Bloody Lips escrita por AppleOC


Capítulo 43
Capítulo 42 - Lua Cheia


Notas iniciais do capítulo

Enjoy ;*



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Capitulo dedicado a Máah por ter sofrido tanto com minha demora em postar.

Capitulo 42

Lua cheia

"It's the moment of truth and the moment to lie

The moment to live and the moment to die"

This is war - 30 seconds to Mars

Uma semana depois...

Bella P.O.V

Escuridão. Era tudo o que eu via.

Quase não conseguia me lembrar de como era estar a luz do dia.

A dor ajudava a apagar minhas memorias.

Deus! Minha garganta ardia. Nem sei se era por gritar ou por não me alimentar.

Eles me davam intervalos sem dor, era o único momento que eu podia ter um certo alivio. E mesmo o "alivio" era doloroso, eu perdi a conta de quantas vezes meu corpo foi quebrado.

Sempre que acabava as sessões do "exorcismo" eu chorava, comecei a percebe que meu corpo aos poucos se curava cada vez menos. Cada vez que a pausa vinha era mais doloroso e eu sequer podia me mexer por causa dessa estupida algemas.

Puxei elas de leve, ainda estavam ali.

Me pergunto como não arranquei minhas proprias mãos pela forma que me sacudia de dor.

Como eu queria que isso fosse só um pesadelo...

Lagrimas quemairam em meus olhos e se arrastaram pela trilha seca que outras deixaram antes. Era fácil chorar aqui, não tinha ninguém para me fazer de forte, para manter minha dignidade, só escuridão.

E ninguém veio, talvez nunca viessem...

Solucei baixinho, meu peito doeu ao movimento.

Virei a cabeça para o lado e olhei ao redor, mas era como estar de olhos fechados, não havia um pingo de luz.

Se eles tivessem me enterrado viva teria sido melhor do que aqui.

Eu não sei o que é mais torturante, a dor fisica, a solidão e escuridão ou a esperança que alguém vai entrar por aquela porta (por que tem uma porta aqui em algum lugar) e me liberta.

Fechei o olhos sentindo as lágrimas escorrendo.

Eu podia dormi e sonhar que isso era um pesadelo.

Ou talvez eu acordasse e isso fosse um pesadelo.

E eu ainda estaria em Phoenix. Iria começar o meu primeiro ano no ensino medio. Não era mais virgem! Minha mãe não sabia, é claro.

Mamãe...

Fechei os olhos por um momento. Mamãe, papai... Eu tinha uma familia. Lágrimas queimaram em meus olhos, eu quase tinha esquecido!

Oh Deus...

Meu peito arfatou enter os soluços, eu tinha os perdido. Minha mãe tinha ido, meu pai nunca esteve lá de verdade até eu vir para Forks... Eu estava sozinha até com Nessie, mas isso era diferente, eu tinha que trancar minha propria dor para ela não se perde, eu devia isso a ela...

Havia alguém, entretanto, sempre esteve lá... Edwa-

Senti como se um faca tivesse sido enfiada em minha perna, algo queimou em minha garganta, e eu mais senti o estralo na perna do que ouvi.

Gritei com o que restava da minha garganta ferida, era uma reação involuntaria a dor.

A tortura havia voltado.

Edward P.O.V

Arrebentei o trinco da porta com um puxão e empurrei-a. Olhei ao redor antes de entrar, o cheiro de incenso estava impregnado no local, assim como o cheiro de sangue. Segui o cheiro impaciente e vi um bando de corpos mortos no canto, inuteis para mim.

-Eu posso sentir o seu cheiro. - Comentei andando pelo lugar. - E eu posso ouvir seus pensamentos. - Me virei parando o braço que descia com um punhal em minha direção. Agarrei seu pescoço e apertei, o fazendo engasgar.

Era um homem oriental, amarelo e nos alto dos trinta anos. Olhos negros me encaravam malicosamente.

-Procurando sua donzela em perigo?- Zombou sob meu aperto. - Não vai conseguir nada comigo, amigo. - Antes que eu pudesse falar algo, ele ficou vermelho, largue-o usando começou a espumar.

Observei o demônio sair em forma de fumaça, torci o nariz de leve com o cheiro do treco e então sumiu da minha vista.

-Boa coisa que não estava interessado em você. - Comentei para a sala vazia, peguei o meu celular. - Pode vir.

Em questão de segundos Zafrina entrava no apartamento.

-Lar doce lar. - Comentou ironicamente. - É ele? - Acenei em resposta, ela se aproximou e tocou em sua testa. O corpo tinha morrido a pouco tempo, ainda dava para acessar sua mente, afinal ela era a ultima que se ia.

-Então?

-Desculpe, Ed, ele não sabe. - Fechei os olhos tentando controlar a raiva.

-Ele aponta para outro?

-Não, dessa vez é um beco sem saida.

Soquei a parede para tentar controlar minha raiva.

-Eu sinto muito. - Ela se ergueu atrás de mim tensa. Vampiros são temperamentais, meu estado era perigoso.

-Eu tenho mais controle do que isso, Zafrina, me dê algum credito.

-Nem sempre foi assim, te conheci em uma situação diferente. - Dominado pela luxúria do sangue. Completou mentalmente. - Eu quero saiba que todos nós da ordem estamos aqui, ok? Nós vamos acha-la, não se preocupe.

-Eu sei disso, deveria estar no Brasil, mas está aqui e por isso agradeço.

-Minnhas parceiras estão cuidando de tudo lá, embora eu prefira que todos continuem a pensar que estou no Brasil. - Ela olhou para o demônio no chão. - Nunca se pode ser cuidadoso demais...

Estavamos ficando sem opção e isso não era bom. Tinha que a ver algum jeito de achar Bella, tudo tem um ponto fraco!

-Poderia cuidar da bagunça? - Perguntei sobre o ombro.

-Com prazer. - Respondeu olhando ao redor. - E Edward? - Me virei. - Tenha cuidado, eu não conheço Bella tao bem assim, mas tenho certeza de que ela não iria querer que morresse.

Acenei curtamente e passei pela porta.

Iria ver como os Swan estavam indo.

Thomas P.O.V

Observava minha irmã com suas amiguinhas pré-adolescentes na festa/piquinique quando um cheiro de mel me bateu.

Alguém se sentou ao meu lado de repente, olhei para o lado rapidamente e voltei para as garota ao longe.

Então congelei processando o rosto ao meu lado.

-Há quanto tempo, não é mesmo Thomas? – Leah falou por trás de seus oculos escuros.

Oh droga!

-O que está fazendo aqui? Como você está aqui? – Estreitei os olhos e olhei ao redor. Não tinhamos seguranças ao redor?

-Vejo que sentiu saudades. – Tirou os oculos, mas olhava para frente. – Seus guardas provavelmente acham que eu sou apenas uma garota que sentou para apreciar o sorvete. – Apontou para a mão, onde havia uma casquinha e me deu uma olhada rapida.

-Isso é suicidio.

-Obrigada pela preocupação. – Pigarreou dando uma lambida em sua casquinha, pisquei desviando olhar dali.

-Como me achou aqui? – Perguntei intrigado.

-Oras, eu só segui o cheiro de lobisomem. – Me olhou de lado e piscou para frente novamente, parecia que ela não suportava me olhar. – As coisas mudaram batante, há? – Ergueu as sobrancelhas amargamente para o sorvete.

-Retiraram a maldição. – Confirmei com um suspiro. Eu ainda me acostumava com os novos sentidos, Leah cheirava a mel por exemplo. Era o ultimo cheiro que eu ligaria ela, sempre me pareceu durona e o oposto de doçura.

-A lua cheia é amanhã. – Ela comentou casualmente. – Boa sorte. – Olhei para ela, seu tom pareceu sincero e eu gostaria de acreditar que era mesmo.

-Obrigado. – Olhei para minha irmã rapidamente, ela ainda ria com as outras garotas. – O que quer Leah? Por que você está aqui?

-Nos conhecemos na casa de Bella, acharam que eu seria uma boa pessoa para conversa.

-Conversa? – Ela suspirou e finalmente me encarou determinada.

-Estou aqui para te propor um trato de paz.

-Não pode estar falando sério, vocês mataram meu avô...

-Ele quebrou a lei e quem o matou foi o general.

-Sob ordens e leis Volturis.

-Thomas, você honestamente acredita no que seu pai quer? Ocupar o poder dos Volturis? Expor nossa existencia ao mundo?

-Eu... – Parei sem saber como continuar. – Não é sobre vingança para mim, é sobre sobrevivencia.

-E você acha que os humanos vão nos deixar viver em paz? Para eles, nós somos monstros. – Rebateu em uma batida de coração. – Será um massacre, Thomas, seu pai está subestimando a todos, incluindo os demônios.

-Não importa o que fale, Leah, eu sou parte disso, somos familia, não há nada que eu possa fazer.

-Claro que há, você é o filho dele. – Retrucou teimosamente. – Eu posso não ser uma filha lua, mas sei como funciona em uma matilha, o direito de alfa passa de pai para filho.

-Você parte do principio que eu sou tão forte quanto meu pai. - Revirei os olhos.

-Claro que é. – Ela me olhou como se fosse a coisa tão obvia do mundo que me deixou espantado.

Me fez pensar.

-Meu pai quer vingança, eu também iria querer no lugar dele. Meu avô errou, eu sei, mas morte é extremo.

-Vivemos em um mundo onde temos que ser extremista para poder manter a ordem. Olhe ao redor, você é lobisomem, agora pode ver coisas que os outros não vêem. O que tem aqui?

-Não tem nada, a area e astá livre exceto você. - Olhei-a impaciente.

-Tem um grupo de fadas na arvore atrás daquele grupo adoravel de garotas. – Congelei a menção ao grupo da minha irmã. – Elas são a magia da natureza, vivem em animais. Aliais a arvore em si é uma ninfa, se prestar atenção consegue sentir o cheiro e ouvi-las.

Olhei para a arvore deconfiado.

-Tem apenas tantas coisas diferentes ando por ai, Thomas, algumas são verdadeiras maravilhas e outras crueis, meu trabalho é manter os dois vivos. - Olhei-a surpreso. – Eu não estou aqui para julgar as criaturas, só deixa-las viver em paz, ou o mais proximo disso. Se não fosse isso, os humanos saberiam de nossa existencia. E isso significaria que você e eu estariamos mortos, afinal somos considerados monstros.

-Não é verdade... – Ela não era um monstro. – Não importa que raça é, ser um monstro depende de você.

Leah me sorriu tristemente, algo que eu reparei que ela fazia muito. Não acho que tenha visto muitos sorrisos alegres vindo de Leah, acho que talvez nunca tenha visto.

-Você pode ao menos ouvir o que estão propondo? – Olhei para frente e acenei com a cabeça. – Querem a maldição que usaram para suprimi sua parte lobo.

Pisquei surpreso.

-Pra que?

-Não é o ponto, estão dispostos a negociar a paz por isso.

-Você sabe por que querem? – Acenou com a cabeça depois de alguns instantes. – Vale a pena?

-Você não faz ideia do quanto. – Suspirou olhando para o colo, já havia terminado seu sorvete e agora mordiscava a casquinha.

-E o que eu ganho? É um trato de paz certo? Eles devem dar algo em troca. – Ela sorriu para si mesma, pode ser impressão minha, mas parecia orgulhosa de minha fala.

-Essa é a poesia das negociações, você pode dar as cartas, eles oferecem a vida de seu pai, uma segunda chance, mas é claro ele terá que ser separado de seu lado lobo.

-Isso é possivel?

-Extremamente doloroso, mas não é a morte. – Leah deu de ombros e se levantou. – Pense bem, pode negociar ude ma maneira de todos sairem vivos e acabar com um guerra. Você tem até amanhã de manhã para decidir.

-Obrigado pela pressão. - Respondi sarcasticamente.

-Eu sei que você pode lidar com isso. – Piscou um olhou, colocou os oculos escuros e se virou, mas parou e moveu a cabeça sobre o ombro. – Leve em consideração isso: Ignorancia é uma benção. Não é só pelo nosso bem que mantemos o mundo sobrenatural em segredo, mas também para o bem dos humanos. Ninguém merece ter que dormi com medo, sabendo o que há na escuridão.

E saiu andando com a cabeça erguida. Olhei para minha irmã institivamente.

Me fez lembra da razão para ser amaldiçoado para inicio de cabeça. Minha mãe não queria que eu fosse assim, me deu a chance de ser normal. Meu pai frustrado nunca conseguiu quebrar a maldição até que os demonios aparecerão.

Olhei para o banco, Leah havia deixado algo. Um celular.

Peguei-o e liguei a tela. Havia um numero na agenda: L.C

Leah Clearwater

Olhei para minha irmã com as amigas ao longe.

Eu tinha que pensar cuidadosamente no que ia fazer.

Nessie P.O.V

-Não que eu não goste de você me abraçando, mas está apertando, Nessie.

-Pelo menos eu ainda sou forte. – Resmuguei para ele, enquanto entravamos na lanchonete. – Eu estou com frio.

-Forks sempre foi fria assim.

-Mas estamos na porcaria do outono, o inverno é só daqui dois meses. – Suspirei aliviada pela atmosfera aquecida do lugar e tirei meu casaco.

-Eu vou pegar algo para comer, quer algo?

-Não. – Olhei-a ao redor procurando uma mesa.

-Eu vou trazer batata frita. – Falou em tom enteado e saiu antes que eu pudesse retrucar.

Meu olhar parou nos primos de Bella, eles falavam com Emily e pareciam surper-sérios. Estreitei os olhos ampliando minha audição, enquanto me aproximava, minha audição não tinha mais o mesmo alcançe, mas funcionava.

-Vocês não deviam ter feito isso! – Emily sussurrou asperamente. – É loucura e perigoso! Os Volturis proibiram por um motivo.

Nunca tinha ouvido aquele tom dela, nunca achei que ela sabia usar um tom como aquele, na verdade. Me sentei casualmente em uma mesa proxima de costas para eles, para que não me vissem.

-Nós não vamos ficar aqui parados, enquanto o mundo chega a beira de um apocalipse, Emily. – Henry falou.

-Sim, vocês vão. – Ela rebateu raivosamente, o que me surpreendeu. Ela não era a bruxa boa? – E se um de vocês acabasse possuido?

- O demônio estava sob nosso comando. – Veronika argumentou. – E tomamos preucações para proteção.

-Chamaria a atenção dele para vocês.

-Bem, ao menos nós saberiamos o que fazer, mas você o expulsou antes que pudessemos ter a chance.

-Eu fiz para protegê-los. – Emily respondeu aparentemente ofendida.

Ela sabia exorciza? Sim... Bella falou que ela tentou faze-lo

-Vocês dois não tinham como saber se tinham feito certo e se ele só tivesse sido convocado? Não os obedeceria e os assombria até enlouquecerem.

-Mas nós sabiamos muito bem o que estavamos fazendo Emily, eu já lhe disse. – Veronika respondeu grosseiramente.

-Eu estou tentando proteger vocês, esse é o meu trabalho! E é melhor se prepararem, sua avó está bem ciente do que fizeram. – E com isso saiu andando.

Bem que Bella havia avisado que ela podia ser uma vadiazinha...

-E eu pensando que ela era a Glinda quando na verdade era a Feiticeira branca de Narnia. – Comentei tateando meus dedos na mesa.

-Nessie? – Veronika se virou surpresa.

-Desculpe, meio impossível de não ouvir. – Dei de ombros e voltei a olhar para frente. – Mas foi uma conversa interessante. Talvez nós pudéssemos conversa. – Depois de um momento Veronika se sentou ao meu lado seguida por Henry.

-O que ouviu? – Henry perguntou e Veronika apenas me olhou preocupada.

-Demônios. – Apoiei minha cabeça em minha mão, minha cabeça começava a doer. Era por causa de Bella, eles disseram, eu tentava ignorar o que isso significava. – Talvez eu pudesse lhe oferecer um acordo?

-Acordo?

-Por que confiaríamos em você?- Henry foi direto ao ponto.

-Por que eu sou uma alma desesperada e vocês parecem querer ser o jogador de xadrez em vez de uma das peças do tabuleiro.

-Qual é o acordo?

-Informação em troca de informação, um demônio pode ter varias informações interessantes.

-Nós não tentamos trazer o demônio no corpo de alguém, apenas convocamos seu "espírito", vamos assim dizer, comunicação não é possível há não ser que...

-... Alguém seja possuído. – Henry completou pela prima. – E não vamos fazer isso.

-Não se preocupe. – Me inclinei em direção a eles. - Eu já tenho um demônio. – Sorri para eles. - Bem, Edward tem, mas dá na mesma.

Rose P.O.V

Suspirei um tanto chocada, era bastante coisa para digerir.

Primeiro foi o fato de passar uma semana inteira fazendo o tal ritual para ser um membro do clã. Eu fiz separado de Emmett, e é simplesmente doloroso. Essa é a palavra adqueda: doloroso.

Uma provação mental foi feita, para ver o quão forte eu podia ser, só de me lembrar dá arrepios, mas Jane disse que era necessario por causa dos demônios, eles te quebram por dentro antes de o fazerem por fora.

Então o juramento de sangue, que é um tanto complicado, já que tenho uma conexão direta aos outros membros Cullen. Eu tive que achar um bruxa e por algumas horas, Emmett e eu não eramos Cullen.

Então fizemos o maldito juramento de sangue, se antes eu tinha noção de que estava entrando em algo perigoso depois daquilo...

De qualquer maneira, agora somos caçadores. O clã se funda em cada um ter uma função, vampiros são naturais caçadores, assim como lobisomens. A missão principal é manter o mundo em equilibrio. O juramento sela nossa missão e silêncio, depois desse ponto não tem volta. Não há nada nesse mundo que possa desfazer o laço e nos fazer falar.

Bem, exceto os bruxos em si que criaram o feitiço. Mas os quatros morreram a muito tempo e seus conhecimentos podem ter passado para outras ordens, mas apenas com o conhecimento dos quatro juntos podemos quebrar o feitiço.

Foi por causa da missão deles que os Fenix destruiram os Tulekahju juntamente com os Romenos.

Nossa sorte é que as sereias são observadoras silênciosas e vivem por bastante tempo. O clã delas sempre captura um ou outro habitante da terra através do anos e os enfeitiça a falar a verdade, apenas para dar informações quando lhe convém.

Um Romeno foi sequestrado e tagarelou todo o acontecimento com orgulho para uma delas. Quando toda a guerra dos demônios explodiu meses atrás, elas seguiram os Volturis como medida de segurança de sua nação.

Essa era o que eu tinha compartilhado.

De qualquer maneira,o ultimo detalhe foi o simbolo no meu pé, a sensação foi parecida com um queimadura. Quando olhei para a sola do meu pé percebi que o simbolo havia de fato sido magicamente queimado.

Deopis disso, chegou a hora das informações que eles estiveram mantendo para si. Jane de repente desatou a falar sobre a criação dos vampiros por bruxaria e era uma forma de proteção contra os demônios, nossos inimigos naturais.

A bruxa que fez aquilo criou os Tulekahju, juntou quatro pupilos e os treinou, passando seus segredos a eles. E foi assim que surgiu o clã, cuja reponsabilidade era manter o mundo em ordem.

Jane disse que os Volturis assumiram a responsabilidade depois que o clã foi destruido. Afinal eles haviam sido criados para proteger os humanidade, o que era completamente irônico. Mas se não estou enganada a criação de bancos de sangue partiram deles, o que facilitou a vida de muitos.

-Mas... Eles não matam pessoas? - Emmett perguntou intrigado.

-Por que você acha que existe caçadoras com Heidi? Elas procuram por presas especificas. – Jane cruzou as pernas. – Não pegamos humanos aleatorios, não mais.

-Isso é contraditório demais.

-Bem, se ajuda, ponha nesse ponto de vista: eles se sacrificaram pelos humanos, agora os humanos se sacrificam por eles. – Nicolas respondeu calmamente. – Mas eu concordo que é pertubador tê-los no comando. Caius é saguinario, Marcus é indiferente e Aro é um psicopata.

-E vocês são uma grande familia feliz, não? – Emmett retrucou com um sorriso.

-Mas por que a Fenix iriam querer que os demônios ganhassem a guerra? São vampiras e vampiros ali. - Franzi o cenho.

-Não acho que a maior parte dos membros saibam o que estão fazendo. – Nicola refletiu. – Achou que tudo se resume as três cabeça: Safira, Selene e Ariadne.

-Espera, o que? – Emmett o cortou bruscamente como se tivesse levado um choque. – Ariadne?

-O que tem? Você a conhece? – Olhei-o quase horrorizada.

-Edward conhece uma Ariadne, ela... Ela não pareceu ser flor que se cheire, havia algo arrepiante nela...

-É o poder dela rastejando em suas entranha. – Nicolas respondeu.

-E qual é o poder dela?

-Ninguém sabe, meio engraçado, na verdade, ela parece ser capaz de fazer tudo.

-Muito promissor. – Jane suspirou para o marido.

-Então, se quisermos sequestra uma delas para arrancar informações, Ariadne está fora. – Comentei pensativa.

-Você quer o que? – Nicolas me olhou incrédulo.

-Eu posso hipnotizar pessoas, seria fácil...

-Não acho que tenha consciência das coisas, Rose, isso é loucura.

-Posso saber por que? – Emmett perguntou intrigado, Jane também pareceu intrigada pela reação de Nicolas.

-Elas são perigosas, muito perigosas, no nivel Volturi de perigo. – Franzi o cenho. – Ariadne é poderosa, Selene é... Bem, ninguém sabe ao certo o que Selene é, para inicio de conversa, o coração dela não bate, mas tem a aparência de uma humana, apesar de muitos a confudirem com um vampiro.

-E essa Safira?

-Ninguém sabe quem Safira é, seu rosto é coberto por uma mascara, dizem que é por causa de uma cicatriz.

- O que poderia deixar uma cicatriz em uma vampira? – Perguntei intrigada.

-Lobisomens, ou melhor, licantropos antepassados dos lobisomens. – Jane respondeu estreitando os olhos. – Mas não durariam para sempre, só alguns meses.

-Bruxas tem seus truques. – Nicolas comentou a ela. – O ponto é que nem sequer se sabe o rosto de Safira e eu sinceramente não acredito que há uma cicatriz no rosto, para inicio de conversa.

-Então, peguemos alguém do clã? – Emmett sugeriu.

-Elas os deixam saber o minimo possivel, é complicado. – Nicolas suspirou.

-Temos que tentar, você conhece algum membro, certo?

Ele nos olhou sem graça e hesitante. Franzi o cenho não gostando de sua expressão.

Foi então que me bateu: Elas tem membros de todos os clãs do mundo em sua organização.

-É um Cullen? - Nicolas me olhou.

Falsa Bella era uma Cullen tinha sido uma de minhas teorias.

-Carmem.

O que?!

-E Edward.

-Isso é singularmente inesperado. – Emmett quebrou o silêncio do quarto.

Esme P.O.V

Toda vez que olhava para Edward meu coração se partia um pouco mais. Era quase como o que havia acontecido com Marie só que pior. Ele não havia reagido, quando tudo aquilo aconteceu ele simplesmente perdeu o controle, mas agora...

Ele se mantinha calmo, concentrado em achar Bella. E não era bom manter tudo isso trancado, por que se a reação dele ao liberar tudo de uma vez foi daquele jeito... Seria um desastre se tudo desse errado e e Bella...

-Não faça isso. - Ele pediu brsucamente, fechando os olhos.

Ainda me dá arrepios lembrar do estado que o encontrei depois da morte de Ofelia Marie Montini, sentado confortavelmente em um sofá com cadaveres ao seu redor. O quarto inteiro fedia a sangue.

-Isso é um detalhe intrigante. – Edward comentou de repente, me tirando minhas lembranças. – Eu não consigo ouvir mais do que a palavra Marie em sua mente, Esme.

-Oh... – Murmurei e desviei o olhar.

-Ela morreu. - Ele falou bruscamente.

Choque me bateu, como ele sabia?

-Por que eu não posso ler sua mente? – Edward se aproximou de mim com um olhar perigoso.

-Precisa se focar em Bella agora, Edward. – Desviei rapidamente.

-Eu sei, mas não há nada para eu fazer há não ser esperar e se eu me permiti pensar, eu vou sentir tudo o que estou trancando.

-Edward, eu sei...

-Não, você não sabe, Esme. - Ele rebateu pegando uma garrafa de whisky e a misturando com sangue em um copo. - Imagine viver quase duzentos anos rodeados por pessoas encontrando o ammor de suas vidas! Imagine que você se forçou a ignorar suas proprias emoções por vergonha de estar com inveja de deles, por que eles são sua propria familia! - Ele jogou a garrafa contra a parede e eu continuei parada apenas vendo seu ataque. - E então você finalmente encontra o que ansiou por tantos anos! Mas suas emoções estão contidas a muito tempo, você está acostumado demais a ignora-las, não percebe que está bem ali na sua frente!

-Alice me disse sobre a visão... - Ele não se casava com Bella, ela teria visto.

-Essa é a coisa! Esme, a visão estava embaçada, por que eu não a percebi no começo, ignorei-a como fiz com todas. Você entende o que é destino, prima? É quando algo deveria acontece não importa quantas decisões diferentes você toma. E existe varios destinos, é verdade, e talvez eu não case com Bella, mas não importa por que a mensagem em si já foi cumprida: eu amo Isabella Swan. - Ele me olhou derrotado, senti um aperto no coração, havia lagrima não derramadas em seus olhos. - E demônios a pegaram...

-Nós vamos acha-la. - Retruquei me aproximando dele cautelosamente, estava de costas para mim com os braços apoiados na mesa. - Se você estiver certo - e você quase sempre está - vocês dois vão casar. Vai dar tudo certo.

Ele tomou tudo bebida em um gole.

- Uma conhecida me falou que Marie morreu, e ela não tem motivo nenhum para mentir. - Prendi a respiração.

-Só por que pode viver para sempre não significa que irá. – Dei de ombros cautelosa. - Era esperado que ela morresse algum dia.

-Me diga a verdade, Esme, por que eu achei que ela foi embora? Que havia me traido quando na verdade morreu?

-Você viu o que aconteceu com Marcus Volturi. – Olhei-o como se fosse explicar tudo. – A dor de uma traição seria melhor do que deixar de sentir qualquer coisa.

-Não, não é, eu mal possa lembrar do rosto dela, só esse sentimento de traição. – Edward me olhou cansado. – O que aconteceu de verdade?

-Ela se suicidou, não sei por que. Eu implorei para Carlisle para ajudar você, então ele o fez. – Fechei os olhos para não ver a expressão dele, eu sabia o que veria ali: traição. - Você a conheceu quando era humano, nós a conhecemos, na verdade. Foi apena três anos depois da nossa transformação... Acho que ela o reconheceu e você a trancou.

-E então ela se suicidou?

-Não, você se apaixonou, meu querido, mas não acho que tenha sido correspondido. – Suspirei e olhei-o. – Eu não queria que você vivesse sua vida achando que não era digno de ser amado e se fechasse.

-Você não tinha o direito. – Eu podia sentir as ondas de raiva que irradiava dele, mas ele estava ais controlado. – Você fez isso comigo mais alguma vez?

-Não! – Exclamei imediatamente. – Eu fiz isso por que te amo, Edward, não quero vê-lo...

-Eu estou pior que dá ultima vez, você vai me fazer esquecer Bella?

-Não. – Respondi com sinceridade.

-Por que?

-Por que você não está só apaixonado, você a ama e ela te ama. – Pude ver algo quebrando no olhar dele e isso me machucou. Eu quero tanto ajuda-lo, mas não há muito que eu possa fazer...

Encurtei nossa distancia e o abracei. Apoiar e conforta-lo.

Era tudo o que eu poderia fazer por Edward.

-É tudo o que você precisa fazer, Esme. – Ele respondeu me abraçando de volta.

O dele celular vibrou nos interrompendo. Edward puxou o aparelho imediatamente. Com tudo que estava acontecendo, cada ligação contava.

-Nessie? Algum problema? – Edward me olhou, fiquei tensa de repente.

-Não mais que os ultimos dias. – Ela suspirou no outro lado. – Talvez eu tenha encontrado um jeito de ajudar no fim das contas.

Trocamos um olhar intrigados.

Athenodora P.O.V

Admirei as chamas da lareira.

-Você parece horrivelmente pertubada... – Comentei a Sulpicia. – Com medo? – Perguntei zombateira.

-Por Aro. – Concordou olhando para a janela. – Esperemos que o lobinho Thomas seja esperto.

-Como pretendem matar Bella de qualquer maneira? – Perguntei de repente. – Mesmo com o lado bruxo contido, ela ainda é forte...

-Não tão forte. – Sulpicia argumentou. – Mas eu não sei como pretendem matar o demônio em si.

-Nossos rapazes... Sempre com seus segredos. No fim, sempre seremos jogadas de lado e trancadas na torre mais alta por segurança. – Cruzei as pernas e tomei um gole de minha xicara de sangue.

-Quase soa amarga, Athenodora, será que Victoria a influênciou, cara colega de prisão?

-Me conhece bem o suficiente para saber que liberdade me entedia depois de um tempo, não sou um espirito livre como você.

-Está perdendo o jeito, isso quase soou como uma ofensa, Athenodora. – Rebateu delicadamente. –De qualquer maneira, agora não é um bom momento para querer ser livre. – Sulpicia acrescentou, se virou e se sentou na poltrona ao lado do sofá que eu estava. - Então, há quanto tempo você sabe que Dydime e Lyanna estão trabalhando juntas?

Olhei para ela sobre a minha xicara.

-Desde da minha pirmeira fuga, no seculo IX. – Comentei com um sorriso pequeno. – E você? – Perguntei tomando um gole.

-Cruzamos caminhos no seculo XV, não sabiamos quem eramos, naturalmente.

-Naturalmente. – Concordei as duas eram destinadas a serem inimigas desde que Aro era o amor de uma e o objeto de odio da outra.

- Ela me contou sua historia, eu a minha.

-Eu gostaria de ter visto quando descobriram a verdade, que doce ironia do destino. – Dei uma risada. – Por que não contou a Aro?

-Ela me odiou, mas não me matou. Apenas por isso não contei sobre a sobrevivência de Dydime. – Encarou a lareira séria.

Estreitei os olhos a analisando de cima a baixo, enquanto tomava mais um gole de minha xícara.

-A questão agora é o que fazer?

-Ora, o que fazemos de melhor. – Ela me olhou com um sorriso. - Ser uma Volturi.

Jacob P.O.V

Ofereci uma xicara de chá a bruxa na minha frente. Veronika parecia acabada, um pouco de chá a relaxaria.

-Que horas são? - Perguntou em tom baixo.

-Passam das duas da manhã. – Sorri tristemente para ela.

-Eles estão lá há cinco horas?

-Demônios são lutadores, ninguém disse que seria fácil. Caso fosse assim, Edward já teria conseguido lido a mente dela há um tempão. - Suspirei e tomei um gole do chá.

Oh credo! Cuspi o treco imediatamente no copo.

-Eu sei que não vai ser facil. – Veronika falou ignorando minha careta.

Me virei para os armários, onde eles colocaram o álcool?

-Pode me responder o que tem de errado com Nessie?

-Não sabemos direito... – Achei um whisky, graças a Deus! – O que é certo é que...

-Eu estou me transformando em humana. – Nessie respondeu na porta.

-O que?

-Provavelmente é efeito do que estão fazendo com Bella. – Nessie acrescentou incomodada. – Exorcizando-a. É uma maneira de ter certeza de que meu poder não poderá afeta-la, eu suponho, já que estão quebrando nossa ligação.

-Oh... – Veronika murmurou pesarosa. – Mas você disse que não sabem direito, o que quer dizer?

-Ela estava tendo algumas reações estranhas na festa, antes de Bella ser capturada. Acreditamos que o feitiço havia começado antes mesmo de Bella começar a ser exorcizada, o que não faz sentido. – Respondi derramando a bebida em um copo, Nessie o tomou de mim imediatamente e virou o copo em um gole. – Melhor? – Ergui a sobrancelha.

-Bem melhor. – Respondeu com um sorrisinho. – De qualquer forma, Angela está começando a perde a luta lá em cima, em breve a teremos perfeitamente adestrada.

-Eu deveria estar lá em cima.

-Que isso, nem todo mundo tem estômago de ferro, além do mais, Henry está canalizando sua energia, é como se estivesse lá, segundo Edward. – Nessie deu de ombros enquanto se sentava a mesa com Veronika. – Você deveria tentar dormi, temos quartos de visitas.

-Eu deveria mesmo. – Ela suspirou e se ergueu, tentou levar a xícara para a pia, mas eu me adiantei.

-Deixe comigo, é o segundo quarto a esquerda. – Apontei para as escadas, ela concordou.

-Boa noite. – Nessie acrescentou.

Ouvimos uma baixa replica dela e a observamos sumir no corredor.

-Em menos de vinte quatro horas a lua estará no céu. – Nessie quebrou o breve silêncio. – Lua cheia, Jake.

-Eu sei, Ness, tome o chá. – Empurrei uma xícara. – Eu preciso falar com você.

-Sim?

-Sobre os efeitos físicos, conversei com Kate, você voltara a ser humana, mas... Não será como antes.

-O que quer dizer? – Me olhou intrigada.

-Você provavelmente terá um efeito colateral, seu cérebro ainda trabalhará em um ritmo acelerado, então talvez...

-Meu dom? Sério?

-Não é algo provável, mas o veneno correu em suas veias por dois anos, você terá efeitos colaterais como humana, isso é algo certo.

-Bem, você vai estar aqui e Edward e Esme, eu vou ficar bem. – Apertou minha mão com um sorriso. – Ao menos não terei que me alimentar de humanos.

-Sim, sua mania canibal definitivamente iria destruir nosso relacionamento. – Revirei os olhos.

-Por favor, você me ama demais. – Falou arrogantemente e deu uma risadinha. – Como está Seth? Você disse que melhorou...?

-Depois que Aro Volturi sugou os pensamentos dele e os do demônio, a criatura se afastou um pouco. Seth está bem melhor, ao menos no fator comida, está completamente normal. – Sorriu para mim com um aceno. – Vai demorar anos até que volte ao normal, é um trauma, no final de contas, mas ele vai ficar bem.

-E por que parece preocupado?

-Por que isso deixa sequelas. – Olhei para ela. – O demônio plantou na mente dele a ideia de morte, sabemos que o efeito está sob controle, mas e se for uma situação de vida ou morte? Como Seth reagiria?

-Vai ficar tudo bem. – Ela sorriu confiante.

Um grito soou pela casa, nos olhamos tensamente.

Angela tinha gritado antes, mas não dessa maneira. Nessie me puxou para ir ao quarto, algo havia acontecido.

Horas depois...

Alice P.O.V

Parei na esquina e observei os dois, meu alvo: Sasha e Fred.

Era hora de cobrar uma divida.

Soltei a fumaça pela boca calmamente, fumar cigarro não era algo que eu gostava, mas ajudava no rastro. Ainda mais com o cheiro tão forte com esse.

Andei até o casal que ria inocentemente. Era de parti o coração ter que corta o encontro dos dois.

Mas eu não estava no humor para ser emotiva.

Ele foi o primeiro a parar a risada, olhou para o lado e me viu. Sua expressão a deixou tensa também, até que se virou e me viu, estranhamente, Sasha relaxou quase que imediatamente.

-Senhora Alice. – Ela me cumprimentou com um sorriso pacifico.

Não sorri de volta.

-Você se lembra do que eu te disse? – A expressão dela se modificiou imediatamente e olhou para deve estar se lembrando da primeira vez que a vi, mansão Cullen depois que Fred a deixou. Eu protegi as Amazonas, conhecia suas tradições, sabia muito bem o papel da protetora e o que ela sabia. E seria definitivamente util. – Bem, está na hora de fazer seu trabalho, protetora.

-O que isso quer dizer? – Fred se interrompeu.

-Você vai com ela e a protegerá. – Repliquei de volta. – Bree também irá, está empacotando no instante que falamos.

-Teremos que ir hoje? – Sasha suspirou um tanto tristonha.

-Sorria, anjinho, está livre como um passaro. - Respondi erguendo uma sobrancelha.

-Você não pode fazer isso. – Fred nos interrompeu. – Eu sou um Volturi e ela uma Romena! Não somos Cullens...

-Por uma questão de fato, eu posso. – Revirei os olhos. – Eu celei a paz entre as Amazonas e os Romenos, eles me devem essa cortesia. E eu ainda sou uma Cullen, troco favores com os Volturis por quase dois seculos.

-Mas...

-Vou ser ainda mais simples: eu matei Santiago. – Fui curta e grossa. – Você me deve, ele ia mata-lo quando recapturasse Sasha aqui.

-Escute-a, Fred, ela está do nosso lado. – Sasha suspirou ao lado dele.

-Para onde vamos? - Ele perguntou relutante.

-Eu não sou estupida de dizer em voz alta, essa cidade tem ouvidos. – Ergui as sobrancelhas. – Agora, vão, corram para o por do sol de mãos dadas, ou algo assim. – Joguei a chave do carro a eles.

Eles se olharam e sairam lentamente.

-Oh! – Chamei atenção deles, eles se viraram. – Se você não voltar, Sasha, eu vou caça-la até o inferno, querida. E acredite quando eu digo: não existe lugar nesse miseravel mundo onde possa se esconder de mim. Entendido?

-Sim. – Ela acenou sériamente.

-Otimo, agora vão. – Me virei para a praça.

Eram apenas oito da manhã.

Apenas algumas horas a mais.

Respirei fundo e eu continuei a andar como se tudo o meu mundo não fosse acabar em algumas horas.

Tudo o que acontecer hoje selará o destino para sempre.

Que dê tudo certo.

Neal P.O.V

Bati os dedos no volante entediado, eu era motorista hoje.

Não fazia ideia de quem, entrtanto, Rose apenas me disse para estar aqui com sua hipnose.

Suspirei e apertei o botão do radio. I want you back do Jackson 5 começou a soar. Dei de ombros, ao menos era algo para quebrar...

Sons de tiro soaram sob o vocal de Michael Jackson criança. Olhei ao redor tenso, pronto para eletrificar o primeiro que tentasse atirar em mim.

Então eu vi.

Era Leah?

Acelerei o carro para a entrada que ela saia e abri a porta. Ela nem piscou quando me viu saiu correndo em minha direção.

-Mas que porra...? – Perguntei para mim mesmo.

Ela estava com outro cara.

Reconheci-o imediatamente.

Era Thomas Louvain. Santa mãe!

You make my dreams come true me fez piscar do breve choque de vê-los correndo para meu carro.

-Vai, vai, vai! – Leah exclamou entrando ao meu lado com Thomas se jogando na parte de atrás.

Arranquei o carro imediatamente.

-O que é isso? – Perguntei acelerando sob os tiros.

-Você não sabe? – Leah ergueu as sorbancelhas.

-Minha irmã! – Thomas exclamou lá atrás.

-O que? - Exclamei acelerando confuso.

-Irmã? – Leah se virou bruscamente – Você tem uma irmã?

-É claro que eu tenho uma irmã! Ela está na escola, vá para lá! – Ele exclamou puxando o celular e discando.

-O que está acontecendo? Um resumo seria legal. – Falei ironicamente.

-Eu estou... – Leah parou e me olhou. – Por que você está aqui?

-Rose me mandou estar aqui.

-Ela te hipnotizou? - Ergueu a sobrancelha surpresa.

-Sim.

-E o que mais tem que fazer?

-Ela só disse para esperar por alguém ali e aqui estamos. Onde é o colegio? – Perguntei virando para esquerda, ele gaguejou o endereço rapimente rapidamente. – Atire naqueles carro, ok Leah? – Pedi apontando para o porta luvas, onde ela achou um revolver.

-Oh meu Deus! – Thomas exclamou, quando Leah se sentou na janela e começou a atirar.

-Sinta-se livre a ajuda-la! – Exclamei virando o carro.

Botei o braço para fora e eletrifiquei o sinal que tinhamos acabado de passar. Ouvi o som de carros se batendo atrás de mim, enquanto Leah escorregava de volta para o banco.

-O que está fazendo? – Perguntei enquanto Leah pegava o meu celular.

-Ligando para Rose, quero saber o que ela esta fazendo nessa historia!

Emmett P.O.V

Estavamos todos no quarto de hospital. Meus novos companheiros de sociedade secreta (eu gosto da ideia de fazer parte de uma sociedade secreta demais para ser saudavel), Jane e Nicolas, e o lider Volturi: Aro.

-Então, como está a esposa? - Perguntei casualmente.

Jane havia o chamado, e conhecendo a relação problematica entre Aro e Jane, não estou surpreso por ele ter vindo o mais rapido possivel. Afinal, ela não teria nenhum motivo para ligar para ele, há não ser que fosse urgente.

Aro era o lider Volturi que te ouviria e levaria tudo aos outros dois, Marcus e Caius pareciam felizes em deixar o papel diplomatico para Aro. Então encaminhamos a historia das Fenix que não era parte do clã dos Tulekahju, então não havia nada de errado em falar com ele sobre isso. E no final das contas, Aro Volturi tinha três mil anos e pouco, e ele era um das cabeças dos atuis responsaveis pela segurança da humanidade.

Foi então que Rose se arriscou e disse que tinha alguém de dentro e Aro quase bateu palmas de tanta alegria. É claro que a alegria sumiu quando ela contou que era um humano Volturi.

De qualquer maneira, em troca, Aro pensou ser justo forma uma aliança conosco e contou sobre a madição que usaram em Thomas e como poderia ser util contra Bella.

Tanto Rose quanto eu ficamos intrigados com a historia toda, por que Aro confiaria tanto assim na gente?

Ele apenas respondeu "Alice cuidou disso".

O que na verdade me assustou um pouco.

Quão a frente Alice estava de todos nós?

-Minha esposa está perfeitamente bem. – Aro sorriu falsamente.

-E Caius? – Jane perguntou. – Não falo com ele há alguns dias.

-Ocupado limpando o mundo de demônios, mas aparentemente ao maioria está muito bem escondida. O proprio Edward vem ajudando na tarefa, mas não teve sorte em achar a localização de Bella.

-Eles tem Thomas e vão pegar a irmã. Sim, existe uma irmã. – Rose entrou no comodo novamente. – Então, por que exatamente estamos aqui?

-Por eles tem algo nesse hospital que é necessario para o ritual.

-Mas por que nós estamos aqui? – Nicolas perguntou intrigado.

-Por que tem uma missão na vida e está na hora de reviver seu clã.

-O que? – Jane franziu o cenho.

-Eu protegi os sobreviventes, Jane, você foi uma delas, esqueceu? Tem uma pessoa aqui que tem algo importante, porém só pode ser revelado para o membro do clã: vocês. – Apontou para Jane e Nicolas. – E você querida, o fará esquecer que falou isso, apenas um questão de segurança, alguns segredos devem ser mantidos assim.

-Não poderemos revelar nada a você

-Eu sei, mas vocês sabendo é o suficiente para ajudar. – Aro se virou procurando no arquivo. – Eu mandei as familia com os Swan, por que tinha que os manter em segurança. Desde que ouvi dessa Ariadne, uma vampira que não poderia ser morta covencionalmente, eu rastreei bruxos, caso fosse necessario tira-la do jogo.

-Por que não fez antes? Por que agora?

-Isso é assunto meu, querida Jane, exatamente como seu maridinho era assunto seu e só fui saber dele no ultimo mês. – Retrucou sem olha-la, concentrado nos arquivos. – Ah! Aqui está... Sr. Meyer.

Edward P.O.V

-O que você está dizendo? – Me inclinei em direção a Irina.

-Você não pode lutar contra destino. – Ela respondeu. – Olhe para Nessie... – Apontou para a porta. – Eu posso ver a diferença em seu cheiro daqui, está quase acabado e uma vez que ela for humana...

-Onde eu a encontro? – Cortei-a, eu sabia muito bem o que aconteceria se Nessie fosse humana, Bella seria humana.

E uma vez humana, poderia ser possuida.

-Eu não sei. – Ela respondeu com uma careta, Henry estava fazendo um otimo trabalho.

-Tem que haver um modo de comunicação entre demônios, como você o faz? – Esme perguntou ao meu lado.

-Ri... – Ela travou os dentes, Henry deu um passo para perto e ela começou a tremer. – Ritual.

Ao que parece, fazer um demônio obedecer era mais facil quando você os convocava, o que não era o caso de Irina.

-Faça-a a fazer o tal ritual. – Falei para Henry. – Vamos descobrir onde Bella está.

-Eu cuido disso. – Esme falou bruscamente. "Verifique Nessie"

Sai do quarto e segui até a sala, onde ela dormia. Jake estava ao lado dela assistindo tv, ele ouvi os passos e me olhou.

-Talvez há algo que possa nos fazer acha-la. – Murmurei me aproximando e tocando na testa de Nessie.

Tinha algo errado com ela.

-O que foi?

-Ela está com febre. – Fiquei olhando para ela, Bella havia me dito que isso era parte da transformação, em algumas horas...

E Nessie seria humana, assim como Bella.

Impulsivamente mordi meu pulso e pus na boca de Nessie, que tomou inconscientemente.

-O que está fazendo?

-Não sabemos os efeitos de virar humana trará a ela, é só uma garantia. Ela não pode morrer com sangue de vampiro no corpo. – E Jake acenou, a ideia até mesmo o aliviava um pouco. – Como está todos?

-O General ligou como já deve saber. – Jake respondeu.

Sim, eu podia ler em sua mente. Ele também tentava encontrar a filha com os outros Swan, não era uma missão facil. Nem mesmo juntando forças com Madeleine, ele havia conseguido achar Bella.

O que singifica que seja lá o que bloqueava Bella, era forte, muito forte.

E tinha um nome. Irina havia falado, ou melhor gritado. o lider deles.

Storm. Tempestade.

Thomas P.O.V

- E é por isso que estamos saindo da cidade. – Terminei meu monólogo, nunca havia mentindo tanto em um espaço tão pequeno de tempo.

-E papai?

-Está em segurança, só que ele acha melhor ficarmos separados. – Consolei minha irmãzinha, não que ela precisasse, ela era orgulhosa demais para alguém tão jovem.

-E quem são eles? – Perguntou aos sussurros.

-Amigos. – Disfarçei rapidamente. Amigos que sabiam atirar e soltavam raios pelos dedos.

-E para onde estamos indo? – Hannah suspirou.

-La Push. – Leah respondeu por mim. – Lugar adoravel, é uma casa na praia, eu ia lá durante minhas férias. – Pude ver um breve sorriso no rosto dela.

-Eu gosto de praia. – Minha irmã refletiu. – Você é de lá?

-Sim. – Leah disse simplesmente. Foi então que percebi que não sabia coisas basicas sobre ela, ou qualquer morador da casa dos Swan.

-Você nasceu em La Push? – Perguntei curioso. – Você é parte da comunidade de lá?

-Se você se refere a tribo, sim, é meio obvio. – Ela respondeu um tanto grosseiramente.

-E o resto?

-Por resto quer dizer meu irmão, Jake e os outros que conheceu? – Ela perguntou.

-Sim.

-Seth, é meu irmão, então é meio obvio, assim com Jake que é o Alfa. – Ela falou, pude ver minha irmã franzi o cenho confusa. – Nessie é de Phoenix, Bella é de Forks e esses são os que sei. O resto é um pouco mais dificil de saber, talvez eles também não tenham certeza, a geografia se alterou bastante ao decorrer dos anos.

Olhei para minha irmã, mas ela já tinha começado a ignorar tudo e todos com seus fones de ouvidos.

-Eu posso confiar que não estou sendo levado com prisioneiro? – Perguntei de repente.

-Isso é hora de pergunta? – O cara no lado motorista perguntou incredulo.

-Sim, é serviço prestado aos Volturis, eles tem suas proprias leis e você não é um traidor.

Isso me fez pensar, meu pai não havia sido morto, apena meu avô, o que cometeu o crime em si. Ainda assim, ali estava meu pai atrás de vingança contra outros em vez do general Swan.

-Eles me sequestrarão.

-Como moeda de troca, não o matamos, caso não percebeu. – O cara replicou sacasticamente.

-Como estão as coisas? – Perguntei ignorando o motorista. – Eu vi as noticias de incêndio em Forks...?

-Oh aquilo, foi um dia movimentado. – Leah pigarreou e tanto ela quanto o motorista fizeram cara de paisagem.

-Estou feliz por todos estarem bem. – Dei de ombros, ela ficou me olhando sobre ombro. – O que?

-Nada. – Respondeu rapidamente e se virou.

-Por que vamos para La Push?

-É onde todos estão. - Leah respondeu. – Os que estavam na casa, quero dizer. Ou quase isso...

-Por está sendo evasiva? – Me inclinei na cadeira, para minha irmã não ouvir, mas a mesma nem ligou.

-Por que não tenho certeza se seu pai não está ai. - Leah sussurrou entre os dentes.

-Ele saiu, o feitiço só funciona se ele estiver em estado dormente.

-Isso foi o que ele te disse, e afinal, por que ele não o faria de novo?

-Eu sou um lobisomem agora. – Respondi como se fosse obvio. – Minha mente é mais forte.

-Não é tão simples assim. – O cara respondeu. – Quando se tem o mesmo sangue, ou veneno, ou algum conexão, você fica vuneravel.

- Seu pai se conectou pela sua alma e sangue. – Leah acrescentou. – Vamos fazer nossos testes antes de termos certeza.

-Então, não é perigoso eu esta consciente? – Os dois ficaram em silêncio por um instante.

-Sim. – Leah suspirou e se virou para mim, ficando com o rosto bem proximo do meu, ela tinha um olhar estranho. – É por isso que estou fazendo isso. – Olhou para baixo, foi então que percebi um injeção na perna.

Espera o que?

-Como...?

-Shh... – Fechou os olhos e negou com a cabeça. – Vai dormi um pouco, sua irmã vai ficar bem também. – Apontou para a lata de refrigerante em sua mão.

Aquilo saiu da bolsa...

Pisquei tonto e me inclinei para trás.

Vi Leah olhando para o motorista e dando um aceno.

Virei a cabeça e a ultima coisa que enxerguei foi os ultimos raios de sol no céu.

Jane P.O.V

-Então precisamos de ingredientes para essa receita. – Emmett concluiu. – Nada complicado, é claro. – Acrescentou ironico.

-Vocês podem não falar para o que serve, mas precisam de mim para encontrar o que precisa. – Aro se manifestou. – Então?

-Sarcedotisa de sangue. – Falei cruzando os braços, Aro ergueu as sorancelhas.

-Onde se acha uma sacerdotisa de sangue? – Rose franziu o cenho para mim.

-Nunca vi uma. – Respondi pensativa.

-Eu já. – Niko respondeu.

-Certo, lobisomem milenar, comece a falar. – Emmett o olhou erguendo a sobrancelha.

-É uma ordem bruxa, é claro, é de lá que vieram e foram alguns da linhagem dos quatro bruxos lideres do clã Tulekahju, onde o casal ai costumava trabalhar. São quatro, em vez de cinco, por que funciona melhor sem um lider, ter igualdade de poder. – Aro explicou arrumando seu terno.

Rose o olhou de lado, aparetemente intrigada por saber tanto sobre eles. Mas os Volturis eram velhos demais, haviam poucas coisas que eles não sabiam.

-E onde podemos encontrar uma? –Perguntei intrigada, Niko olhou para Aro como se os dois soubessem exatamente o que deveriam fazer.

-Não faço ideia, mas sei onde podemos começar. – Ele olhou para nós com um sorriso. – Karlec.

Marcus P.O.V

-Uma baita confusão, mas está tudo resolvido por agora. – Ouvi distraidamente. – E como vão as coisas com os Swan ai?

-Complicadas, mas o pior já passou, eu suponho. – Alex respondeu ao amigo, Neal.

Desviei minha atenção para os outros. Wendy ria com as crianças do outro lado do jardim, Peter e Layla. Ela era a madrinha deles no final das contas, eles deviam sentir saudades dela.

No instante que a vi como prisioneira comecei a pensar.

Essas duas crianças estavam sobre a vigilância Volturi, antes dos pais se revoltarem e sumirem do mapa. É claro, que Aro não ia deixar por isso mesmo, mas não poderia se aproximar de videntes sem eles o verem.

Wendy foi a escolha plausível para vigia-los, o próprio avô concordou. Agora, não acho que fosse coincidência ela ter sido sequestrada. Tinha dedo de Dydime.

Ela mesma o disse, ela modificou o futuro. Tentou me fazer acreditar que havia cometido um erro no passado, que a consequência era o ergue dos demônios.

Eu não acreditei, é claro. Escondi o corpo de Safira e então comecei a ter duvidas.

Mas foi só depois que ela falou que cometeu um erro e mudou o futuro que eu percebi a verdade. Ela achou que eu acreditaria que teria tentado mudar o futuro de acontecer, mas mesmo assim os demônios ganhavam.

Então nos restava apenas aproveitar o que podíamos, pois estávamos destinados a morrer.

Eu não comprei a mentira.

Aquela havia sido a mulher por quem me transformei, que eu aceitei o sacrifício para que pudesse viver assim como os nossos filhos. Ela havia sido capturada pelos demônios na época, por que lutou para nossos filhos poderem fugir.

E eu faria qualquer coisa por ela, Aro era seu irmão e Caius... Ele era aquele que havia perdido toda a família, exceto um filho para os demônios, havia tentado recomeçar a vida, mas o destino quis que encontrasse os demônios novamente. Nós fomos atrás de uma bruxa, então, e ela nos tornou assim, e nos avisou que as consequências eram que seriamos parecidos com essas criaturas em algum ponto.

Nós tivemos um dia para pensar, é claro. Todos os três aceitaram, nossas crianças morreriam caso o contrario.

Foi assim que nos tornamos vampiros. E com a ajuda daquela bruxa pudemos derrotar uma raça inteira.

Eu havia encontrado Dydime a beira da morte, mordi-a cego pelo cheiro de seu sangue, felizmente, Aro conseguiu me parar a tempo. Tudo para ela começar a gritar e a bruxa nos acalmar dizendo que ela ficaria bem.

E esse é o motivo para eu não ter acreditado nela. No começo, ela odiou ser parecia com criaturas que haviam lhe feito tanto mal, tinha nojo de si mesma. Com o tempo, eu conseguia faze-a superar o nojo, a lembrando de que éramos humanos, de que éramos mais forte e melhores.

Havíamos vivido por alguns séculos, quando tudo começou a desmoronar. Todos nós havíamos mudado, é o que tempo faz. Éramos considerados a realeza, e sempre formávamos alianças entre as criaturas.

Então, um certo clã celta nos ofereceu algo que não víamos a muito tempo: o sol. Em troca firmaríamos um contrato de paz, selamos a aliança com um casamento. Aro casou com Lyanna, a irmã da lider do bando, um membro que não tinha poder, ao menos - era o que acreditavamos na época.

A crueldade era algo que fazia parte da natureza de todos nós, e naturalmente Aro maltratou a esposa.

Dydime chegou a chorar para mim por Lyanna, a pobre Lyanna que não era mais que um animal de estimação do próprio marido. Isso quebrou algo dentro dela, teve um momento que ela chegou a falar que tínhamos nos tornado piores que os demônios.

Alguns anos depois ela fingiu suicídio. E eu me tornei uma concha vazia.

Então quando ela me falou que o destino era os demônios voltarem a dominar o mundo e que iríamos morrer. Eu realmente quis acreditar nela, mas ela estava com Lyanna, uma bruxa que se provou poderosa. E minha esposa odiava os demônios, ela preferiria morrer tentando derrota-los e certamente não iria provocar um erro para os demônios se reerguerem novamente.

Isso e há dois mil anos atrás quando ela... Bem, quando ela fingiu o suicidio, os demônios haviam tentado e quase tinham tido sucesso em se ergue. Eles haviam a sequestrado e nos feito entregar a adaga usada para matar o lider deles a muito tempo atrás.

Então agora de novo, os demônios chegavam a se ergue e ela estava envolvida, não só isso Dydime havia fingindo a propria morte apenas para voltar de novo.

Ela não era inocente.

Doeu percebe a verdade.

Nem quando eu havia percebido que ela tinha morrido não havia doido tanto.

-Me perguntava se eu estaria vivo para ouvi-lo pergunta sobre ela... – Richard Hughes, o avô das crianças, pisou atrás de mim, observando os netos ao meu lado.

-O que pode me dizer? – Perguntei sem desviar os olhos da cena no jardim.

-Ela adiou algumas coisas para que pudesse encaixar seu plano e mudar o futuro.

-Esperto, tem chances de sucesso?

-Muito boas chances, originalmente a garota Swan não deveria... Bem, tudo o que aconteceu com ela, não deveria ter acontecido.

-E o que deveria ter acontecido?

-Eu não sei, não fico de olho no futuro dela, dá muita dor de cabeça. – Ele suspirou. – É muito volúvel, sua esposa mexeu tanto nele que deixou tudo embaçado... Eu não tenho certeza do que pode acontecer com ela.

-Mas o que ela atrasou? Tem alguma ideia? – Poderia ser a chave para tudo aquilo.

-Isso é passado, Marcus, e eu não vejo o passado.

-Sim, sua família tem o dom formidável de ver o futuro. - Comentei apoiando as mãos na varanda. - Ela está bem, como pode ver.

-Estamos quites, no fim das contas, eu a acolhi em minha casa e agora você a trouxe de volta com vida. Tudo se resume a um circulo, quase poético.

-Não poderia ter definido a vida melhor: um circulo. – Retruquei olhando para a paisagem.

Dydime havia levado a bruxa Wendy para os demônios, ela sabia tudo sobre nós, como a mesma disse: era a chave para o nosso fim.

-Mas tem algo que talvez possa se interessar.

-Meu futuro, imagino.

-Não posso falar, pois é perigoso, mas assim como há alguém movendo céus e terras para algo, terá outra pessoa movendo os oceanos e os ventos para algo completamente oposto. – Botou o charuto na boca.

-Os anos não diminuíram sua irritante necessidade de ser dramático.

-E os anos o fizeram mais sentimental, é claro. – Respondeu de bom humor. – Eu vi a ruiva, salvou a vida dela.

-Ela morreu no fim.

-Mas ela iria morrer pelos Cullen naquela noite em que a pegou para si. Sabe o que isso me diz? – Não respondi. – Que o futuro pode ser mudado das maneiras mais inesperadas. Mas me responda o que o fez ir naquela escola?

-Fui caminhar quando senti o cheiro de cães infernais que deveriam estar extintos. – Respondi indiferente. – Foi pura coincidencia.

-Então, talvez esse seja o destino trabalhando para concerta as coisas.

-Destino me fez passar três mil anos em luto.

-Não, sua esposa o fez. - Rebateu sem temor algum.

-De acordo com você, há coisas que apenas são destinadas a acontecer. – Retruquei controlando o impulso de fechar os pulsos.

-Sim, mas o destino não tira seu livro arbítrio.

-Por que exatamente está me dizendo isso? Não é sabio testar meu temperamento, por acaso quer que eu o mate?

-Apenas quero que saiba que sua mulher está fora de controle, e vai chegar um momento em que você terá que tomar um decisão dificil.

-Eu já sabia disso.

O pensamento anda me assombrando desde que descobri que estava viva.

Eu vou ter que escolher entre mata-la ou não.

Estou bem consciênte disso.

Nessie P.O.V

Gemi me erguendo. Me sentia dolorida, mas isso era frequente nos ultimos dias.

-Nessie? – Jake estava de joelhos no chão me olhando nervoso.

-O que foi? – Perguntei intrigada por sua preocupação. – Aconteceu algo?

-Sim... – Ele me olhou misterioso.

-Então, fale! – Exclamei impaciente.

- Se acalme, Nessie. – Esme apareceu do meu lado.

-Agora que eu vou ficar nervosa. – Olhei-a em pânico, o que estava acontecendo?

-Nessi... – Ela parou de falar quando toquei em sua mão, seu olhar se perdeu em meus pensamentos.

Soltei sua mão imediatamente. Era meu poder.

-Aqui, amor. – Jake me deu um copo.

Pegue-o rapidamente e tomei, o cansaço logo passari-

-ECA! – Cuspi o conteudo. – Que porra é essa? – Apontei para o liquido grotesco no copo.

-É sangue. – Esme respondeu colocando a mão em meu ombro.

-Impossivel... – Tomei um gole cautelosamente e reconheci o gosto. - Oh meu Deus... – Murmurei para mim mesma. – E Bella?

-Se acalme, querida, você ainda não é totalmente humana. – Esme falou em tom calmo. – Mas está quase lá, pelo andar da carruagem. – Suspirou se erguendo. – Então?

Em um piscar de olhos, Esme havia sumido, corri para o hall. Eles não podiam ter me deixado aqui!

E não tinham. Esme estava na frente da porta, bloqueando Edward.

-Nós vamos todos juntos. – Esme declarou de repente. – Nem uma palavra! Eu não vou deixar você ir sozinho!

-Não temos tempo para isso, ela já está estranhando o sangue! – Edward exclamou tentando passar por ela, apenas para soltar um rosnado e retroceder, havia uma queimadura feia em sua mão se curando rapidamente.

-E lá estará cheio de demônios! Que podem repelir qualquer tipo de poder que tente locallizar Bella, não adianta ir lá só para ser preso!

-Onde é "lá"?- Perguntei ansiosa.

-A biblioteca da escola. – Henry falou descendo as escadas com Veronika.

-O que?! – Exclamei escandalizada. – Ela estava lá o tempo todo?!

-Faz sentindo, eles incendiaram o lugar por algum motivo e agora está em construção, ninguém suspeita da quantidade de trabalhadores ou de pessoas no lugar e ninguém se aproxima.

-Mas vocês veriam algo assim... – Argumentei fracamente.

Mas eles não tinham visto Angela, eles poderiam muito bem não ter visto os demônios ali.

-Vocês deveriam ter a cidade sob controle. – Jake comentou os olhando confuso.

-Carlisle e Alice tem a cidade sob controle! – Edward rosnou batendo o punho na parede. – Eu não vou ficar aqui, Esme, mande todos que puder para lá.

-Eu vou também! – Exclamei pisando.

-Não. – Esme, Edward e Jake se viraram para mim.

-O que? Não me venham com "humana = fragio", eu sequer sou totalmente humana ainda! – Sai pela porta desviando da mão deles com o que restava de meus reflexos.

-Nessie, pare! – Edward exclamou, me virei para ele.

-Eu ainda sou uma assassina, não subestime um humano, tem um motivo para eles não saberem a existência do sobrenatural. – Rebati apertando o alarme do carro. – Quem vem?

-Eu vou na frente, sondar. Organize tudo. - Edward anunciou.

-Não faça uma loucura. – Esme pediu antes que Edward sumisse. – Tudo bem... Vocês vão conosco? – Ela perguntou para os bruxos.

Eles se viraram para a escada e Angela estava na nossa frente com um olhar tão bom quanto morto.

-Sim. – Henry respondeu depois de oolhar para Veronika em confirmação (o que foi bonitinho, mas não tenho tempo para isso).

-Nessie... – Jake desceu atrás de mim.

-Não tente me impedir! – Exclamei nervosa.

-Eu só quero que fique com isso. – Ele me deu um spray.

-Spray de pimenta? Sério? – Olhei-o sacastica.

-Agua benta, Ness, agua benta. – Piscou para mim e me deu um beijo na testa. – Mas tem armas no carro, certo?

Sorri maldosamente.

Iriamos resgatar mami, estava tudo bem! Tudo bem!

Ou ao menos iria ficar...

Rose P.O.V

-Obrigada por trazê-los, Neal. – Agradeci com um sorriso.

-Não é como se eu tivesse opção. – Ele me olhou amargamente, o que achei divertido.

-Desculpe, querido. – Continei com meu sorriso simpatico no rosto. – Mas pense assim: ao menos eu estou lhe deixando ter conciência do fato que está sendo hipnotizado, é muito mais do que outros podem dizer.

-Ela certa razão, rapaz, Rosalie está sendo estranhamente generosa com você. – Aro apareceu na porta. – Já conversei com o garoto Thomas, agora que está consciente, tudo se resolveu melhor do que pensava.

-Ele tem o que precisa? – Perguntei erguendo a sobrancelha.

-O trato está feito, minha querida, e seu marido? Alguma noticia?

Emmett, Jane e Nicolas haviam ido atrás das bruxas Karlec, enquanto Aro e eu fomos verificar Thomas e os outros. Como era lua cheia e o garoto acontecia de ser um lobisomem agora, estavamos no meio da floresta.

-Nada ainda. – Apontei para o celular, que vibrou no mesmo instante. – Deve ser eles. – Murmurei ligando o aparelho. Franzi o cenho ao ler a mensagem.

"Corre."

Era Alice.

-O que foi?

-Eu tenho que sair daqui. – Murmurei e comecei a correr.

Pude sentir Aro Volturi me seguindo. Ergui o celular enquanto ouvia as mensagens chegando.

Esquerda.

Virei para a esquerda apressadamente.

Pule.

Eu vi o penhasco, no outro lado do rio e segui reto, dando um pulo. Quando pousei, estava em Forks. Olhei para a tela.

Distrai-os.

-O que? Quem? – Perguntei franzido o cenho para o celular.

-Corra. – Olhei para trás ao ouvir a voz de Aro, ele estava do outro lado do penhasco, ainda nas terras de La Push. – Eles pegaram seu cheiro, mande-os para longe daqui – Sumiu nas sombras da floresta.

Foi então que ouvi os rosnados.

Demônios.

Eu tinha que distrair os demônios.

-Merde*. - Murmurei antes de começar a correr.

Jane P.O.V

Apertei a mão de Niko de leve, enquanto Madeleine nos olhava incredula.

-Uma sardedotisa? Por que tenho a impressão de que estão me fazendo perguntas demais sobre o passado ultimamente?

-Por que o passado guarda segredos, Madeleine. – Retruquei friamente. – Agora, comece a falar.

-Por que eu faria?

-Você tem sorte de eu deixa-la viva, não é um membro Tulekahju e sabe segredos do nosso clã.

-Acabou de falar que é um membro? – Ela me olhou franzindo o cenho.

-Você é sangue de uma descedente e todos nós somos membros. – Apontei para os vampiros. – Então, não tem nada nos impedindo de falar aqui.

-Todos? - Olhou para Emmett e Nicolas.

-Todos, madame. – Emmett respondeu com um sorriso brilhante. – Agora, comece a falar sobre a sarcedotisa de sangue, onde podemos encontrar uma?

-Você não as acha, elas vêem até você, tem que ser convocadas.

-E como fazemos isso? – Perguntei enquanto sentia o aperto se intensificar em minha mão e olhei para Niko. – O que foi?

-Algo está errado.

-De novo? – Emmett revirou os olhos.

-É lua cheia. - Ele murmurou e tanto Emmett quanto eu o olhamos. Niko era lobisomem, mas ele podia controlar a transformação, era um raça diferente...

Mas seus sentidos eram aumentados na lua cheia. Olhei para a janela, era noite e a lua se aproximava, eu quase podia sentir.

A porta se abriu em um estrongo, Emily apareceu respirando forte. Seus olhos arregalados e aterrorizados me deixaram em alerta, olhei ao redor tentando ouvir os sons ao redor para identificar o inimigo.

-Tem algo no lado de fora! – Ela exclamou exaspera.

-Algo? Eu não gosto como isso soa. – Emmett se ergueu com um sorriso que não condizia com seu comentario. – Como se parece?

-E-Eu não sei. – Ela gaguejou espantada. – Está rosnando no lado de fora e o portão foi arrebentado...

A janela ao nosso lado se fechou bruscamente, junto com todas as outras entradas da casa pelo barulho que se fez.

-Não... – Madeleine murmurou e saiu de trás de sua mesa, indo para a saida.

-O que é isso? – Emmett de repente pareceu em pânico.

-O que foi?

-Alice... – Ele ergueu o celular assutado e nós lemos a mensagem:

Sinto muito.

Um estrongo bateu na porta da frente.

Um rosnado baixo surgiu ao nosso lado, era Niko.

A lua cheia.

Edward P.O.V

Arrombei a porta do corredor e segui em frente tentando captar o cheiro dela. A lua cheia já aparecia no céu e refletia pelas janelas.

Eu tinha apenas alguns minutos. Ao menos, era o que eu tentava me fazer acreditar, tinha que ser otimista.

Ela ainda...

Parei no meio do corredor, ao percebe um simples fato.

Não havia nenhum som.

Nada.

Um lugar assim deveria estar fortemente protegido... Por que não havia som?

-Edward? – Me virei para Nessie que entrava com Jake. Os bruxos estavam com Angela logo atrás deles.

-Você escuta algo? – Perguntei a Angela que me olhou sem expressão. – RESPONDA! – Rosnei agarrando seus braços., os seus pensamentos ainda repeliam o meu poder, eu não podia ler sua mente.

-Responda. – Veronika pediu delicadamente, Angela torceu o nariz tentando lutar.

Lágrimas começaram a cair do rosto dela, larguei-a bruscamente, ela caiu no chão ainda lutando. Os dois bruxos seguraram seus braços e ela ergueu a cabeça bruscamente.

-Eu escuto sussurros. – Ela respondeu bruscamente.

O som de passos interrompeu minha proxima pergunta, me virei para a porta do outro do corredor. As portas duplas se abriram bruscamente, pude ouvir o trinco arrebentando com a força do arrombamento.

O rosto palido apareceu junto com o cheiro de sangue, suas roupas ainda eram as mesmas da festa, mas estavam completamente rasgadas, havia manchas de sangue em varios pontos do seu corpo. Mas o que me fez gelar foi seu rosto, a maquiagem borrada com rastros de lagrimas e sangue seco em seu queixo.

Bella parou na frente de um feixe de luz lunar que se infiltrava na janela e nos olhou.

Não...

Ela sorriu, um terrivel sorriso maligno.

-Desculpe o atraso. – A voz saiu suave e levemente divertida. – Fazem três mil anos no final de contas. – Riu obscuramente, enquanto os bonitos olhos castanhos se transformavam.

Eram diferentes de qualquer coisa que eu tinha visto.

A pupila era igual a de uma gato ficava no centro da iris dourada e embora parecesse preta, meus olhos puderem identificar que o tom era vermelho escuro, cor de sangue. Eram olhos aterrorizantes que levaram meus sentindos enlouquecerem com o perigo que emanavam.

Era tarde demais.

Storm.

Tradução * - Merda em francês.


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Notas finais do capítulo

O proximo capitulo será dia 08/03
A preview:
"-Não quero dizer agora, onde esteve o dia inteiro e a noite interior?! Esperei-os preocupadíssima! Ela olhou para Angela que dormia na cama. Quem é ela?
-Vovó, eu preciso que se acalme. Veronika veio com seu tom tranquilizante.
-Responda! Quem é ela?
-Oh meu Deus! Nos viramos para Emily na porta. Por que ela está aqui? Exclamou horrorizada.
-O que foi? Madeleine a olhou intrigada, vi Veronika fechar os olhos atrás dela parecendo esperar a própria morte.
-Ela é um demônio!
-O que?"
Eu não responderei os reviews hoje (de novo ¬¬', eu sei! Eu sou uma pessoa terrivel) por que estou escrevendo o capitulo 43 nesse exato minuto. Espero que possam encontrar o perdão em seus corações, caros leitores!
Até mais.
Maça ;*