Au Pair escrita por Bhruna


Capítulo 28
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Oiii!! Aqui vai o prometido epílogo!!Era pra eu ter postado ontem, mas passei mal e acabou ficando pra hoje. Espero de coração que gostem. e LEIAM A NOTA NO FINAL DO CAP!VAAAAAAMOOOOOOOOOOO COOOOMÉÉÉÉÉÉÉGOOOOOOOOOps: já sabem né? vcs sempre sabem kkkkkkk'



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Epílogo

Estava deitada na espreguiçadeira admirando os amores da minha vida que estavam brincando no jardim próximo a piscina. Não poderia me sentir mais feliz e completa.

Emilie estava com um balde cheio d’água nas mãos correndo atrás da Annie e do Edward, eles contornavam a piscina e soltavam altas gargalhadas. Olhei para o jardim e não vi ninguém. Levantei da espreguiçadeira e olhei em volta e nada.

– Edward? – Ele parou e voltou a atenção para mim.

– Cadê o Robert?

– Mamãe! – Annie me chamou e apontou para a varanda. – O Bobby ta esmagando o Max de novo.

– Ele vai acabar matando o gato enforcado, só to dizendo – Emilie falou e depois deu risada. - Garoto irado esse meu irmão.

Edward saiu correndo atrás dele e tirou o gatinho do seu colo. – Filho assim você machuca o Max.

Ele bateu os pezinhos em protesto, tinha um gênio bem parecido com o da Emilie, mas também tinha toda a doçura da Annie.

– Não pode apertar assim, filho! Ele vai acabar te arranhando. – Edward o pegou no colo e o trouxe para mim.

– O que eu já falei sobre apertar o Max, ein mocinho? – Robert abriu um sorriso igual o do Edward quando me viu e esticou os bracinhos gordinhos para mim. O peguei e dei um beijo em sua bochecha.

– Mãe! – Emilie veio correndo em minha direção – Coloca ele no chão pra gente ensinar ele a andar.

– Bobby já é mocinho, tem que andar igual a Annie, olha – Annie andou de um lado para o outro e o Robert a observava dando risada.

Os três se davam super bem e isso era um alivio enorme para mim, porque eu fiquei morrendo de medo delas sentirem ciúmes, mas a reação delas quando ficaram sabem do irmão foi totalmente diferente.



1 ano e setes meses atrás...



– Nós vamos nos casar! – Edward anunciou em um jantar familiar.

– Ai sim! – Emilie bateu palmas – Até em enfim!

– Fico feliz por vocês, meu filho – Esme sorriu para o Edward e olhou para mim – Bem vinda a família, Bella.

– Obrigada! – Sorri de volta.

Agora estávamos até que nos dando bem, até porque nada que alguém fizesse iria tirar o humor de Esme, afinal ela o Dr. Carlisle estavam namorando e ela só vivia de sorrisos.

– Já que hoje é o dia de comunicados, eu tenho um a fazer. – Alice também estava lá, afinal com o pai dela namorando a mãe do Edward estávamos todos em família. – Eu e o Jasper estamos oficialmente namorando...

– Finalmente – Ângela completou – Se está todo mundo falando, também vou falar! Eu e o Ben também estamos oficialmente juntos...

– Finalmente – Alice imitou a irmã.

– Mais alguém tem algum comunicado? – Edward perguntou – Porque eu tenho outro a fazer.

– Eu tenho – Emmett soltou o garfo e levantou a mão – Comprei meu apartamento e vou morar com a Rosalie! Eu sei, eu sei. Finalmente! – Todos riram.

– E eu to grávida! – Assim que eu falei todos na mesa ficaram em silencio. Depois de alguns segundos, Alice falou:

– Eu já sabia.

– Eu também – Ângela emendou.

– Como é? – Emilie perguntou e eu já me preparei para ela surtar.

– Vou ter um bebê, vocês vão ter um irmãozinho, ou irmãzinha.

– Vai chega um bebê? – Annie perguntou animada.

– Estamos falando de uma criança Annie, não de uma boneca – Emilie falou para irmã e depois se virou para mim, abriu um sorriso e falou: – Irado! Espero que seja um menino pra jogar baseball comigo.

– Não! Menina, pa blinca de boneca comigo. – Annie cruzou os bracinhos.

– Menino.

– Menina.

– Menino, mais uma de você eu não vou agüentar.

– Menina!

– Menino!

– Ok, chega vocês duas – Edward falou – Independente do que for, nós vamos amar do mesmo jeito.




E lá estavam os três juntos, de mãozinhas dadas para ensinar o Robert a andar. Marie apareceu com uma bandeja cheia de frutas e as crianças praticamente voaram nela.

– Calma que tem para todo mundo.

– Vó posso comer melancia? – Annie perguntou.

– Claro que pode, vocês podem comer o que quiserem.

Marie era como se fosse uma avó para as crianças e vou dizer que depois que ela e o Jeff despacharam a Jéssica para morar no Marrocos junto com uma tia, as coisas só estavam melhorando para todo mundo.



1 ano e cinco meses atrás



– Você deve estar muito feliz, não é mesmo? – Jéssica me perguntou assim que entrei na cozinha.

– Pelo fato de que você vai embora? Pode apostar que sim!

– Sua aproveitadorazinha! Está com a vida ganha não é mesmo? Conseguiu o queria, engravidar de um homem rico só pra ficar com a grana dele.

– Cala a boca Jéssica! Eu não sou você.

– Tomara que você perca o bebê! – Opa! Agora mexeu onde não devia.

Eu não tinha idéia de como brigar, afinal de contas nunca fui encrenqueira. Mas aquela ali merecia uns bons tapas e foi o que eu fiz.

Virei a palma da mão pra cima e deixei que ela se encontrassem o rosto da Jéssica. Ela cambaleou um pouquinho para o lado e antes mesmo que se recuperasse, virei minha outra mão e lancei outro tapa do outro lado. Jéssica respirou algumas vezes e voou pra cima de mim me encostando sobre a pia, algumas panelas caíram no chão e isso fez com a que a Alice ouvisse da sala.



– Você está fazendo sanduíche com o que? Com explosivos? – Assim que ela viu a cena correu em nossa direção – Ta maluca? Sua idiota, ela está grávida.

Alice pegou a Jéssica pelos cabelos e puxou para trás tirando-a de cima de mim.

– Eu devia enfiar sua cara inteira no triturador da pia, sabia? – Jéssica se debatia e tentava agarrar a Alice.

– Eu vou matar você.

– Ah você pode tentar, mas duvido que consiga.

O cabelo da Jéssica ainda não estava muito grande, não tinha dado tempo de ele crescer desde que a Emilie o colou, mas estava cumprido o suficiente para Alice enrolar sua mão nele e a puxar para fora da casa.

– Eu só não vou esfolar a sua cara no cimento nesse momento, porque agora eu sou uma menina de Deus. Mas para o seu azar a Ângela não é.

Olhei para o lado e vi Ângela correndo em nossa direção.

– Me dá ela aqui, me dá ela aqui! – Jéssica foi passada para Ângela e obrigada a se ajoelhar em frente à piscina. – Você não tem noção do quanto eu sonhei com esse dia.

Dito isso Ângela enfiou a cabeça da Jéssica dentro da água e depois de alguns segundos retirou.

– Eu espero que agora... – Enfiou na água de novo e puxou novamente.

– ... você entenda... – Mais uma vez.

– ... que se a Bella não está... – mais uma vez.

– ... em condições de defender... – e mais uma vez.

– ... nós a defendemos – Ângela e Alice falaram ao mesmo tempo.

– E com a gente não tem piedade não queridinha. – Ângela a soltou – Agora some da minha frente, da nossa frente!



Pela primeira vez Jéssica não reclamou, nem resmungou e nem tentou revidar. Ela se levantou e saiu correndo em direção a casa da Marie.

As meninas ainda estavam comemorando a vitória quando eu tive que sair para vomitar. Aquele começo de gravidez estava sendo difícil, não via a hora de aquele bebê sair.



E agora nem podia acreditar que ele já ia fazer um aninho, parecia que tinha sido ontem que ele nascera. Justamente no dia do meu casamento...




1 ano atrás

Eu tinha acabado de completar nove meses de gestação e estava parecendo uma jaca gigante. Meus pés estavam tão inchados que nem queriam entrar nos meus sapatos. Alice teria que fazer um milagre para me deixar apresentável. Afinal ela já tinha feito tantos milagres, como organizar meu casamento todinho e encontrar um vestido que servisse em uma grávida de nove meses. Eu teria me casado antes, fugido para Las Vegas e pronto! Mas a ela e a Ângela surtaram e quiseram organizar tudo, demorou mais do que o previsto, mas graças a elas eu não tive que me preocupar com nada. A não ser com uma pequena cabeça dura...

– Bella pelo amor de Deus eu não sei mais o que eu faço! Fala com ela! – Alice entrou no quarto desesperada.

– Mãe pelo amor de Deus, não me obriga a usar esse negocio – Emi entrou logo atrás dela. Eu já devia imaginar que ela não ia querer colocar o vestido.

– Mas é só hoje Emi, por favor, por mim? – Lancei meu olhar mais pidão.

– Ta legal, ta legal – Ela bufou. – Mas é só hoje ein!

– Muito obrigada! Eu te amo. – Ele veio perto de mim e deu um beijo na minha bochecha e depois na minha barriga.

– Eu também amo vocês.

– Agora vai se arrumar Emi, pelo amo de Deus – Alice ajoelhou na frente e a Emilie revirou os olhos.

– Vou falar isso porque eu gosto de você ein. – Ela olhou bem nos olhos da Allie – Não gosto de você hoje! – E saiu batendo a porta.

– Uma já foi, agora falta você.

– Como estou? – Ela torceu o nariz.

– Pálida.

– Pálido é bom.

– Pálido não é bom, pálido parece a doença da vaca louca, por acaso você está com a doença da vaca louca?

– Você está me chamando de vaca louca?

– Você que está me deixando louca!

– Você me chama de vaca e eu que estou te deixando louca?

– Shh, fica quietinha e me deixa te maquiar.

Depois de alguns minutos eu já estava impaciente.

– Allie to ficando com vontade de fazer xixi.

– Agüenta ai. – O bebê se mexeu na minha barriga e apertou ainda mais minha bexiga.

– Allie eu vou fazer xixi no vestido. O bebê não para de me apertar.

– Bebezinho lindo da titia – Ela falou próximo a minha barriga, nós ainda o chamávamos de bebê, porque escolhemos saber o sexo só no dia do nascimento. – Fica quietinho ai que a titia já está acabando. – Ouvimos batidas na porta e Allie gritou – Se for você Edward é melhor ir embora antes que eu saia daqui, encontre um pau, faço uma ponta e dou com ele na sua cabeça.

– Sou eu, a Rosalie.

– Ah! Então pode entrar! – Rose abriu a porta e colocou só a cabeça para dentro.

– Precisam da minha ajuda? – Ela tinha deixado um pouquinho de ser toda esnobe e agora eu até gostava dela. Ela e o Emm eram muito fofos juntos.

– Preciso! Você pode, por favor, arrumar o cabelo dela?

– É para já! – Ela entrou e começou a mexer nos meus cabelos. – Você está linda, Bella.

– Obrigada, mas eu preciso muito fazer xixi!

Depois de uma vida inteira naquela cadeira elas finalmente me liberaram para ir ao banheiro. Quando eu passei pelo espelho mal me reconheci, se não fosse pela barriga gigante eu poderia jurar que aquela ali não era eu.

Quando sai do banheiro meu pai já estava no quarto me esperando, minha mãe estava ao seu lado morrendo de tanto de chorar e Alice estava na sua frente implorando para ela parar, porque se não ia borrar toda a maquiagem.

– Uau! Você está linda filha. – Eu sorri com os meus olhos já enchendo de lágrimas, eu estava tão feliz por eles estarem aqui.

– Obrigada pai.

– Se você chorar também eu te mato! – Alice me ameaçou e eu engoli o choro.

– Oh minha filha – minha veio perto de mim – Você está uma princesa. – e começou a chorar mais ainda.

– É melhor a gente descer logo antes que sua mãe alague o quarto – Meu pai falou brincalhão e ela mostrou a língua para ele.

– Então vamos, não quero deixar o Edward esperando.

Segurei em seu braço e minha mãe segurou meu outro braço. Com aquela barriga eu estava quase precisando de um guindaste para me levar até o altar.

Descemos a escada bem devagar para eu não tropeçar, no final dela tinha um tapete vermelho e Annie estava lá no ultimo degrau com a sua cestinha de flores. Quando ela me viu começou a traçar um caminho de pétalas brancas e nós a seguimos. Assim que fizemos a curva que me levaria até Edward eu o vi, todo lindo de social e seus cabelos bagunçados, fiquei totalmente hipnotizada pelo seu olhar e aquele sorrisinho de canto de boca, mas não pude deixar de reparar na Emilie no fundo do salão lutando com seu vestido e ao mesmo tempo preocupada em não deixar cair as alianças, eu quase dei uma gargalhada, mas me controlei e voltei a me concentrar no Edward.

Meu pai me entregou a ele, mas antes deixou bem claro que se um dia ele me fizesse sofrer ele o caçaria e o mataria. Edward riu e prometeu que me faria a mulher mais feliz do mundo. Mal ele sabia que já estava fazendo.

A cerimônia começou e eu senti uma pontada forte na barriga, mas tentei ignorar. O padre falava e falava e eu sou ouvia “blá blá blá, blá blá blá, você aceita, blá blá blá”, o Edward respondeu e o padre se virou para mim e continuou. A dor estava ficando mais forte e meu “Aceito”, saiu quase que um sussurro. Eu mal prestei atenção na Emi entrando tentando sorrir e se sentir confortável com aquela roupa, tentei sorrir de volta para deixá-la mais tranqüila, mas dor estava vindo mais rápido agora. Edward olhou preocupado pra mim e segurou mais forte minha mão. Quando ouvi um “ Eu os declaro marido e mulher” eu só sentir um liquido escorrer pelas minhas pernas, e eu juro que achei que tinha feito xixi e quase morri de tanta de vergonha, mas o Edward apertou ainda mais a minha mão e disse:

– Bella, sua bolsa estourou! – Arregalei meus olhos e me apoiei mais ainda nele.

– Ta maluco pai? A mamãe nem está de bolsa – Emilie falou chegando mais perto.

– Não filha, o que estou querendo dizer é que o bebê vai nascer!

– Ai meu Deus! E a bolsa dela estourou? – Ela falou colocando as mãos na boca.

– Eu emplesto a minha! – Annie levantou as mãozinhas.

– Precisamos ir para o hospital agora!

Edward me pegou no colo e saiu correndo em direção ao carro, minha mãe se sentou no bando de trás de comigo e a Alice também. Meu pai estava no banco da frente ligando para o hospital para avisar que estávamos a caminho.

– Ângela, olha as meninas! – Edward gritou pela janela.

– Ai meu Deus! Mais uma vez... – Ela gemeu e depois gritou para as duas. – Grudem em mim, não quero perder nenhuma de vocês estão entendendo?

Saímos em disparada para o hospital e minhas dores não paravam de aumentar e eu não parava de gritar.

– Meu Deus como dói! – Se eu parecia uma jaca, agora estava parecendo que uma jaca queria sair de dentro de mim.

– Calma filha, respira fundo! – Minha mãe tirava meus cabelos do meu rosto e soprava minha testa que já estava pingando de suor.

– Respirar fundo? Eu não consigo nem respirar quem dirá fundo.

– Bella sem querer te incomodar, mas você está quebrando minha mão! – Alice gemeu e eu tentei afrouxar meu aperto de mão.

Chegamos ao hospital e eu já estava sentindo o bebê coroando, a dor era tanta que eu tava com vontade de esmurrar alguém. O Edward até tentou segurar minha mão, mas eu o apertei tanto que ele achou melhor eu segurar no ferro na maca mesmo.

Seguimos para a sala de parto e o Edward foi se vestir para ajudar meu obstetra, peguei o lençol que estava perto de mim e o coloquei na minha boca o mordendo com toda força até sentir meus dentes amolecerem. Meu Deus do céu amado que dor do cão! Por isso que quando uma pessoa vai fazer alguma coisa difícil fala que é quase um parto, ter um filho não é difícil, é quase impossível. Eu estava me sentindo um frango toda aberta daquele jeito e vou dizer uma coisa, não é nada confortável e nada agradável.

O Edward entrou na sala e foi olhar como estava minha situação, depois de alguns segundos ele se virou para mim e sorriu.

– A cabeça já saiu!

Apertei ainda mais o lençol com dentes e fiz mais força.

– Só mais um pouquinho amor – Ele veio para o meu lado, beijou minha testa e voltou para o final da maca.

Respirei fundo e empurrei mais uma vez e mais uma vez e mais uma, até sentir o bebê escorregar de dentro de mim. Respirei fundo e me joguei para trás deitando no travesseiro, ouvi aquele chorinho que mais parecia um miado de gato e senti as lágrimas mornas escorrerem pelo meu rosto.

– É um menino – Edward falou o trazendo para perto de mim.

– Ele é lindo – O peguei em meus braços e beijei sua testa toda sujinha, mas eu nem me importava, era o meu bebê ali, meu e do Edward.

– Como vai se chamar? – O médico perguntou.

– Robe t- Respondi...

– Thomas – ... e o Edward respondeu junto.

– Robert Thomas – Conclui e ele sorriu.

– O garotão mais lindo do mundo.

Edward selou seus lábios nos meus e murmurou um Eu te amo. Eu não poderia estar mais feliz.



– Oh mãe! – Annie me chamou.

– Oi meu amor. – Falei a colocando no colo.

– O Bobby pode entrar na piscina?

– Se o papai entrar junto, pode.

– Oh mãe! – Emilie me chamou.

– Oi – Olhei para frente e a vi segurando o Robert por trás.

– Olha que menino irado. Vai pai chama ele – Edward abriu os braços e o chamou.

– Vem garotão, bem pro papai.

Emilie o soltou e ele deu alguns passinhos até chegar perto do Edward e se jogar em seus braços. Eu e a Annie batemos palmas.

– Lindo!

– Oh mãe!

– Hmm? – Ela pegou meu rosto com as duas mãozinhas e me obrigou a olhá-la.

– Vamos para praia? O Bobby ainda não conheceu o mar.

– Podemos combinar de ir.

– Eba! Vou contar para o papai. – Ela gritou e pulou do meu colo indo em direção ao Edward.

Me lembrei da ultima que estive no bangalô na praia. Fora algum tempo atrás, na minha lua de mel.



Alguns meses atrás



Decidimos sair em lua de mel assim que o Robert completou sete meses e já tinha começado a mamar na mamadeira. Alice e Ângela se ofereceram para cuidar das crianças para termos um pouquinho de folga, já que depois do nascimento do Bobby não tivemos muito tempo para nós dois. Edward aceitou de imediato, mas agora no caminho para praia ele já estava todo preocupado.

– Será que as crianças estão bem?

– A Alice e a Ângela me certificaram que ficaria tudo bem e elas não iam tirar os olhos deles.

– Ah, mas elas são meio doidas, você sabe. – Eu ri

– Eu sei que são, mas também são muito responsáveis, e outra a Marie e sua mãe estão lá, fica tranqüilo, afinal temos outra coisa para nos preocuparmos.

– Como o que?

– Tipo, estarmos perdidos, por exemplo.

– Não estamos perdidos.

– Claro que estamos, da só um olhadinha em volta, já chegamos no deserto, só tem mato e terra, melhor você ligar para alguém e pedir informação.

– Não vou ligar, eu não preciso. E também o celular está sem sinal.

– Ah claro, também foi aqui que aconteceu o massacre da serra elétrica, por que você acha que aquelas pessoas não pediram ajuda? Deve ser porque aqui só tem vacas e elas não sabem nem o que significa telefone.

– Para de loucura, não estamos perdidos. Ok?

– To me sentindo naquele filme “As bruxas de Blair”. Não, não! Melhor, estou me sentindo em “Lost”.

– Bella! Vou falar só mais uma vez. Não. Estamos. Perdidos.

– Ah claro que não, afinal eu sei onde estamos.

– Sabe? – Ele me perguntou confuso.

– Sei! No meio do nada! – Edward parou o carro bruscamente.

– Então eu acho que vamos ter que passar a noite aqui.

– Ta maluco? Eu não quero parecer dramática, mas eu prefiro dar um tiro na minha cabeça do que ficar aqui. Parece até aqueles lugares que acontecem abduções, e eu não quero passar minha lua de mel com alienígenas no espaço.

Edward soltou uma gargalhada – Você tem sérios problemas, sabia?

– To falando serio.

– Eu também!

– Não quero ficar aqui! – Cruzei os braços e balancei a cabeça igual uma criança emburrada.

– E se eu te disser... – Ele se aproximou e lambeu meu rosto desde o meu queixo até a minha orelha, minha cabeça girou. Vai ser gostoso assim lá na minha cama - ... que eu tenho uns planos maravilhoso para gente ali no banco de trás.

– Serio? – sussurrei e depois suspirei ao sentir sua mão entrando em minha blusinha e migrando para o meu seio.

– Vou fazer você esquecer onde estamos.

– Isso é uma promessa?

– Pode apostar que sim!

– Então já pode começar a cumprir.

Pulamos para o banco de trás e aquele espaço ficou pequeno para nós dois. Os vidros do estavam cada vez mais embaçados e nossa respiração cada vez mais pesadas. O senti dentro de mim, uma, duas, três, varias vezes, até as ondas de prazer se arrebentarem e nossos corpos tremerem colados um no outro.




Naquele dia eu tinha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional e o resultado do nosso pequeno deslize estava ali, crescendo em meu ventre, nossa pequena Sophie. Dessa vez não agüentamos esperar até que ela nascesse, todos já estavam impacientes.

– Precisa de alguma coisa? – Edward se aproximou de mim e colou seus lábios nos meus.

– Não, está tudo bem! - Suas mãos foram para minha barriga.

– E como está essa princesinha?

– Com vontade de ir para praia. - Sorri para ele e bati palminhas igual a Annie fazia.

– Você quer mesmo ir?

– Eu ia adorar passar umas férias com você e as crianças.

– Então vamos.

– Serio?

– Ahan, eu pego uma semana de folga no hospital.

– Aleluia! – Emilie passou pela gente segurando o Robert pela mão.

– Não seja injusta Emi – Falei para ela.

Agora o Edward trabalhava das oito as seis e estava todos os finais de semana em casa, não tinha do que reclamar.

– Então vamos para praia? – Annie perguntou.

– Vamos! – Edward respondeu.

– Ebaaa!!!

– Então vamos arrumar tudo. – Elas saíram correndo e Edward me ajudou a levantar.

– Amor? – O chamei.

– Oi!

– Deixa que eu pego o GPS, chega de nos perdemos a caminha do bangalô.

Ele riu e entramos em casa, na nossa casa.



FIIIIIIEEEEEEEMMMMMMMM!!!!!!!!!!!!!!!!


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Notas finais do capítulo

Bom ai está fim do fim! Espero que tenham gostado de Au Pair ^.^ A Quel me deu uma ideia de escrever um capítulo bônus, então pode ser que ainda não seja o fim do fim do fim! Não consigo dizer tchau pra essa fic MEU DEEEEUUSS!!!!Então nos vemos em breve, certo?Leiam também Las Vegas, minha 1ª short-fic ou sejá lá como se escrevehttp://fanfiction.com.br/historia/138832/Las_VegasE minha mais nova fanfic Cuore Di Páduahttp://fanfiction.com.br/historia/363233/Cuore_Di_Padua/http://www.fanfiction.com.br/historia/138832/Las_VegasXêrooo!! Amo vcs