Bloody Lips escrita por AppleOC


Capítulo 17
Caixinha de surpresas


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem!



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Capitulo 17

Bella P.O.V

-Como? – Perguntei entrando no escritório de Carlisle indo atrás de armas. Elas não queriam chegar ao ponto de ter uma luta livre com um numero tão grande, e um tiro na cabeça era bem rápido.

-Foi uma armadilha para dividir os grupos – Esme raciocinou - Quantos Alice?

-Eu não consigo ver! Lembra disso? – Ela exclamou pegando uma lança de prata de dentro do piso, eles tinham um estoque inteiro de armas escondido pela casa.

-Tente ver o caminho pelo o que eles já passaram, depois de uma olhada nas pegadas deixadas – Rose falou carregando um fuzil.

-Bella, você pode usar seu escudo para proteger as crianças? – Esme mandou

-Sim, temos que coloca-los em algum lugar para eu focar meu escudo – Perguntei enquanto arrancava o piso e pegava um shotgun

-Não é necessário, podemos dar conta sem você – Esme disse tirando um quadro antigo do lugar

-Não acho, sei lutar mesmo sem meu escudo.

-Sei que pode, querida, eu mesma não vou usar meu dom. Para concentrar calor tenho que fazer um por vez, se quiser matar, e não atear fogo externamente. Por isso estamos pegando as armas será a forma mais segura e rápida para nós – Esme explicou

-Eu estou vendo o caminho por onde passaram está um pouco borrado, mas o numero de patas não é nada bom – Alice disse franzido o cenho – São muitos! Estão escurecendo minha visão novamente- Logo depois de sua fala a porta se abriu.

-Tiaaa! Eles tão vindo! – Layla veio correndo na direção de Alice

-Meu anjo, você viu se eram muitos? – Alice perguntou para confirma sua teoria, Layla acenou assustada

-Eram muitos, mais de dez! – Peter entrou na sala – Não, trinta!

-Eles quelem faze o mesmo qui antes! – Layla falou assustada e todas trocamos olhares interrogativos

-Ela quer dizer que eles têm o mesmo desejo de quando atacaram nossa mãe – Peter falou em tom baixo para mim

-Morte – Murmurei – Ok, eu posso protegê-los e lutar com vocês. Preciso de um lugar para colocá-los, não tem algum lugar para escondê-los?

-O forte? – Esme perguntou pegando as um conjunto de adagas de prata (elas tinham todos os tipos de armas, todos mesmo)

-Forte? –Perguntei confusa

-Tem uma sala secreta no piso da sala – Rose disse – Chamamos de forte por ser feita de um material tão resistente que agüenta até ataque de vampiro

-Eu posso concentrar meu escudo lá – Respondi

-Eles estão mais próximos - Peter exclamou histérico – Estão naquele rio que o tio Emmett nos levou

-O rio só está a três quilômetros daqui – Rose falou, segundos depois todos estavam na sala, com Alice abrindo um alçapão embaixo do tapete.

-Entrem e quando conseguirem o sinal... – Ela começou a dar instruções mais Peter a interrompeu olhando assustado para os lados

-Nós já sabemos o que fazer, ligar para o tio – O garoto quase se jogou dentro do alçapão logo atrás da irmã.

-Bella! – Esme exclamou me jogando uma shotgun, um rifle e munição – Esse você usa quando penetrarem na casa, esse – Me jogou uma M4 custom – Para quando se aproximarem, atinjam o maximo possível. Lembre-se quando entrarem na casa tiros apenas na cabeça ou coração! O efeito é mais rápido!

-Quantos? – Alice me perguntou – Você pode ver por seu escudo. - Explicou

Expandi meu escudo mental e senti todos os lobisomens em volta.

-Estamos cercados – Falei em tom baixo – A mais de noventa se aproximando que falou Alice, no mínimo. Nem todos estão ao meu alcance.

Preparei minha mira, graças a minha visão desenvolvida, eu podia ver os lobisomens de leve. No segundo seguinte eu ouvi elas disparando. Mirei e atirei, de longe era relativamente tranqüilo, era só soltar a artilharia em cima dos lobos.

Ouvi um forte estrondo lá em cima e percebi que a casa estava sendo invadida por cima, estreitei os olhos e atirei. "Uma bala por cabeça" era tudo o que vinha na minha cabeça. Nunca pensei que podia ser tão boa em tiro quanto agora, mas desespero faz isso, não?

-Alice cuide deles! – Esme falou em tom levemente alterado.

De repente ouvi um rosnado pelos meus dois lados e por trás de mim, que ótimo! Estava cercada. Consegui parar dois lobisomens e me agachei no ultimo segundo para o terceiro, então algo agarrou meu pé e me jogou para o outro lado da sala me virei no ar antes de bater na parede e pousei como um gato.

Eu tive dois segundos para arregalar os olhos antes de atacar o demônio a minha frente. Rapidamente o ataquei ao mesmo tempo em que desviava o ataque de outro. Foi uma verdadeira confusões de mãos para alguém que vi de fora, enquanto eu desvia um soco dava um gancho em outro que tentava me chutar, em algum momento um terceiro demônio me atacou nas pernas e eu cai com tudo.

Um veio para cima de mim tentando me socar Dei uma cotovelada em um enquanto chutava a barriga de outro que vinha com tudo para cima de mim. Tomei impulso e dei fiz uma acrobacia no ar, pousando perto da escada. Eles é claro vieram atrás de mim

Segurei a mão de um e o puxei com força o fazendo atingir o demônio de trás. Um lobisomem pulou em cima de mim enquanto eu lutava com um demônio, desviei o ataque passando por baixo de um chute do demônio. Agarrei a cabeça do maldito e arranquei, aproveitei e lancei a cabeça com força na cabeça do lobisomem.

Ouvi um rosnado furioso atrás de mim, me virei com rapidez, mas não foi rápido o suficiente para desviar um soco no nariz. Aproveitando minha distração me chutaram no estomago e outro atingiu minha nuca com um chute.

Cai de quatro no chão e antes que um fosse me atingir por trás, ergui minha perna e chutei suas... Partes, ele arregalou os olhos. Humano ou não aquele sempre é o ponto fraco. Eu ia me levantar mas chutaram meu rosto e minha cara foi parar no chão, agora eu sentia gosto de sangue na boca.

Eles acabaram conseguindo me prender no chão e dois avançaram para mim nessa hora, no ultimo instante um cadáver de lobisomem se chocou com eles no ar. Aproveitando a oportunidade me livrei dos dois que me seguravam, olhei para o lado e vi Rose, na verdade eu não vi, apenas consegui distinguir um vulto de cabelos loiros. Eu só sei que aquele vulto estava matando geral!

Senti uma mão no meu ombro e automaticamente a puxei por cima do meu corpo, Alice deu uma cambalhota no ar e me olhou mal humorada.

-Não precisa me atacar – Ela exclamou e logo em seguida jogou uma adaga no pescoço de um lobisomem. – Cuidado com os demônios, esses tem interesse especial em você! Aqui! – Ela me jogou uma faca – Isso vai matar-los apenas cuide de atingir o pescoço ou o coração. Sim, eles estão alimentados, estão com uma pele resistente, então ponha força. E não faça perguntas!

Olhei para faca, nunca soube de algo que pudesse corta a pele de um demônio quando o mesmo estava em boa forma, sei por experiência própria, não algo que seja mais fraco que nós. Primeiro ossos ficam menos resistentes e depois a pele fica mais "humana" e quando isso acontece está em um estagio bem fraco. Mas pelo que sei os vampiros são capazes de nos machucar mesmo estando no maximo de poder, Esme me provou isso...

Virei rapidamente e segurei no ar a perna de uma mulher, puxei com força e enfiei a faca em seu queixo verticalmente. A mulher caiu no chão com os olhos vagos, onde estava essa faca quando confrontei Irina sobre o que ela era?

Um braço rodeou meu pescoço e começou a me sufocar, virei a faca na mão e esfaqueei a costela, logo em seguida puxei seu braço e o passei por cima de mim, o jogando para o outro lado da sala. Corri em sua direção e cortei sua garganta antes que o mesmo se levantasse.

Me virei para a sala e imediatamente coloquei meu escudo na parte subterrânea da mansão, ninguém poderia ouvir os corações ali. Antes que eu pudesse correr para o próximo me deram um soco na cara.

Mais que porra! Rosnei alto e chutei a boca do estomago do demônio. O mesmo deu um passo para atrás como impacto, aproveitei para levantar, mas pegaram meu braço e o torceram para atrás, me forçando a larga a faca. No mesmo instante, tinha três demônios me segurando.

-Não a matem! – Um deles ordenou com um sorrisinho – Vamos nos diverti muito, Isabella - Ele falou meu nome em tom desdenhoso, eu conhecia aquele tom e coisa boa não era.

Quando percebi estava do lado de fora da mansão, em um golpe rápido acertei a garganta de um com o pé. Havia acertado um ponto de pressão dele, esse único golpe o faria desmaiar, já que o efeito era a redução dos batimentos cardíacos que em um humano normal o mataria, mas um demônio sobreviveria... Infelizmente.

Acotovelei o que me segurava por trás e girei meu corpo indo chutar o ultimo, mas esse segurou minha perna no ar. Sorrindo cruelmente ela virou minha perna e eu só ouvi o estralo, então ele largou bruscamente fazendo eu quase cair.

O segundo demônio, que eu tinha acotovelado, se levantou limpando o sangue da boca. Merda! Perna quebrada, dois contra um, tremenda covardia! Quem disse que eles se importam?

-O chefe não disse que não podíamos brincar com ela – Um demônio disse sorrindo docemente para mim

Antes que o outro respondesse, eu segurei seu braço e o girei, fazendo o demônio cair no chão, o outro voltou em posição de alerta enquanto me rondava. Eu o seguia enquanto mancava, estirei minha perna para o lado e se ouviu outro estralo

-Dói não é? – Ele me perguntou e depois deu um risinho – Imagine você atingida por mil agulhas quentes, depois sendo mergulhada em álcool, e logo em seguida ser eletrocutada, a dor que vai sentir depois que terminamos com você não chega a ser um quarto disso.

-Que lindinho, tentando me distrair com medo – Respondi então me agachei passando por baixo do braço do demônio atrás de mim. Passei meu braço por seu pescoço e virei. Logo em seguida pulei no outro demônio, sabia que tinha menos de um minuto para nocautear esse, a regeneração de um demônio era rápida.

Dei um soco, o qual foi desviado. Ele começou a dar vários chutes em mim, desviei todos enquanto dava passos para trás. Então consegui segurar seu braço direito, virei e puxei com tudo, seu corpo bateu violentamente com o meu. Como se estivesse dançando, rodopiei e desviei o um golpe do outro demônio que havia "matado" (o que eu torci o pe'scoço).

Inclinei meu corpo para o lado desviando de um chute, girei por baixo de braço e chutei o demônio para longe, ele atingiu uma arvore em cheio.

Infelizmente, minha guarda baixou o suficiente para o outro demônio, esse segurou minha gola por trás e me jogou na piscina. Rapidamente ele mergulhou e me segurou pela garganta no fundo da piscina, o terceiro demônio, que eu havia aplicado um golpe no ponto de pressão, apareceu a minha direita.

Passei um braço por baixo do que me segurava e forcei até quebrar o braço para o lado o oposto ao que dobra o cotovelo, o demônio gritou em baixo d'agua e subiu rapidamente. Tomei impulso e subi a superfície respirando forte, eu tinha fôlego, mas daí ficar quase três minutos embaixo d'agua com sua traquéia sendo força a trancar, é demais para mim.

Eu tive tempo para respirar fundo duas vezes, antes de ser puxada pelos cabelos. Ainda tinha o terceiro demônio, e agora o demônio que eu joguei na arvore estava de volta. Fui esmagada contra a parede da piscina pelos dois, cada um segurando um braço meu, o demônio com o braço quebrado se aproximava com os olhos faiscando.

-Eu odeio esse seus olhos azuis, você não é digna de tê-los. Você é a nossa vergonha, Isabella. Irá pagar por isso! – Ele disse rosnando. Tentei avançar para ele, mas os dois me prenderam mais forte.

Pensa, pensa, pensa! Olhei ao redor procurando uma forma de me soltar. Quando o demônio se aproximou mais dei um chute frontal nele com a perna direita, enquanto com a esquerda atingi sua traquéia. Isso o deixou tonto. Dez segundos era o que eu tinha.

O demônio do meu lado esquerdo reagiu me virando e torcendo meu braço para minhas costas, dessa maneira fiquei de frente ao outro demônio. No impulso mordi seu pescoço, arrancando sua pele e fazendo um belo estrago, o demônio gritou e me empurrou com força, o demônio que estava torcendo meu braço, me agarrou por trás.

Sorri, eu já estava livre. Levantei minha duas pernas e atingi o demônio mordido com força contra a parede da piscina. O impulso foi tão forte que me empurrou para a outra parede, conseqüentemente atingindo o demônio que me segurava. O mesmo afrouxou o aperto, ergui meus braços com força e me livrei de seu aperto.

Mergulhei até o fundo da piscina e com toda a minha força, me impulsionei para cima dei um mortal para frente. Fiz uma pequena careta quando aterrissei fora da piscina, fiz de mal jeito e acabei torcendo o tornozelo. Me virei rapidamente para a piscina e vi os três demônios avançando em minha direção.

Então, eu sinto algo quente. Controlo meu rosto, não era algo físico, era meu... Escudo! Apurei meus sentidos e pude ouvir o barulho do fogo sendo lançado contra o chão, Esme estava soltando fogo contra meu escudo, a pergunta é por quê?

Logo depois ouvimos um barulho estranho de dentro da casa, parecia mordidas, bufos, um bando de cachorros. O barulho ficou mais forte e todos os demônios ficaram tensos, disfarçadamente eu rolei meu pé para ver se meu tornozelo já estava curado.

Dei uns passos para trás vigiando eles. Um lobisomem sendo lançado para a piscina quebrou o silencio que se instalou entre nós. O lobisomem foi lançado por... Um outro lobisomem, a diferença era que eu conhecia aquele lobisomem: Era Jake.

Agora lado a lado, percebia todas as diferenças entre um lobisomem um transfigurador lobo. Para começar o transfigurador parecia mais com um lobo do que o próprio lobisomem (esse parecia mais uma mistura de homem com lobo), Jacob era um tanto maior que o lobisomem. Mas em compensação o lobisomem era mais ameaçador.

Desviei minha atenção deles e me concentrei nos demônios a minha frente que assumiam posição de luta formando um semicírculo a minha frente. Mordi o lábio olhando para cada um, precisava arrancar seu coração ou sua cabeça para fazê-los parar.

Dei um sorriso de lado e fiz uma espécie de reverencia a eles. Os três estreitaram os olhos para mim. Corri na direção do demônio que tinha feito desmaiar e peguei seu braço e girei 270 graus, o atingido no demônio do meio, no processo acabei arrancando seu braço, enquanto o outro foi jogado no meio da luta dos lobos ao lado.

Larguei o braço do demônio e fui em direção ao demônio restante, o demônio que tinha uma mordida no pescoço. Defendi o soco que ele ia me dar no rosto, rapidamente segurei seu braço e puxei lhe dando uma joelhada na boca do estomago. Ele caiu de joelhos na lateral do meu corpo, aproveitando o pescoço mordido, segurei seu queixo e torci o pescoço, mas desta vez puxei mais 90 graus e arranquei a cabeça.

Fui surpreendida pelo demônio sem braço, circulando o braço restante em volta do meu pescoço, ele estava me dando uma gravata lateral. Ainda bem que meu pai me obrigou a fazer aula de auto defesa, pois foi nela que aprendi como me defender desse golpe. Estiquei meu braço por trás do braço e coloquei minha mão aberta na testa do demônio e o forcei para trás. Sem querer (querendo) cravei minhas unhas em seus olhos.

Enquanto ele gritava, me virei e dei um upper (era um soco no qual vinha por baixo e atingia o queixo) potente, isso o fez quebrar alguns dentes pelo o que ouvi. Não consegui conter o sorriso, passei a gostar de filmes de ação depois da transformação, ficava curiosa com o que podia fazer. E agora eu estava praticamente em um Anjos da Noite da vida. Entre esses pensamentos, circulei o demônio, que agora me xingava em uma língua desconhecida (provavelmente a língua dos demônios), o agarrei por trás uma mão, enquanto com a outra rasguei a pele da suas costas.

-O que? Pensou que eu seria caridosa e deixa-lo morrer rápido arrancando sua cabeça? – Perguntei sorridente, afundei minha mão ali e penetrei em sua carne e ossos, até chegar ao seu coração e arranca-lo com tudo.

Olhei o coração pulsante na minha mão e esmaguei com minha força. Já falei o quanto o sangue de demônio é estranho? Não parece ter um cheiro especifico, e não era exatamente atrativo para mim. De fato assim que isso acabar irei passar algum tempo no banheiro.

Me virei e vi a luta que ocorria, havia uma matilha de lobisomens no lado de fora, estava tudo destruído. Entrei na casa assim que percebi o controle que os transfiguradores tinham sobre a situação... Por que raios Esme continuava lançando fogo para meu escudo? Me perguntei assim que senti seu ataque novamente.

-O que está fazendo? – Perguntei, enquanto atacava uma demônio por trás.

-Tem que retirar o escudo! – Ela exclamou um pouco antes de corta a garganta de um lobo com uma espécie de chicote com lamina na ponta

-Como é que é? – Perguntei logo depois de girar o corpo da demônio com força e arrancar sua cabeça.

-Eles vão retira-los daqui! – Olhei ao redor insegura. Rose dançava mortamente com seus facões de prata pelos lobisomens, já Alice praticava ginástica artística entre os demônios, com suas adagas.

Esme se virou e deu dois tiros simultâneos, todos abateram na cabeça dos lobisomens.

-Os ataques são aqui e com o outro grupo... Abaixa! – Ela ergueu a mão e lançou fogo em um demônio atrás de mim, me levantei vendo o demônio pegar fogo – Mandaram um outro grupo para cá, vão retirar as crianças e as colocarem em um lugar seguro. Preciso que os proteja até onde der daqui.

-Fisicamente, certo? – Perguntei franzido o cenho e acertando um lobisomem no focinho, fiz uma careta quebrei meu pulso com o movimento.

-Sim. – Esme falou olhando para o lobisomem que começou a se contorce até que parou, ao julgar o cheiro ela o queimou por dentro.

-Ok, vou subir lá em cima, tire os daqui – Respondi olhando para Alice que sibilou.

-Consigo ver – Sabia o que aquilo significava. Esme me deu uma arma, comecei atirar enquanto subia as escadas. Tinha que distrair a todos. Alice e Rose estava levando todos possíveis para o lado direito da casa, ou seja, a fuga seria do lado esquerdo.

Subi as escadas rapidamente e só parei na varanda que tinha no corredor.

-Por aqui – Sam disse em forma humana. Esme estava atrás protegendo nós

-Vocês já sabem o que vai acontecer, certo? – Perguntei as crianças, havia isolado o som ao nosso redor, não havia nenhuma aproximação das criaturas lá fora.

-Você dá sovete? – Layla perguntou inocentemente

-É! Eu vou fazer isso. – Falei me aproveitando da desculpa – Mas só se vocês forem com o meu amigo Sam – Conheci Sam e sua família á meses atrás quando fui a uma reunião de amigos do Jake. Foi um escândalo quando ele sofreu impressão com Emily, a prima recém-chegada de Leah, sua namorada, algo já resolvido.

-Vamos fica bem – Peter falou para mim dando um sorriso tímido – Só temos que ir por ali – Ele falou apontando para o quarto de Edward – Ergui a sobrancelha, o quarto tinha uma varanda que dava para a floresta.

Todos fomos para o quarto de Edward e abri a varanda, verificando todos os lados, todos estavam no lado oposto da casa.

-Liberado – Falei a Sam, o mesmo pulou da varanda e se transformou. Segurei as duas crianças e pulei também, os coloquei sob o lobo enorme – Que eles não cheguem com um arranham – Pedi ameaçadoramente ao lobo que acenou solenemente.

Fiquei ali até não poder mais alcança-los com meu escudo. Acenei para Esme e a mesma saltou, pousando graciosamente ao meu lado

-Vamos – Esme sussurrou para mim – Espere – Ela exclamou então jogou lama em mim

-Obrigada, mas acho que não preciso de tratamento para pele – Disse sarcasticamente.

-Eu sei disso meu bem, mas você tem que disfarça o cheiro de criança em sua roupa de alguma forma. – Esme respondeu comum sorriso maternal – Vamos!

Ela exclamou escalando a parede, a segui até chegarmos no telhado. Quando chegamos na frente da casa, Esme parou analisando a batalha lá em baixo.

-Estamos bem – Ela comentou, então cinco lobisomens saltaram da floresta – E tem mais deles chegando. Como será que estão os rapazes? Será que eles perderam?

-Eles estão bem – Esme se mostrava preocupada com eles, ela não é tão fria como aparenta ser. Bom, ela é a mãe deles para todos os efeitos – Logo chegaram aqui.

-Tem razão, afinal estamos falando da minha família – Ela respondeu em tom arrogante, controlei minha vontade de revirar os olhos, mas confesso que me senti bem com a confiança dela. Ela deve ter passado por coisas assim no passado, sem duvida há motivos para sua confiança.

-Se concentre no lado direito. Os demônios são mais conscientes e querem você e... Mas que merda é aquela? – Ela exclamou a ultima parte rosnando, seus olhos estavam muito negros e parecia se controlar para não sair voando – Eles pegaram as nossas armas!

Olhei para onde ela rosnava e vi os demônios com armas atirando nos nossos lobos, fiquei furiosa também.

-Bella – Esme disse entre os dentes – Ajude os transfiguradores. Eu vou para o lado esquerdo ajudar as outras.

Sem mais resposta ela deu um pulo espetacular e pousou com ferocidade na garganta de um demônio, arrancando sua cabeça. Me virei para o lado esquerdo e vi que tinha demônio com arma apontada para mim pulei desviando dos tiros imediatamente, pousei no chão de quatro e dei impulso para atacar os que tinham armas apontada para mim.

Tiros não me matariam, mas se acertados no lugar certos demoraria para meu corpo expulsa. Por exemplo, se eu levasse um tiro na perna não teria tanto efeito quanto levar um tiro no pulmão, o da perna demoraria alguns segundos para meu corpo expulsar, o do pulmão não.

Por isso moldei meu escudo físico a minha pele, enquanto lutava. Era mais difícil do que no treinamento, por que tinha que me concentrar em tudo e todos e em manter meu escudo. Meus sentidos no maximo não era algo que eu gostasse, muita coisa para se sentir, ouvir, respirar e ver, lembro que quase enlouqueci com tanta coisa ao mesmo tempo, me concentrar era algo difícil no começo.

Me agachei e dei uma rasteira em um demônio, o mais rápido que pude enfiei minha mão em sua carne e arranquei seu coração.

-Vaca! – Uma demônia gritou raivosa enquanto atirava em mim sem parar. Todas as balas caíram no chão com o impacto com meu escudo-parede, quando as balas acabaram, eu sorri demoniacamente para ela

-Minha vez – Falei pulando nela, meus dentes afundaram em seu pescoço e arranquei a carne até chegar ao osso, me afastei e arranquei a cabeça.

Reprimi um o gemido quando senti uma bala me atingindo, tinha me descuidado. Pelo menos havia sido no ombro, pensei sarcasticamente. Levantei meu escudo para evitar outros inconvenientes e me virei para quem havia atirado.

Um demônio me sorriu inocentemente (se é que isso é possível) com uma arma apontada para mim. Bom, parti para a ignorância e me levantei com o punho na direção dele.

Foi delicioso ver a surpresa dele quando desviei do tiro e o acertei com força, o sorriso dele continuo lá, porém era menor.

-Disseram que era não se deixaria se pega facilmente, Isabella – Ele falou com um sotaque estranho.

-Eles estavam corretos, não deixo me pegarem facilmente. Um conselho meu: Se fosse você nem tentaria – Falei em tom inteligente, antes de acerta um chute em seu rosto. Peguei seus ombros e girei o jogando, no demônio que ia me dar um bote por trás.

Francamente, eles achavam que eu era burra de cair nesse truque?

Me virei e vi um lobisomem derrubando um dos lobos, ele ia dar o ataque mortal dele. Sem espera, voei para as costas do animal e afundei minhas unhas e seu pescoço, suas garras vieram em minha direção, mas eu pulei de suas costas antes que eles pudessem me atingir.

Rapidamente olhei em volta em busca de uma arma ou qualquer coisa e encontrei um cadáver, o que me chamou atenção foram os dois punhais que havia ali. Corri rapidamente e arranquei de qualquer jeito, me virei bem há tempo de ser atingida no estomago ela cabeça do lobisomem. Perdi o ar e fui parar no chão, eu havia quebrado todas as minhas costelas com aquele impacto. E não era só as costelas, constatei dolorida, minha pernas estavam ardendo com a força do impacto, meu quadril seriamente machucado e minha bacia estava quebrada.

Não sei dá onde tirei forças, mas consegui segurar a boca do lobisomem, quando o mesmo tentou me morde. Pisquei desnorteada com o cheiro do bafo dele, era uma verdadeira nojeira!

Fiquei ali usando todas as minhas forças, não podia usar meu escudo, ele estava perto demais. Olhei para o lado e vi os punhais no chão. Rapidamente fiz um plano na minha cabeça, respirei fundo e agüentei por mais alguns segundos, tinha que estar um pouco recuperada.

Quando minha dor havia diminuído consideravelmente, impulsionei a boca do lobo para o lado direito, e com outro impulso (muito dolorido, diga-se de passagem) virei os nossos corpos, ficando em cima do lobisomem.

Durante o processo havia pegado o punhal, por isso quando estava montada nele, simplesmente enfiei o punhal de prata no meio de seu peito e o rasguei com tudo. O lobisomem urrou em resposta, acabou me arranhando com suas garras. Descobri dolorosamente, que minha pele é resistente aos transfiguradores, não aos lobisomens reais. Acabou que ele rasgou a pele dá minha coxa, enquanto eu enfiava sem dó e piedade o punhal nele, então dei o ultimo golpe em seu peito, exatamente no coração e ele morreu.

Fiquei ali respirando fundo e com mais dor que eu podia imaginar, olhei para minha perna, ela sangrava tanto que eu não conseguia ver direito minha ferida. O mais delicadamente pude toquei na ferida, aos poucos ela parou de arde, até que não senti nada, totalmente cicatrizado. Prestei atenção em meu corpo, para ver se estava tudo bem, algumas partes doíam mais não tanto.

Olhei ao redor procurando as próximas vitimas. Meu olhar parou em quatro demônios cercando um dos lobos. Sorri feliz por poder matar mais alguns dá espécie, odiava o que haviam feito comigo, estava conformada, mas isso não me impedia de querer um pouco de vingança.

Me levantei e corri para lá, me choquei com um deles e todos desviaram a atenção para nós dois atracados no chão, o lobo se aproveitou e atacou dois ao mesmo tempo. O demônio com quem trombei rosnou alto, seus olhos eram de cor diferente, eram pretos?

Fiquei tão perplexa que abaixei minha guarda e o outro demônio voou para cima de mim. Rapidamente rolei e fiquei por cima dele, e o soquei com força. O outro demônio veio por trás e mim e passou os braços por de baixo de minhas axilas. Tentei me liberta mais não consegui.

O outro demônio se levantou e eu consegui dar um chute em seu nariz. Enquanto pegava a mão do demônio e torcia para baixo, exatamente como fiz com Jacob quando ele aplicou esse golpe em mim. Girei meu corpo e com rapidez enfiei minha mão na pele do demônio, arrancando seu coração.

Nem tive tempo para raciocinar, o outro demônio (com olhos negros) me deu uma rasteira e eu cai com tudo. Ele me puxou pelos cabelos e colocou uma faca na minha garganta, era a faca que Alice tinha me dado, ou seja, aquilo podia me corta.

-Você vai ficar quietinha, o chefe a quer viva... Infelizmente – Ele comprimiu os lábios em sinal de desagrado

Dei um riso sombrio

-O infelizmente é só para você – Respondi e ele colocou a ponta da faca em minha bochecha

-Ao contrario desses idiotas, eu não vou leva-la em pedaços, o chefe já vai fazer o trabalho por mim. – Ele disse malicioso, e resolveu provocar quando não falei nada – Cadê a temida Swan que lutaria até o fim? No fim é só apontar uma faca e você se encolhe toda – Ele deu uma risada

-Quem disse que essa faca me deixa com medo? – Ergui a sobrancelha, a faca me feria, mas eu poderia me regenerar. – Na verdade a Swan aqui está se sentido generosa... – Deixei a frase no ar com um sorriso crescendo em meu rosto

-Você é mesmo uma vergonha, quando que um demônio vai ser generoso? Definitivamente não é digna de ter seu corpo como um de nós.

-Não é uma questão de dignidade, é uma questão de azar – Falei enquanto a pontada faca caminhava perigosamente para o meu olho.

-Azar ou não, você vem comigo dizer olá ao chefe – Ele disse me erguendo com o braço.

-Tenho a impressão de que você vai sozinho – Uma outra voz feminina disse, não pude deixar de sorrir com a voz. O demônio se virou para corta-la com a faca (pegou de raspão no braço dela) mas ele abaixou a guarda para mim. Me levantei em um salto e agarrei seu braços por trás.

Ela o olhou furiosa, sem hesitar enfiou a mão em sua carne e arrancou seu coração, aproveitei que a faca estava na minha mão e o decapitei. Ela ergueu sua arma e atirou em um lobisomem que ia me atacar por trás, o cadáver caiu com os miolos espalhados no chão.

A olhei dos pés a cabeças: Calças rasgadas, camiseta com sangue e terra, o rosto branco todo sujo e com cicatrizes se regenerando e os cabelos revoltados com terra. Nada muito diferente da minha situação.

Ergueu a arma e a apoiou no ombro enquanto um sorriso convencido aparecia preguiçosamente em seus lábios, seus olhos azuis cintilavam diversão, ergueu as sobrancelhas para o meu estado e finalmente disse:

-Olá mamãe – Não pude deixar de sorrir de volta para Rennesme


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Notas finais do capítulo

De matar não?

Espero que ninguém pire muito =D

Postarei logo, logo galera!