Au Pair escrita por Bhruna


Capítulo 6
6 - Tempestade


Notas iniciais do capítulo

EEEEEEEEEEEEEEEEE demorei mais eu cheguei.

Só consegui terminar o cap agora gentem, sorry

Bora lá?

VAMOOOO COMÉÉÉÉGOOOO



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Entrei no salão da escolinha correndo feito um raio e vi que ainda não tinha começado a apresentação. Graças a Deus! Se a Emilie não me visse ali era capaz de ela me odiar para sempre, o que não ia ser nada bom já que agora eu estava pegando “amizade” com ela. Tirei a Annie das minhas costas e a coloquei sentava do meu lado, eu ainda sentia um peso na minha consciência por não ter contado ao Sr Edward que a Emi iria se apresentar, se ele descobrisse eu provavelmente seria demitida por ter escondido dele, ou morta, vai saber?

– Você por aqui? – Jesus! Quase tive um infarto quando ouvi a voz do Sr. Emmett atrás mim. – Como soube da apresentação da Emilie?

– Oi... er... ela me contou. - o Sr Emmenso parecia bem surpreso.

– Tio Emm – Annie pulou em seu colo e a pegou sem esforço nenhum.

– Serio? A Emilie não costuma falar com as pessoas. Acho que isso é bom. – Ele abriu um sorriso lindo de matar ( n/a: totalmentetaradapeloEmmett/Kellan.com).

– Também acho – Sorri também – Estou tentando ganhar a confiança dela.

– Isso é muito bom. Se você a conhecer realmente vai ver como ela é um amor. - Estava começando a acreditar que sim.

– Eu sou um amol né tio? - Annie perguntou segurando o rosto do Sr. Emmett com as duas mãozinhas.

– Claro que você é! E é minha princesinha. – E era mesmo, hoje a fantasia era de Cinderela. – Você avisou o Edward? Eu acabei esquecendo. – Meu cérebro congelou, e agora Jesus?

– Eu... ahn... - Acho que ele percebeu minha confusão.

– Não avisou né?

– Não, me desculpe. Eu estava tão feliz por ela ter me convidado.

– Tudo bem. Ele está de plantão e não poderia vir.

– A Emilie disse que ele nunca a viu dançar – Só depois que eu falei que me dei conta de que estava fazendo fofoca de uma coisa que a Emi havia contado a mim. Ela ia me sufocar com o travesseiro.

– Nunca – Ele respirou fundo – O Edward se dedica muito ao hospital, mas isso não quer dizer que ele não ame as filhas. Ele fica muito triste por não poder participar ativamente na vida delas.

– Entendo – Porém não entendia merda nenhuma. Ele podia arrumar um tempinho para estar com elas, afinal elas já não tinham as mães precisavam pelo menos de um pai.

As luzes do salão começaram a apagar e logo a cortina se abriu para a professora entrar e apresentar as meninas. Emilie estava tão linda, apesar de estar toda de preto, pois é, preto. Todas as meninas de rosa e ela de preto, até tchu tchu, sapatinha, tudo... preto. Mas mesmo assim ela estava linda e dançava maravilhosamente bem, parecia uma anjinha deslizando sobre o palco. Quando a apresentação terminou todos aplaudiram de pé e quando a Emi me viu com a Annie no colo ao lado do seu tio favorito seus olhinhos se encheram de lágrimas e ela abriu um sorriso largo, sem nem agradecer ao publico como as outras meninas ela saiu correndo e pulou no colo do Sr. Emmett.

– Você veio!

– E eu perderia sua apresentação? Você estava linda.

– Meu pai não veio. – Ela ficou séria e triste novamente.

– Esqueci de avisá-lo, você me perdoa? Mas filmei tudinho para ele assistir depois. – Ele mostrou a câmera, mas a Emi fez cara de pouco caso.

– Ele não vai assistir mesmo, não vai ter tempo. – Ela desceu do colo do tio e veio em minha direção – Quero ir para casa.

– Você não quer que o titio te leve para almoçar? Levo vocês três.

– Não, quero ir para casa. – Ela respondeu sem nem ao menos virar para o Sr Emmett.

Tava um silencio horrível no carro, a não ser pela Annie cantando baixinho a musica da baratinha. Olhei para Emilie pelo retrovisor e percebi que ela estava tentando segurar o choro e segurei o meu também, era impossível não sofrer junto com ela.

– Você estava linda hoje. - Falei honestamente.

– Tanto faz!

– Eu adorei, de verdade. Quando tiver uma próxima apresentação pode me falar que vou amar ir.

– É? - Ela se animou um pouquinho.

– Com toda certeza. – Ela mordeu as bochechas para não sorrir.

– Ta bom, você que sabe.

– O que vocês acham da gente ir para um parque de diversões? – Annie parou de cantar e olhou para mim abrindo a boquinha em um grande “O”.

– Eu vou – Ela levantou as mãozinhas.

– Por mim. – Emilie deu de ombros.

Virei o carro e segui em direção ao parque que eu sabia que existia, mas não sabia onde ficava.

Depois de rodar uns vinte minutos atrás do bendito parque eu já estava quase entrando em desespero. Cadê um mapa quando se precisa dele? Um carro tão chique como esse não podia ter um GPS?

– Você está perdida não é? – Emilie deu uma gargalhada alta.

– Claro que não.

– A gente já passou por aqui umas sete vezes.

– Isso não é verdade – Pior que era verdade.

– Nós vamos morrer. – Ela deu uma risada ainda mais alta e eu comecei a rir junto e parei o carro.

– Não vamos morrer.

– Não quelo moler. – Annie falou cruzando os braços.

– Espera. – Olhei em volta e percebi que estava próxima a casa da Alice – Já tenho a solução.

Estacionei na frente da casa das meninas e liguei para o celular da Ângela.

– Fala cabritinha. – Alice que atendeu.

– O que você acha de irmos a um parque de diversões?

– Cheirar o que lá? - Ela me perguntou confusa.

– Queria levar as meninas, mas não sei onde fica.

– Me usando né Swan?

– Por favor Alice.

– Hermanita! Quer ir ao parque com a Bella e as filhas do Edward Gostoso Cullen? – Alice gritou.

– Ele vai também? – Ouvi Ângela perguntar de fundo.

– O Dr. Delicia vai junto? - Alice me perguntou.

– Claro que não.

– Ele não vai. - Ela gritou para a irmã.

– Ah que pena! Mas quero ir sim. - Angela gritou de volta

– Nós vamos.

– Estou aqui fora esperando vocês.

– Mais já? Não deu nem tempo de eu me arrumar, me maquiar, fazer escova e chapinha.

– Te dou cinco minutos – Desliguei antes que ela começasse a me xingar, mas não adiantou. Depois de uns dez minutos elas saíram brigando comigo.

– Como é que você desliga o telefone na minha cara? Se não fosse as crianças presente eu iria te fazer engolir o celular. – Eu ri.

– Você é tão exagerada Alice.

– As filhas são ainda mais lindas que o pai, como elas conseguem? – Ângela falou sentando ao lado da Emilie.

– Com um pai daqueles como você queria que saísse as crianças? Elas são o sinônimo da perfeição assim como o Dr Gos...

– Vocês poderiam não falar do meu chefe? Pelo menos não na frente delas?

– Desculpa – As duas falaram ao mesmo tempo e taparam a boca.

Eu tentava ficar de olho na Annie e na Emi, mas a Ângela e a Alice me distraiam a cada cinco minutos me apontando cada menino que elas achavam gatinho. Quando percebi já tinha perdido a Annie, de novo.

– Emilie cadê sua irmã?

– E eu que vou saber?

– Me ajudem a procurar ela – Comecei a gritar igual uma louca pelo parque.

– Encontrem a menina, encontrem a menina – Ângela gritada e rodava sem sair lugar.

– Ai minha nossa senhora perdemos a bebê dourada, o que vamos fazer? – Alice ficava rodando igual a Ângela e a Emilie começou a dar risada.

– Elas são iradas! Totalmente malucas.

– Da para você duas pararem de girar e me ajudar a achar a Annie?

– Me acha? To aqui – Annie apareceu na minha frente com um enorme algodão doce nas mãos.

– Graças a Deus! – Ângela pegou a Annie no colo e amassou tanto o rosto da menina junto com o dela e as bochechinhas dela ficaram vermelhas.

– Você quase me matou de susto sabia? Eu estava a ponto de ter um infarto agudo. – Alice a apertou mais ainda e eu nem quis pegá-la ou iria fazer o mesmo e ela já estava começando a se irritar de tanto abraço.

– Iradas! – Emilie começou a rir de novo.

Eu já tinha perdido as contas de quantos sorrisos ela já tinha dado só nesse dia, ela parecia tão contente e tinha adorado a Alice e Ângela, eram elas abrirem a boca a Emi já começava a gargalhar.

Quando chegamos em casa o Sr. Edward já havia chego e estava sentado no sofá lendo um livro. Oh Homem Bonito! Vai ser bonito assim lá no meu quarto, santo Deus de misericórdia. Puro charme, pura sedução. Pura falta de vergonha na minha cara ficar babando pelo meu chefe.

– Ai estão vocês – Ele largou o livro na mesinha e abriu os braços para segurar a Annie que já tinha corrido em sua direção. – Posso saber onde estavam petits? – Ele falando francês me "coisocava" por dentro. Tinha como ser mais perfeito Senhor?

– No palquee! Eeeeeee.

– Levei as duas a um parque aqui pertinho. - Respondi sorrindo pela alegria da Annie.

– Hmm! E vocês se divertiram?

– Muitão bem grandão, assim ó – Annie abriu os bracinhos para o lado.

– E você Emi? – Ela estava atrás de mim e respondeu de lá mesmo.

– Você não se importa. – Depois saiu correndo de subiu para o seu quarto.

– Emilie! – Sr. Edward chamou, mas foi em vão, ela já tinha subido. Ele suspirou e deixou seu corpo cair no sofá.

– Que tal você ir subindo e escolhendo a sua roupa de dormir? – Annie sorriu e depois saiu do seu colo para correr lá pra cima.

– Acho que vou subir também, tenho que me arrumar para ir pro curso.

– Espera! – Seu rosto estava serio e eu fiquei com medo. – Porque você não me disse que a Emilie iria se apresentar hoje?

Ferrou, to na roça!

Sentei na frente dele com as pernas tremendo mais que cachorro depois que sai do banho num dia frio, ele ia me matar.

– Me desculpe Sr. Edward, eu acabei esquecendo – Além de esconder as coisas dele agora eu estava mentindo para ele. Eu ia para o inferno. – Mas o Sr Emmett disse que o senhor estaria de plantão e não poderia ir.

– Infelizmente é verdade. – Ele passou as duas mãos no rosto e só ai que percebi o quão ele estava pálido – Eu sou um péssimo pai.

– O senhor não é um péssimo pai. - E eu lá ia dizer que era? Só se fosse pra ele me mandar embora.

– Estou falhando totalmente com a Emilie, desde que a Annie nasceu ela não é mais a mesma e eu não sei o que fazer.

– Ela só está carente e quer atenção. – Eu acabei falando como se estivesse jogando na cara dele. Não era bem minha intenção, mas era bom ele ouvir algumas verdades.

– Eu sei, mas eu preciso trabalhar.

– Eu entendo que seja importante o seu trabalho Sr Edward – Falei me levantando e indo em direção a escada. – Mas ele é mais importante que as suas filhas?

Subi e fui para o meu quarto me arrumar para ir para o curso, tava um chuva horrível, mas pelo menos eu ia de carro. Fiz uma viagem perdida, pois por causa da chuva acabou a energia e a aula foi suspensa. Voltei para casa morrendo de medo, uma porque estava uma escuridão na cidade toda e outra porque eu tinha pavor de trovão.

A casa estava completamente no breu e eu tentava me guiar pela luz do celular, mas o infeliz fez o favor de acabar a bateria. Maldito! Fiquei tateando as coisas até achar a escada, subi devagarinho para não cair e achei a parede do corredor, depois finalmente as portas. Entrei no meu quarto apenas para sair novamente assim que deu outro trovão, jamais que eu ia ficar naquele quarto sozinha. Tateei as portar novamente e entrei no quarto que eu pensava ser o da Annie, mas assim que deu um relâmpago vi o Sr Edward sentado na cama e eu dei um grito quase morrendo de susto.

– Bella? – Ele perguntou e eu não consegui responder – Bella, ta tudo bem?

– Me desculpe Sr. Edward já estou saindo - Deu outro trovão e eu dei outro grito.

– Onde você está?

– Não sei, acho que na porta.

– Precisa de alguma coisa? – Se eu dissesse que preciso da minha mãe ele iria rir?

– Não – Outro trovão e outro grito.

– Você vai acordar todo mundo assim.

– Me desculpe Sr Edward. – Eu já estava quase chorando. Jesus que vergonha, uma mulher com medo de trovão.

– Você tem medo de chuva? – Alguém pode dar um tiro na minha cabeça e acabar logo com isso?

– Não – outro trovão, outro grito – Só de trovões, mas já estou indo embora.

– Não, espera! - Ouvi ele se levantar - Eu estava mesmo esperando você chegar. Preciso da sua ajuda com a Emilie.

Serio mesmo? Uma ajuda? Agora? No meio dessa tempestade cheia de raios e trovões? Ele só podia estar de brincadeira.


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Notas finais do capítulo

Não revisei nada então deve ter um monte de coisa errada aee, mas amanhã eu olho pq estou capotando, serio, já são 1:27 da magruga boladona, to pra lá de bagdá. Amanhã tento postar mais, não se esqueçam de comentarLas amo chiquitasXêro