Percy Jackson e o Exército das Empousa escrita por Gabriela Marqueti


Capítulo 19
Zeus x Poseidon


Notas iniciais do capítulo

Perdoem a demora amores, espero não terem ficado bravos comigo...



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PDV NATÁLIA

Assim que Pedro disse que a luta seria de Zeus contra Poseidon a arena ficou em silêncio. A maior batalha que todos esperavam e todo aquele bla bla bla. O que todo aquele pessoal precisava ter consciência é que não seria realmente Zeus e Poseidon. Seria um filho de Zeus contra um filho de Poseidon, mas tudo bem. Vamos deixar como está. Bem, Percy já lutou e Pedro não ia lutar então podemos eliminá-los e dizer que as sobras foram eu, Marcelo, Érick e Gabi. Grande coisa.

- Pedro fala logo, tá todo mundo esperando - gritou Karina

- Tudo bem, mas vai ser realmente eletrizante. - ele disse

- Disso a gente já sabe agora por favor FALA O NOME DAS PESSOAS QUE VÃO LUTAR! - disse Eduardo

Pedro deu um sorriso de canto e finalmente anunciou a luta seguinte:

- Venham lutar se forem homens. Venham lutar Marcelo e Érick.

PDV ÉRICK

Eu estava muito deprimido pra pensar em treinamento. Me sentei na arquibancada e fiquei brincando com a hera que crescia agora também do chão. Ás vezes olhava a luta de Rany e Kaio e assisti um pouqinho da luta de Percy e Annabeth.

Nem sei direito o motivo da minha "depressão". Só sei que esperava que a próxima luta começasse logo. Pedro anunciou Zeus contra Poseidon e algum tempo depois os lutadores. Com toda aquela minha tristeza, eu sei lá porque, nem escutei direito. Só percebi alguma coisa errada porque os meninos ficaram me empurrando em direção a arena onde estava Marcelo, pronto para a luta.

Foi quando eu entendi que eu iria lutar contra ele. Sabe qual foi meu primeiro pensamento? Me ferrei!

- Ei, lembrem que vocês podem usar os poderes, mas comecem com uma luta tradicional ok? Pra dar mais suspense.

Ok. Entendi. Marcelo sacou sua espada de prata e eu saquei a minha de bronze. Não estava com a maior vontade de lutar, mas senti os olhos da plateia as minhas costas. Um olhar em especial.

- Prontos? COMECEM - gritou Renan.

Marcelo atacou. Bloquiei o ataque e revidei. Ele girou pro lado me deixando cortar o ar, enquanto investia contra meu pescoço. Essa era uma péssima hora para perder a cabeça. Literalmente. Me abaixei e com o cabo da espada acertei o joelho dele. Instantaneamente ele se abaixou para colocar a mão no ferimento.

- Ai. Essa doeu - ele disse.

Olhei para a arquibancada. Todos estavam assitindo a luta. Menos a pessoa que eu queria que assistisse.

PDV MARCELO

Aproveitei o momento de distração de Érick e com a espada fiz um corte no seu tornozelo. Assim que ele se abaixou, com o joelho bati em sua barriga. Forçado a levantar, ele levantou a cabeça e eu a soquei, fazendo com que ele caísse no chão da arena.

Quando Érick se levantou sua boca sangrava e seus olhos eram de ódio puro. Ele apenas limpou o sangue com a mão e se levantou. Girou a espada e atacou.

Tentei bloquear, mas a força dele era tanta que mesmo com o bloqueio a espada me cortou de leve no ombro. Todas as investidas de Érick eram rápidas e calculadas. Eram tão rápidas que eu só via lampejos de bronze e eu só podia desviar. Foi quando percebi que os ataques eram sempre iguais, então minha ordem de esquivar era basicamente essa. Direita, esquerda, pula e abaixa. A cada desvio um passo pra trás.

Eu não sabia onde Érick queria chegar. Ele ia fazer esse joguinho até quando? Só sei que estava dando certo porque se eu ao menos tentasse bloquear ou contra-atacar eu podia perder minha mão. Dramático né?

Por somente mais alguns passos ele se manteve assim. Foi quando ele jogou a espada no chão e sorriu. Não entendi o motivo, mas recuei porque ele andava em minha direção com uma cara que dava até medo. Foi quando senti a parede às minhas costas. Uma emboscada.

Érick veio com o punho na direção do meu rosto. Desviei uma, duas, três vezes. Na quarta ele me acertou em cheio depois de vários murros na parede. Senti uma dor lancinante no nariz. Abaixei a cabeça e ao passar a mão no nariz senti algo quente. Sangue.

- Ai. Ei, não precisava exagerar né? - eu disse, sentindo a dor ainda, mal conseguindo respirar.

Eu tentava me lembrar de algo, mas não conseguia pensar. A dor era muito forte. Caí de joelhos.

Olhei para o lado e vi um pedaço de areia molhada. Ao olhar pra cima percebi que um filete de água da chuva escorria por uma abertura no teto. Com dificuldade coloquei a mão na água e deixei que ela fizesse o resto.

A água subiu pelo meu corpo e chegou ao nariz. Senti todo o sangue ser lavado e o osso ser recolado no lugar com um ligeiro Cleck. Senti uma certa dor, que passou logo e foi substituída pela sensação de força e energia. A água renovou meu poder.

Quando me levantei pude ver a expressão de medo de Érick. Não medo, necessariamente. Ele estava assustado. Larguei minha espada também, para que lutássemos de igual para igual.

Encarei ele esperando pelo primeiro passo. Ele tomou a iniciativa e tentou me dar um soco. Segurei seu punho e torci o braço pra trás, deixando ele com o braço nas costas. Peguei impulso e o empurrei em direção ao chão.

Foi quando vi a burrada que tinha feito. Érick tinha caído do lado da sua espada.

PDV ÉRICK

Peguei a espada e num movimento rápido tentei passá-la pelos tornozelos de Marcelo. Como era de se esperar ele pulou e me chutou na barriga. A força foi tanta que minha vista escureceu e pontinhos pretos se agruparam diante dela, mas eu precisava continuar a lutar. Precisava provar que eu conseguiria.

Me levantei com esforço e novamente olhei para a plateia. Todos assitiam dessa vez. Todos.

Quando Marcelo veio para me socar segurei seu punho com a mão esquerda e soquei com a direita, ele também segurou meu soco. Segurei o pulso dele com as duas mãos e girei de costas, puxando seu corpo pra frente e o fazendo girar no ar e cair de costas no chão.

Tão rápido quanto caíra ele levantou. Quando tentou socar meu rosto de novo, joguei o peso do corpo pra trás e quando voltei para frente ainda abaixado dei um choque em seu joelho. A voltagem era mínima, mas ele deslizou por uns três metros.

O olhar dele dava medo, na hora me arrependi de ter feito isso.

Marcelo invocou uma onda de dois metros de altura e a segurou no alto. O pessoal se endireitou, tinha chegado a parte que eles queriam ver.

Um trovão sacudiu o céu e um clarão iluminou a arena escura. Raios.

Eletricidade saía da minha mão. Raios brancos e azuis estalavam na mesma altura da onda. Nenhum dos dois queria atacar. O contato visual nos avisou a hora de agir. Agora.

Marcelo jogou a onda e eu joguei os raios. Os dois se chocaram e viraram coisas indecifráveis. Um ser humano no meio daquilo teria morrido na hora. Ele soltou a onda e eu soltei os raios. A onda dele se transformou em um Tridente e meu raios se transformaram em uma réplica perfeito do raio-mestre de Zeus.

Marcelo atacou. Usou o tridente como uma espada e eu usei meu raio. Eu bloqueava seus ataques na defensiva, até quando decidi atacar. Quando o raio bateu com força no tridente de água, faíscas e gotas explodiram para todo lado, ofuscando minha vista.

Me joguei no chão e com o raio investi contra sua perna, Marcelo pulou novamente. Me levantei.

Estávamos meio longe um do outro. Estávamos esgotados. O último ataque finalmente veio.

Do Tridente dele saiu um jato de água e eu joguei uma descraga elétrica. Quando os dois se chocaram novamente houve uma explosão para todos os lados.

Raios quebraram paredes, a água transformou a areia negra em barro.

Porém raios e [agua resultam em choque, e não seria eu que levaria o choque. A água estava conectada ao tridente e ele estava segurando o tridente. Concentrei todo o meu poder e dei um choque elétrico em Marcelo, tão forte que cinco segundos depois ele estava no chão.

Não tinha mais água nem eletricidade. A luta tinha acabado. E eu não podia acreditar que eu tinha vencido.

Fui até Marcelo e o ajudei a se levantar. Todos na arena olhavam para nós como se não pudessem acreditar no que tinham visto.

Voltamos para a arena. Os garotos me parabenizaram, mas ao contrário de Percy ninguém zoou Marcelo por ter perdido, pelo contrário, o parabenizaram também.

Outro trovão. Outra sacudida na arena. Pedro não esperou mandarem ele sortear a próxima luta. Ele por si só puxou os papéis da caixa:

- Eu não acredito nisso.

- O que foi? - perguntou Kaio

- Essa vai ser a luta mais eletrizante de todas...

 


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Notas finais do capítulo

e aí gostaram? sei q n ficou como vcs esperavam, mas espero reviews... provavelmente mais de 7 tá? reviews n faz cair a mão de ninguém :P Beijooos