. – Ela se aproximou.

–Como se você fosse ajudar?

–Você não tem ideia do quanto eu já te ajudei. – Ela ralhou piscando olhos vermelhos para mim.

Olhei-a em choque por um instante, ela me virou de costas para me soltar.

Era Anna, Bella-falsa, era...

–Eu sei quem você é. – Falei de repente, eu não havia tempo para falar com ela e agora parecia tão bom quanto qualquer momento.

Ela congelou atrás de mim, pude ouvi-la engolir.

–Demorou mais do que esperava. – Ela continuou a tentar me soltar.

–Por quê? Eu pensei que não se importasse, depois de...

–Você é a única pessoa que sobrou para eu me importa Edward, todos morreram. – Ela respondeu em um murmuro.

–Eu ainda não entendo, por que assumir o rosto de Bella?

–Foi necessário para distrair a todos, Didyme se inclui no pacote.

–Sim, você também é Safira. – Comentei me lembrando desse fato.

–Quem te contou?

–Athenodora.

–Foi ela quem me colocou nessa bagunça. – Ela deu uma risada se humor algum. – Mas acabou se tornando algo completamente diferente.

–Eu não entendo. – Franzi o cenho. – Safira tem quatrocentos anos, você tem menos de cem.

–Essa e aparte mais difícil, eu suponho. – Ela retrucou. – Eu tenho andado por ai por quinhentos anos, Edward. Eu voltei no tempo, a mulher que alguma vez você conheceu...

–Se fosse assim, você poderia ter impedido a morte de seu noivo. – Murmurei confuso.

–E você acha que não tentei? – Me virou e fique de frente para ela, seus olhos pareceram expressar um dor antiga que agora eu entedia mais do que queria. – Como acha que Safira conseguiu a cicatriz no rosto? Lobisomens me impediram. Além do mais, eu não poderia transforma-lo, não por que alteraria tudo, eu sou egoísta o suficiente para fazê-lo. Eu não o transformei por que eu lhe dei a opção de escolher. – Ela suspirou com os olhos cheios de lagrimas.

Não é todos que querem ser vampiros.

–Por que não acabar com sua vida? Quer dizer...

–Edward, eu te fiz uma promessa anos atrás, quebrei-a por infantilidade, agora estou nos deixando quites. – Ela sorriu e tocou em meu rosto. – Eu vou morrer hoje, como quis por tanto tempo e morrerei lhe dando seu amor.

As correntes caíram no chão e ela se afastou se recompondo.

Ela me deu um sorriso antes de se virar para sair.

–Espere um momento. – Pedi de repente. – Se nunca quis nada comigo, o que foi aquele show meses atrás?

–Eu tinha que lhe fazer pensar que eu era uma vadia e estava desvalorizada nos Volturis, me tiraria da lista de suspeitas.

–Até a ligação?

–Eu precisa saber se já estava com Bella.

–Foi você? Como?

–Lyanna está do nosso lado, lembra-se? – Ela sorriu maliciosamente e se virou novamente.

–Obrigado por tudo... – Falei de repente, ela parou na porta. –... Tanya.

Ela olhou sobre o ombro e deu um sorriso pequeno antes de sumir para fora.

Suspirei puxando a adaga do bolso do casaco.

Eu tinha coisas a fazer.

Jane P.O.V

Olhei ao redor quarto intrigada, os bruxos Karlec estavam desmaiados ao redor do circulo, exceto a loira que er alider.

Isso não me cheirava bem.

–Eu disse a vocês! – Aro exclamou lá embaixo.

–Tem marcas de briga aqui, Aro, supere. – Sulpicia rebateu. – E o cheiro segue pela floresta.

–Tem um cheiro a mais. – Caius falou lá embaixo, enquanto eu me virava para a porta, Niko olhava para os corpos tão intrigado quanto eu.

–O que acha que aconteceu?- Perguntei ao meu marido pensativa.

–Alguém veio e os botou para dormi, não estão mortos e nem perto disso. – Ele se ajoelhou perto de Veronika e a cutucou. – Onde está a líder?

–Não está na casa. – Respondi estreitando os olhos. – Não lhe parece suspeito?

–Na verdade, sim. – Niko respondeu se erguendo. – Veronika foi possuída para fazer o ritual de convocação, se lembra? A líder também não estava por perto.

–Acha possível? – Olhei para ele com a boca torcida. – Emily pode ter o traído?

–E agora canaliza o poder deles? Possível, ou talvez seja inocente. – Ele e inclinou e começou a apagar as velas no chão. – Limpe os desenhos, a maneira que estão deitados indica um ritual.

–Então... – Emmett apareceu na porta. – Os Volturis vazaram. – Apontou sobre o ombro. – Algo sobre o cheiro extra ser familiar.

Franzi o cenho e passei por ele, descendo as escadas e sentindo o cheiro, parei no final das escadas incrédula. Eu conhecia mesmo o cheiro.

–Então? – Emmett perguntou, quando eu subi.

–É o cheiro de Victoria. – Pisquei surpresa para eles. – Ela está viva.

Um som lá embaixo nos deixou tensos, os Volturis teriam anunciado se tivessem voltado.

Emmett e eu nos viramos para o final das escadas, prontos para atacar.

Arregalei os olhos ao ver quem havia entrado.

–Hey, gente... – Rose nos olhou hesitante.

–Amor! – Emmet estava segundos depois a abraçando e ela solto uma risada. –E os outros? Onde estão? Como... ? Espera! Onde você estava?!

–Alice e Esme estão bem, e o que eu tenho para falar é uma historia realmente longa. – Rose suspirou lhe dando um beijo. – Mas temos coisas urgentes.

–Como? – Ergui a sobrancelha, sentindo Nicolas atrás de mim, agarrei sua mão rapidamente.

–Nada demais, apenas parar uma certa traidora bruxa se começar o apocalipse demoníaco.

Troquei um olhar com meu marido.

Neal P.O.V

Me mexi tentando acorda Alex, ela estava me assustando com toda a perda de sangue. Eu me encontrava amarrado no meio do ciclo com um ferimento doloroso nas duas mãos. Alex estava atrás de mim desmaiada e a bruxa Emily estava andando ao redor.

As velas ao nosso redor de repente se acenderam.

Tinha começado o ritual, Emily começou a murmura em outro idioma, latim provavelmente, por que eu reconheci algumas das palavras. Se Alex estivesse acordada eu poderia saber com certeza, ela sabia latim, um dos motivos para ama-la.

Storm se levantou de seu lugar na mesa, congelei no lugar assustado com o que ela faria agora.

Mas ela nem sequer nos olhava.

–Agora estou curiosa. – Ela comentou olhando para algo atrás de mim, eu fiz um esforço e olhei sobre o ombro.

Porra!

Era a Bella!

Ou uma duplicada, tanto faz. Nos falaram que havia alguém se passando por ela, nós a vimos em ação na hora de fuga.

Mas também nos falaram que ela havia morrido, por isso não era prioridade acha-la.

Nossa informação precisa seriamente de um novo chefe, ela obviamente estava viva.

–Acabou para você. – Ela falou parando um pouco antes de tocar no circulo de pó branco.

–Ah é? – Storm rodeou o circulo a olhando divertida. – Por que você sou, eu suponho.

–Mesmo poderes, não há como me derrotar.

Storm sorriu falsamente.

–Você é a uma duplicada da semi-demonio.

–Eu ainda tenho a força de uma vampira.

Storm fechou os olhos em uma careta e soltou um grito, ela rapidamente levou as mãos a cabeça. Bella-falsa se aproximou rapidamente e a prendeu por trás.

O som de algo caindo no chão me fez olhar para o lado. Emily se encontrava desmaiada com uma mordida feia no pescoço.

Edward Cullen a olhando sem emoção nenhuma, com os lábios cheios de sangue.

Ele ergueu os olhos para as Bella's e se aproximou com uma adaga na mão.

Em um piscar de olhos, eu ouvi o engasgo de Storm. Minha boca se abriu ao ver seus olhos revirarem para cima, olhei para cima ao ver o olhar dos outros. Uma marca apareceu no teto como se tivesse sido queimada lá.

Uma risada sinistra saiu da boca de Storm. Olhos de gato encararam o vampiro malignamente.

Pisquei surpreso quando Bella falsa voou para trás passando pela janela, caindo fora da sala. Um vento passou por todos nós e eu pude sentir o escudo passar por mim.

–Agora estamos sozinhos. – Storm encarou Edward com a boca torcida. – Acha mesmo que uma vampira qualquer pode me segurar? Eu queria ver qual era o plano, a adaga é realmente interessante. Um fato raro e quase impossível de encontrar foi me dito. – Edward circulou para longe dela, enquanto ela se aproximava.

–Quase impossível. – Ele retrucou.

–Me dê. – Ela rosnou.

–Vai ter que me matar.

–Boa coisa que eu já planejava fazê-lo.

–Mas você não fez. – Edward rebateu e ela parou estreitando os olhos. – Esse é o ponto. Você teve tantas oportunidades de me matar, mas apenas ameaçou.

–Você acha que eu não sou capaz.

–Eu acho que você é capaz, mas tem algo te segurando. – Storm riu com o comentário de Edward.

–Você acredita que Bella tem algum poder sobre mim? Oh, Edward! Pobrezinho, ainda acha que pode recuperar sua amada. – Ela falou sarcasticamente. – Pois fique sabendo, que terá que me matar para me derrotar, por que a Bella lá fora, não poderá entrar, por mais que esteja lutando. Então, você ponha essa adaga em mim, ou eu te mato.

Edward a olhou inexpressivamente, mas eu vi seu olhar vacilar quando ele olhou para a janela.

–Então? O que vai ser? – Ela riu ao ver o silêncio de Edward. – Foi o que eu pensei.

Ela engasgou de repente e eu prendi a respiração. Foi em um piscar de olhos, do anda Edward estava na frente dela com a adaga perfurando o coração.

–Bella iria querer o mundo livre de você. – Ele respondeu com um suspiro.

Ela o olhou incredula, enquanto dava um passo para trás e se vira de costas. Edward se virou para nós e rapidamente me soltou.

–Tire Alex daqui. – Ele me olhou tensamente.

A risada de Storm o cortou de repente.

Nós dois olhamos para frente e vimos Bella se virando. Ou melhor Storm.

A adaga estava na mão dela.

–Parece que Marcus e Didyme não se amam mais. – Ela largou a adaga na mão. O ferimento em seu peito já havia se curado e tudo o que restava era o sangue em seu vestido branco. – Que conveniente reviravolta.

–Saia daqui. – Edward ordenou me empurrando com Alex no colo.

Tropecei para fora da sala com ela no colo.

Então, eu corri.

Corri com tudo o que tinha.

Nessie P.O.V

Olhei para o rosto de Bella-falsa, ela parecia em dor. Mas eu não podia tocar nela, algo parecia me impedir e eu sabia o que era.

O escudo de Bella.

–O que está acontecendo com ela? – Perguntei a Lyanna.

–Storm está a bloqueando, provavelmente machucando seu cérebro. – Lyanna respondeu sem me olhar.

–Então o exorcismo...? – Minha voz quebrou.

–Vamos esperar que Edward faça a coisa certa.

–A coisa certa é matar Bella?! – Olhei-a em pânico.

–A coisa certa é liberta Bella desse monstro. – Lyanna retrucou bruscamente e me olhou triste. – Eu entendo o que é perde alguém, mas ela terá paz, não será mais usada.

Fechei os olhos sentindo as lagrimas descerem, sufoquei um soluço enquanto levava a mão na boca.

Aquilo não podia estar acontecendo, não podia!

–Olha quem eu encontrei. – Jasper falou de repente.

Estávamos todos do lado de fora, Lyanna separada em seu circulo de fogo, Jake adormecido e Bella-falsa presa no chão parecendo inconsciente.

Olhei para cima sem animo algum, me vi olhando para Neal e Alex, exceto que Alex também estava desmaiada.

–O que estão fazendo aqui?

–Ela precisava de nosso sangue. – Neal apontou para a escola.

–E? – Lyanna o olhou interessada.

–Ela teve o meu e o de Alex.

–Isso é uma boa coisa? Eles não morreram, não foram sacrificados.

–Ela não precisava da morte deles, apenas do sangue. – Lyanna suspirou.

–Tem mais. – Neal suspirou exausto. – A adaga. Edward a usou.

Oh Deus! Então...

Espera ai, por que Bella-falsa ainda estava presa no chão? Bella, ou melhor, Storm não poderia estar morta.

–Mas não funcionou. – Neal completou.

Jasper olhou para cima.

–Estamos perdidos. – Ele comentou, então nos olhou. – Saiam daqui, eu vou atrás de Edward lá em cima.

Ele sumiu de nossas vistas, Neal soltou um suspiro pesado, enquanto pegava Alex no colo.

–Vá com eles, Sasha. – Pedi de repente. – Eles vão precisar de uma ajuda.

–E você?

–Eu ficarei aqui, eu ainda tenho meu poder e Jake é inofensivo. – Ela acenou com a cabeça e rapidamente ajudou Neal com Alex.

Esperei eles se distanciarem antes de olhar para Lyanna.

–E agora?

–Nós... – Ela parou de falar de repente e olhou para cima.

Para a janela onde Bella-falsa havia caído.

Um rosnado surgiu no ar, pisquei sentindo meu corpo congelar.

Havia vindo de trás de mim.

Me virei lentamente e vi a ultima coisa que espera.

Jake.

Ele estava acordado e me olhava com uma fúria cega.

Edward P.O.V

Ela me empurrou contra a janela quebrada, me segurando para fora, pude ver ao longe três pessoas, mas ignorei.

Eu estava focado em estar vivo.

Como a adaga não tinha funcionado?

Pense, Edward, o que sabia sobre ela.

Oh!

Chutei Bella para longe de mim, ela rolou pelo chão, desmanchando os padrões desenhados no chão, pude ouvir suas unhas arranhando no chão.

Rapidamente fui até a adaga.

O sangue de Marcus e Didyme selaram a adaga antes, o amor deles havia a derrotado. Uma noção romântica, mas o fato era que o sentimento que conectava duas almas era mais forte do que qualquer outra coisa.

No instante que peguei a adaga fui empurrado contra o quadro negro. Me virei bruscamente e ela agarrou meu braço, lentamente o forçando a virar. Quando percebi estava com a adaga apontada para o meu coração, e Storm cedia centímetro a centímetro.

–Essa lâmina fura tudo. – Comentei segurando sua mão tentando impedir seu avanço.

–Até pele de vampiro, eu sei. – Ela riu insanamente para mim.

Olhei para ela, para os olhos castanhos dela

–Bella. – Chamei-a quase desesperado.

Ela olhou para mim de repente. Algo em seus olhos mudou, eles se encheram de lagrima de repente. E adaga foi forçada para baixo bruscamente, acabando por afundar em meu estomago. Gemi arrancando-a dali e olhei para cima.

Storm tropeço para trás levando as mãos a cabeça.

–Eu não posso segurar. – Ela murmurou parecendo sentir dor, se apoiou na mesa e eu ouvi um choro vindo dela.

–Bella?

–Sinto muito, Edward. – Ela chorou e eu me vi incapaz de respirar ao ver sua dor. – Fuja! – Gritou batendo na mesa com força.

–Bella... – Tentei toca-la, mas sua postura parou de repente e o choro parou.

–Ficou forte, garotinha. – Ela murmurou. – Mas não é o suficiente e nunca será.

Se virou para mim com o rosto inexpressivo, senti seu escudo vindo em minha direção. Mas dessa vez eu o bloqueei correndo para cima dela.

Peguei-a de surpresa, mas não fui rápido, ela pode parar meu braço com a adaga. Por puro impulso mordi seu pescoço e ela soltou um grito.

Foi nesse instante que afundei a adaga em seu coração.

Ela me empurrou e eu senti a parede rachar atrás de mim mais não importava.

–Não funcionou antes o que te faz... – Ela parou bruscamente franzido o cenho.

–Meu sangue, seu sangue e nosso amor. – Respondi me erguendo. – Bella me ama, Storm, e eu a ela.

Ela abriu a boca parecendo sentir falta de ar, e os olhos me olharam cheios de lagrimas.

Um circulo de fogo surgiu ao seu redor, ela olhou para cima em choque. Vi a marca no teto, o ritual de exorcismo.

Ela caiu de joelhos e me olhou.

Não era Storm me olhando naquele instante.

Era Bella.

Dei um passo para perto dela.

Ela me olhou com os olhos nebulosos, então soltou um grito.

Algo me bateu e senti sendo empurrado para fora.

Não.

Aterrizei bruscamente no chão e me ergui rapidamente, ela não podia ter feito aquilo! Não podia ter me tirado de lá daquela maneira. Corri na direção com tudo o que tinha.

Só que eu fui distraído por gritos.

Parei a tempo de ver Nessie cair no chão com Jake em cima dela com dentes e tudo mais. Empurrei-o rapidamente para longe dela e o fiz desmaiar. Olhei para Nessie inconsciente no chão, então senti o cheiro de queimado.

Ergui a cabeça para a janela quebrada do prédio, onde Bella estava.

–Não. – Olhei para o lado, Lyanna me olhou pesarosa. – É tarde demais.

–Nunca é tarde demais. – Rosnei para ela e me virei para escalar.

A sala explodiu de repente me parando no lugar.

Não.

Me ergui para ir lá, eu tinha que fazer algo, qualquer coisa.

–Edward. – Alguém me segurou, tentei me soltar sentindo meus olhos queimarem.

Ela não podia ter morrido! Não assim, não...

–Por favor. - Olhei para o idiota que me segurava.

Era Jasper que me olhava também em dor, ele podia sentir o mesmo que eu.

Parei de tentar me soltar quando senti outra mão, dessa vez era Esme. Olhei sobre seu ombro, o resto de minha família estava ali assim como Jane e Nicolas, mas eu os ignorei.

Ela tinha morrido.

Bella estava morta.

Me deixei chorar nos braços de Esme, que soluçou contra mim também.

Victoria P.O.V

Me aproximei rapidamente o parando antes de pisar na praia.

–Então está viva – Aro me olhou erguendo as sobrancelhas, enquanto agarrava a minha mão que havia o parado.

–Cortesia da sua esposa. – Rebati no mesmo tom sarcástico. – Se lembra dela? Aquela que você violentou e abusou.

Aro me olhou franzido o cenho.

–Acredito que isso não seja da sua conta.

–Sim, não é, e você provavelmente melhorou em ser um marido já que tem Sulpicia, mas isso não vem ao caso.

–E o que vem ao caso?

–O que vem ao caso é que eu não vou deixar você chegar perto dele. – Apontei para trás, para Marcus que estava sentado na praia esperando o sol nascer, atrás dele queimava uma fogueira.

O corpo de Didyme.

Aro arregalou os olhos, lendo os meus pensamentos. Larguei sua mão bruscamente e olhei sobre o ombro, Athenodora estava ao lado de Caius e acenou para mim tristemente e Sulpicia parecia esperar o companheiro.

Olhei para Aro e pela primeira vez percebi o seu olhar intenso para a fogueira. De repente, eu me lembrei que aquela era a irmã dele no final de contas, a irmã que havia tentado mata-lo.

Eu não sei o que faria se minha irmã tentasse me matar.

–Todos passamos por muita coisa e agora não é hora para qualquer coisa. – Aro me olhou por um instante.

–Tudo bem, trago-o para casa quando... – Ele apenas deixou a frase no ar com apenas um gesto.

–Eu vou. – Prometi com um aceno, ele me olhou mais sério. Não era nenhuma mascara na qual Aro se escondia, por que foi assim que ele passou todos esses anos, sob uma mascara de maldade, ou de educação, ou qualquer outra merda.

–Tome conta dele, Victoria. – Olhou sobre meu ombro e por um instante eu pude jurar que ele se importou com Marcus.

Mas era algo que eu nunca falaria em voz alta.

Acenei a cabeça em resposta e os Volturis se distanciaram calmamente para La Push. Não pude deixar de notar que estavam andando em velocidade humana, como se não tivessem pressa alguma.

E na verdade, eles não tinham mesmo pressa alguma, era toda uma eternidade, não?

Suspirei me sentando ao lado de Marcus, não tínhamos conversado desde que ele matou Didyme. Eu apenas o acompanhei e fiquei com ele enquanto queimava o corpo da esposa.

–Obrigado por manda-los embora. – Ele se pronunciou olhando para baixo, acenei com a cabeça.

Olhei para o mar, lugar bonito, eu iria gostar de ser enterrada aqui, e eu sei que Didyme provavelmente gostaria disso, eles todos cresceram em uma ilha no final de contas.

–Você ia se matar lá, quando pegou a adaga e tentou afunda-la em si, por quê? – Ele perguntou de repente.

–Por que eu estava impedindo tudo, ela parecia tão determinada a me usar como motivo para ter raiva de você e... - Dei de ombros. – Eu não sei, me matar pareceu ser a coisa certa no momento.

–Você não saberia se eu seria capaz de mata-la.

–Eu não esperava que você fosse, talvez se eu me matasse em vez dela tornaria as coisas mais fáceis e vocês...

–É um pensamento romântico, Victoria, mas nunca houve esperança para mim e Didyme, ela matou todas.

–O que vai fazer agora? – Perguntei depois de alguns momentos de silêncio.

–O que quer dizer?

Olhei-o de repente com o cenho franzido. O seu rosto sério, já me dava uma pista de que ele não faria nada, apenas voltaria ao modo de antes.

–Você está falando sério? Você vai voltar ao modo "coração frio"?

–É a única maneira de sobreviver.

–Não se trata de sobreviver, Marcus, se trata de viver. – Dei um risada incrédula. – Eu entendo, você perdeu alguém que ama, acredite eu sei o que é isso, mas você realmente acha que ela iria querer que você passa-se o resto da eternidade assim?

–Ela me falou.

–Não deixe Ariadne fazer esquecê-lo de quem Didyme era. – Suspirei para ele e eu vi quando toquei na ferida. – Ao meu ver, Marcus, você existiu por dois mil anos. Você deveria tentar viver, por que ela nunca iria querer uma eternidade de miséria para você.

–Você ficou atrevida demais.

–Bem, talvez, mas você precisava ouvir isso de alguém. Os Volturis se importam com você, mas respeitaram sua decisão anos atrás, e eu também vou aceitar, mas não vou ficar calada e concorda. – Me ergui respirando fundo.

Ele não respondeu nada, apenas ficou olhando para frente.

Deveria ser uma cinco e pouco da manhã.

–Eu deveria tentar falar com minha irmã. – Franzi o cenho enquanto puxava o celular da bota, o único lugar seguro para ficar.

–Pensei que me levaria para Aro. – Comentou quase irônico, quase.

–Sim, mas ele provavelmente está escondido em algum matagal com Sulpicia, isso seria estranho. – Ele me olhou pela primeira vez. – O que? – Olhei-o intrigada e o celular deu um sinal de emergência. – Mas será possível que isso não funciona nem em La Push? Minha irmã está em Seattle.

–Ela está bem, eu mandei guardas para tomar conta. – Olhei para ele de lado.

–Sério? – Franzi o cenho antes dele acenar. – Obrigada. –Olhei para frente. – Será que eles conseguiram?

Ele não me respondeu. E não precisava, ele não fazia ideia, não tinha ponto em especular.

Marcus não tinha ponto em viver, exceto o fato de que ele prometeu manter a humanidade segura, ou o mais segura que um vampiro possa deixa-la.

–O que vai fazer agora? Voltar para Forks?

–Não... – Coloquei as mãos no bolso. – Eu realmente me cansei dessa cidade, eu vou trabalhar em uma maneira de convencer minha irmã a morar em outro lugar. Eu acho que posso conseguir um trabalho para ela e uma bolsa de estudos facilmente, sou uma vampira não?

–Uma Volturi. – Concordou ainda sentado, dei um sorriso pequeno para ele, mas ele não olhou para cima.

–Bem, tecnicamente as pessoas pensam que estou morta. – Cutuquei a areia com a bota.

–Não muda o fato de que está sob minha proteção. – Cruzei os braços intrigada pelo seu comentário. Eu me lembrava perfeitamente o que queria dizer, eu teria que ficar com ele. – Eu tenho contatos em Nova York e preciso fazer uma visita por lá.

Arregalei os olhos para ele por um instante, antes de me sentar ao seu lado novamente. Fiquei absorvendo o significado de sua fala, ele queria ir comigo?

–A cidade que nunca dorme... – Acenei com a cabeça lentamente. - Me parece um bom lugar para vampiros. – Sorri para ele hesitantemente, ele concordou silenciosamente.

Meu celular fez um bip, olhei-o rapidamente. Eu tinha sinal novamente.

Em um movimento rápido, Marcus pegou o celular de mim.

–Hey!

Ele digitou um numero rápido, me ignorando.

–Nós precisamos saber o que aconteceu. – Ele falou finalmente se erguendo e me estendendo a mão, aceitei rabugentamente, eu queria saber da minha irmã. – General?

E uma avalanche de noticias vieram para cima de nós.

Jake P.O.V

Eu estava destruído por dentro, eu tinha praticamente matado Nessie!

Ela agora se encontrava na cama do hospital da cidade, o lugar mais perto da escola, onde ela poderia ter assistência medica. Por que sangue de vampiro a impediu de morrer, mas não significaria que não poderia entrar em um coma ou ter morte cerebral.

–Jake se acalme. – Meu pai pediu em tom calmo.

–Como? Isso é minha culpa!

–Não é culpa de Emily e ela está morta, não temos nada a fazer.

–Temos um monte de bruxas, ela não podem ajudar! – Rosnei para ele.

–Ela ainda está viva. – Me pai olhou racionalmente, respirei fundo buscando auto-controle.

Ela tinha rachado o crânio quando eu pulei nela na minha forma de lobo e quebrado outros ossos. Se Edward não tivesse me parado...

–Jake? – Me virei ao ouvir a voz de Leah, ela me olhava preocupada.

Apenas a olhei de volta antes dela se aproximar e me abraçar. Olhei sobre o seu ombro e vi os outros da cabana.

–Como está Seth?

–Ele foi encontrado, vai sobreviver, só precisa de alguns dias de descanso. – Ela respondeu colocando as mãos em meu rosto. – E sobre Bella? – Sua voz se tornou hesitante.

Apenas neguei com a cabeça.

–Ele encontraram o corpo dela. – Ela fechou os olhos por um momento. – Os Cullen sumiram com Edward, o único que ficou foi Emmett para garantir que Nessie fosse tratada, ele também sumiu depois disso.

Vi Sue passar por nós rapidamente, o olhar de Leah a seguiu com um suspiro. Não queria nem imaginar como o General estava agora.

–Eu vou vê-la. – Suspirei para Leah.

–Não se torture, Jake.

–Eu preciso vê-la, eles já fizeram tudo o que podiam de qualquer maneira e no instante que aquela desgraçada da Emily morreu o feitiço se foi.

Ela acenou e deu alguns passos para trás, ela olhou sobre o ombro e segui seu olhar, vendo Thomas ao longe com Leila.

–A vida é curta, Leah, aproveite enquanto pode. – Aconselhei-a e ela me olhou comovida.

–Não se preocupe sobre isso, Jake, eu já cuidei disso. – Ela mordeu os lábios e eu estreitei os olhos antes de entender. Thomas a olhava a cada três segundos ansioso, eu reconheceria o olhar em qualquer lugar.

Eu o vi todo dia quando me olhava no espelho.

Andei até o quarto onde Nessie estava, ainda ouvi meu pai atrás de mim, mas ele parou ao ver meu olhar.

Entrei no quarto nada preparado para ver o que vi.

–Quem é você? – Perguntei ao ver uma mulher parada ao lado da cama, onde Nessie dormia inconsciente e pálida.

–Ajuda. – Ergueu a mão e aporta se fechou atrás de mim, pude ouvir o trinco girar. Olhei lentamente para ela, preparado para lutar. – Eu não deveria estar fazendo isso, na verdade, vocês tem o livro arbítrio, mas milagres existem por um motivo.

–O que? – Franzi o cenho chegando perto dela.

–Você sabe quem é ela?

–O amor da minha vida. – Ela sorriu para minha resposta.

Olhei para sua forma esbelta, cabelos ruivos caiam sobre o vestido verde claro. Ela parecia uma entidade em forma humana.

–De fato ela é, Jacob. – Ela passou a mão no cabelos ruivos de Nessie.

–Foi você? Que me ajudou com o demônio, quero dizer? – Perguntei intrigado. Ela tinha uma luz parecia com a mulher de cabelos loiros.

–O que? – Ela franziu o cenho para mim antes de parecer entender, então deu uma risada pequena. – Não, querido, aquela era Nessie.

Minha vez de franzi o cenho confuso.

–O que?

A mão dela passou por cima do rosto de Nessie. E de repente, parecia que ela tinha outro rosto, vários rostos. Pisquei confuso tentando entender, aqueles rosto puxavam algo dentro de mim, mas eu não sabia o que.

Então, eu vi a mulher de cabelos loiros deitada no lugar de Nessie, prendi a respiração em pânico.

–Não se preocupe, jovem lobo, está apenas vendo os rosto anteriores dela.

–O que?

–Ainda não entendeu? – Ela me olhou serenamente, o rosto de Nessie voltou a ser o que eu conhecia. – Está familiarizado com o conceito de reencarnação? – Me olhou com um sorriso sábio. – E o de alma gêmeas? A ideia que duas almas foram feitas uma para a outra, mas vocês humanos erram em um certo detalhe. Quem determina sua alma gêmea são vocês, o amor que decidem dar, não o destino.

–Está me dizendo que eu a encontrei em outras vidas?

–É claro, seu instinto de lobisomem é sobre isso, você sabe. A impressão é um alarme quando reconhece a conexão que você sequer sentiria se fosse um humano normal.

–E qual é o ponto disso? De me mostrar que nos encontramos antes? – Engoli a seco sentindo as lágrimas queimarem em meus olhos. – É alguma forma de me conforta? Por que ela vai...?

–Não, não é. – Eu quase suspirei aliviado. – É uma explicação para o por que dela ter chegado nesse estado. Você vê, vocês dois sempre tiveram um destino interessante. Em outra vida, vocês foram responsáveis pela criação dos filhos da lua.

Lobisomens?

Arregalei os olhos incrédulo.

–E novamente vocês dois voltam a serem destinados a criação de uma nova raça. – Ela continuou tranquilamente. – Por isso tentaram mata-la e ainda assim ela conseguiu sobreviver de alguma forma.

–É minha culpa. – Olhei para baixo.

–Não, não é, querido.

–Você pode salvá-la?- Olhei-a implorando.

–Estava esperando que me pedisse, jovem lobo. – Ela me sorriu agradecida, antes de tocar a testa de Nessie e uma luz surgi.

Fechei os olhos por um momento e quando os abri, ouvi Nessie respirar ruidosamente, como se tivessem lhe devolvido a própria vida.

–Quero que saiba, que eu não poderia ter sido capaz de cura-la se ela não quisesse. – Me virei ao ouvir a voz dela.

–O que é você? – Perguntei ainda surpreso.

Ela sorriu para mim serenamente.

–Você já sabe o que eu sou.

–Anjo... – Murmurei incrédulo.

Ela sorriu e seus olhos brilharam de repente, antes de encostar os dedos em minha testa.

Pisquei com um suspiro e abri os olhos.

Franzi o cenho, por que eu sorria?

Nessie estava quase morrendo! Virei de costas e a vi adormecida, meu coração doeu. Aquilo havia sido minha culpa, ela estar nesse estado...

–Jake... – Congelei ao ouvir seu murmuro, corri para o seu lado e segurei sua mão.

–Nessa? – Ela entre abriu os olhos exausta, sorri aliviado. – Eu estou aqui, sinto muito...

–Jake... – Ela murmurou com um sorriso antes de voltar a dormi.

Respirei aliviado, ela iria ficar bem. Era um milagre!

Olhei ao redor intrigado, pisquei de volta para Nessie.

Era o nosso amor. Pensei de repente com um certeza de ferro. Nosso amor a trouxe de volta.

Sorri lhe beijando a testa.

Veronika P.O.V

Minha avó caiu na cadeira incrédula com as ultimas noticias, ela nos olhou em absoluto choque.

–Ela nos traiu?

–Ela morreu tentando. – Henry respondeu ironicamente, olhei-o em repreensão.

–Está tudo terminado agora, de qualquer maneira. – Suspirei me erguendo da cadeira, Henry me acompanhou.

–Onde vão? – Vovó nos olhou.

–Somos os desertados, lembra? – Henry ergueu as sobrancelhas.

–Você podem voltar. – Ela nos olhou.

–Eu não quero voltar. – Respondi no mesmo instante. – Você queria matar Bella e mesmo que ela tenha se ido agora, minha consciência está tranquila por pelo menos tentar, se eu tivesse te seguido não poderia dizer o mesmo.

–Veronika... – Ela me olhou cansada.

–Eu sei que não foi fácil, vó, mas eu preciso de um tempo para engolir esse caroço e eu já me decidi, não irei voltar.

–Henry?

–Eu tenho outros plano. – Ele deu de ombros. – Pode contar comigo, quando precisar, entretanto.

Já havia me virado para ir embora.

–Ao menos venham para o jantar. – Ela pediu hesitante.

Abri a porta e olhei sobre o ombro, Henry colocou a mão em meu ombro e acenou para mim.

–Ok. – Respondi antes de sair.

Quando estávamos do lado de fora, pude respirar novamente.

–Foi uma decisão e tanto que você lá. – Henry comentou colocando as mãos nos bolsos.

–Você não precisava me seguir. – Rebati olhando para baixo.

–Mas eu sempre tive minha própria vida. – Ele respondeu. - Você é a filhinha da mamãe, sempre foi.

–Bem, talvez seja hora de não ser. – Dei de ombros com um suspiro.

–Eu não poderia concorda mais. – Nos viramos ao ouvir a voz feminina.

Era ela, a bruxa que havia sido protetora: Lyanna.

–O que quer? – Perguntei olhando-a desconfiado.

Ela se aproximou com um sorriso.

–Vocês me deram minha liberdade. – Ela comentou. – Que tal eu lhe da algo em retorno?

–O que?

–Conhecimento. – Ela respondeu. – Que tal serem meus pupilos?

–Qual o seu objetivo nisso? – Meu primo perguntou franzido o cenho.

–Meu objetivo? – Ela parou perto de nós. – Chega de Volturis no poder, eu estou assumindo o poder de um clã antigo chamado Tulekahju e vocês acontecem de serem descendentes.

Ela nos olhou com um sorriso.

Troquei um olhar com Henry.

–Nos fale sobre isso. – Henry a olhou estreitando os olhos

Rose P.O.V

Suspirei correndo os dedos pelos cabelos, haviam sido horas horríveis.

Tenebrosas!

Olhei para Esme que estava sentada na mesa sem expressão alguma no rosto.

–Esme... – Olhei-a hesitante.

–Ele está vivo. – Olhei-a incrédula. – O demônio disse que Carlisle estava vivo, era o único jeito de andar por ai com o rosto dele.

–Oh... – Murmurei quase aliviada por ter algum noticia boa. – E James?

–O demônio saiu do corpo dele quando Emily morreu. – Esme suspirou. – Então, a única maneira de eu achar Carlisle é o demônio e ele se alto exorcizou.

–Nós vamos achar uma maneira.

–Isso é o de menos. – Esme me cortou, olhei-a surpresa. – Edward não vai aguentar.

–Sim, ele vai, ele nos tem. – Me ergui da mesa. – Nós somos a sua família e o ajudaremos.

–Não podemos ajuda-lo, Rose. – Ela fechou os olhos e escondeu o rosto nas mãos. – Ela morreu e ele foi o único a fazê-lo.

–Hey... – Eu a abracei, ela havia sido tão forte por Edward, ela precisava de uma folga também.

–Como eu vou poder ser feliz com ele em miséria? – Ela soluçou contra mim.

A porta se abriu de repente, olhamos para cima surpresas.

Era Emmett.

Ele parecia chocado e ansioso.

–Algo aconteceu. – Ele exclamou. – Onde está Edward? – Perguntou quase em pânico.

–Ele...

–Ele sumiu. – Alice anunciou na porta, ela parecia preocupadíssima. – Ele esta vagando sem destino, não consigo ver a onde.

Edward fugiu?

–Espere... - Alice murmurou com os olhos se perdendo.

O que era agora?

Dois dias depois...

Edward P.O.V

Respirei fundo fechando os olhos, eu não podia fugir para sempre.

Havia sido cauteloso dessa vez, não havia deixado uma trilha de corpos para poderem me seguir e o meu celular estava em uma lata de lixo qualquer esmagado.

Eu precisava ficar sozinho.

Precisava refletir em todas as minhas opções, eu não poderia me matar, não por que não queria, mas por que era complicado. Ao contrario de Didyme eu não levaria minha família inteira comigo para o outro mundo.

Eu tinha que pensar cuidadosamente no que fazer. Os últimos dias foi basicamente trancar meus sentimentos, mas eles ainda estavam lá e lutavam para vir a superfície, sinceramente eu não sei como Marcus pode fazer isso por tantos milênios.

–Pensei nos milhares de lugares que poderia estar. – Fechei os olhos ao ouvir aquela voz. – Mas foi aqui que tudo começou.

–Vá embora. – Suspirei exausto, ouvi os passos pararem bruscamente.

–Por que eu faria isso?

–Por que você me lembra dela, você é idêntica a ela, Tanya. – Rebati sarcasticamente e olhei sobre o ombro, olhos vermelhos me encararam no rosto de porcelana de Bella. – E não há chance alguma que eu vá te matar, não com você tendo esse rosto.

–Você sumiu nos últimos dias, todos ficaram preocupados. – Ela rebateu colocando as mãos no bolso enquanto me olhava divertida.

–O que esperava? Depois de tudo... – Nem consegui termina de falar, fechei os olhos sentindo a dor querendo voltar. – Vai embora.

–Não.

–Que droga! Saia daqui! – Rosnei me virando para ela, me encarou serenamente.

–Nope. – Olhei-a incrédulo. – Eu não vou fugir como fiz da ultima vez.

–Da ultima vez? - Franzi o cenho. – Você nem sequer se deu ao trabalho de fugir, ficou apenas me olhando da cama com Demetri...

Ela ergueu as sobrancelhas e algo no gesto me prendeu. Fechei os olhos mexendo a cabeça bruscamente, o rosto dela estava me fazendo ter ilusões.

–Sim, amorzinho, como na ultima vez que estivemos aqui. – Ela tocou em meu rosto. – Eu estava me alimentando quando um estranho apareceu do nada, eu estava de mascara, então não me preocupei tanto. Eu me lembro de escalar aquela escada ali atrás até esse terraço e sair correndo.

Olhei-a em choque, ela me sorriu alegremente.

–Bella? – Olhei-a hesitante.

–Até que enfim. – Deu uma risada e eu a beijei no mesmo instante.

Pude sentir seu sorriso, enquanto retribuía o beijo. E eu reconheci o seu beijo, era ela, era Bella.

Me separei meio não querendo, mas eu tinha que saber. Mantive-a perto de mim, enquanto suas mãos acariciavam meu rosto.

–Mas como? Eu vi o corpo. – Pisquei com a memória horrível.

–Aquela era... – Ela ergueu as sobrancelhas. – Bem, minha copia, que segundo você, se chama Tanya, sua ex. Ela me salvou, essa parte é meio confusa por que você sabe, eu estava meio morta. – Ergueu a sobrancelha um tanto confusa.

–Mas como você pode ser uma vampira?! Por que ninguém me falou?

–Bem, você se escondeu embaixo de uma pedra, esperto. – Ela deu uma risada me dando outro beijo, sorri para ela. – E você me mordeu. – Ela suspirou me olhando. – Antes de me matar você me mordeu.

–O veneno fez efeito mesmo com o coração parado... – Murmurei incrédulo. – Eu te salvei.

–Pode se dizer que sim. – Ela puxou meu pescoço e me beijo novamente, abracei-a contra mim apreciando seu corpo contra mim.

–Mas... – Interrompi o beijo novamente e ela revirou.

–Edward! – Me cortou bruscamente. – Eu passei os últimos três dias sentindo nada há não ser dor, tenha a cortesia de me dar um pouco de prazer. – Me olhou maliciosa.

–Eu vou, acredite em mim, tenho a eternidade para te compensar. – Ela olhou para cima alegremente. – Mas quem sabe que você está viva?

–Ah... Os Cullen, Volturis, transfiguradores, basicamente todo mundo. – Me olhou ironicamente e me deu um tapa na cabeça. – Isso é por ser estúpido o suficiente para ignorar o mundo, ninguém sabia onde te encontrar, idiota! Só sabiam que você não estava morto, por que Alice tinha suas visões.

–Mas você me encontrou. – Sorri a abraçando pela cintura.

–Eu sou incrível. – Ela sorriu convencida me abraçando pelo pescoço. – E eu te amo. – Me olhou carinhosamente antes de me dar um selinho.

Então me puxou pela mão.

–Onde vamos?

–Para casa, bobinho. – Ela deu uma gargalhada.

Sorri para ela.

Sim, casa, isso parecia bom para mim. Senti o anel de minha mãe pesando em meu bolso.

Em breve, seria nossa casa.

I could be your perfect disaster

You could be my ever after

(Ever After – Marianas Trench)


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