“Oohhh, quando estou perto de você eu sou tão previsível

Porque eu acredito que estou amando você de primeira vista

Eu sei que é confuso, mas estou esperando isso...

Para eu parecer junto a você”

So Contagious - Acceptance

No capítulo anterior…

            Edward passou todas as instruções para a moça, ele sabia que ela faria um bom trabalho, mas isso não era suficiente, ele queria ver o que iria dar tudo isso, então mesmo sem que ela soubesse, ele iria até o local, ninguém iria brincar com sua amiga... ou melhor, ninguém poderia brincar com os sentimentos de Isabella, sua obra prima.

~ * ~

            O relógio marcava oito horas e quinze minutos. Isabella estava arrumada e nervosa.

            “Qual é Bella, dá para sentar essa bunda aí?”, reclamou Alice enquanto tentava terminar de maquiar a amiga.

            Bella revirou os olhos e bufou. “Cara, que saco, não sei como fazer isso”

            Alice riu, sabia que não iria dar certo, era loucura.

            “Coloca em prática o que você diz que meu irmão te ensinou”

           

            Isabella preferiu manter o silêncio, discutir com Alice não iria fazer diferença, ela nunca entenderia seus motivos ou sei lá, nem mesmo ela entendia porque insistia naquilo, nunca fora daquele jeito, se bem que até que estava gostando do que via refletido no espelho, mas era como se quisesse ser outra pessoa.

            Como diria alguns, aquilo era Tenso.

            “E você e o... Jazz?”, Bella perguntou.

            Alice fechou a cara e sentou ao lado da amiga na cama. “Sabe, existem coisas que a gente faz e depois se arrepende...”

            Bella mexeu os pés e encarou a amiga, “realmente, eu sei que existem”

            “Acho que eu e o Jasper não temos futuro”

            Bella respirou fundo, Alice nunca fora de se derrotar com nada, porque justo agora queria entregar os pontos desta maneira?

            “Você se arrependeu de ter transado com ele?”

            Alice riu, “Claro que não”

            “Então o que é?”

            Alice ia contar a verdade para a amiga quando batidas na porta as interromperam.

            “Mas que cacete, quem é?” Bella gritou.

            A porta abriu lentamente e eram três garotos “Desculpe Bella”, Edward sorriu torto.

            “Ah, tudo bem, podem entrar” ela sorriu e os três entraram, Jasper encarava a amiga todo sorridente.

            “O que é essa cara Jasper?”

            Ele olhou para Edward e depois para Bella. “Ah, to sabendo que você vai ter um encontro aí...”

            Ela queria proferir um palavrão. Os únicos que sabiam disso era Edward e Alice, mas que maldição! Bando de fofoqueiros.

            “E vão pra onde?”, perguntou Emmett, por fim.

            “Não sei ainda”, respondeu arrogante, queria estrangular Edward por ter falado aos garotos sobre o que se tratava.

            “Como assim não sabe? Edward, você anda perdendo o jeito?”, Emmett deu um tapinha em seu ombro, o que acabou fazendo Edward olhar feio.

            “Perdendo o jeito? Que jeito rapaz?”

            Jasper e Emmett confusos encararam Bella, eles achavam que ela iria sair com Edward.

            “Ué...”

            “Deixa de ser idiota, Emmett”

           

            Emmett ainda não entendera o que a irmã iria fazer, ou estava tentando fazer, mas garantiu a ela que estava perfeitamente linda.

            “É, você está realmente muito linda”, concordou Edward. Bella não sabia por que, mas sentiu seu rosto queimando de vergonha.

           

            “Emmett, você pode me levar?”, perguntou a garota.

            “Claro irmã”, ele sorriu e a puxou pela mão.

            Edward suspirou pesadamente, essa noite, algo dizia dentro de si que as coisas mudariam, e lutava para tentar pensar o que poderia acontecer.

            “O que houve Edward?”, Alice o interrompeu, questionando-o.

            “Nada”, respondeu. Caminhou até a janela do quarto de Isabella e observou como ela estava feliz, ou ao menos animada, viu quando entrou no carro e Emmett acelerou. Algo dentro de si gritava e doía, mas afinal de contas, porque sentia aquilo?

           

Alice observava o irmão, ela sabia que ele estava mal, mas agora era diferente das outras vezes que sabia disto. Agora os motivos eram outros, isso ninguém poderia negar, porque ela conhecia aquele olhar, aquele mesmo olhar que quando viu Jane pela primeira vez brilhou em uma grande intensidade, e que agora parecia mais forte e menos vulnerável. O problema era que isso que os dois faziam era uma grande merda.

            “Porque vai deixá-la ir se encontrar com Jacob?”, perguntou.

            Edward assustou-se pois pensara que ela já havia saído do quarto.

            “É o que ela quer”

            “Mas não é o que você quer”, ela retrucou. “Porque não vai atrás dela e a impede de cometer um grande equívoco?”

            Edward sentiu um nó na garganta, mas que diabos! Ele não queria ligar pro que poderia acontecer, Isabella era uma adulta e deveria procurar saber quem era Jacob primeiro ao invés de se meter com ele, mas porque ele sentia tanto medo, essa era a palavra, medo,de Isabella realmente se apaixonar por ele e ele por conseqüência se apaixonar por ela?

            Ele perderia sua amiga...

            “Já disse que é o que ela quer”, Edward disse. “Eu só estou a preparando,a ajudando ser uma mulher de classe...”

            Alice tocou o ombro do irmão lentamente e suspirou.

            “Edward, me diz o que está acontecendo”, ela pediu baixo, “Você não está nada bem, eu sei que tem algo que te preocupa”

            Ele não era homem fraco, e por isso não poderia mais esconder isso de Alice, sua irmã, a única na qual se preocupava com ele. Tudo bem que ela o deixara por tanto tempo para morar no Texas, mas enfim, deveria jogar logo a merda no ventilador e ver o que aconteceria, talvez, Deus desse uma revelação à Alice e ela traduziria a ele,o que necessitava tanto. Depois disso ele poderia realmente largar tudo e virar um padre.

            “Eu... não sei o que está acontecendo”, ele encarou os pequenos olhos castanhos da irmã, “Desde que a vi pela primeira vez, eu, eu, fiz de conta de a odiava, bem, é certo que não nos dávamos bem, mas eu sempre implicava com ela porque eu não queria dormir e sonhar com aquela peste, eu não queria acordar e olhar para baixo e ver a tragédia que havia acontecido na minha cueca, eu não queria olhar pra ela e sentir aquelas coisas estranhas que eu senti uma vez...”, seu olhar baixou, “Eu não posso, Alice”

            “Não pode se apaixonar novamente?”

            “Não”, respondeu rapidamente.

            “E por quê? Amar é errado? É pecado?”

            “Você sabe o que me aconteceu da última vez que me apaixonei por alguém, eu não quero que isso aconteça novamente, eu não quero dormir e acordar no outro dia e ver que ela foi embora igual a...”

            “A Jane nunca havia amado você! Por Deus, Edward!”, Alice levantou as mãos, “Até quando você vai se trancar nesse mundinho idiota que é o seu? Até quando você vai se privar de amar, de se relacionar ou até de transar com alguma outra mulher? Será que você não vê que você próprio afasta as pessoas de si? Acorda pra vida, Caroline precisa de uma mãe e você precisa de alguém pra amar, pra estar contigo quando a sua velhice chegar”

            Edward sentiu o peso daquelas palavras, eram verdadeiras, mas eram duras demais.

            “Irmão” ela tocou novamente o braço dele, “Não deixe o tempo passar e ela ir embora, se você não sabe, nós não ficaremos aqui pra sempre então faça o que tiver de fazer agora, porque depois pode ser tarde e,bem, eu digo por experiência própria que você poderá se arrepender amargamente”

            A moça disse suas ultimas palavras e saiu do quarto deixando o homem sozinho, pensando no que faria. Não queria se tornar um velho chato, solteiro e com osteoporose. Jane havia feito-o sofrer muito, mas sempre dizem que você deve dar chance a coisas novas, pessoas novas e enfim, o que poderia fazer agora? Isabella estava lá, jantando com seu amigo e alimentando mais ainda um sentimento por uma pessoa que não prestava, por Deus, o que faria?

            Olhou para a cama de Isabella e viu um caderno jogado, parecia um diário. Tudo bem que era invasão de privacidade, mas não resistiria à tentação de folhear algumas páginas.

"Tenha coragem de fazer uma revolução em sua vida e vá atrás do que dita a sua alma."

Roberto Shinyashiki

            Foi o que viu escrito na primeira página. Ter coragem, isso ele tinha, e muita. Fazer uma revolução, ele era capaz? Ir atrás do que dita a alma, o que significava aquilo? Sua alma ultimamente estava sendo ditada por um único dilema. Isabella Marie Swan.

            “Mas que diabos!”, levantou-se em um ato e colocou o caderno no lugar em que estava. Ele não deixaria que algo pior acontecesse e iria atrás daquela que ditava a sua alma, daquela que estava se tornando alguém em sua vida.

-

-

            Bella já havia chegado ao restaurante e estava a um bom tempo esperando por Jacob. Seus dedos batiam lentamente pela mesa, comportava-se bem como uma dama, assim como Edward havia lhe ensinado. Ao pensar nele, sentiu um frio no estomago. Não sabia exatamente, mas quando ele pronunciara que ela estava realmente linda, ficou vermelha e sem jeito, poxa, ela não era de se sentir assim. O que estava acontecendo?

           

            Edward acelerou o máximo que pôde para tentar chegar o mais rápido possível naquele restaurante. Queria entrar e arrancar Isabella dos braços de Jacob.

            A surpresa foi quando estacionou em frente ao restaurante e pelos vidros observou Bella sozinha, com um rosto frustrado e uma expressão séria, será que Jake havia dado o cano?

            Preferiu esperar mais, queria ver até onde iria tudo aquilo.

            Quinze minutos depois Jacob chegou ao restaurante com uma expressão tranqüila, Bella ficou observando como ele poderia chegar com essa expressão de que nada havia acontecido.

            “Olá Bella”

            “Oi”, respondeu seca, encarando-o furiosa. “Porque se atrasou tanto?”

            Jacob se sentou e chamou o garçom, “Não atrasei tanto”

            Bella se surpreendeu com o que ele dissera, pensou seriamente que ele pediria desculpas ou algo do tipo.

            “Você atrasou quarenta minutos”

            Jacob sorriu e fingiu que nem ouvia a mulher, atrasara porque estava bem ocupado com Rosalie, e na verdade não estava preocupado com Rosalie ou com Bella, queria apenas o dinheiro que Rose iria dar, ele era um perfeito de um cafajeste.

            “Olha, foi mal, ok?”

            “Foi mal? Você me diz apenas foi mal?

            “O que você quer que eu diga? Que te peça desculpas?”

Bella abriu a boca em formato de “O”, mas quem ele pensava que era para falar desta maneira com ela? Edward havia lhe ensinado que nunca poderia deixar um homem faze-la de palhaça e se isso acontecesse era pra cortar logo pela raiz.

            “Acho que deveria ser o mínimo”

            Jacob riu, “Eu não sou homem de pedir desculpas, Bella”

            “Então acho que você não é homem pra mim” respondeu a moça já se sentindo chateada com tudo aquilo.

            “E você é o tipo de mulher pra mim? Tentando ser o que não é”

            Bella não soube mais o que responder por que aquelas palavras a machucaram e muito. Poxa, ela estava mudando por causa dele, fez até papel de ridícula pedindo ajuda para o seu amigo, mas que droga hein!

            Ela levantou da cadeira furiosa, “Se não sou o tipo de mulher pra você, então esquece que eu existo, ok?”

            Jacob não respondeu. A moça saiu furiosa daquele lugar, com um pouco de dificuldade de andar nos saltos, sua vontade era gritar e chorar, porque as pessoas a tratavam daquele jeito?

           

            Edward observava o tipo de conversa que Bella e Jacob estavam tendo e notou que a coisa não estava nada legal, viu Isabella saindo do restaurante furiosa, parecia que queria chorar, mas o que havia acontecido afinal? Ele percebeu que ela vinha pro lado que seu carro estava estacionado e antes que ela o visse, se abaixou e esperou ela passar, depois ergueu a cabeça e viu que ela andava sem rumo.

           

            Bella foi andando sem rumo, pra onde o vento a levasse. Porque essas coisas que mexiam com o coração doíam tanto? Ela não estava apaixonada por Jacob, mas era como se algo ferisse o seu ego. Com Mike não havia dado certo, com Jacob nem começara, e agora? Temia morrer jovem e solteira.

            Chegou até uma espécie de pracinha, tirou a sandália de salto e correu até o balanço. Pracinhas assim traziam-lhe memórias de sua infância, memórias tristes e ao mesmo tempo boas.

Você é um destruidor de corações?

Talvez você me queira pra viagem

E se eu estiver me apaixonando por um destruidor de corações

E tudo é só uma mentira?

Eu não sairei daqui viva

            Sua voz saiu um pouco falha, mas assustou-se ao ver quem empurrara de leve seu balanço.

            “Essa música é bem triste, não acha?”

            Ela riu, estava gostando de ser balançada bem de leve.

            “Talvez se encaixe um pouco com a minha vida” comentou “O que faz aqui, afinal?”

            “Estava passando por aqui e te vi aqui sozinha, achei que você estaria em um encontro agora”

            Bella não respondeu, aquela droga de encontro fora um erro. Mas é assim que acontece, as pessoas erram e erram mas nunca aprendem, ou até aprendem mas esquecem.

            “Edward, você deveria estar com Caroline” Bella disse brincando.

            “Ela está com Heidi” garantiu Edward “Heidi gosta de cuidar dela e bem, acaba ajudando ela com os desenhos e pinturas”

            Bella sorriu, amava aquela garotinha profundamente.

            Eles ficaram em silêncio por longos minutos, não havia o que dizer, e Bella estava adorando sentir o vento gelado em seu rosto assim como Edward estava adorando fazê-la se sentir bem e confortável.

            “Temos que ir embora” ela disse um pouco triste, não queria ir pra casa tão cedo.

            Edward teve uma idéia pra que aquela noite não acabasse tão cedo. “Vem comigo, a noite não precisa acabar assim”

            Ele a puxou pela mão e a guiou até o carro, acelerou e uns quinze minutos depois estavam em frente a uma casa de dança.

            Bella riu, queria descobrir o que Edward pretendia.

            Ele desceu do carro todo animado, abriu a porta do passageiro e viu que Bella estava ainda sem o salto.

            “Nem coloquei ainda” ela disse um pouco sem graça, Edward pegou a sandália de suas mãos e abaixou puxando os pés da moça para ele.

            Bella o encarava sem saber o que dizer, ele estava sendo um cavalheiro mesmo.

            Edward com o máximo de delicadeza colocou as sandálias de Bella, e poxa, pôde sentir como a pele dela era macia e perfeita.

            Ele a ajudou descer do carro e colocou a mão envolta do pescoço de Bella, ela estava estranhando tudo aquilo, era como se fossem um casal, mas na verdade não eram.

            Era realmente muito estranho.

            Eles entraram no local e logo avistaram a pista de dança,e envolta,as mesas para as pessoas sentarem. Ele a guiou para uma dessas mesas e eles se sentaram, durante esse tempo não houve sequer uma troca de palavras.

            “Quer beber o quê?” Edward perguntou.

            “O melhor drink que eles tiverem” Bella sorriu. “Sabe, ficar bem chapada”

            Edward riu, “Não, você tem que ficar sóbria”

            Ela sentiu algo estranho em sua voz, mas preferiu não dizer nada.

            “Me conta então, o que aconteceu que você não estava no seu encontro?” ele perguntou um tanto interessado, a moça respirou fundo.

            “Brigamos”

            “Oi?”

            Ela riu, deveria explicar melhor o que havia acontecido. “Ele disse umas coisas que eu não gostei e deixei-o sozinho”

            Edward não disse nada, mas no seu coração ficou feliz por aquilo ter acontecido. Assim, Bella iria ver quem era o verdadeiro Jacob e bem, ele poderia tentar se aproximar mais dela.

            Eles tomaram dois drinks e continuaram conversando sobre coisas banais e sobre o que cada um faria de sua vida, aquilo era interessante, notaram que os dois tinham uma visão única. Crescer na vida.

            Edward já era um grande empresário e Bella já era uma estrela do Rock,no que mais eles queriam crescer?

            “Acho que em muitos aspectos eu tenho que amadurecer”, a moça confessou, “Com o tempo acho que isso vai acontecer”

            Edward sorriu, “O tempo é o melhor remédio pra tudo, né? Pra dor, pro aprendizado e etc...”

            Bella concordou e abaixou a cabeça, Edward olhou para a pista de dança.

            “Bella, vamos dançar?”

            A moça o encarou incrédula. Ela não era boa em dança.

            “Eu não sou boa nisso”, confessou.

            “Eu te ajudo”, ele sorriu e a puxou pela mão a guiando até a pista onde alguns casais estavam dançando. Uma música animada começou a tocar e Bella deixou-se ser guiada por ele.

http://www.youtube.com/watch?v=wGrmSDCXML0

(Trecho do filme “A verdade nua e crua” – Apenas para imaginação das minhas autoras)

            Eles dançaram conforme a música e se deixaram livres, sem pensamentos ou quaisquer sentimentos. Um lindo casal, é o que pensavam os demais que os viam dançando daquela maneira. Era como se apenas o toque das mãos os fizessem se conectar de maneiras alusivas, sem quaisquer explicações.

            O verde água com o verde escuro se encontravam em meio a ritmos e corações disparados, o que estava acontecendo?

            Sem pensar em nada eles continuaram naquela alegria, porque era isso o que sentiam, alegria, como fazia tempo que não sentiam, e isso era bom e ao mesmo tempo ruim, porque Bella se sentia confusa cada vez que olhava em seus olhos, e Edward sentia-se mais conectado aquela mulher, ele poderia dizer que estava apaixonado?

            Edward encarou a mulher, aquela mulher que estava tirando seu sono ultimamente, que estava fazendo estragos em sua cueca, que estava deixando-o louco, e sem dizer uma única palavra aproximou seu rosto do dela, a essa altura já haviam parado de dançar e apenas se encaravam. Bella não conseguia dizer nada, seu coração estava acelerado, parecia aqueles tambores que os quilombolas tocavam na época da escravidão, sentia algo diferente dentro de si. Não conseguia deixar de olhar para a boca de Edward, notou que ele aproximava seus rostos,o que a fez esquecer de quem era e do que ele era, seu amigo, e deixou-se levar por aquele olhar impetuoso e aquelas mãos fortes apertando sua cintura de leve, sentindo uma droga de um tesão por aquele homem, um homem que se mostrava um baita de um gostoso. Eles se aproximaram mais e Bella fechou os olhos, Edward então colou seus lábios nos dela e ficou parado até Bella fechar os braços envolta de seu pescoço e seus lábios começaram a se movimentar lentamente, por Deus, há quanto tempo ele não beijava ninguém? Não fazia nem idéia... Bella resolveu tomar as rédeas e começou a guiar os lábios de Edward, o que começou com um beijo lento se tornou devorador, sagaz e desesperado. Era assim que o homem se sentia, desesperado.

            Não foi um beijo rápido, mas foi um beijo revelador, quando precisavam de ar eles se soltaram e então perceberam o que havia acontecido. Era o que ele queria, mas não o que ela queria.

            Bella sentiu-se estranha, se fosse antes ela não se sentiria assim, afinal aquele homem era gostoso e solteiro, mas então porque se sentia assim mesmo sabendo que ele dera o primeiro passo?

            Existiam perguntas que ela gostaria de saber as respostas.

            E existiam as perguntas que estavam sendo respondidas para Edward. Ele estava completamente apaixonado por aquela mulher.