O Humano escrita por AelitaLear


Capítulo 17
Capítulo 17- Reduzida


Notas iniciais do capítulo

Oiie^^
Eu recebi dois pedidos pelos reviews que me deixaram muito feliz. O primeiro foi da Miojo, que me pediu para contar detalhadamente os dias de adaptação do corpo de Peg no final do livro... Que a Steph os passa em velocidade rápida. Bem, eu já ia fazer isso, o que vcs acham?
Segundo pedido: Extras na fic! Esse foi pela Sophia, é o seguinte: lembra aquela incursão que o Jared sai com a Peg em busca de remédios? Ela quer que eu coloque um extra no pov Jared... O que vcs acham?
Outra coisa, quando vcs quiserem esses extras, me falem ok? Qualquer pedido eu olharei com carinho*-* Mas peçam logo, para que eu me prepare!



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&usg

A cozinha já estava bem cheia quando cheguei, Peg estava no seu lugar de sempre, pronta para começar a falar. Eu fui pra perto de forno, como sempre, Andy e Paige estavam lá.

Geoffrey foi quem perguntou dessa vez, ele perguntou as mesmas coisas que Doc perguntava, sobre remédios e cura.

- Eu realmente não sei nada sobre Cura. – Peg admitiu. - Eu nunca fui a um Curandeiro antes... desde que eu cheguei aqui. Eu nunca havia ficado doente. Tudo o que eu sei é que nós não escolhemos um planeta a não ser que pudéssemos manter o corpo hospedeiro perfeito. Não há nada que não possa ser curado, desde um simples corte e um osso quebrado à doenças. Velhice é a única causa de morte agora. Mesmo humanos saudáveis só vivem até certo período. E há acidentes, imagino, mas eles não ocorrem muito com almas. Nós somos cuidadosos.

- Humanos armados não é acidente. - Alguém murmurou. Eu estava prestando muita atenção e não percebi quem foi.

- É verdade. – Ela concordou.

- Então você não sabe o que eles usam para curar doenças? O que há nas medicações? - Geoffrey pressionou.

- Lamento. Não era algo que me interessasse quando eu tinha acesso a informação. Infelizmente eu não dei o devido valor. Boa saúde é algo que é simplesmente dado em todo planeta em que vivi. – Peg respondeu.

Geoffrey ficou com raiva por Peg não poder ajudar Walter, eu não a culpava, ela já nos ajudava demais. Heath tentou confortá-lo dando tapinhas no seu ombro, depois um silêncio caiu na sala.

- Uh,  sobre os Abutres... – Disse para mudar de assunto. - Eu não sei se eu perdi essa parte mas eu não lembro de você explicando por que você disse que eles não eram “gentis”.

Queria fazê-los esquecer sobre Walter. Peg continuou a sua aula, só que ela acabou mais cedo. Eu e Jamie não estávamos com muita criatividade para formular perguntas e distrair todos.

- Bem, nós levantaremos cedo amanhã, então... - Jeb disse, dispensando. As pessoas se levantaram e espreguiçavam, conversando bem baixinho. ­

- O que eu disse? – Peg murmurou para mim.

- Nada. Eles estão pensando na mortalidade.

-Cadê Walter? – Perguntou.

Eu respirei fundo, não teria muito a fazer em relação a isso, logo ela iria descobrir a verdade, isso não era bom. A Peg estava sofrendo tanto ultimamente, não queria que ela sofresse mais.

- Na ala sul. Ele não está muito bem.

- E por que ninguém me disse nada?

- As coisas tem sido difíceis para você ultimamente, então...

- O que ele tem?

Ela falou impaciente, Jamie saiu e foi até onde nós estávamos. Ele segurou a mão dela.

- Alguns dos ossos de Walter se partiram. Eles estão muito frágeis. Doc tem certeza que é câncer,  em seu estágio final.

- Walt deve ter mantido a dor em segredo por muito tempo. – Acrescentei.

- Então não há nada a ser feito? Nada mesmo?

Neguei com a cabeça, mantendo meus olhos encontrando os dela.

- Não por nós. Mesmo se nós não estivéssemos presos aqui não haveria muita ajuda para ele. Nós nunca curamos essa.

Ela não falou nada, e eu continuei.

- Ele perguntou por você. Bem, ele diz seu nome as vezes, é difícil dizer o que ele quer, Doc está mantendo ele bêbado por causa da dor.

- Doc se sente muito mal por ter usado tanto do álcool ele mesmo. - Jamie disse. - Péssima hora para os dois.

- Eu posso ver ele? – Peg perguntou. - Ou isso deixará os outros infelizes?

Fiquei bravo por causa disso, certamente muitas pessoas iriam encher o saco por esse motivo. Era bem a atitude deles, ficarem bravos por que Peg quer ajudar.

- Isso seria bem a cara de alguns por aqui, se irritar por causa disso. Mas quem liga, certo? Se é a vontade final de Walt… - Falei.

- Certo. – Peg concordou. - Se me ver é o que Walter quer, então eu acho que não importa o que os outros acham ou se eles vão ficar com raiva.

- Não se preocupe com isso,  eu não vou deixar ninguém te aborrecer.

Eu não deixaria ninguém fazer mal a Peg, claro que não, ninguém tinha o direito de proibi-la de ver Walter. Ainda mais agora.

- Está muito tarde para ir hoje? Nós o perturbaríamos? – Peg perguntou.

- Ele não está dormindo em horas regulares. Nós podemos ir ver.

Começamos a andar, Jamie estava conosco, ele continuava a segurar as mãos de Peg. Peg ia bem mais rápido que eu, tinha que me esforçar para alcançá-la, ela estava bem ansiosa.

Fomos caminhando, quando chegamos a grande caverna, infelizmente encontramos Kyle. Ele ficou paralisado quando me viu com ela, torceu os lábios de desgosto.

Ergui os ombros, o encarei também. Peguei a mão de Peg, para mostrar o que ela significava para mim. Kyle fez um som de quem quer vomitar e se virou, eu continuei com a mão na dela.

Eu gostei disso, Peg era importante para mim.

A mão dela era macia, e me dava uma tranqüilidade senti-la, isso era bom.  Quando caminhamos pelo corredor sul, ela tentou soltar, mas eu não deixei. Eu não queria que ela estivesse longe, segurei com mais força ainda.

- Eu gostaria que você não o deixasse com mais raiva ainda. – Peg disse.

- Kyle está errado. Estar errado é quase um hábito dele. Ele vai demorar mais que todo mundo para superar isso, mas isso não significa que nós temos que pegar leve por causa dele.

- Ele me assusta. – Ela admitiu. - Eu não quero que ele tenha ainda mais motivos para me odiar.

Eu apertei mais a mão dela. Jamie também deve ter feito isso.

- Não tema. - Jamie disse.

- Jeb deixou a opinião dele bem clara. – Eu disse.

- Como assim? – Peg perguntou para mim.

- Se Kyle não puder aceitar as regras de Jeb então ele não será mais bem vindo aqui.

- Mas isso é errado. Kyle pertence aqui.

- Ele continua aqui... então ele vai ter que aprender a lidar com isso. – Resmunguei.

Kyle não seria responsável pela infelicidade de Peg, ela ia continuar aqui, e ele também. Ela se importava muito com que as pessoas pensavam, isso não era certo, ela precisava pensar um pouco nela também.

Não conversamos mais enquanto andávamos pelo corredor. Eu estava muito triste com o que aconteceria com Walter em breve, ele não merecia isso. O pior de tudo é que não podíamos fazer nada com ele, não tínhamos recursos.

Enfim chegamos na ala hospitalar. Doc estava numa maca dormindo, e em outra maca estava Walter. Ele estava fraco e nos observada aproximar.

- Está bem para uma visita, Walt? – Sussurrei. 

- Ungh. - Walter gemeu, aquilo deu mais dor em mim.

- Você precisa de alguma coisa? – Peg disse, soltando as mãos e indo na direção dele. - Há alguma coisa que possamos fazer por você? Qualquer coisa.

Ele girou os olhos até encontrar de onde vinha a voz de Peg, ele estava muito bêbado, e cheio de dor.

- Finalmente. - Ele disse. - Eu sabia que você viria se eu esperasse. Oh, Gladis, eu tenho tanta coisa para te contar.


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Notas finais do capítulo

Tenho um aviso pessoal! Estou postando hj por que essa semana é a feira de projetos na minha cidade, e eu falarei sobre astronomia^^ essa semana eu vou vir para a casa apenas para dormir... Por isso, se eu demorae para responder os reviews.... Me desculpem ok? (quem sabe eu não consigo fazer isso na escola mesmo?? hehe)
Quero agradecer a todos que leem, eu amo muito vocês!
Agradecer os reviews lindos e as recomendações perfeitas... Vocês já sabem... Má, Isa, Bella, Miojo, Bia, Drika, Dany, Lion, Sophia, Lizy, Beeh, Jessica, Naty e Biofranci!
A Deus lindo que me acorda todos os dias*-*