Fight escrita por Nyh_Cah


Capítulo 17
Capítulo 17




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Hoje era sexta-feira. A Alice acabou de chegar das aulas de ballet. Ela atirou-se para o sofá e ficou a descansar ali durante uns minutos. Quando ela se levantou, notei eu ela tinha um hematoma no braço.

- Alice, onde é que te aleijaste? – Perguntei aflita.

- Aleijei-me? Não me lembro de cair. – Respondeu-me ela confusa.

- Tens um hematoma no braço. – Informei-a. Ela olhou para o braço e pareceu-me um pouco confusa.

- Devo-me ter aleijado na aula de ballet. Não é nada de mais. – Disse ela.

- Tens a certeza? Estás um pouco pálida.

- Sim, mãe. Tenho a certeza, não te preocupes ok? – Perguntou-me ela carinhosamente.

- Ok. – Disse dando-lhe um beijo na testa. De seguida ela subiu para ir tomar banho. Voltou a descer para jantar. Servi o jantar e ficamos a comer e a conversar ao mesmo tempo. Mal a Alice acabou de jantar, ela foi para o seu quarto dormir. Disse que estava exausta. Estes sintomas não me eram estranhos, cada vez estava mais preocupada com ela. Devia ser só preocupação de mãe. Devia estar a imaginar as coisas. Ela devia estar exausta por causa do ballet.

Fui para a cama por volta da meia-noite e o Carlisle veio comigo. Deitamo-nos os dois. Aconcheguei-me nele e adormeci com ele a envolver-me com os seus braços.

Acordei por volta das cinco da manhã. Fui à casa de banho e depois fui ver como estava a Alice. Entrei no quarto dela. Ela estava a dormir toda enrolada num lençol e num cobertor e gemia de frio. Cheguei-me ao pé dela e meti a mão na testa para ver se tinha febre. Ela estava um pouco quente. Fui buscar o termómetro e acordei-a para lhe medir a febre.

- Alice. – Sussurrei no ouvido dela. – Alice. – Ela começou a mexer-se acabando por acordar. – Deixa-me medir-te a febre, querida. Estás um pouco quente.

- Ok. – Disse ela ainda um pouco ensonada. Pus-lhe o termómetro debaixo do braço e esperei até que ele apitasse. Passado uns minutos apitou. Tirei-lhe o termómetro debaixo do braço e vi que ela estava com 38,5º. – Querida, tens de te destapar um pouco, estás com febre.

- Mas está tanto frio! – Queixou-se ela.

- Eu sei, amor mas tem de ser para a febre baixar.

- Ok. – Disse ela contrariada. Ela destapou-se um pouco e voltou a fechar os olhos. Fiquei à espera que ela adormecesse e depois voltei para o meu quarto e continuei a dormir.

Acordei, com o tocar da campainha. Olhei para o relógio e já eram onze da manhã. Tinha-me deixado dormir. Sai da cama e fui atender a porta. Era o Emmet e a Rose.

- Bom dia. – Disse.

- Ainda estavas a dormir mãe? – Perguntou-me o Emmet.

- Estava, mas não faz mal.

- Bom dia, Esme. – Cumprimentou a Rose.

- Bom dia, Rose.

Eles ficaram na sala e eu fui lá a cima mudar de roupa para ir preparar o pequeno-almoço. Fui ver se a Alice ainda estava a dormir e se ela ainda tinha febre. Quando cheguei ao quarto dela, ela ainda estava ferrada. Cheguei-me ao pé dela e meti a mão na testa dela para ver se ela ainda tinha febre. Já estava menos quente mas ainda devia ter um pouco. Voltei a encostar a porta e vim para a cozinha. Comecei a preparar o pequeno-almoço. Entretanto, o Carlisle acordou e o Edward e a Bella chegaram. O Jasper também veio para tomar o pequeno-almoço connosco. Quando acabei de preparar o pequeno-almoço, fomos todos comer. Íamos a meio, a Alice acorda e veio tomar o pequeno-almoço connosco também. Ela vinha um pouco murcha e notava-se que ela estava com frio e ela estava um pouco pálida.

- Querida, anda cá, se faz favor. – Pedi-lhe. Ela aproximou-se de mim e eu meti-lhe a mão na testa. Estava como há bocado.

- Esme, o que se passa? – Perguntou o Carlisle.

- A Alice passou a noite com febre. Ainda deve ter mas é baixa.

- Ok.

- Bem, como estão cá todos, eu e a Rose queremos dizer-vos uma coisa. – Informou o Emmet.

- Digam, queridos! – Incentivei.

- Bem… eu estou grávida. – Disse a Rose um pouco envergonhada.

- Parabéns! – Disse indo abraça-la. Ela ao princípio ficou surpresa mas depois retribuiu o abraço.

- Eu vou ser tia? – Perguntou a Alice entusiasmada.

- Vais! – Disse o Emmet.

- Eu não acredito! Eu vou ser TIA!

Começou tudo a rir. Demos todos os parabéns à Rose. Eu ainda não acreditava que ia ser avó. Estava tão contente. Fomos todos para a sala conversar. A Alice estava tão pálida hoje.

- Alice, estás bem? – Perguntou o Edward a segura-la por um braço. Ela afirmou com a cabeça.

- Sim, estou. Só preciso de me sentar um pouco.

O Edward foi pô-la no sofá.

- Alice, tens a certeza que estás bem? – Perguntou o Edward.

- Sim, foi só uma tontura, nada de mais. – Tranquilizou-nos ela.

Ela ficou sentada no sofá até se sentir melhor. Passada meia hora, ela levantou-se e foi para cima vestir-se. Estava tão preocupada. Tinha a sensação que isto não se devia ao ballet. Ela voltou para baixo. Sentou-se ao meu lado no sofá.

- Alice, têm te doído alguma coisa? – Perguntei-lhe.

- Às vezes dói-me as pernas mas eu acho que é por causa dos treinos do ballet serem mais puxados. Quando me dói, eu deito-me na cama ou no sofá e depois passado um bocado passa.

- Ok… - Disse eu cada vez mais desconfiada.

- Rose, estás grávida de quantos meses? – Perguntou a Alice.

- Dois meses e meio, mas só descobrimos esta semana. – Disse ela feliz. Notava-se que ela estava realmente feliz por estar grávida. O Emmet também estava radiante.

- Quando é que vão saber se é menina ou menino? – A Alice estava mesmo entusiasmada.

- Em princípio só por volta dos quatro meses.

- Eu quero que seja uma menina! – Disse a Alice.

- Não! Vai ser um menino! – Disse o Emmet.

- Venha o que vier, vai ser amado. – Disse a Rose para acabar com a discussão.

Continuamos a falar sobre a gravidez da Rose. Eles estavam no último ano de faculdade. Eles iriam comprar uma casa aqui em Forks para poderem viver aqui ao pé de nós. A Rose ia abrir uma loja de roupa em Seattle e o Emmet ia estagiar numa empresa.

Por volta da uma hora, fui começar a fazer o almoço. Quando acabei, fomos todos comer.

Depois de todos acabarem de comer, fui arrumar a cozinha. O resto da família foi para a sala. Enquanto arrumava a cozinha, ouvi alguém a cair.

- Alice! – Ouvi chamar o Carlisle. Fui a correr para a sala. Quando lá cheguei, estava a Alice desmaiada no chão. Tínhamos de a levar para o hospital. Tinha de ter a certeza que ela não estava doente outra vez. Tudo contrariava isso mas ainda havia esperança.

- Carlisle, chama o 112! – Exclamei. Ficou tudo surpreso por eu dizer isto, afinal ela apenas desmaiou mas ela tinha de ir fazer exames. Eu tinha quase a certeza que ela estava doente outra vez, eu queria estar errada. O Carlisle pegou no telefone e ligou para o 112. Passados uns cinco minutos, eles já estavam aqui. A Alice ainda estava desmaiada. Levaram a Alice para o hospital. O Carlisle foi com ela. O resto da família foi de carro para o hospital. Quando chegámos ao hospital, tivemos de ficar na sala de espera. Eu estava calada a pensar nas coisas. Eu só queria estar errada.

- Mãe! Não estás a pensar… - Perguntou o Edward. Ele estava a pensar no mesmo que eu.

- Estou, querido. Eu conheço os sintomas. A Alice tem os todos, eu quero estar errada. Eu não quero que a Alice passe por isto tudo outra vez.

- Mãe, ela não tem leucemia outra vez, pois não? – Perguntou o Emmet aflito ao perceber a nossa conversa.

- Não sei… espero que não.

- Leucemia? Outra vez? – Perguntou o Jasper.

- Sim. A Alice quando tinha 3 anos teve leucemia. Ela esteve quase a morrer mas conseguimos um dador de medula e assim ela venceu a leucemia. – Expliquei. Neste momento o Carlisle chegou ao pé de nós. – O que ela tem?

- Ainda estão a fazer exames. Dizem que vai demorar.

O tempo foi-se passando. Nunca mais diziam nada. Eram nove e meia da noite e ainda estávamos no hospital sem saber o que a Alice tinha. Passado uns minutos, vi um médico a vir na nossa direcção.

- O que é que a Alice tem? – Perguntei quando ele chegou ao pé de nós.

- Ainda não sabemos. Tivemos a fazer os exames e estamos à espera dos resultados. Eles devem chegar amanhã. Ela vai ficar aqui internada.

- Podemos ir vê-la? – Perguntou o Carlisle.

- Podem. Ela agora está a dormir. Já esteve acordada mas acabou por adormecer outra vez. O Quarto dela é o 57. Boa noite. – Ao dizer isto o médico retirou-se. A Rose devia estar cansada. Esta com a cabeça encostada ao ombro do Emmet e às vezes fechava os olhos.

- Rose, é melhor ires para casa descansar. – Adverti-a.

- Sim, estou mesmo cansada. Vamos só ver a Alice. – Disse ela. Ela e o Emmet levantaram-se e foram ver a Alice. Passado uns minutos, voltaram, despediram-se e foram para casa. Depois a Bella e o Edward também foram ver a Alice. O Jasper foi o ultimo a ir ver a Alice. Ele ficou lá mais tempo que os outros. Ele estava mesmo preocupado com ela. Passado um quarto de hora, ele saiu.

- Jasper, tens como ir para casa? – Perguntou o Carlisle.

- Vou a pé! – Disse ele.

- A esta hora? Não, o Carlisle vai lá levar-te. Deixa estar.

- Ok.

O Carlisle foi levar o Jasper a casa. Eu fui ver a Alice. Quando entrei no quarto, ela ainda estava a dormir. Sentei-me numa cadeira que estava ao lado da cama dela. Envolvi a mão dela com a minha. Ela tinha de estar bem. Ela não podia ter leucemia outra vez. Fiquei com ela, acabando por adormecer. Voltei a acordar com o Carlisle a entrar no quarto.

- Desculpa, querida. Não te queria acordar. – Disse ele dando-me um beijo nos lábios. – Volta lá a dormir.

Voltei a fechar os olhos e logo adormeci. Acordei, no dia seguinte com barulho no quarto onde a Alice está instalada.

- Bom dia. – Disse eu ainda um pouco ensonada.

- Bom dia. – Disse o resto da família. A Alice estava acordada e estava menos pálida do que ontem.

- Sentes-te bem, querida? – Perguntei à Alice.

- Sim, mãe. Estou um pouco melhor.

Ouve-se a bater à porta. O Carlisle mandou a pessoa entrar. Era o médico.

- Bom dia! – Cumprimentou o médico.

- Bom dia. – Dissemos os dois.

- Bem, um dos exames mostrou valores um pouco anormais. Quero fazer um mielograma à Alice.

- Um mielograma? Porquê? – Perguntou o Carlisle. O Carlisle devia ser o único a saber o que era um mielograma. Não fazia a mínima do que era aquilo e acho que o resto da família também não sabia o que era. Estavam todos com um ar um pouco confuso.

- O resultado do exame deu um pouco anormal e quero avaliar as células que dão origem aos glóbulos brancos, às plaquetas e às hemácias. É só para poder excluir algumas doenças. Vou marca-la para hoje à tarde ok?

- Ok. – Respondeu o Carlisle. O médico retirou-se.

- Carlisle, o que é que é isso do mielograma? – Perguntei receosa.

- Consiste na aspiração da medula óssea, com uma agulha, seguida da confecção de esfregaços em lâminas de vidro, para exame ao microscópio. Os locais preferidos para a aspiração são a parte posterior do osso ilíaco (bacia) e o esterno (parte superior do peito). O exame é feito com anestesia e o paciente pode estar deitado ou sentado. - Explicou o Carlisle.

A Alice estava assustada. Notava-se pela cara dela. Ela estava aterrorizada.

- Querida, vai correr tudo bem. – Encorajei-a.

- Mãe, estou com medo. E se aquilo doer? – Perguntou-me ela com a voz chorosa.

- Não vai doer. É com anestesia e a mãe vai lá estar contigo. Ok?

- Ok.

- Lembraste do que te disse da outra vez? – Ela negou com a cabeça. Era normal, ela não se lembrar, ela era muito pequena. – Por mais que custe, tu tens de lutar. Ok?

- Ok, mãe. Eu vou lutar.

Ficamos todos com ela. Ela precisava de sentir que a família dela estava com ela. Que a estava a apoiar. Ela estava tão assustada. À tarde a Alice ia fazer o mielograma e a Rose tinha consulta no obstetra. Ela não queria ir para ficar com a Alice mas a Alice convenceu-a a ir pelo bem do sobrinho dela. Por volta das três a Rose foi para a consulta dela com o Emmet. Quando eram quatro horas o médico veio buscar a Alice para fazer o exame. Fui com ela. Entramos numa sala esterilizada com alguns enfermeiros. Mandaram a Alice deitar-se na maca. Sentei-me ao lado da maca onde ela estava deitada. Envolvi a mão dela. O médico deu-lhe primeiro a anestesia. Ela apertou-me a mão e fechou os olhos. Depois de o médico injectar a anestesia foi buscar a outra agulha. Esta era mais grossa. Era melhor a Alice não a ver, se não ia entrar em pânico. Tentei distrai-la para ela não olhar. Comecei a falar com ela. O médico começou a enfiar a agulha. Ela parecia estar a sentir desconforto mas não dor. Quando o médico acabou, fez-lhe um curativo e disse para ela descansar. Os enfermeiros levaram-na para quarto onde ela acabou por adormecer.

Pouco depois de chegarmos ao quarto, a Rose e o Emmet chegam da consulta.

- Então, está tudo bem com o bebé? – Perguntei.

- Está. E a Alice? – Perguntou o Emmet.

- Está bem. Já fez o exame. Adormeceu, entretanto.

- Espero que ela fique bem. – Desabafou o Emmet. Ele e a Rose foram-se sentar no sofá que existia dentro do quarto. Ficamos ali a falar. O Carlisle deve ter ido trabalhar e o Edward e a Bella foram ver o Charlie.

- Rose, não vais visitar os teus pais? – Perguntei-lhe.

- Sim, tenho de ir… - Disse ela hesitante. – Estou com medo da reacção deles, quando souberam que eu estou grávida. De certeza que não vai ser tão boa como a sua. – Disse ela dando uma festa na barriga.

- Vais ver que vai correr tudo bem e sabes que eu estou cá sempre a apoiar-te. – Encorajei-a.

- Ok. Obrigada Esme. – Disse ela dando-me um beijo na bochecha. Eles saíram para irem visitar os pais da Rose e eu fiquei sozinha com a Alice. Ela continuava a dormir.

Passada uma hora a Alice acordou.

- Querida, sentes-te bem? – Perguntei-lhe.

- Sim, só me dói um pouco a cabeça. Onde estão todos? – Perguntou ela reparando que só estávamos as duas no quarto.

- O teu pai teve de ir trabalhar, o Edward e a Bella foram visitar o Charlie. A Rose e o Emmet foram dar as novidades aos pais dela. Ela estava com medo.

- Coitada. Acho que os pais dela são daqueles que não aceitam a gravidez antes do casamento. Espero que eles reajam bem. – Disse a Alice. – O Jasper?

- Não sei. – Realmente não sabia onde ele tinha ido. Deve ter ido para casa.

- Ele agora anda mais distante… - Comentou a Alice com um tom de voz triste. Ela adorava o Jasper.

- Tens um namorado e com isto tudo do ballet, de certeza que não tens estado muito com ele. Ele deve também sentir a tua falta.

- Pois… - Disse ela pensativa. – Tenho saudades dele.

- Querida, tu às vezes és mesmo cega. Não consegues ver que o Jasper ama-te e que ele fica triste quando te vê com o teu namorado?

- Mãe! Tens a certeza do que estás a dizer? – Perguntou a Alice surpresa com o que eu disse.

- Tenho, Alice. A certeza absoluta. – Disse-lhe.

- Coitado! Eu tenho o feito sofrer, não tenho?

- Tens, amor. – Disse-lhe sinceramente.

- Eu sou uma besta! – Disse ela triste.

- Não és nada. Apenas não sabias que ele gostava de ti.

- Tenho de falar com ele, tenho de lhe pedir desculpas. – Disse ela mesmo arrependida.

- Não te preocupes agora. Descansa, depois falas com ele.

Passado uns minutos o Emmet e a Rose entram no quarto. A Rose estava com os olhos vermelhos como se tivesse estado a chorar e o Emmet vinha um pouco alterado. Ele sentou a Rose no sofá e veio ter comigo.

- O que se passou, Emmet? – Perguntei-lhe preocupada com a Rose.

- Os pais dela quando souberam da gravidez, passaram-se e queriam que ela tira-se o bebé.

- Porquê?

- Porque ainda não casamos e que ela só podia ter filhos depois de casar. Coisas de religião. A Rose começou a discutir com eles a dizer que ia ter o bebé e que não o ia tirar e os pais dela disseram para nunca mais contar com a ajuda deles porque eles nunca a mais a iam ajudar. Ela veio a chorar o caminho todo. Não a consegui acalmar. Vê se a consegue acalmar. – Pediu-me ele. Ele estava mesmo preocupado com ela. Os pais dela eram mesmo umas bestas. Só porque a filha estava grávida, disseram que nunca mais a iam ajudar. Só por causa da religião. Coitada. Fui ter com ela e sentei-me ao lado dela no sofá. Ela ainda estava a soluçar.

- Rose, tens de te acalmar. – Disse-lhe abraçando-a.

- Eles queriam que eu o tirasse… - Disse ela começando a chorar outra vez. – Eu não o quero tirar, eu quero ficar com ele… - Continuou ela.

- Eu sei, Rose e vais ficar com ele. Eu não permito que tu o tires. Tu estás tão feliz com a gravidez, tu e o Emmet. Vocês vão ter este filho, eu ajudo-vos, eu e o resto da família. Não te preocupes. – Acalmei-a. Ela estava mesmo apavorada. Ela começou a acalmar acabando por adormecer com a cabeça encostada ao meu ombro. Deitei-a com cuidado e fui buscar uma manta que havia no quarto para a tapar. Ela ficou a dormir.

- Ela está melhor, mãe? – Perguntou a Alice preocupada.

- Está. Ela estava apavorada.

- Pois estava… obrigada mãe! – Disse o Emmet.

- Vocês não vão hoje? Amanhã têm aulas! – Lembrei-lhe.

- Eu sei mas nós só vamos amanhã. A Rose ainda vai estar mal amanhã. Ainda não faltámos às aulas este ano, um dia não vai fazer mal, depois pedimos os apontamentos das aulas.

- Ok.

O Edward e a Bella chegaram ao quarto. Eles deviam ir-se embora agora.

- Boa tarde! – Disseram eles. Era quase boa noite.

- Shh! Não falem alto, a Rose está a dormir. – Advertiu-os. Eles perceberam que se passou algo. Acho que todos perceberiam. A Rose estava com os olhos vermelhos e ainda tinha algumas lágrimas no rosto.

- Os pais dela não aceitaram a gravidez e queriam que ela fizesse um aborto. Ela contrariou-os e eles disseram para ela nunca mais pedir a ajuda deles porque eles nunca mais a iam ajudar. – Explicou o Emmet percebendo o que eles iam perguntar.

- Coitada! – Exclamou a Bella. – Mas vão ter o bebé, certo?

- Claro que vamos! – Disse o Emmet. – Mas ela ficou aflita e apavorada.

- Pois… Compreendo. – Disse o Edward. – E tu, maninha, como vais? – Perguntou o Edward carinhosamente.

- Bem, dentro dos possíveis. – Disse ela com um ar cansado. Amanhã iríamos saber o resultado do exame. Eu só queria que desse negativo para leucemia.

- Nós temos de ir, Alice. Mas nós vamos tentar vir na sexta ok? – Perguntou o Edward.

- Ok! – Disse ela sorrindo. Eles despediram-se de todos e depois foram-se embora. A Alice estava cansada. Mal eles saíram ela fechou os olhos e adormeceu. A Rose também dormia. Sentei-me na poltrona do quarto da Alice, acabando por adormecer também.

Acordei no dia seguinte com o médico a entrar no quarto. A Alice já estava acordada e a Rose e o Emmet também.

- Bom dia! – Disse o médico educadamente.

- Bom dia! – Dissemos nós.

- Venho com os resultados dos exames. – Informou-nos ele. Ele estava com um ar sério. – A Alice tem leucemia. Está um pouco avançada mas ainda a vamos submeter a quimioterapia se não resultar ela vai precisar de um transplante. – Disse o médico num tom profissional.


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Notas finais do capítulo

Não há muita gente a comentar ): queria mais gente a comentar. Não sei o que estão a achar desta nova fase. Espero mais comentários neste capitulo!
Beijinhos
S2



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