Percy Jackson e o Exército das Empousa escrita por Gabriela Marqueti


Capítulo 6
Semideusa


Notas iniciais do capítulo

Gente, espero que me perdoem pela demora na escrita, eu estou com muitos trabalhos de escola e não consigo conciliar as histórias, blogs e livros com os estudos. Desculpem mesmo e me perdoem pelo capitulo tão sem graça que eu fiz, vcs me perdoam? espero que sim. Bjoos e boa sorte para ler essa coisa...



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PDV PERCY

 

Karina nos chamou com um tom de urgência profunda na voz. Mesmo carregando Annabeth e tendo que andar super devagar, cheguei até o lugar onde ela estava, ela segurava um diário negro na mão:

- Caiu do bolso da Medusa. - ela disse - Querem que eu abra?

Kaio olhou para a chuva que piorava a cada segundo:

- Guarde isso, precisamos arranjar um lugar para ficar pra nos abrigarmos dessa chuva. - disse Kaio e se virou para nós - Conhecem algum lugar?

- Bem, tem nossa casa que estamos alugando por hoje mas fica um pouco longe daqui. Cinco quarteirões, demos a volta pela cidade inteira e estávamos voltando pra casa quando nos encontramos com vocês. - disse Rany.

- Se meus cálculos estão certos um tornado se aproxima, e temos em média meia hora. - disse Annabeth, o vento nos castigava.

- É tempo suficiente para chegarmos lá? - perguntou Kaio.

- É - respondi.

- Então vamos. - disse Rany.

 

Saímos de lá o mais rápido possível, de acordo com os cálculos de Annie tínhamos meia hora, mas era difícil correr com Annabeth naquele estado. Os ventos pioraram, vi um pequeno tornado se formando ao norte, não era grande o suficiente para destruir, mas se ficássemos na rua, seríamos arrastados facilmente.

As pessoas corriam e entravam desesperadas em suas casas, os comércios abertos fecharam as portas com os clientes dentro para não arriscar a vida de ninguém e os ônibus pararam para deixarem as pessoas fugirem.

Chegamos em "casa" no exato momento em que o tornado começava a avançar. Fomos para a casa dos fundos onde as empousai estavam vivendo e fechamos a porta, com o vento cada vez mais forte, mas, enfim seguros.

- Sinistro. - disse Karina.

E ela tinha razão. Em cima de um balcão haviam potes de vidro com cobras e sapos, na mesa, pratos e copos com líquidos vermelhos que com certeza não eram sopa de tomate e suco de morango, em resumo, o lugar era assustador.

- Percy, pode deixar agora, ai, eu me viro. - disse Annabeth se sentando em uma cadeira.

- Espera aí Annabeth, vou pegar um pouco de Ambrosia e Néctar pra você - eu disse.

- Tá.

Saí para a chuva, tinha deixado minha mochila na outra casa porque pensei que ela me atrapalharia na luta. Peguei minha mochila que estava no sofá e saí correndo para a casa das empousai, o tornado já estava perto, aquela casa não aguentaria. Foi aí que lembrei, a mochila de Annabeth e Ranielly ainda estava lá dentro.

Olhei para o tornado, estava sugando tudo e se aproximando, corri e peguei a mochila das duas. Saí correndo para a casa dos fundos e tranquei a porta.

- Rápido, procurem um porão! Essa casa não vai aguentar o tornado, ele aumentou de tamanho.

Todos saíram correndo em todos os cantos da casa, Annabeth tentava se levantar, mas não conseguia. Peguei ela pelo braço e ajudei-a a andar.

- Aqui - gritou Kaio.

O grito vinha de um quarto, com passagem para um túnel. Todos desceram, eu com um certo cuidado por causa de Annabeth, mas conseguimos.

 

PDV ANNABETH

 

O túnel era enorme, entramos por ele e fomos andando. Quer dizer, eu e Percy fomos andando, os outros foram correndo. Cada passo que eu dava era como se um pedaço de mim tivesse sido arrancado brutalmente, meu corpo estava todo machucado e eu não suportava mais a dor. O túnel enfim, parou em um tipo de caverna com uma porta.

Nessa caverna por mais estranho que pareça tinha uma cama, uma mesa com cadeiras e até mesmo uma lareira. Era meio bizarro, mas tudo bem:

- Acho que as pessoas que moravam aqui já estavam acostumadas com tempestades então construiram um refúgio. - disse Rany.

- Concordo - disse Kaio - Essa região da cidade sempre tem esses problemas climáticos.

- Annie, é melhor você ficar na cama por um tempo - disse Percy.

- Não Percy, tudo bem, consigo ficar na cadeira. - eu disse.

Mas como sempre ele não me ouviu e me sentou na cama, me entregou minha mochila e a de Rany à ela. Peguei dois cubos de ambrosia e um pouco de néctar e consumi. De imediato me senti bem melhor, os cortes na mão e nos ombros pararam de arder, o tornozelo e a costela amenizaram um pouco com a dor, mas meu estômago só podia ser curado por  um milagre.

- Ei, Karina diga pra gente o que tem nesse livro. - disse Kaio.

Karina abriu o livro e folheou:

- Acho que vão gostar de ver isso. - disse.

Todos se agruparam em volta dela, menos eu. Quando saíram tinham uma expressão totalmente confusa.

- Ei, o que tem aí? - perguntei.

Kaio pegou o livro e me entregou.

Eu abri e tudo que vi foram anotações e desenhos, também haviam rabiscos, mas acho que com um pouco de paciência eu conseguia ler.

- Annabeth, consegue traduzir isso para nós? - perguntou Karina.

- Acho que sim, está escrito em uma lingua muito antiga, mas acho que posso descobrir do que se trata.

Comecei a folhear as páginas, e todos se acomodaram nas cadeiras em volta da mesa. Posso ter demorado um tempo, mas enfim descobri algo.

- Gente, acho que vão querer ouvir isso. - eu disse.

Todos vieram e se uniram a minha volta. Kaio e Percy sentaram na cama e Rany e Karina sentaram no tapete que tinha no chão:

- O que foi? - perguntou Rany.

- Olha estão vendo esse desenho? - mostrei a eles o desenho de uma mesa de pedra - Aqui diz que essa mesa tem um encaixe para a pedra do Tártaro que destruirá as empousai. Encaixando a pedra nela, toda parte das empousai fica vulnerável e é muito mais fácil derrotá-las.

- Nossa, isso é ótimo. - disse Percy - Mas, onde ela fica?

- Esse é o problema. Ninguém sabe onde fica, só se sabe que está localizada no submundo.

Fechei o livro. Todos tinham uma cara de profundo espanto, mas ainda faltava muito para ler, essas eram apenas duas páginas do livro.

Foi quando um raio atingiu o meio da sala.

Todos olhamos sem entender. Em pouco tempo, outro raio. Mas, espera um pouco, nós estávamos no subsolo, como podia ter raios aqui?

- O que é isso? - Kaio e Percy se levantaram e foram andando até um lugar mais escuro da caverna, onde não batia luz.

Andaram devagar, mas quando chegaram perto foram atingidos por um corrente elétrica e jogados longe.

- Quem está aí? - Rany e Karina se levantaram com as armas em punho.

- Apareça - gritou Rany com o arco preparado para atirar - Apareça ou eu vou atirar.

Silêncio, os garotos se levantavam, mas ainda não conseguiamos ver quem estava por trás daquela escuridão.

- Vou contar até três. - disse Rany - Um... Dois...

Ela pegou na flecha e puxou para trás:

- Três - ela atirou.

- Espera - uma menina saiu das sombras e a flecha passou tão perto dela que seus cabelos esvoaçaram.

- Q-Quem é você? - perguntou Karina.

- Calma, meu nome é Natália, e eu estudo no colégio para meninas.

- Natália? - disse Percy - Eu lembro de você. Estava conversando com Rachel.

Então eu me lembrei dela. Ela falava com Rachel quando fomos perguntar sobre a profecia. Tinha cabelos grandes, lisos e castanhos com os olhos verdes.

- É, sou eu mesma. Mas, calma. Se me derem tempo irei lhes explicar tudo.

 

PDV NATÁLIA

 

Nós nos sentamos a mesa, mas tinha uma garota que ficou na cama mesmo. Não sei porque:

- Olha, eu sou Percy Jackson, aquele loiro é Kaio e a irmã dele Karina Solari. A que está com o arco é Ranielly Thaisy e a que está na cama é Annabeth Chase. Agora nos conte tudo o que aconteceu aqui.

- Tudo bem - comecei a contar - Olha, Rachel me contou tudo sobre vocês dois – apontei para Annabeth e Percy -  e sei que vocês são meio-sangues. Eu também sou, descobri faz uma semana e contei a Rachel. Hoje saí mais cedo da escola, na hora do recreio mesmo, estava com um pouco de dor de cabeça, e eu moro aqui. Quando cheguei, vi três mulheres atacando minha família. Me escondi no banheiro por um tempo e elas não me viram. Assim que tive a oportunidade me escondi aqui, horrorizada pelo que tinha visto. E estou aqui até agora.

Eles se entreolharam, e meu medo aumentou:

- Bem, Natália.

- Naty.

- Naty - disse Ranielly - Hoje de tarde quando alugamos essa casa, as mulheres que você disse ter visto tentaram nos atacar. Elas são empousai, espécies de vampiras sabe?

Eu assenti.

- Então, ocupamos a casa e saimos para caçá-las. Mas, não vimos sua família.

Meus olhos se encheram de lágrimas:

- O que?

- Sinto muito. Seus familiares morreram. - ela repetiu

Meu peito parecia ter sido arrancado, tinha uma dor enorme dentro de mim. Comecei a chorar.

- Sei que é difícil - ela continuou - Iremos te dar um tempo para absorver todas essas informações. Quando estiver mais calma, por favor nos avise.

Eles se levantaram, mas pra mim era como se não existissem, tudo que eu via eram lampejos de momentos felizes com minha mãe e minha irmã. E lembrava de tudo que fiz com elas e para elas.

Eu sentia falta delas. Doía muito.

 

Por mais de uma hora fiquei lá chorando e lembrando de meus bons momentos e pensando que nunca mais iria vê-las novamente. Mas, enfim decidi que chorar não iria trazê-las de volta. E aquelas pessoas poderiam ser grandes amigas minhas.

- Está mais calma? - perguntou Ranielly.

- Sim, obrigada.

- Você disse que era uma semideusa não é?

- Sim, eu disse.

-  Bem, eu sou filha de Atena igual a Annabeth, Kaio e Karina são filhos de Apolo e Percy de Poseidon, como você deve saber. Sabe quem é seu familiar imortal?

- Sim. Eu sou filha de Zeus.


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Notas finais do capítulo

Ai gente por favor me perdoem, não teve ação nem nads e tudo que pude fazer pra me redimir foi colocar uma personagem nova. Olha, amo os reviews de vcs, mas queria muito que outras pessoa lessem, vcs podem recomendar? quem quiser é claro, ficaria muito feliz e capricharia muito no próximo cap. Quem não quiser só deixa seu review, vo ficar super feliz.
Beijos
SEMIDEUSES&SEMIDEUSAS