Não tão Opostos escrita por Raah Black


Capítulo 17
Capítulo 17 - Bônus II




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Bônus II

Narrado por: Seth

Local: Casa da Nessie

Eu ainda me amaldiçoava por ter saído da casa da Amanda e ir correndo para os braços da Nessie, como se eu fosse um cachorrinho que basta ela estalar os dedos e eu estou lá balançando o rabinho e pronto para ajudá-la. Nós nem temos uma amizade e eu com certeza não sou a única pessoa na vida dela.

O fato é que eu não consigo dizer não para as pessoas, por isso que isso possa parecer uma desculpa e de certa forma é, mas eu fiquei preocupado com a Nessie, eu gosto dela. E eu nem sei o motivo desse sentimento, não que eu a ame ou esteja apaixonado, eu apenas me importo.

Estacionei o carro em frente à casa com o número que ela havia me dito e não reprimi um assobio de espanto. É uma das maiores e mais bonitas que eu já vi. Toda feita de madeira branca, com janelas grandes e pintadas de uma cor mais escura, provavelmente marrom. Dois andares e sem muro, apenas um pingo de ouro contornando toda a área da casa.

Andei pelo caminho de granito que termina na em dois degraus para assim entrar na pequena varanda casa. Havia um sofá e duas poltronas de ferro, com estampa floral ao lado direito e uma mesa pequena no centro. Reparei nas luzes apagadas e por alguns segundos eu pensei em voltar, mas para não cair na tentação subitamente toquei a campainha.

Limpei meu pé e arrumei minha roupa enquanto ninguém atendia a porta. Não demorou muito e um homem loiro e com uma aparência jovial abriu a porta. Provavelmente deve ser o pai da Nessie e deveria estar indo dormir por estar de pijama, robe e chinelo.

– Pois não? – Ele começou e eu voltei à realidade.

– Boa noite senhor Cullen e desculpa estar incomodando sua família a esse horário. – Eu falei educadamente estendendo a mão para ele, que apertou. – Mas sua filha me ligou e pediu para eu vir aqui.

– Carlisle, quem é? – Ouvi uma voz feminina vindo de dentro da casa e logo a figura de uma mulher apareceu na porta ao lado do marido. Ela deve ser a mãe da Nessie, já que as duas são muito parecidas.

– Boa noite. – Ela me cumprimentou educada. – Você quem é?

– Seth Clearwater senhora Cullen. – Eu me apresentei e ela me olhou espantada, mas logo deu um sorrisinho que eu não consegui decifrar.

– Muito prazer Seth. – Ela sorriu de forma simpática, se afastando da porta para abri-la mais. – Entre, Nessie esta lá no quarto.

– Muito obrigada. – Eu sorri entrando no hall da casa, que por sinal é muito bem decorada. – Vocês se incomodam que eu suba?

– Claro que não. – A senhora Cullen respondeu rápido, antes que o marido abrisse a boca para contestar. – É a terceira porta a direita.

Assenti e subi as escadas, mas acho que ouvi o pai dela reclamando de alguma coisa. Quando cheguei ao final da escada me deparei com um amplo corredor. A parede era decorada da metade para baixo com um papel de parede elegante e a outra metade pintada em um tom de pêssego ou qualquer outra cor clara. Reparei em alguns quadros pendurados, mas uma moldura grande me chamou a atenção, nela havia diversas fotos misturadas, como se fosse uma linha do tempo.

– Sou eu nas fotos.

Ao ouvir a voz da Nessie dei um pulo de susto olhando para ela em seguida, que soltou uma risadinha pelo nariz. Há quanto tempo ela estava ali?

– Me desculpa não quis te assustar. – Ela pediu indo em minha direção.

– Não tem problema. – Eu comentei soltando o ar e ficando um pouco sem graça.

Assim que Nessie parou ao meu lado me olhou rapidamente escondendo o sorriso tímido. Ela esta tão bonita tão simples dessa forma. Um short de moletom vermelho, uma camiseta customizada branca e os cabelos presos em um trança de lado, quase caindo.

– Nesse dia eu ganhei as minhas primeiras tintas e um quadro. – Ela comentou apontado para a foto.

– É você? – Eu perguntei fingindo não acreditar.

– Lógico, não disse que essas fotos sou eu.

– Mas é que você esta tão colorida que eu quase não reconheci. – Falei brincando. Nessie na foto estava sentada no chão com várias tintas esparramadas, com o rosto e os braços pintados e um quadro na sua frente com um desenho abstrato.

– Eu tinha cinco anos, dá um desconto ok? – Nessie pediu me emburrando levemente entre risos.

– E essa? – Apontei para a foto em que ela estava fantasiada de fada atrás de uma mesa de aniversário.

– Foi no aniversário da Alice e do Edward, o tema foi Peter Pan então eu fui fantasiada de Sininho.

– Você ficou muito fofa. – Sorri a fitando e percebi as bochechas da Nessie ficarem levemente rosadas.

– Brigada. – Ela agradecer rapidamente se voltando para o quadro. – E esse dia foi a primeira vez que eu fui em um jogo de basquete, eu tinha doze anos.

– Assistir qual jogo? – Perguntei. Na foto Nessie com a camiseta e boné dos Lakers apontando para o jogo atrás dela.

– Lakers e o outro time que eu não lembro. – Nessie deu os ombros, depois me olhou. – Fui com o meu pai e meu irmão e achei um máximo, desde então eu adoro jogos de basquete.

– Sério? – Indaguei realmente espantando com a confissão.

– Sério, por mais que não pareça. – Ela riu.

– Realmente, por essa eu não esperava. – Comentei sincero.

– As outras fotos são um pouco mais atuais de viagens, aniversários. – Ela disse passando a mão no quadro. – Mas todas são com a minha família.

– Eu gostei muito de todas. – Sorri. – Mostra uma Nessie diferente.

– É eu sei. – Ela sussurrou desviando o olhar. – Bom você não veio aqui para ficar no corredor não é? Vem, vamos para o meu quarto.

Concordei e a segui até a terceira porta a direita. Assim que entrei no quarto fiquei espantado, com o tamanho e com a decoração. Se minha irmã visse, com certeza ela teria motivo para chamá-la de princesa. Todos os móveis são em branco e há uma parede pintada de rosa. A cama de casal fica no centro do quarto com um criado-mudo de cada lado, no canto esquerdo uma penteadeira com vários e na frente uma bancada comprida com algumas coisas de estudo em cima, computador e um som, que termina em um móvel com dois espaços vazados para a televisão e o aparelho de DVD.

– Senta Seth, fica a vontade. – Nessie pediu se sentando confortavelmente no meio da cama.

– Muito obrigada. – Eu disse um pouco sem jeito, me sentando em um baú nos pés da cama. Aquela situação começou a ficar estranha e completamente desconfortável. Nessie olhava para baixo mexendo as mãos como se procurasse alguma coisa para dizer.

– Isso é estranho não é? – Ela começou com a voz baixa sem me encarar.

– Um pouco. – Eu disse sorrindo sem graça. – Porque me ligou? Como conseguiu meu número de celular?

– Minha irmã me deu, ela é a única que sabe que você esta aqui. – Nessie respondeu me olhando brevemente. – Eu te chamei porque você foi a primeira pessoa que eu pensei.

A sinceridade dela me pegou de surpresa e a única coisa que martelava na minha cabeça é porque eu, sendo que ela tem muitas amigas que com certeza a ajudariam e fariam o papel de conselheira muito melhor que eu. Sem contar o fato de que eu sou amigo do Jacob.

– Nessie porque eu? Parando para raciocinar não tem lógico você me chamar para vir até aqui. – Comentei confuso olhando para ela.

– Eu não parei para pensar em tudo isso Seth. – Suspirou ela, procurando uma forma para me explicar tudo isso. – Quando eu estava desabafando com a Alice, eu pensei em você e pedi para ela seu telefone, nós terminamos de conversar eu fiz outras coisas e até estava melhor, mas todos os sentimentos ruins vieram novamente e eu pensei em você outra vez, foi quando te liguei. – Disse de forma rápida, atropelando as palavras.

– Desculpa Nessie. – Pedi respirando fundo tentando assimilar tudo o que ela havia me dito. – Mas isso tudo é confuso para mim, nós nem nos damos bem.

– Eu sei. – Ouvi sua risada sem humor. – Para mim também é confuso, afinal de contas nem amigos nós somos, mas você foi a única pessoa que eu pensei que pudesse fazer com que eu me sinta melhor.

Encarei-a e Nessie olhava para baixo contornando a costura da colcha com a ponta dos dedos. Percebi que aquela situação estava sendo tão constrangedora para nós dois, talvez até mais para ela que teve a coragem de me ligar, correndo o risco de ouvir um não.

Sai de cima do baú e sentei na cama próximo a ela, Nessie levantou os olhos e eu sorri timidamente. Vê-la em uma situação como essa, faz com que toda aquela imagem de garota mimada e arrogante se desmorone, deixando apenas uma menininha frágil no lugar. Levei minha mão ao rosto dela, colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e ela me encarou surpresa.

Acho que nós dois precisamos de uma segunda chance para nos conhecermos melhor, sem qualquer tipo de preconceito ou pré-conceito e sem medo de encarar os sentimentos que possam aparecer, assim quem sabe nos tornarmos amigos de verdade.

– Prazer, sou Seth Clearwater. – Eu sorri estendendo a mão para ela. Nessie me encarou sem entender, mas depois pegou minha mão sorrindo.

– Prazer Seth, sou Reneesme Cullen, ou apenas Nessie. – Ela disse simpática e eu me surpreendi com isso. – Você vem sempre aqui?

– Só quando me convidam. – Eu ri e ela me acompanhou.

– Bom, então seja bem vindo.

– Muito obrigado. – Falei me ajeitando melhor na cama, ficando de frente para ela. – Me conta um pouco sobre você Nessie.

Narrado por: Alice

Local: Boate

Acho que nunca me diverti tanto na minha vida, a Bella e suas amigas são as mais divertidas de todas. Jane apesar de ser quieta parece ser muito doce, mesmo sendo roqueira e a Leah é a mais porra louca das três e eu achei isso um máximo, queria ser pele menos dez por cento como ela.

Depois de ter bebido um pouco de vodka e ter conhecido a tequila, estou me sentindo mais solta, desinibida e animada. Bella foi dançar com o meu irmão e até agora não apareceu e eu e as meninas estamos em um canto da boate, dançando também. Leah olha a todo o momento para os lados, provavelmente procurando o Embry, ou a Katy, ou os dois e Jane dança um pouco mais contida ao meu lado.

Começou a tocar All the Single Ladies da Beyoncé e todas as singles ladies gritaram animadas, inclusive eu. Puxei Jane para dançar junto comigo e ela me acompanhando nos passos que eu fazia inclusive imitar a dançar “igual” a Beyoncé no clipe. Rimos da situação voltando a dançar normalmente.

Me virei me afastando um pouco e ficando de costas para as meninas, mas de frente para um grupo de quatro garotos, eles estavam ocupando uma mesa e um dos sofás. Um deles estava sentado e os outros três dançavam um pouco, cada um com um copo na mão e um balde no centro da mesa.

O loiro de cabelos compridos e estilo elegante me olhou sorrindo e eu sorri de volta. Se eu quero ser pelo menos um pouco parecida com a Leah, não posso perder tempo. Não demorou muito e o rapaz veio em minha direção.

– Você dança bem. – Ele me elogiou. – Qual o seu nome?

– Alice. – Eu disse me aproximando. – E o seu?

– Caius. – Ele sorriu galante. – Não quer se juntar a nós? – E apontou para os amigos.

– Eu adoraria, mas tenho que falar com as minhas amigas

– Não tem problema, elas podem vir também, meus amigos irão adorar. – Ele disse prendendo o riso.

– Certo, qualquer coisa eu te encontro, é naquela mesa, não é? – Perguntei e ele assentiu. – Nós vemos então, daqui a pouco.

Caius depositou um beijo no meu rosto e voltou para onde os amigos estavam e eu me virei para convencer as meninas de irmos para a mesa deles. Quando cheguei perto das meninas, Jane me puxou pelo braço completamente eufórica.

– Como assim você não ficou com aquele gato? – Ela indagou tendo uma crise. – Alice!

– Calma Jane. – Eu ri me animando. – Ele falou para eu me juntar a ele e aos amigos e convidou vocês também.

– Ótimo! – Ela comemorou ajeitando a roupa. – Vamos lá, por que tem um deles que me agradou.

– Podem ir vocês, eu estou bem aqui. – Leah comentou dando os ombros e eu a olhei chocada.

– Como assim Leah? Você sempre é a mais animada! – Rebati tentando convencê-la.

– Não fui muito com a cara deles. – Ela explicou e eu soltei um muxoxo.

– Sem chance Leah! Como nós somos em três e duas querem ir, as três irão. – Jane interveio. – Até parece que não conhece como nosso grupo funciona.

– Chatas. – Reclamou Leah. – Vamos então.

Jane e eu comemoramos e Leah virou os olhos sem muita paciência. Quando estávamos chegando perto da mesa dos rapazes, Caius se levantou e veio até mim com um sorriso nos lábios e eu fiz o mesmo.

– Que bom que vieram. – Ele disse me dando outro beijo no rosto e dando um oi para as meninas. – Esses são Alec, Demetri e Felix.

O primeiro parecia o mais tímido dos quatro e usava roupas largas e um boné, mas dava para ver os cabelos castanhos jogados para o lado com uma franja igual a do Justin Bieber. Demetri era o mais baixo dos quatro, com cabelos castanhos claros, quase loiros e arrepiados e em seu rosto permanecia um sorriso sacana. O último deles dava um pouco de medo, talvez porque eu sou muito baixa e ele parece mais alto que o Emmett ou algum dos garotos do futebol, além de ter um semblante mais sério e cabelos curtos escuro. Acenei para os três sorrindo de forma simpática.

– Essas são minhas amigas. – Puxei Jane que sorria e Leah que mantinha uma expressão e pouco caso. – Essa é a Jane e essa é a Leah.

– Muito prazer. – Caius disse educado e os outros apenas as cumprimentaram com um aceno de cabeça. – Querem beber alguma coisa?

– Não obrigada. – Leah agradeceu seca.

– Mas eu aceito. – Jane falou simpática.

Depois de alguns minutos estávamos todos conversando e bebendo. Aceitei um copo de vodka que o Caius me ofereceu e continuamos conversando, ele tem vinte e um anos e faz faculdade de administração, comentei que termino o colegial esse ano junto com as meninas e pretendo cursar moda e design. Caius me pareceu um rapaz interessante e um pouco reservado, mas muito culto.

Jane conversava animadamente com Alec e Demetri. Alec é o irmão mais novo do Caius e é apenas um ano mais velho que gente, já Demitri é amigo deles, assim como o Felix e ambos são mais velhos, com vinte e três anos e vente e cinco anos respectivamente. Jane ora ou outra tocava no braço de Alec e sorria faceira para ele, que retribuía o flerte de forma mais contida.

Leah por sua vez não parecia nenhum pouco contente de estar lá, sem contar que o Felix jogava todo o charme que ele não tinha para cima dela, que fazia cada careta que Caius chegou a comentar “acho que sua amiga não esta gostando das investidas do meu amigo”, só espero que ela não faça nada. Não demorou muito e Leah se afastou do rapaz vindo até mim.

– Vou ir ao banheiro, comprar uma cerveja, dar uma volta porque se eu ficar com aquele chato mais dois minutos acho que cometo uma loucura. – Disse ela sem muita paciência e eu ri assentindo.

Começou a tocar Last Friday Night da Katy Perry e eu deixei meu copo em cima da mesa e puxei Caius para dançar comigo. A música, a bebida, as luzes parecia que tudo me deixava louca e completamente elétrica. Caius me segurava pela cintura tentando acompanhar o ritmo animado que eu dançava e vez ou outra eu ria da situação. Quando a música acabou eu voltei para perto da mesa pegando meu copo e bebendo o restante do líquido aguardando a próxima música. Com certeza esse é a melhor festa que eu já fui.

Narrado por: Bella

Local: Boate

Ou ele é muito lerdo ou ele é muito lerdo.

Não tem muita explicação para o Edward ainda não ter me beijado e me levado para um canto escuro da boate. Dançamos cinco músicas e a única coisa que ele fez foi passar a mão na minha cintura. Isso porque eu coloquei a mão dele lá.

– Ainda bem que eu não sou desiludida com homens, senão eu já tinha virado lésbica. – Comentei com a minha cerveja.

Depois de termos dançado, ele me tirou da pista de dança e eu por alguns segundos fiquei feliz pensando que ele me prensaria contra o bar e me beijaria com toda a vontade do mundo, mas não, ele me tirou da pista de dança, se aproximou do meu rosto, foi para o meu ouvido e disse “vou ao banheiro, me espera aqui”.

E eu aproveitei esse momento para usar a minha última ficha de cerveja, não tenho nem noção de quantas cervejas eu tomei, mas confesso que estou me sentindo nas nuvens. Olhei ao redor da boate e todos dançavam animadamente. Procurei as meninas no meio daquela multidão, mas não avistei ninguém com certeza elas estão ocupadas.

– O que uma gata como você esta fazendo sozinha? – Ouvi uma voz mole perto do meu ouvido e quando virei me deparei com um rapaz alto e moreno.

– Estou esperando meu namorado. – Menti voltando a olhar as pessoas.

– Seu namorado deve ser louco para te deixar sozinha com tantos homens nesse lugar. – Ele continuou dando uma risada e se aproximou.

– Eu sei me virar sozinha, não preciso dele para me defender. – Respondi sem paciência me afastando.

– Então você não é uma gata, é uma leoa. – O rapaz brincou segurando minha cintura dando um passo para frente.

– É e se eu fosse você teria medo da leoa! – Briguei tirando a mão dele da minha cintura. – E, por favor, saia de perto de mim.

– Calma gata, nós só estamos conversando. – Ergueu as mãos se afastando meio cambaleante. – Me diz, qual p seu nome?

– Não. – Respondi entre os dentes e ele me olhou confuso. – Não te interessa!

– Leoa grossa hein! Coitado do seu namorado. – Ele reclamou pegando um copo de cima do bar e se juntando a multidão que dançava.

Bufei sem paciência. Já estou ali parada faz dez minutos e nada do Edward voltar, tomei meu ultimo gole de cerveja depositando a garrafa na bancada e sai à procura das meninas. Trombei em algumas pessoas, quase cai umas três vezes e depois de um tempo encontrei as meninas, na verdade apenas a Alice a Jane e quando reparei melhor no que esta acontecendo, meus olhos quase saltaram.

Havia uma rodinha com quatro garotos tão animados quanto elas. Eles estavam ocupando uma mesinha e um sofá. Na mesa havia dois baldes com vodka, refrigerante e energético, alguns copos e garrafas de cerveja. No sofá tinha um menino sentado e a Alice dançando em pé tentando equilibrar o copo de vodka e se equilibrar para não cair em cima dos meninos. Na frente do sofá olhando todo aquele espetáculo, dois rapazes que riam e animavam Alice para que ela continuasse dançando. No canto esquerdo Jane dançava com os outros dois garotos, ela no meio e eles abraçados com ela.

– Que porra é essa? – Eu bradei olhando para aquela cena, mas lógico que ninguém me escutou. – Alice! Jane!

– Bella! – Alice gritou abrindo os braços para mim rindo bobamente.

Sem muita noção Alice se jogou no sofá derrubando o resto da bebida no chão e sendo amparada por um dois rapazes. Quando pisou no chão firme, ela desviou da mesinha e foi tropeçando até mim me abraçando em seguida.

– Você sumiu! Eu já estava com saudades. – Ela disse fazendo um bico e eu rodei os olhos.

– Alice quantos copos você...

– Bellita! – Jane gritou se jogando sobre mim e por pouco nós três não fomos para o chão. – A festa esta ótima!

– Jane. – Eu disse num suspiro. – O que vocês estão fazendo?

– Nos divertindo oras! – Alice respondeu rindo como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

– Mas com esses caras? – Eu insisti olhando para cada um deles que não estavam entendendo muita coisa.

– Claro ou você acha que só você pode se divertir com os garotos? – Jane indagou e Alice riu cúmplice. – Não se preocupe nós só estamos dançando e bebendo, nada demais.

– É Bella, a gente sabe se cuidar. – Alice tentou parecer séria, mas no segundo seguinte caiu na gargalhada e Jane a acompanhou.

– Cadê a Leah? – Perguntei mudando de assunto. Não vai adiantar nada eu ficar preocupada ou dar lição de moral, sem contar que eu não estou em condições para isso.

– Faz um tempinho que ela saiu daqui, disse que ia comprar bebida, mas ainda não voltou. – Jane respondeu enquanto ajeitava o vestido. – Aposto que ela esta com o Embry.

– E meu irmão, aonde ele esta? – Alice quis saber e eu fiz uma careta ao me lembrar do Edward.

– Disse que ia ao banheiro. – Sem muito entusiasmo respondi, olhando em volta para ver se o avistava. – Vocês irão ficar por aqui?

– Provavelmente. – Jane deu um sorrisinho malicioso olhando rapidamente para os rapazes.

– Certo eu vou ver se acho a Leah ou o Edward e volto aqui. – Comentei e elas concordaram.

– Volta mesmo, vamos nos divertir todos juntos! – Alice gritou levantando os braços e um dos rapazes gritou entusiasmado.

– Outra coisa, pega só um ok? Acho que nem a Leah ficou com dois caras ao mesmo tempo. – Falei para Jane que ficou vermelha.

Deixei as duas sozinhas novamente e fui atrás da Leah ou do Edward, qualquer um que eu encontrasse seria de bom tamanho. Fui em direção aos caixas olhando para os lados para ver se achava alguém, se a Jane estiver certa com certeza a Leah esta com o Embry e o Edward provavelmente já saiu do banheiro e deve estar me procurando.

Vi a figura de um rapaz alto e forte de perfil perto do bar e senti como meu estômago tivesse caindo de uma altura de dez andares. Acho que todas as garrafas de cervejas e as doses de tequila me fizeram mal, estou começando a alucinar. O rapaz se virou ficando de frente para mim e meu queixo caiu alguns centímetros.

Jacob Black.

Prendi a respiração instantaneamente me sentindo atordoada sem saber o que fazer então não fiz nada. Fiquei parada sem reação, apenas olhando para ele. Camisa xadrez aberta, camiseta preta por baixo, jeans escuro e tênis esportivo, mas interessante impossível.

Jacob levou a garrafa de cerveja na boca olhando para os lados e assim que se voltou para frente reparei suas sobrancelhas erguerem em seguida ele levantou a cerveja como forma de cumprimento e deu um perfeito sorriso de lado, em minha direção, ou melhor, para mim.

– Oh merda! – Praguejei baixinho enquanto observava ele caminhar em minha direção.

Acalma-se Bella, você sabe muito bem lidar com garotos, não precisa entrar em pânico. Senti meu estômago revirar. Droga, eu não devia ter bebido tanto.

– Agora eu sei por quê. – Jacob comentou parando em minha frente.

– Sabe o quê? – Eu indaguei confusa.

– O motivo de ter vindo, era para te encontrar. – Ele soprou no meu ouvido e eu fiquei um pouco tonta, provavelmente por causa da bebida.

– Essa foi a pior cantada que eu levei. – Disse fechando a cara e ele riu.

– Nem na balada você consegue ser gentil comigo? – Perguntou ele, bebendo mais um gole da cerveja. – Você esta muito bonita.

A bebida serve como estimulante, para as pessoas se soltarem e perderam a vergonha, mas no meu caso no momento esta acontecendo o efeito inverso. Senti minhas bochechas ficarem quentes, agradecendo mentalmente por estar escuro, e não soube o que falar.

– Obrigada, eu acho. – Agradeci meio incerta, vai que ele está zuando com a minha cara.

– Eu fui sincero. – Jacob riu levemente e eu olhei para o chão, patético. – Onde estão suas amigas?

– Dançando do outro lado. – Respondi automaticamente. – Eu estava procurando a Leah ou o Edward antes de te encontrar.

– Meu ex-cunhado gay? – Suas sobrancelhas se estreitaram e ele fechou a cara.

– Ele não é gay! – O defendi indignada, mas por um segundo eu quase concordei. – O Edward é um rapaz muito doce e gentil.

– Doce, gentil, gay é tudo a mesma coisa. – Jacob fez careta e eu bufei. – Mas eu não quero falar dele para não estragar a minha noite.

– Machista. – Eu briguei pegando a cerveja da mão dele e bebi um gole recebendo um olhar incrédulo.

– Você é doida. – Ele riu de canto e eu sorri levemente. – Ainda esta interessante em procurar o meu ex-cunhado e a sua amiga?

– Por quê? – Indaguei curiosa e ele sorriu mais ainda.

– Tenho um convite para você. – Ele respondeu se aproximando mais de mim e cochichando no meu ouvido.

Mordi os lábios em duvida assim que Jacob voltou a me fitar esperando uma resposta. A proposta era um tanto louca, mas quem disse que eu estou no meu estado normal.

– Vem comigo. – Eu o puxei pela mão fazendo o caminho contrário do que eu ia.

Assim que avistei a Jane, ela estava conversando com um dos rapazes, mas do jeito que estavam próximos, com certeza já havia rolado alguma coisa. Alice por sua vez dançava no meio de três, sem se importar com os olhares dos outros da boate.

– Licença. – Eu pedi olhando para Jane e o garoto branquinho de cabelos castanhos. – Preciso da minha carteira de motorista e meu celular.

– Bella! – Jane comemorou quando me viu se afastando um pouco do menino. – Esse aqui é o Alec! Alec essa é a Bella, uma das minhas melhores amigas.

– Prazer. – Ele sorriu gentil e eu sorri de volta.

– Minhas coisas Jane, onde estão? – Tornei a perguntar e ela apontou para a mesa, fui até lá peguei o que queria e voltei para onde eles estavam. – Vou pegar minha carteira de motorista e meu celular. Fala para Leah que ela vai voltar dirigindo meu carro e pode deixar na casa dela que amanhã eu dou um jeito de pegar.

– Vai aonde hein mocinha? – Jane indagou maliciosa e eu fiquei sem saber o que responder, mas apontei levemente com a cabeça para trás e a cara dela em seguida foi impagável. – Ai meu Deus! Ai meu Deus! Ai meu Deus! Você vai sair com Jacob Black!

– Alguém já disse que quando você bebe você fica igual a Lee? – Perguntei tentando não rir.

– Acho que sim e provavelmente deve ter sido você. – Ela gargalhou. – Não se preocupe que eu não vou contar para ninguém sobre isso, principalmente para a Alice.

– É por isso que eu te amo! – Abracei a Jane rindo.

Caminhei até onde o Jacob estava o puxando pela camisa para sairmos da boate antes que algum conhecido nos visse. Saí da boate meio incerta do que estava fazendo, mas não tinha mais tempo de voltar atrás. Olhei rapidamente para o Jacob que tinha um sorriso maroto nos lábios e sorri no mesmo momento, pensando na loucura que eu estou prestes a fazer.

Narrado por: Embry

Local: Boate

Desde que encontrei com a Leah na boate não consigo fazer outra coisa a não ser procurá-la no meio das pessoas. Depois que dançamos e ela me deixou sozinho no meio da pista de dança, Kathy veio falar comigo, ou melhor, brigar comigo. Me xingou, me deu uns tapas e depois virou as costas indo embora junto com uma amiga.

Minha não relação com a Kathy já tem um tempinho, nós nunca ficamos, mas ela sempre se insinua e insiste em querer alguma coisa, mas nunca rolou. Hoje provavelmente rolaria se a Leah não aparecesse e me fizesse mudar de idéia. A Kathy não é uma garota feia, muito pelo contrário, ela é bastante bonita, mas não tem química entre eu e ela.

– Vai ficar com essa cara até quando? – Jared me tirou dos pensamentos batendo em meu ombro.

– Não me enche Jared. – Reclamei mal humorado. Fazia quase duas horas que eu estou procurando a Leah e não encontro nem rastro da garota e isso esta me deixando bravo.

– Provavelmente ela está com alguém. – Quil comentou e eu estreitei os olhos. Não contei para os meus amigos quem é a garota, apenas disse que encontrei uma.

– Quil e suas palavras de apoio. – Disse me sentindo derrotado. Eu tenho duas opções ou ela esta com alguém ou ela já foi embora. E eu estou torcendo para que não seja nenhuma das duas.

– Olha quem vem lá! – Jared exclamou e eu levantei do sofá em um salto procurando a Leah na multidão, mas só encontrei o Jacob vindo em nossa direção.

– Grande Jake! – Quil o cumprimentou animado.

– E ai rapazes. – Jake disse nos cumprimentando.

– A Nessie não veio com você? – Jared perguntou e o Jake fez uma careta.

– Não, ela ficou em casa. – Jacob respondeu rapidamente mostrando que não queria tocar mais no assunto. Provavelmente aconteceu alguma coisa entre os dois, mais uma briga, talvez.

– Veio solteiro então. – Quil brincou deixando o Jake sem graça.

– Chega Quil. – Eu disse o prendendo pelo pescoço. – Você fala demais cara, ainda mais quando bebe.

– Eu não consigo respirar. – Quil começou a me bater e eu o soltei. – Só não te dou uma surra porque não quero sair da festa. – Ele ameaçou e nós rimos.

– Você não me dá uma surra porque sabe que leva duas. – Eu me gabei e os rapazes riram ainda mais.

Nós sempre fomos assim uns com os outros, temos essas brincadeiras um pouco agressivas, acho até que por causa do futebol, mas nunca de verdade teríamos coragem de bater uns nos outros. O Quil sempre foi o mais zuado da turma, pelo fato de ser o mais bobinho e atrasado. Jared é o engraçado, sempre faz piadas sobre alguma coisa ou alguém. O Jake desde sempre foi o líder e pegador. E eu sou o mais quieto e reservado de todos eles. No final das contas a gente se dá muito bem.

– Cadê as meninas? – Jacob perguntou.

– Banheiro. – Jared e Quil responderam juntos.

– Agora só amanhã para saírem de lá. – Continuou Jared preparando uma bebida. – Mas nesses momentos nós podemos olhar para as outras garotas. – Riu.

– E tem cada gata na festa! – Quil afirmou animado. – Não sei por que o Embry não aproveita.

– Verdade, podia pegar geral, mas não, fica atrás de uma garota que com certeza deve estar com outro em outro lugar. – Jared disse para mim e eu rodei os olhos. Leah esta na boate e sozinha.

– Quem é ela? – Jacob quis saber e eu fingi que não escutei.

– Verdade, quem é a garota Embry? – Jared insistiu e os três olharam para mim ansiosos pela resposta.

Encarei os três procurando uma desculpa, não sei o que dizer e nem se quero dizer que é a irmã do Seth, até porque além de ser irmã de um amigo nosso ela é uma “muito louca” do colégio. Os três me encaravam querendo saber da resposta e eu me dei por vencido, uma hora eles teriam que saber.

No momento em que eu abri a boca para contar, ouvi o barulho de uma garrafa se quebrando perto de onde estamos e nós quatro olhamos para ver o que havia acontecido. Não conseguimos ver de fato o que realmente aconteceu, só reparamos em um homem massageando o rosto e uma garrafa de cerveja quebrada em seus pés. Na frente dele, de perfil para nós, uma garota se debatendo e sendo segurada por dois rapazes.

– Aquela não é a irmã do Seth? – Quil perguntou boquiaberto e eu por alguns segundos fiquei sem reação. Pelo jeito a Leah tinha brigado com alguém.

– Cara ela é muito doida! – Jared comentou achando graça da situação.

A cena seguinte foi muito rápida, o cara foi para cima da Leah, mas antes que pudesse chegar perto foi parado pelos amigos. E os outros dois rapazes que a seguravam foram para frente como se fossem brigar com o cara, colocando a Leah para trás, que sem que ninguém percebesse, saiu do meio da confusão.

– É ela! – Eu disse saindo de onde estava e seguindo o caminho que a Leah esta fazendo, sem me importar no que os rapazes iriam pensar.

Leah andava rapidamente no meio das pessoas, sem se importar se esbarrava em um ou em outro. Quando ela estava quase chegando perto de outro ambiente da boate, onde ficam alguns sofás e um corredor com banheiros unissex, eu a puxei pelo braço, Leah se soltou bruscamente me encarando com raiva. Assim que soube que era eu, sua expressão ficou mais tranqüila.

– Calma Leah, não vou te bater. – Eu disse e ela bufou.

– O que você quer Embry? – Indagou a morena sem paciência. – Cadê a branquela azeda?

– Não sei faz algumas horas que eu não a vejo. – Respondi achando graça da situação. – Faz umas duas horas que eu estou te procurando.

Ela sorriu levemente, mas depois voltou a ficar sérias cruzando os braços sobre o peito, deixando os seios ainda mais em evidência e ergueu a sobrancelha esquerda, como quem estivesse duvidando e com certeza estava.

– É sério Leah. – Falei mais desesperado do que o necessário. – Eu queria continuar dançando com você, conversar com você, beijar você. – A cada frase eu me aproximava e no fim, meus braços estavam em torna da cintura dela, a prendendo em meu corpo.

– Não acredito em você, deve ter levado um fora da branquela azeda e agora esta me procurando. – Leah disse manhosa passando os braços em torno do meu pescoço e eu sorri involuntariamente.

– O que eu devo fazer então para você acreditar em mim? – Indaguei me aproximando de seu rosto.

– Não consegue pensar em nada? – Ela rebateu a pergunta roçando levemente seus lábios nos meus.

– Posso fazer, o que acha? – Falei em seus lábios a sentindo suspirar.

– Demorou muito já.

Seu sussurro foi quebrado pelo contato dos meus lábios. Leah pelo jeito ansiava tanto pelo beijo quanto eu, quando nossas línguas se tocaram apertei-a ainda mais contra mim ouvindo seu gemido abafado. As mãos dela afundaram em meus cabelos os deixando ainda mais bagunçados e eu apertava sua cintura procurando aliviar um pouco da vontade de tê-la.

Nossas bocas se separaram a procura de ar, mas sem perder tempo Leah desceu os lábios para o meu pescoço, passando a língua levemente sobre minha pele e mordendo em alguns pontos. Eu enterrei meu rosto na curva do pescoço dela soltando o ar rapidamente a trazendo para mais perto de mim. Por Deus, nunca nenhuma garota mexeu tanto comigo quanto ela.

Voltamos a nos beijar com mais desejo, nossas línguas se moviam em um ritmo insano, mas ao mesmo tempo perfeito. Fui andando para frente até encostar Leah na parede mais próxima. Subi minhas mãos para o rosto dela prendendo seu lábio inferior entre meus dentes e a ouvindo suspirar, depois voltei a beijá-la. Leah desceu duas mãos por minhas costas parando no cós da minha calça aproximando nossos quadris.

– Não faz isso. – Choraminguei de desejo falando no ouvido dela. Minha vontade era de tomá-la ali mesmo sem me importar com os outros.

– Banheiro. – Ofegou Leah me puxando pela mão.

Ficamos na fila, havia apenas três pessoas na nossa frente. Leah se mantinha na minha frente com o corpo colado no meu, como dá para escutar a música ela começou a dançar encostada em mim, mexendo o quadril de um lado para o outro me deixando mais excitado. A última cabine ficou vaga e nós fomos para lá, sem nos importarmos se tinham outras pessoas atrás de nós.

Assim que tranquei a porta Leah me empurrou contra a parede lateral me beijando avidamente. Nada como uma garota de atitude que sabe o que quer. Ela desceu a boca para o meu pescoço e suas mãos ágeis e nada tímidas dela foram parar no zíper da minha calça o abrindo, Leah olhou para mim maliciosa e eu prendi a respiração soltando o ar apenas quando ela começou a me tocar.

O ritmo de suas mãos ia aumentando gradativamente e os beijos e mordidas em meu pescoço me faziam rodar os olhos de prazer. Minhas mãos passavam apressadas por todo o corpo dela, fui de suas pernas até seu pescoço puxando-a para um beijo exigente. Desci as alças do vestido preto que ela usava expondo o sutiã rendado preto, assim que meus olhos foram para o vale dos seus seios, senti minha boca salivar.

– Gostosa. – Falei sem me importar se estava a comendo com os olhos

Sua gostosa. – Leah sussurrou e eu sorri malicioso em resposta

Minha boca caminhou pelo pescoço dela, deixando-a com algumas marcas, continue o caminho em seus ombros abaixando a alça de seu sutiã e desci para um de seus seios. Leah conteve o gemido abaixado, mas que a cada momento ficavam difíceis de conter à medida em que eu acariciava seus seios. As mãos dela puxavam meus cabelos com força e suas pernas se abriram como se fosse um convite.

Desci uma de minhas mãos por seu corpo e ergui o vestido até a cintura dela, passei a ponta dos dedos na tira fina da calcinha que ela esta usando descendo depois no ponto mais íntimo, afastei a calcinha para o lado e a toquei sem pudor. Leah não conseguiu conter o grito curto de prazer se apoiando na parede para não cair. Deixei os seios dela de lado me ocupando da sua boca num beijo faminto. Leah arranhava minhas costas, apertava a minha bunda, bagunçava meus cabelos, cheia de desejo.

– Embry, por favor. – Implorou Leah com a voz rouca.

Rapidamente terminar de abaixar minha calça levando minha cueca junto, prendi Leah contra a porta do banheiro segurando sua perna direita e a penetrei de uma vez, sem conseguir controlar toda minha vontade e desejo de estar dentro dela. Leah para reprimir o gemido mordeu meu ombro provocando uma dor aguda, mas que logo passou.

Comecei a me movimentar lenta e profundamente dentro dela, sentindo seu corpo me agarrar, quente e úmida. Leah encostou a cabeça na porta respirando profundamente como se precisasse de ar, aproveitei esse momento para beijar-lhe o pescoço subindo para seu ouvido.

– Você é deliciosa. – Sussurrei soltando o ar e sentindo-a arrepiar.

Meus movimentos começaram a ficar mais rápidos e fortes e Leah se esforçava, assim como eu, para não gemer alto e atrair atenção do pessoal lá fora. Ela encostou a cabeça na curva do meu pescoço arfando e gemendo, me deixando ainda mias no limite. Não agüentei por muito tempo e me despejei dentro dela, sentindo em seguida Leah tremer e me beijar para não gritar de prazer.

– Você é incrível. – Disse ela com a respiração cortada.

– Disponha. – Eu ri tentando acalmar meu corpo.

– Com certeza. – Ela riu ajeitando o vestido e passando a mão no rosto um pouco suado.

Fiz o mesmo, ajeitei minha roupa, passei a mão nos cabelos e respirei fundo mais uma vez sem esconder o sorriso de satisfação. Leah com certeza é a melhor garota que eu já conheci.

– O que foi? – Ela perguntou com a sobrancelha erguida, provavelmente por causa do meu sorriso.

– Nada. – Respondi beijando rapidamente seus lábios. – Vamos sair que deve ter muita gente querendo entrar.

Narrado por: Jacob

Local: Rua

Não acreditei quando a Bella aceitou o convite de sair comigo. Na verdade eu só falei aquilo para provocá-la e ver a reação dela, que eu jurava que seria tudo menos a de aceitar minha proposta. Não que eu tenha achado ruim, muito pelo contrário, eu adorei, mas mais uma vez ela me deixou surpreso.

Paramos em um posto de gasolina para comprar algumas bebidas. Bella pelo jeito já esta pisando nas nuvens, apenas de não estar falando mole, nem rindo a toa, ela esta caminhando meio que em zig zag. Pegamos algumas cervejas e fomos para o caixa.

– Passa no debito, por favor. – Pedi para o rapaz que esta no caixa. Logicamente ele não pediu minha identidade nem nada, com o meu tamanho as pessoas sempre pensam que eu sou mais velho

– Não! – Bella me cortou, tirando do decote da blusa sua carteira de motorista, movimento que não passou despercebido pelo atendente. – Eu vou pagar.

– Depois você me paga. – Eu disse firme olhando diretamente para ela que estreitou os olhos. – É mais fácil até para ele. – Apontei para o rapaz.

– Argh! Irritante! – Ela bradou saindo da conveniência e eu ri pelo nariz.

– Sua namorada é muito nervosa. – O rapaz comentou enquanto passava as cervejas.

– Você não imagina o quanto. – Concordei digitando minha senha, ele me entregou a sacola com as bebidas e meu comprovante. – Muito obrigado.

Sai da conveniência e me deparei com a Bella encostada no meu carro com os braços cruzados sobre o peito com uma cara de poucos amigos. Me segurei para não rir da situação. Peguei uma cerveja da sacola e estendi para ela, que aceitou, mas não disse nada. Peguei uma para mim e abri.

– Saúde. – Bati minha garrafa na dela.

– Saúde. – Ela disse meio a contra gosto, tomando um gole em seguida.

Sorri e destravei o carro indo par ao lado do motorista, assim que entramos Bella se voltou para mim, abriu e fechou a boca umas duas vezes como quem quisesse me dizer algo. Liguei o carro e sai pela cidade, esperando que ela dissesse o que queria.

– Você não manda em mim ok? – Ela disse bufando. – Não tinha necessidade daquela cena de... – Parou subitamente de falar.

– Cena de? – Insisti e ela bufou.

– Aquela ceninha de namorado, devia ter me deixado pagar as cervejas. – Seu tom de voz era sério e ela voltou a se sentar direito no banco.

– Só estava querendo facilitar para o rapaz. – Disse simplesmente enquanto reduzia a velocidade para passar no sinal vermelho. – Você pode me pagar outro dia com outra cerveja.

– Jacob olha... – Bella tentou começar, mas eu não deixei.

– Relaxa Bells, para quem é tão desencanada você esta muito nervosa. – Falei ligando o rádio. – Depois você me paga metade se faz tanta questão.

Bella não retrucou apenas voltou a beber sua cerveja. Não tinha gostado de atitude dela, eu apenas quis ser educado e cavalheiro em pagar as cervejas, não tinha necessidade de toda essa quase discussão. O rapaz da conveniência esta certo, ela é nervosa.

– Você não tem pen-drive? – Perguntou Bella, depois de uns minutos de silêncio.

– Tenho, mas tirei do carro. – Respondi e ela fez careta. – Pode mudar se quiser.

– Duvido que eu ache alguma coisa boa. Esse horário qualquer estação de rádio vai estar ruim. – Ela reclamou passando por algumas estações.

– Realmente, agora é à hora daquelas frases de amor e das histórias mais absurdas. – Comentei e bem na hora nós pudemos ouvir um homem com a voz grossa e sensual contando alguma história.

– Pelo amor de Deus! Isso é horrível! – Bella gargalhou mudando de estação e eu a acompanhei.

– Gata, você que esta solteira, cansada de ficar na sexta à noite em casa e procura um homem bonito, carinhoso e romântico envie um SMS para 4003 e encontre sua alma gêmea. – Imitei a voz do cara fazendo a Bella rir mais.

– Se você não tiver futuro no esporte, pode ser radialista. – Bella se ajeitou novamente no banco, ficando de frente para mim. – Para onde nós estamos indo?

Finalmente Bella perguntou, achei estranho ela aceitar sair comigo sem saber realmente para onde estamos indo. A princípio eu também não sabia, mas pensei em um lugar perfeito no momento em que a vi encostada no carro me esperando.

– Você já vai saber. – Respondi misterioso.

– Por favor, Jacob, diz. – Ela insistiu. – Eu odeio ficar curiosa.

– Daqui cinco minutos você vai saber não se preocupe. – Eu disse achando graça da atitude dela.

E como calculado cinco minutos depois nós estávamos em frente ao local que eu havia pensando em trazê-la. Parei o carro em frente ao murro que cercava todo o lugar, conhecia muito bem aquele ambiente, várias vezes eu já vim para cá. Desliguei o carro e me virei para Bella, querendo saber o que ela achou.

– Jacob, o clube não abre a noite. – Bella comentou me encarando um pouco espantada.

– Claro que não abre é por isso que vamos pular o murro. – Eu expliquei como se fosse fácil e legal.

– Como é? – Sua voz foi grave, ela realmente esta espantada. – Nós vamos invadir o clube? Você enlouqueceu?

– Para uma garota rebelde você esta me saindo muito politicamente correta. – Eu a alfinetei e ela fechou a cara. – Não é a primeira vez que eu venho aqui, não terá problema.

– Jacob Black cometendo atos ilegais? Essa é nova para mim. – Bella foi sarcástica. – Vamos então.

Saímos do carro e pedi para ela me seguir. A primeira vez que eu invadi o clube foi com os garotos, eu tinha cerca de uns quinze anos, Embry pegou o carro escondido da mãe e nós viemos para cá, entramos no clube, ficamos um tempo e depois fomos embora, não me lembro nem qual foi o motivo, se é que teve algum. Depois vim outras vezes, com os rapazes e algumas sozinho, sendo que a Bella é a primeira garota que eu trago.

Assim que acabava o murro, começava o portão, grande e muito fácil de escalar. Parei em frente e ele e olhei para Bella que me encarava incrédula. Ajudei-a subir, sob seus protestos de que não iria dar conta, assim que ela sentou em cima do portão eu pedi para esperar e rapidamente me juntei a ela.

– Eu desço primeiro e te pego. – Cochichei e ela concordou.

Desci do portão num pulo, não era muito alto e eu tenho habilidade. No chão pedi para Bella me passar à sacola com as bebidas e assim que ela o fez, coloquei-as no chão estendo depois estendi meus braços em direção a Bella que me olhava com duvida e receio.

– Não vou te deixar cair. – Disse olhando para ela. – Confia em mim.

– Eu confio. – Ela disse mordendo os lábios. – Mas é que eu tenho medo.

– Não precisa eu estou aqui em baixo. – Sorri para ela tentando passar confiança. – No três você pula ok? Um.

– Dois.

– Três. – Eu finalizei e Bella se jogou do portão em minha direção. E antes que pudesse cair no chão ou se machucar eu a segurei, ela mantinha os braços ao redor do meu pescoço e a cabeça no meu ombro. – Você foi muito bem, seria uma excelente suicida. – Eu brinquei e senti ela rir de encontro a minha pele.

– Bobo. – Bella sussurrou me olhando com um sorriso nos lábios, nós estamos tão próximos que reparei nas bochechas dela levemente coradas e achei isso uma graça.

– É melhor nós irmos, vamos para as piscinas. – Falei sem quebrar o contato visual com ela. Bella apenas concordou se afastou levemente de mim.

Caminhamos em silêncio até as piscinas que ficam no centro do clube, uma piscina olímpica para as competições de natação que sempre ocorrem ali, uma piscina grande para os adultos e uma menos e rasa para as crianças. Nos sentamos na beira da piscina grande olhando para a água que esta sendo iluminada pela lua e pelas luzes das lâmpadas.

– Que lindo. – Bella disse maravilhada. – Eu nunca tinha vindo aqui à noite, nem quando há algumas festas.

– Mas quando tem festas não é tão bonito assim. – Comentei. – Há outras luzes, muita gente e na maioria das vezes fecham a piscina, sabe como é bêbado.

– É de repente alguém depois de umas boas cervejas quer dar um de Michael Felpys. – Ela riu da própria piada. – Não sabia que você fazia esse tipo de coisa, você sempre me pareceu tão perfeito e correto.

– Eu normalmente não faço esse tipo de coisa. – Afirmei, abrindo mais uma cerveja e entregando outra para ela – Essa é a única coisa ilegal que eu já fiz. A primeira vez que eu vim aqui foi com os meus amigos, depois vim algumas vezes sozinho para pensar.

– Pensar? Você pensa desde quando Jacob? – Ela indagou brincando.

– Incrível não é, mas eu penso. – Ri. – Aqui e bom porque é calmo, não tem ninguém.

– Há tantos lugares calmos que não precisam ser invadidos. – Ela comentou e eu ri mais uma vez. Ela não esta errada, mas esse lugar se tornou quase especial.

– Quer saber mesmo porque desse lugar? – Perguntei e os olhos delas brilharam de curiosidade.

– Se você quiser me contar. – Ela deu os ombros, mas eu sabia que ela esta doida para saber.

– A primeira vez que eu vim aqui foi com os meninos, como eu já disse e depois vim outras vezes com eles também. – Expliquei e ela assentiu. – Mas a primeira vez que eu vim aqui sozinho foi quando eu soube que minha mãe havia morrido. Eu estava em casa e toda a família e amigos estavam lá também, mas eu queria ficar sozinho, eu queria sofrer sozinho o primeiro lugar que eu pensei foi aqui.

Assim que eu terminei de explicar e me voltei para Bella, reparei que ela estava sem reação me olhando com os olhos arregalados e a boca levemente aberta.

– Eu... Eu sinto muito Jacob. – Ela finalmente disse passando a mão nos cabelos, como se estivesse nervosa. – Eu não sabia disso, eu não devia ter pedido para você me contar, eu...

– Ei calma. – Sorri tocando seu ombro e ela relaxou. – Não se preocupa, eu que quis te dizer. – Bella assentiu olhando para a garrafa em suas mãos.

– Eu sinto muito mesmo. – Ela sussurrou.

– Eu sei, mas vamos esquecer isso certo? – Perguntei e Bella balançou a cabeça positivamente.

Ficamos por alguns segundos em silêncio. Eu nem sei o motivo de ter contado essa história para ela, sendo que nem tocar no assunto eu gosto, mas senti necessidade de falar. Bella olhava para o movimento da água absorvida em seus pensamentos. Continuamos tomando cerveja e eu decidi acabar com o silêncio.

– Me conta você já fez alguma coisa ilegal? – Indaguei curioso pela resposta.

– Nossa! Algumas. – Ela riu provavelmente das lembranças – Já furei os quatro pneus do carro de uma garota que dava em cima do meu ex-namorado, já pichei o murro em frente à casa do meu ex com uma mensagem nada simpática para ele, roubei a bandeira dos Estados Unidos do colégio por que tinha jogo e nós não tínhamos bandeira para comemorar, desafinei a guitarra de uma menina em um concurso de banda porque ele me chamou de fracassada entre outras. – Bella terminou de contar me deixando espantado.

– Espera um pouco, aquela história de que roubaram a bandeira do colégio, foi obra sua? – Indaguei boquiaberto e Bella apenas afirmou com uma cara travessa. – Meu Deus, você é terrível.

– Ei! Eu estava com a Leah e a Jane junto e outra nós não tínhamos bandeira e precisávamos de uma. – Ela se explicou, como se o que tivesse feito fosse o certo.

– Podia ter comprado uma. – Sugeri e ela negou.

– E o que eu ia fazer com ela depois? Não iria gastar dinheiro com isso e outra meu plano teria dado super certo e ninguém iria ficar sabendo disso se no dia seguinte o diretor não tivesse inventado de cantar o hino olhando para a bandeira. – Bella fez uma careta, mas depois riu. – Foi muito engraçado.

– Foi mesmo, isso eu tenho que admitir. – Concordei rindo. – O direito falando “todos olhem para a bandeira para cantarmos o nosso hino”. Você parece ter umas histórias interessantes Bells.

– Algumas, mas você também. – Ela sorriu ajeitando o cabelo curto. – Me conta alguma.

Bebi um pouco de cerveja enquanto pensava em uma situação que ocorrera comigo, então contei a ela, a vez que em um dos campeonatos de futebol fora da cidade eu e os meninos saímos para beber e ficamos tão mal que não lembrávamos onde ficava o hotel, isso porque o jogo era no outro dia à tarde e pela manhã teríamos treino.

Depois dessa história vieram outras enquanto se iam as garrafas de cerveja. Bella tinha umas histórias interessantes e outras engraçadas e a cada vez que eu as escutava, pensava no quanto ela vive sua vida de maneira intensa, sem se preocupar com que os outros irão dizer. Quando finalmente ficamos em silencio depois da última situação que ela me contou percebi que já havíamos tomado toda a cerveja.

– Acabou. – Lamentou Bella, virando a garrafa para baixo. – Sabe em quem eu pensei agora?

– Em quem? – Perguntei sorrindo. Bella já estava mais que pisando em nuvens, sua voz estava um pouco mole e ela ria das coisas sem motivo, mas mesmo assim esse momento esta sendo ótimo.

– Na sua namorada. – Ela disse tentando ficar séria e eu fiquei sério de verdade. – Acho que ela não vai gostar de saber que você esta aqui comigo. – Terminou dando risada enquanto se aproximava de mim.

– Ex-namorada você quer dizer. – Eu comentei e ela me encarou de boca aberta.

– Como assim? Você deu um pé na bunda da princesa do colégio? – Ela gargalhou. – Você é muito mal Jake, muito, muito mal.

– Sim, eu terminei com ela. – Afirmei, depois encarei Bella. – Espera, você me chamou do quê?

– De Jake, Jacob é muito comprido e no meu estado Jake parece mais fácil. – Ela riu se inclinando para mim. – Por que terminou com ela Jake?

Respirei fundo me controlando para não beijá-la. Bella não esta nas melhores situações e beijá-la a força não seria legal, ainda mais agora que estamos indo tão bem. Por um momento fiquei quieto pensando se contava ou não para ela, mas decidi falar a verdade, nós estamos sendo sinceros um com o outro.

– Não a amava mais, na verdade nunca a amei. – Contei e ela ficou pensativa. – E também a paixão tinha sumido há algum tempo, estávamos juntos por comodismo.

– Ham. Esta apaixonado por alguém? – Bella indagou ficando um pouco mais reta com o rosto muito próximo do meu.

Engoli seco com a perguntei e gravei meus olhos nos dela, por um segundo Bella parece retomar toda a sua sanidade e prestar realmente atenção no que eu iria responder. Por mais que estamos sendo sinceros, não há necessidade de ser tão sincero assim.

– Se eu estiver você vai ser a primeira, a saber. – Respondi e ela riu concordando. – Mas e você, me conta sobre seus namorados.

– Sabe uma coisa que eu nunca fiz e tenho vontade? – Ela perguntou sorrindo marotamente. – Tomar banho de piscina sem roupa!

– Como?

Engasguei com a confissão e quando percebi Bella já estava em pé tentando manter o equilíbrio e tirar a roupa ao mesmo tempo. Tentei dizer alguma coisa, ou melhor, tentei impedi-la, mas assim que ela tirou a blusa revelando o sutiã cor de rosa e depois o short mostrando a calcinha também rosa, todas as palavras coerentes e corretas sumiram da minha mente. Conjunto rosa eu não esperava, pensei em uma cor com mais atitude, como preto, mas rosa me pegou de surpresa e eu achei tão delicado e perfeito.

– Caramba! – Exclamei com um assobio e ela virou a cabeça para trás rindo.

– Só não vou ficar nua porque você esta aqui. – Ela explicou se aproximando da borda, sentou no chão e entrou devagar se acostumando com a água. – Vem Jake, a água esta uma delícia.

– E outras coisas também. – Disse para mim mesmo. E como eu não sou gay muito menos idiota, não pensei duas vezes, tirei a roupa, ficando apenas de boxer preta e caminhei até a borda.

– Caramba! – Ela me imitou e eu ri.

Entrei na água e realmente estava uma delícia, quentinha. Bella se segurava na borda me encarando enquanto eu ia um pouco para o meio. Quando parei no centro da piscina a chamei, mas ela negou com a cabeça.

– Porque não? – Quis saber franzindo a sobrancelha.

– Não dá pé para mim. – Ela respondeu tímida e eu gargalhei. – Ora, eu não tenho um metro e noventa!

– Noventa e quatro. – Eu corrigi indo até ela. – Vem, eu te levo.

Bella segurou minha mão em seguida se encaixando no meu corpo. Senti suas pernas entrelaçarem minha cintura e seus braços rodearem meu pescoço. Segurei-a pelo quadril caminhando para o centro da piscina, Bella riu e escondeu o rosto na curva do meu pescoço.

– O que foi? – Sussurrei achando graça, ela parecia criança pequena com vergonha de alguma coisa.

– Você ter que me levar, eu nem tenho cinco anos. – Ela me encarou com as bochechas vermelhas, mas achando graça também.

– Juro que não estou achando ruim, muito pelo contrário – Disse encostando minha testa na dela. Nossas respirações se confundiam e quando eu ia selar nossos lábios, Bella desviou o rosto, voltando para a curva do meu pescoço.

– Jake, me segura. – Pediu, mas eu não entendi, em seguida ela deitou o corpo na água ficando apenas com as pernas entrelaçadas na minha cintura. – Me segura Jake!

Seguei-a pelas costas enquanto caminhava pela piscina. Bella fechou os olhos e mexia os braços levemente A visão que eu tive era maravilhosa, a luz da lua e das lâmpadas refletindo na piscina e a Bella deitada com sua branca em contraste com a lingerie rosa. Passei a mão em sua barriga subindo devagar e ela sorriu.

– Parece que eu estou voando. – Comentou ainda de olhos fechados e eu sorri maravilhado.

Continue caminhando pela piscina até que Bella abriu os olhos e voltou à posição normal com a minha ajuda. Seus braços rodearam meu pescoço novamente e ela ficou olhando para baixo.

– Acho que estava em outro mundo. – Comentou rindo.

– Eu também. – Sussurrei e ela me olhou com um sorriso doce e sem mais nem menos, selou seus lábios nos meus de maneira suave.

Ela se separou de mim me olhando nos olhos e depois na boca, voltando a me beijar com vontade. Sua língua passou delicadamente por meus lábios, como se pedisse para entrar e eu prontamente deixei, tornando o beijo ainda mais profundo. Nossas línguas se encontravam ansiosas e desejosas por aquele contado e quando isso aconteceu Bella aproximou ainda mais nossos, como se nossas vidas dependesse daquilo.

– Se segura mais em mim.

Minha respiração já esta ofegante e ela apertou ainda mais as pernas em volta do meu quadril e eu pude sentir meu corpo começar a se animar. Passei minhas mãos pelas costas dela, chegando em seu pescoço voltando-a a beijá-la. Bella puxava meus cabelos correspondendo ao beijo avidamente, mordendo e sugando meus lábios.

Eu não conseguia raciocinar direito, eu apenas queria senti-la cada vez mais e tê-la mais perto de mim, como se Bella fosse a peça que falta para eu me sentir completo. Sinceramente, eu não sei o que vai ser de nós amanhã, nem seu terá nós amanhã, mas o hoje esta sendo simplesmente fantástico e no momento é isso que importa.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Oiiie!Eu sei, eu sei... Demorei absurdamente para postar esse capítulo, mas eu tenho uma explicação e muito boa por sinal uashiuahsiuh. Primeiro que eu fiquei sem criatividade para escrever esse bônus e depois que eu estava no final do semestre e bom, final de semestre não é fácil! Ainda mais para quem esta no último ano de faculdade. Então para compensar as minhas leitoras divas e poderosas eu escrevi um capítulo com 22 páginas no word e 10 mil e poucas palavras! Pq eu sou uma autora que ama compensar vocês pela meu atraso x)Falando do capítulo, eu estou beeem satisfeita com ele! Principalmente a parte Jake e Bella, se eu pudesse escrevia mais um monte de coisas só que me cortei, pq senão ia ficar enoooorme! Seth e Nessie é a minha paixão então aceitem iaushiauhsiuh. Alice locona, quem gostou levanta a mão o/ Leah minha musa, nem preciso comentar mais né? E a parte da Bella puta com o Edward eu escrevi especialmente para a Lu :D que odeia o Edward e que não queria ver os dois juntos nem por decreto!Quero agradecer imensamente a todos os comentários perfeitos que eu recebi, principalmente das minhas leitoras novas e fofas *o* mas o troféu Lobo de Ouro vai para a Ritinha que recomendou a história, pode retirar seu Jacob inflável tamanho real nas lojas especializadas uiashiauhs. Brincadeiras a parte, Ritinha, eu amei absurdos sua recomendação, muito obrigada mesmo! Você é uma das minhas leitoras mais queridas e frenquentes e eu fico muito feliz com isso :D Enfim, espero que vocês gostem desse bônus, se divirtam e que comentem! Não custa nada e me deixa muito contente (:Beeijo :*



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