Fight escrita por Nyh_Cah


Capítulo 7
Capítulo 7




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No dia a seguir acordei com o despertador. Tinha de ir acordar o Emmet e o Edward para irem para a escola. Acordei-os e eles foram-se arranjar para ir para a escola. Tomamos o pequeno-almoço e fui pô-los à escola e depois fui para o hospital. Quando lá cheguei, o Carlisle e a Alice ainda estavam a dormir. Hoje o Carlisle estava de folga. Ele ia hoje de manhã falar com o pai biológico da Alice. Ele acordou por volta das dez. Comeu qualquer coisa e foi-se embora. Às três horas tinha o jogo de futebol do Emmet. Fiquei com a Alice. Ela ainda estava a dormir. Fiquei a ler um livro. Passadas para aí umas duas horas, vejo o Carlisle a chegar com um homem que nunca tinha visto. Fechei o livro, levantei-me do sofá e fui ter com eles.

 

- Esme, este é o pai biológico da Alice. – Informou-me o Carlisle. – Já lhe contei tudo.

 

- Sim, já sei de tudo. Eu sei que devem pensar que sou um mau pai por a ter abandonado. Mas eu não tenho condições para a criar. Ela está melhor com vocês. Isso não impede, de eu ajuda-la. Eu decidi que vou fazer as análises para ver se sou compatível com ela.

 

- Muito obrigada! A sério! Muito obrigada! Nem sei como lhe agradecer! – Agradeci-lhe.

 

- Eu mostro-lhe onde é a ala para ir fazer as análises.

 

O Carlisle levou-o para ir fazer as análises. Voltei para o quarto. A Alice estava a piorar. Ela nunca tinha dormido tanto. Ela estava cada vez a ficar mais fraca. Abri o livro e recomecei a ler. Estive a ler mais meia hora quando o Carlisle volta outra vez com o pai biológico da Alice.

 

- Os resultados devem demorar dois dias, mais ou menos. – Informou-me o Carlisle. O Carlisle deu o nosso ao contacto ao pai biológico da Alice e ele deu-nos o seu contacto também. O pai biológico da Alice despediu-se de nós e foi-se embora. A Alice dormiu o resto do dia. Só acordou por volta das seis da tarde. Teve a brincar um pouco com o Emmet e o Edward e depois teve a ser examinada pela médica. Quando acabou de ser examinada pela médica caiu outra vez no sono.

 

- Ela está pior! Está cada vez mais fraca. Temos de arranjar dador o mais rápido possível. – Informou a médica.

 

- Eu sei. Já notei nisso. Ela hoje dormiu quase o dia inteiro. Nós conseguimos falar com o pai biológico dela e ele fez as análises, hoje. Estamos à espera dos resultados.

 

- Ainda bem, isso são boas notícias. Agora temos de rezar para que ele seja compatível com a Alice. Ela é uma menina tão forte! – Admirou a médica.

 

- Pois é!

 

A médica foi-se embora. Fiquei sozinha na sala. Hoje tinha sido o jogo do Emmet. Ele marcou três golos e dedicou-os todos à Alice. Ele chegou cá ao hospital todo feliz.

 

“ – Mãe! – Chamou o Emmet ao entrar pela porta do quarto onde a Alice estava instalada.

 

- Sim, meu amor?

 

- Marquei três golos para a Alice! – Disse ele orgulhoso.

 

- Quando ela acordar e lhe disseres isso, ela vai ficar toda contente. Vais ver!

 

- Estou ansiosa para que ela acorde para lhe contar!

 

Passado uns minutos, ela acordou e o Emmet foi logo ter com ela.

 

 - Alice! Alice! Marquei três golos para ti! – Disse ele entusiasticamente.

 

Notava-se que ela estava cansada mas não lhe deixou de dar um grande sorriso quando ele lhe contou que tinha marcado três golos para ela.

 

- Ganharam? – Perguntou ela debilmente.

 

- Claro! Três a zero! E os três golos foram marcados por mim! – Como se fosse possível o sorriso dela ainda se ampliou mais. Foi o momento mais bonito que já presenciei. Eu era a mãe mais sortuda no planeta. Tinha os melhores filhos do Mundo.”

 

O meu pensamento foi interrompido com uma enfermeira a entrar no quarto. Ela veio confirmar se estava tudo bem. O pessoal da ala de pediatria tinha feito tanto pela Alice nestes dias. Não tinha como lhes agradecer. Fiquei a ler o livro até adormecer no sofá.

 

Os dois dias a seguir foram os mais torturantes da minha vida. Cada minuto que passava a Alice piorava a olhos visto. Cada vez ficava mais fraca, cada vez tinha mais dores, cada vez comia menos. Era tão torturante vê-la piorar. Eu ia degradando por dentro com tanto sofrimento. Eu não conseguia ver a minha bebé a sofrer. O resultado dos exames nunca mais chegava. Eu não podia esperar mais. Eles hoje tinham que vir para ver o que podiam fazer. Eu não conseguia ficar a ver a minha bebé a morrer lentamente e eu não poder fazer nada. Eram dez e meia da manhã quando o Carlisle entra no meu quarto eufórico.

 

- Esme! Ele é compatível! – Gritou ele

 

- O pai biológico dela? – Perguntei eu confusa.

 

- Sim! Vão fazer o transplante amanhã de manhã! Já estive a falar com a médica.

 

- Eu não acredito que o pai biológico dela é compatível. Temos de falar com ele para vir cá hoje!

 

- Já está tudo tratado. Ele vem cá amanhã de manhã doar um pouco da sua medula óssea e depois logo a seguir a Alice recebe o transplante. A Alice depois do transplante vai ter que estar um mês isolada. Não sei se a pudemos vir ver.

 

- Não sei se aguento tanto tempo sem a vir ver. Ela vai-se sentir tão assustada.

 

- Ela vai passar quase o tempo todo a dormir.

 

- Eu estou tão feliz! A minha bebé ainda pode vir a ser saudável. Eu tenho muita esperança que isso aconteça.

 

- Vai acontecer, vais ver.

 

Quando o Edward e o Emmet chegaram da escola, contamos-lhe a novidade. Eles também ficaram eufóricos. A Alice dormiu o dia toda. Só acordou depois da hora do jantar quando o Carlisle já tinha ido para casa com o Emmet e o Edward. Hoje, ele preferiu que ficasse eu outra vez com a Alice. Ia-lhe explicar o que lhe ia acontecer. Quando acabei de lhe explicar ela pareceu um pouco assustada e confusa. Mas eu acalmei-a.

 

- Vai tudo correr bem, vais ver!

 

- Mas eu vou ficar um mês sem te ver! – Resmungou ela.

 

- Isso ainda não é certo. Se calhar, eu posso-te vir ver algumas vezes! – Disse-lhe. Ela pareceu ficar menos assustada. Ela foi comer e depois esteve a brincar um pouco com os bonecos. Passado um bocado adormeceu. A noite passou num instante. Num momento, ela estava a dormir na sua cama de hospital no outro já estava a ser levada para outra sala. Uma sala de isolamento. A partir de agora só podia ver a minha bebé por um vidro. Fiquei na sala de espera com o Carlisle à espera que a médica viesse dar noticias. Só passado uma hora é que a médica saiu do quarto de isolamento em que a Alice estava.

 

- Por agora está a correr tudo bem. Sabem que não podem estar em contacto com ela durante um mês, certo?

 

- Sim. – Respondi eu e o Carlisle.

 

- Podem vê-la pelo vidro.

 

- Obrigada por tudo! Mesmo! Estou-lhe muito agradecida! – Agradeci-lhe.

 

- Não fiz nada de mais! É o meu dever.

 

- Mas obrigada na mesma.

 

A médica saiu educadamente. Fomos ver a Alice pelo vidro. Ela estava a dormir pacificamente. Estava ligada a várias agulhas mas parecia estar-se a aguentar bem. Tinha tanto orgulho nela!


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Notas finais do capítulo

Quero agradecer a todas as leitoras que comentaram! (:
Espero que gostem deste capitulo, acho que está um capitulo feliz, gostei de escreve-lo!
Se gostou, comente, se não gostou comente à mesma a dizer o que nã gostou, é com as criticas que eu vou melhorando! E amou pode deixa uma recomendação :$
Espero que gostem desse capitulo!
Bjs
S2