Não tão Opostos escrita por Raah Black


Capítulo 14
Capítulo 14




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Capítulo XIII

Narrado por: Leah

Local: Quarto

Preciso riscar transar da minha lista de “coisas a se fazer no colégio antes de se formar” e acrescentá-la na lista “lugares diferentes em que já transou” não que tenham sido muitos, mas o colégio é sempre um lugar diferente quando se tem a minha idade já que todos pensam que você não faz nada desse tipo.

Transar com Embry foi um coisa impulsiva, irresponsável e completamente deliciosa! Ele entrou na lista dos que eu devo repetir a dose, não que isso vá acontecer com freqüência porque senão o cara fica se achando de mais e o pior achando que temos alguma coisa mais séria.

Faz uns vinte minutos que eu e as meninas estamos no meu quarto sem fazer ou falar absolutamente nada. Mas confesso que estou a todo o momento pensando no que rolou no banheiro e depois no deposito, não que nós tenhamos transado de novo, só rolou um amasso digno.   

- Já chega! – Esbravejou Jane, me pegando de surpresa e a Bella também. – O que esta acontecendo com vocês duas?

- Do que esta falando Jane? – Bella a indagou sem entender.

- Pelo amor de Deus, vocês duas estão quietas! – Ela explicou indignada.

- E daí? – Eu disse sem dar muita importância e Jane estreitou os olhos.

- Leah você não consegue ficar quieta nem quando esta sem voz. – Jane disse irônica me encarando. – E então irão me contar ou me excluir mesmo?

Dramática, Jane às vezes consegue ser pior que eu no quesito drama. Respirei fundo pensando a respeito, as duas são minhas melhores amigas e uma coisa desse tipo não se deve esconder delas, então porque não contar sobre o que aconteceu.

- Transei com Embry no banheiro do colégio. – Falei de uma vez encarando as duas que ficaram de queixo caído com a notícia.

- Como assim? – Jane quase gritou chocada. – Leah isso é proibido! Pensa se entra alguém no banheiro!

- E entrou. – Respondi rindo, naquela hora eu quase me vi expulsa. – Mas eu disse que estava passando mal.

- Você é louca. – Bella se pronunciou pela primeira vez.

- Loucura é bom às vezes. – Eu sorri marota.

- Só que você comete loucuras sempre. – Jane comentou. Ela sempre foi a mais contida e reservada de nós três, além de mais responsável e sensata.

- Alguém tem que ser assim não é? – Eu ri, sempre fui taxada de louca só porque faço o que quero.

- E você Bella? – Jane se voltou para ela com um olhar profundo de quem sabe de tudo.

- E-Eu o quê? – Bella desconversou ficando vermelha.

- Ai não, você ficou vermelha! – A voz de Jane era divertidamente apavorada.

- Ai meu Deus! Você gaguejou, ficou vermelha e desconversou, isso quer dizer que tem homem envolvido! – Eu falei animada pulando de joelhos na cama. – Quem é ele? Quem é ele? Quem é?

- Pode falar Bella, esse seu jeito não engana nós duas. – Jane falou e eu concordei apenas murmurando um “aham”.

- Vocês me conhecem demais às vezes. – Ela reclamou bufando.

- Isso que dizer que tem e que você não ia nos contar! Que cachorra! – Me fiz de ofendida.

- Chatas... Eu apenas beijei Jacob Black. – O tom de voz foi tão simples, que eu quis morrer. – Na verdade ele me beijou.

- E você fala isso assim!? – Gritei indignada. – Como se tivesse nos contando “fui ao mercado ontem comprar pasta de dente”!

- Vou ter que concordar com ela Bella, não foi qualquer garoto que você beijou, não estamos falando de Mike Newton. – Jane comentou calma e eu quis morrer de novo. Só eu estava histérica com tudo isso? 

- Né! Eu sabia que tinha alguma coisa entre vocês dois! Porque eu não acerto os números da loteria?

- Leah menos, Jane você também. Meninas foi apenas um beijo. – Bella parecia brava agora, levantou da cadeira ficando de costas para nós. Típico dela quando não quer que seu rosto mostre a verdade.

- Você vai me desculpar, mas ninguém que beija Jacob Black diz que foi apenas um beijo! – Eu insisti.

- Mas foi!

- Só falta dizer que não gostou. – Jane falou debochada no mesmo tom de voz calmo.

- E não gostei! – Bella gritou se virando. Suas bochechas estavam vermelhas de raiva.

- Vá mentir para outras pessoas, não para suas amigas. – Eu falei séria e Bella ficou chocada. 

- Qual é o problema de vocês? Não me estressem! – Bella esbravejou sem paciência, vasculhando meu quarto com os olhos atrás de alguma coisa. – Cadê minha mochila?

- Você não veio de mochila, deve ter ficado no carro. – Jane a informou e ela arregalou os olhos.

- Argh! Tudo culpa daquele idiota! Que ódio! – Bella praticamente gritava revoltada. – Minha mochila ficou na sala em que eu estava com o Jacob! Inferno!

- Sinto-lhe informar, mas eu duvido que sua mochila ainda esteja naquela sala. – Eu comentei divertida recebendo uma almofada na cabeça.

- Vai se ferrar Leah!

- Bella aonde pensa que vai? – Jane perguntou enquanto ela calçava os tênis.

- Não interessa! – Ela disse grossa levantando da cadeira.

- Nós temos ensaio bonitinha. – Eu falei brava e ela parou com a mão na maçaneta da porta.

- Me obrigue a ficar! – Ela bateu a porta deixando eu a Jane com cara de taxo.

- Parece que o Jacob mexeu mesmo com ela. – Jane comentou e eu suspirei frustrada. Que acesso de raiva toda foi aquele?

- Que isso, impressão sua. – Eu disse irônica e Jane deu um sorrisinho. Teria que conversar com a Bella mais tarde.

- Mas e então como foi com o Embry? Me conta tudo. – Jane sorriu tentando mudar o ar do ambiente e eu sorri radiante me voltando para ela.

- Ai Jane, foi perfeito! – Murmurei quase apaixonada. – Ele é muito lindo e gostoso, senhor amado!

- Mas no banheiro Leah, que desconforto. – Ela fez uma careta.

- Não dava tempo de ser em outro lugar. – Eu ri me lembrando na situação. – Vou te contar tudo, mas que nada de caras e bocas, você não é minha mãe para ficar chocada.

Narrado por: Bella

Local: Quarto

Podem me chamar de infantil ou até de surtada, mas quando eu me dei conta já estava dentro do carro dirigindo para casa e deixando as meninas e meu ensaio para trás. Tudo por culpa de quem? Jacob Black! Que raios aquele garoto tinha inventado de me beijar!

Respirei fundo pela décima vez tentando me acalmar. Que tipo de palhaçada havia sido aquela? Uma aposta com os amigos para ver se ele conseguia beijar a estranha? Que inferno! E o pior de tudo é que eu fiquei tão desorientada, por conta da situação e não por causa do beijo, que isso fique bem claro, que acabei esquecendo a minha mochila na sala e dentro dela minhas anotações de músicas.

Peguei meu violão decidia a me acalmar e comecei a tocá-lo, nada para aliviar o meu estresse do que a música, logo comecei a cantar um pedaço de uma música que surgiu em minha mente.

So you see you and me

We're gettin close to the danger zone

Show me how tell me now

Should I stay or should I go

Cause I'm caught between yes and no

Cause when you kiss me

I feel everything that I been missing

I try to slow down but my heart won’t listen

And it’s tearin me all up inside

And when you touch me

I feel a rush but I'm afraid that it might crush me

Should I put my trust in something I don't trust in

I try to run but theres no place to hide

Cause baby kisses dont lie

- Kiss don’t, no they don’t, never don’t lie… Argh! – Parei repentinamente de tocar colocando o violão de lado. Que droga de música é essa?

Meu celular começou a tocar em cima do criado mudo, Deus quem será? Peguei o aparelho e olhei no visor, suspirando. Era a Leah, acho que devia desculpas a alguém.

- Câmbio. – Falei ao atender.

- Sargento um de nossos soltados abandonou a missão. – Ela continuou e eu ri fracamente. – Não sei o que aconteceu então ligarei para ele.

- Acho que ele não queria admitir que sentiu alguma coisa por causa daquele beijo. – Afirmei deitando preguiçosamente na cama.

- Você acha sargento? Eu tenho certeza disso.

- Ele me falou e quer pedir desculpas para vocês. – Eu falei timidamente. – Desculpa pela crise Lee.

- Desculpas aceitas sua idiota. – Ela riu, Leah e o seu jeito carinhoso de falar comigo. – Só porque beijo o Jacob não quer dizer que vocês irão casar Bella.

- É eu sei. – Suspirei. – Mas fiquei tão confusa, nunca na vida eu pensei que ele pudesse me beijar e nós não nos damos bem, ele fez isso para me provocar.

- Para provocar ou não, você beijou o Jacob! – Leah estava eufórica. – Me conta como foi!

- Ah Leah, não força a barra também. – Reclamei numa careta. – Nós estamos falando do Jacob.

- Exatamente por isso que eu quero que você me fale. Vai Bellita ele beija bem? Pega bem? Tão bem quando o Embry? – Essa última frase foi em meio de um suspiro.

- Esta apaixonada Leah Clearwarter? – Perguntei divertida.

- Não fuja do assunto Isabella. – Ela respondeu mandona. – Mas não estou apaixonada, só foi legal ficar com o Embry e faria isso mais uma vez ou duas.

- Não se importa dele fazer parte dos populares do colégio? – Indaguei, ela sempre teve o pé atrás com esse pessoal.

- Na verdade um pouco. – Ela respondeu depois de pensar um pouco. – Eu sei que eles são metidos e que se acham, mas o Embry é um cara legal, só isso, sem envolver sentimentos ou qualquer coisa do tipo.

- Eu queria ser assim igual a você. – Confessei. Leah é tão autentica.

- Em qual parte? – Ela perguntou confusa.

- Sei lá, acho que todas. – Eu ri e ela também. – Você não gosto desse pessoal, mas mesmo assim fica com o Embry.

- Eu só deixo minhas vontades prevalecerem Bella, tenho direito de mudar de opinião sobre as coisas por mais que eu tenha falado mil vezes que não gosto deles, não há mal nenhum nisso.

- Você esta certa.

- Mas e então, como foi? Não pensa que eu esqueci.

- Você é tão chata. – Rodei os olhos ouvindo sua gargalhada. – Foi bom, ele beija bem e pega bem também. Respondido?

- Sem graça assim? Cadê a emoção Bella? – Leah e sua mania de insistir. – Você às vezes parece a Jane, contida para falar.

- Certo rainha das expressões, me conta você então, como foi beijar o Embry?

- Meu Deus! Ele entrou em várias das minhas listas. – Ela riu animada. – No começo ele ficou completamente em choque, sabe? Já que eu agarrei o garoto o levando para dentro do banheiro, foi hilário Bellita! Mas depois me tascou um beijo que só de lembrar me arrepia!

- Isso tudo porque eu só quis saber como foi o beijo, ainda bem que eu nem quero saber do resto. – Comentei sarcástica.

- Não quer? – Ela soltou um muxoxo.

- Não Leah, melhor não.

- Não sabe o que esta perdendo. – Ela disse pervertida.

- Não sei e nem quero. – Dei risada.

- Certo, agora que você já aprendeu, como foi o seu beijo? – Ela ainda quer saber disso? Me senti vencida, a Leah sempre vence.

- Ai certo. – Eu lamentei lembrando o beijo. Fechei meus olhos vivendo toda aquela situação novamente, as mãos dele sobre a minha cintura, sua língua ávida em minha boca, seu corpo forte e quente e chega, antes que eu precise de um banho. – Droga! Foi ótimo Lee o Jacob tem uma pegada fenomenal, sem contar que ele sabe beijar divinamente bem, fico tonta só de lembrar.

- Ahhhh! Isso é um máximo! – Ela gritou deslumbrada. – Nossa, eu fiquei até com vontade de experimentar.

- Não mesmo! – Disse rapidamente.

- Olha o ciúmes. – Ela gargalhou divertida. – Relaxa Bellita, foi brincadeira. Mas agora que você já admitiu que gostou o que pretende fazer?

- Simples: nada. O que pensa que eu vou fazer? Vou fingir que nada disso aconteceu, isso sim! – Disse objetiva, que pergunta mais absurda.

- Se foi tão bom assim você devia repetir, ele já traiu a princesa mesmo. – Leah disse simplesmente, às vezes ela tem umas visões das situações que me assusta.

- Nunca! Mesmo que tenha sido bom....

- Ótimo! Pelo que você descreveu foi até mais que ótimo. – Leah me cortou e eu bufei.

- Mesmo que tenha sido ótimo ele me beijou só para me provocar e isso não vai acontecer outra vez.

- Estou apostando meu vestido vermelho lindíssimo que vocês se beijam de novo. – Ela garantiu. – E sabe por que eu estou apostando meu vestido preferido? Porque eu sei que vou ganhar.

- Você é terrível! – Afirmei e ela murmurou um “eu sei”. – E eu ainda preciso recuperar a minha mochila.  

- Simples: liga pra ele e pede.

- Você acha que é simples?

- Claro é só um telefone ele não vai te morder. – Ela zuou rindo sozinha.

- Poupe-me esta bem? – Suspirei. – Nos falamos depois.

- Vai ligar para ele não é safadinha!

- Leah! Tchau! – Desliguei o telefone antes que ela falasse qualquer coisa.

Precisa ter dito tudo aquilo do beijo Isabella Swan? Você podia muito bem ter insistido no foi bom, mas não tinha que ir na onda da Leah e detalhar tudo, falar coisas que até você duvidava ser verdade. “Me arrepia só de lembrar”, que asneira, me arrepia de raiva isso sim!

Sentei na cama olhando para meu celular novamente e num súbito de coragem eu peguei o aparelho.         

- Eu devo estar ficando louca. – Disse enquanto escrevia uma mensagem.

Narrado por: Jacob

Local: Vestiário

Eu me pergunto se sou tão transparente assim ou minha irmã que tem o tal do sexto sentido, porque assim que eu pisei em casa e ela me viu logo disse que eu estava feliz demais e que com certeza havia acontecido alguma coisa boa, provavelmente envolvendo sua parceira de biologia. E eu não tive como negar, pois só de ouvir o nome dela meu sorriso se alargou mais. E Rachel teve um ataque histérico.

Se beijar Bella já foi bom, imagina qualquer outra coisa? Imaginei completamente malicioso.

- Jake! – Embry gritou me tirando dos meus pensamentos.

- Não grita cara, não sou surdo. – Eu impliquei fechando a cara.

- Lógico que não. – Ele concordou irônico. – Tava pensando no que? Tava com um sorrisinho.

- Se você para todo mundo ouvir eu falava e não pensava.

- E eu achando que só mulher tinha tpm. – Jared zuou abrindo o armário e pegando sua mochila.

- Eu também, acho que devíamos levar o Jake para algum cientista e dizer que ele é uma espécie rara de homem que tem TPM. – Quil entrou na brincadeira. – Assim ganharíamos dinheiro com o mau humor dele e não apenas patadas.

- Esta acontecendo alguma coisa Jake? Você esta estranho desde hoje cedo. – Seth perguntou preocupado. – E você é sempre tão animado.

Todos os caras pararam o que estavam fazendo e ficaram me olhando, esperando minha resposta que lógico eu não falaria, ainda mais porque o Seth é amigo da Bella. Pensei em inventar alguma coisa, mas nada veio a minha mente, então resolvi dizer a verdade.

- Foi mal caras. – Me desculpei sentando em um dos bancos. – É que eu ando pensamento muito ultimamente.

- E pensar faz a gente ficar de mau humor e irritado? – Embry indagou com as sobrancelhas erguidas.

- Não, não faz e já pedi desculpas por isso. – Respondi o encarando.

- Jake nós somos seus amigos e você pode contar com a gente. – Quil falou batendo no meu ombro.

- O que esta acontecendo? Nós de repente podemos te ajudar. – Dessa vez quem disse foi Jared.

Encarei os quatro pensando no que fazer. Os caras estão certos, eles são meus amigos desde sempre e eu sei que posso contar com eles para qualquer coisa, assim como eles podem contar comigo, então não tem porque eu esconder as coisas. Respirei fundo e comecei a falar.

- Vou terminar meu namoro com a Nessie. – Falei e esperei qualquer reação, mas eles pareciam petrificados por alguns segundos.

- Você o quê! – Seth foi o primeiro a se pronunciar com os olhos arregalados. Acho que ele pensava que o meu namoro com a Nessie era o mais perfeito de todos, já que essa era a nossa imagem.

- Graças a Deus! – Embry comemorou. – Vamos fazer uma corrente de oração em agradecimento!

- Cara, ela vai surtar. – Jared me avisou ainda sem muita reação. Como se eu realmente já não soubesse disso.

- Se a Nessie já é chata namorando o cara que ela mais ama na vida, pensa quando ela levar um pé na bunda dele vai ficar insuportável. – Quil analisou, vendo a situação como um todo.

- Muito obrigado Quil era disso que eu precisava. – Disse sarcástico passando a mão pelos meus cabelos.

- O pior de tudo é que ele esta certo. – Embry concordou e eu suspirei.

- Eu sei disso. – Falei derrotado.

- Jake porque você quer terminar com ela? – Seth indagou e eu prendi a respiração. Esse assunto é proibido.

- Não dá mais certo Seth, eu descobri que estou com a Nessie por comodismo, aparência e não por gostar dela. – Respondi sincero e ele assentiu.

- Isso é uma coisa que eu tenho medo caras, ficar com a Kim por comodismo, isso fode com um relacionamento. – Jared confidenciou.

- Jared não se preocupe com isso. – Falei. – Tenho certeza que o namoro de vocês não é comodismo.

- É eu também tenho medo disso. – Quil comentou e todos nós o olhamos sem entender.

- Quil para começo de conversa você nem tem um relacionamento. – Jared implicou.

- Eu sei que não, mas quando eu tiver. – Ele falou rindo e nós rodamos os olhos. Quil sempre muito engraçado.

- E quando você vai falar isso para ela Jake? – Embry perguntou sério. – Agora que você já sacou que seu namoro esta cômodo deve ser difícil permanecer nele.

- Nem me fale cara. – Eu lamentei. – Mas eu não sei como vou falar isso para ela.

- Precisa ser da maneira mais fácil e doce possível para ela não surtar muito, porque ela vai surtar. – Quil falou me encarnado.

- Você esta querendo ajudar ou piorar tudo Quil? – Jared perguntou dando um tapa na cabeça dele e todos nós rimos.

- Me lembrem de nunca pedir conselhos para o Quil. – Seth comentou.

- O quê? Preferem que eu fale “não se preocupe Jake ela vai entender muito bem, não vai chorar e muito menos pensar que você esta terminado com ela porque esta gostando outra”. – Quil falou irônico e eu engoli seco na parte da outra.

- Enfim caras. – Eu cortei qualquer intenção de discussão que pudesse surgir. – Não sei o que vou fazer, ou melhor, não sei o que vou falar.

- A situação é mesmo complicada Jake. – Jared começou. – E não há muita coisa que nós possamos fazer.

- É eu sei, não tem como vocês falarem isso para ela. – Eu ri sem humor.

- E mesmo que tivesse, eu é que não falaria. – Quil resmungou baixo.

- Porra Quil! – Todos os garotos bradaram e eu ri.

- O quê? Vai me dizer que vocês falariam? – Ele perguntou e ninguém se pronunciou, belos amigos. – Viu só, eu sou o mais sincero de todos vocês.

- Caras, sem brigar, o Quil esta certo. – Eu falei amenizando a situação. – Até eu se pudesse não falaria isso para ela, mas como não tem outro jeito.

- Estamos com você Jake, você sabe. – Embry sorriu dando um sono em meu braço. – Nem que seja para te proteger dos ataques histéricos dela.

- Vamos trazer um escudo então. – Quil brincou e nós rimos. Até que não é má idéia.

- Valeu rapazes. – Agradeci um pouco mais aliviado.

Saí do vestiário e fui para o estacionamento, assim que entrei no carro joguei minha mochila no bando do passageiro e dei partida indo para algum lugar. Não queria ir para casa e ter a Rachel no meu pé querendo saber de tudo o que aconteceu. Pensei em ir para casa da Nessie e terminar com ela, mas ainda não estou com a coragem o suficiente por mais que eu tenha que resolver essa situação de uma vez por todas.

Liguei o som e sintonizei em uma rádio qualquer, havia tirado meu pen-drive do carro então teria que escutar a rádio mesmo. Comecei a tamborilar meus dedos sobre o volante ao som da batida da música que do Ne-Yo Beautiful Monster.

- She is a monster, beautiful monster but I don’t mind and I need her… - Cantei prestando atenção na letra e ri. Qualquer semelhança é mera coincidência.

Ouvi meu celular apitar e assim que parei no semáforo, o peguei de dentro da minha mochila, era uma mensagem e só podia ser da Nessie.

Seu idiota é bom que você esteja com a minha mochila!

Gargalhei quando terminei de ler, uma mensagem tão doce como essa só podia ser de uma pessoa. Depois que nós nos beijamos Bella saiu correndo da sala esquecendo a mochila no chão, e até pensei em correr atrás dela para devolver, mas ter algo que lhe pertence pareceu bem mais interessante.

Isso me soou como uma ameaça.

Sério? Era mesmo essa a intenção. E então esta com você?

Não sei, se eu ganhar alguma coisa em troca, sim ;D

Sem palhaçada Jacob, tem uma coisa importante dentro dela! E o máximo que você vai ganhar é não ficar com a marca minha mão na sua cara!

Estou com a sua “coisa importante”. Vem cá, você é agressiva dessa forma em todas as questões? {6}

Ótimo então me entregue! Ah, já mandei você se foder hoje?

Hoje ainda não, mas podemos fazer juntos, o que acha? Haha.

Vai-se-foder-idiota! E me entregue minha mochila!

Eu estava gargalhando com as mensagens trocadas com a Bella. Provocá-la é uma das coisas mais divertidas de se fazer. Já que ela quer tanto a mochila só me resta fazer uma coisa.

Me fala aonde você mora, que eu passo agora para te entregar.

A resposta dessa mensagem demorou bem mais do que as outras para ser respondida.    

Narrado por: Nessie

Local: Ateliê

- Posso atrapalhar a minha pintora favorita? – Minha mãe abriu a porta do ateliê com uma bandeja nas mãos.

- Você nunca atrapalha mãe. – Eu disse sorrindo parando de pintar.

- Depois do almoço você veio para cá e não saiu mais, pensei que estivesse com fome. – Ele mostrou a bandeja com um bule de chá e alguns biscoitos.

- Biscoito de nata, eu adoro biscoito de nata!

Tirei minhas tintas e pinceis de cima da mesa e coloquei a bandeja me sentando em um dos bancos e minha mãe se sentou na minha frente. Desde que eu me entendo por gente minha mãe traz um lanchinho da tarde, já que eu tenho o hábito de entrar no ateliê e perder completamente a noção da hora.

- Desde criança nós fazemos isso. – Eu sorri me lembrando. – Eu gosto bastante.

- Eu sei e é por isso que eu venho. – Minha mãe sorriu de volta. – Você esta quietinha, se trancou aqui, aconteceu alguma coisa?

Eu sei mentir muito bem, mas se tem uma pessoa que eu não consigo fazer isso é com a minha mãe. Por mais que eu invente alguma coisa só o fato dela me olhar já sabe que é mentira. Fiquei alguns segundos em silêncio tentando organizar meus pensamentos e contar para ela.

- Eu briguei hoje no colégio. – Finalmente falei pegando um biscoito enquanto minha mãe servia o chá.

- Como assim brigou? – Seu tom de voz e seu rosto eram de susto e eu dei os ombros.

- Discuti com uma garota só isso.

- Reneesme. – Ela sibilou com cara de quem não acreditou.

- É sério mãe, ela trombou em mim no refeitório e quis ter razão então nós acabamos discutimos e por pouco eu não apanho.

- Mas que absurdo! Será que eu vou ter que falar com o diretor do colégio. – Minha mãe falou dura e eu fiquei com medo.

- Não mãe! Já esta tudo resolvido, não se preocupe. – Garanti. Já me acham mimada e filhinha de papai, imagina se minha mãe aparece para resolver os meus problemas?

- Se você diz. – Ela pareceu meio desconfiada. – Mas se acontecer outra vez eu vou falar com ele.

- Certo dona Esme, mas não vai acontecer. – Falei tomando um gole do chá. Cidreira, meu preferido.

- E quem foi o herói que impediu toda essa briga? – A curiosidade dela era evidente me fazendo rir.

- Foi o irmão dela, ele se meteu na briga. – Respondi sorrindo ao me lembrar do fato. – Depois os dois acabaram discutiram.

- Que sorriso foi esse? – Ela perguntou rápida e eu fechei a cara.

- Hã? Do que esta falando? – Desconversei comendo mais um biscoito.

- Você engana o restante do mundo Nessie, menos a sua mãe.

- Achei engraçado, só isso. – Respondi e ela fingiu acreditar.

- Você deve ser importante para esse menino, para ele “brigar” com a própria irmã por sua causa. – Ela comentou e eu quase engasguei.

- Não inventa mãe, não sou importante para ele e outra ele tem quase uma namorada. – Falei mal humorada.

- Se você realmente acha isso eu não vou discutir. – O olhar da minha mãe era tão profundo que por um momento eu quase confessei alguma coisa.

- Não acho isso é isso mãe.

- Certo. – Minha mãe gargalhou me tirando do sério.

- Mãe, não é piada, pode parar de rir!

Continuamos tomando nosso chá da tarde, sem falar nada e eu já estava ficando incomodada. Me senti em um consultório terapêutico em que o psicólogo espera o paciente se sentir a vontade e lhe contar algo. Eu queria entender porque eu fico tão confusa quando penso no Seth, será que eu não tenho problemas o suficiente? Toda vez que eu saio da aula de artes eu fico assim.

- O menino que evitou de eu voltar para casa com um olho roxo foi o Seth. – Confessei finalmente e minha mãe sorriu de uma forma como se tudo agora fizesse sentido.

- Aquele que você não gosta?

- O próprio e para piorar toda a situação na aula de artes ele é a minha dupla para o próximo trabalho. – Eu falei num muxoxo.

- E isso quer dizer que você vai ter que passar muito mais tempo com ele do que realmente gostaria. – Ela completou meu raciocínio.

- Exatamente! Além de psicóloga você lê mentes? – Perguntei brincando para descontrair o ambiente e ela riu levemente.

- Às vezes eu tenho que fazer isso mesmo. Filha dê uma oportunidade para esse menino, ele parece gostar de você, quem sabe você não encontra nele um ótimo amigo?

- Eu não sei... A gente discutiu também, ele brigou comigo depois que brigou com a irmã dele, dizendo que não era para eu provocá-la. – Comentei lembrando do ocorrido, mas eu fiquei tão passada na hora que nem me dei conta isso.

- Você achou que ele ficou bravo? – Indagou minha mãe com um olhar de quem esta analisando tudo.

- Não na verdade... – Pensei sobre a situação. – Ele parecia estar preocupado.

- Interessante. – Ela murmurou, mas tenho certeza que não era para mim. – Apenas isso?

- Mãe, eu não sou seus pacientes já disse. – Resmunguei.

- Claro que não, se fosse eu não iria forçá-los a falar. – Ela riu e eu rodei os olhos.     

- Depois ele se tornou minha dupla, nós brigamos mais uma vez, ele disse que eu deveria agradecê-lo por não deixar a irmã me bater eu disse que não ia fazer isso, mas no final da aula eu escrevi um bilhete agradecendo. – Já que havia começado a contar então é melhor falar tudo.

- Interessante. – Mais uma vez minha mãe murmurou só que com um sorriso.

- O que é interessante mãe? – Quis saber sem muita paciência.

- Você ainda não esta preparada para saber. – Ela disse docemente colocando a xícara na bandeja. – Já terminou?

- Sim, mas como assim não estou preparada para saber? – Eu insisti enquanto ela colocava minha xícara na bandeja e se levantou.

- Nessie, meu amor, não vai adiantar eu dizer você vai negar com todas as letras. – Ela falou com certeza.

- Se for alguma coisa relacionada com “gostar dele” sim eu vou negar. – Comentei emburrada cruzando os braços.

- Viu só, você até já sabe. – Seu sorriso vitorioso me fez fechar a cara.

- Mãe! – Eu reclamei me sentindo frustrada. – Não é assim.

O Seth pode ser um garoto simpático, atencioso, fofo, bonito e com um sorriso lindo, mas eu não gosto dele, isso seria completamente absurdo e ilógico! Sem contar que ele é amigo do meu namorado.

- Reneesme ninguém esta dizendo que você esta apaixonada por esse garoto e que deve terminar o seu relacionamento com o Jake. – Engoli seco com essas palavras. – Você pode simplesmente gostar de alguém sem ter qualquer tipo de relacionamento afetivo, como se gosta de um amigo por exemplo. Pense nisso ok?

- Pode deixar mãe, eu vou pensar. – Suspirei derrotada.

Analisei rapidamente toda a situação e como de costume minha mãe esta certa. Eu não preciso amar o Seth e querer que ele seja meu namorado, ele pode simplesmente ser meu amigo e eu gostar dessa maneira e não como qualquer outra coisa mais íntima. Mas mesmo assim, tem alguma coisa que não se encaixa.

- Antes de ir, posso fazer só mais uma pergunta? – Ela pediu igual criança e eu ri.

- Fala dona Esme. – Me dei por vencida.

- Ele é tão bonito pessoalmente como no seu quadro?

- O quê!? – Eu olhei para o quadro e senti minhas bochechas ficarem vermelhas e quando me virei para respondê-la, minha mãe já havia saído.

Eu ainda não acredito que havia pintado o rosto do Seth na minha tela, cheguei ao ateliê tão confusa que nem pensei no que pintar muito menos percebi o que estava pintando, ou melhor, quem. No quadro, o Seth estava sorrindo e com uma felicidade transbordando no olhar e eu me peguei sorrindo para ele.

- Seu idiota! – Eu bradei completamente frustrada.

Narrado por: Bella

Local: Garagem

Já podem separar a receita do remédio de tarja preta ou me internar porque eu devo estar ficando louca, ou melhor, devo realmente já estar louca! Mandar o endereço da minha casa por mensagem e esperar o Jacob chegar é no mínimo assinar o atestado de loucura.

E agora estou eu na garagem sentada sobre meu cubo de som ansiosa. Ansiosa! Eu deveria estar brava, estressada, com raiva ou qualquer coisa do tipo menos ansiosa, até parece que eu quero vê-lo depois de tudo que aconteceu.

- Vou pedir para minha mãe me levar ao psiquiatra. – Resmunguei olhando pela décima vez a rua.

Não demorou muito e eu ouvi o barulho de um carro parando em frente a minha casa e em seguida a porta sendo batida. Senhor, ele chegou! Senti meu coração acelerar tanto que eu pensei que fosse ter um ataque. Por Deus Isabella, você não é mais nenhuma garotinha e o Jacob não é o menino por quem você é apaixonada.

Logo pude ver a figura do Jacob caminhando em direção a garagem e automaticamente eu perdi a respiração. Patética. Ele estava com uma regata branca justa dando uma visão privilegiada de seus braços fortes e bem definidos, sem contar que a cor branca deu um contraste magnífico em sua pele bronzeada. Usava uma bermuda jeans não muito justa e um tênis esportivo.

- Ansiosa para me ver? – Perguntou Jacob parando em minha frente com um sorriso brincalhão nos lábios.

- Ansiosa? Nunca, meu querido! – Respondi sarcástica torcendo a boca.

- Você não sabe mentir. – Ele cantarolou e juro que me segurei para não suspirar por seu sorriso torto. – Eu queria te ver.

Aquelas palavras me pegaram de surpresa, desde quando Jacob Black quer me ver? Só pode ser piada ou mais uma de suas brincadeiras idiotas. Com esse pensamento tratei de acalmar meu coração.

- Você engana 99% das garotas Jacob com esse papinho, menos eu. – Afirmei cruzando os braços. Mais uma mentira Isabella, parabéns.

- Realmente, você é diferente das 99%. – Ele disse sincero e eu fiquei pasma. Ele realmente tem a lábia.

- Certo, certo. – Rodei os olhos fingindo não dar importância para o que ele disse. – Minha mochila? – Eu estendi a mão e reparei que ele não estava com ela. – Cadê a minha mochila?!

- Calma Bells, o que tem de importante dentro dela? Rubis? – Jacob brincou e eu trinquei os dentes.

- Você disse que estava com ela! – Bradei batendo o pé como uma criança de cinco anos que quer um brinquedo.

- E estou, mas esta no carro, estressadinha. – Senti sua mão passar pela minha cabeça, acariciando-a, como se eu fosse um cachorro. – Pensei que antes de te entregar nós pudéssemos conversar um pouco.

- Jacob uma dica, não pense! – Respondi mal humorada e ele simplesmente teve uma crise de riso.

Senti minhas bochechas ficarem vermelhas de raiva e eu me segurei para não dar uns bons tapas nele. Quem esse garoto pensa que é para ter rir de mim dessa maneira? Tenho certeza que não estou vestida de palhaça muito menos contando piada.

- Pare de rir seu idiota! – Briguei sem paciência e aos poucos a risada foi cessando.

- Bells você é fofa sabia? – Ele disse bem próximo ao meu ouvido. Como ele se aproximou tão rápido? Meu coração deu um salto e senti minhas bochechas corarem, mas dessa vez não foi de raiva. 

- O quê? – Eu exclamei estupefata. Se eu não infarto hoje não morro do coração nunca mais.

- Esse violão é seu? – Jacob indagou mudando completamente de assunto e pegando meu violão.

- Ei não toque nele! – Eu mandei, mas foi a mesma coisa de falar com uma porta.

Jacob começou a tocar e eu me impressionei com a habilidade que ele tem com o violão, não se atrapalhou nenhuma vez com as notas e logo ele começou a cantar. Me surpreendi mais uma vez com a sua voz, é muito boa, admito que não seja perfeita, mas é gostosa de ouvir.  

Oh her eyes, her eyes

Make the stars look like they're not shining

Her hair, her hair

Falls perfectly without her trying

She's so beautiful

And I tell her every day

Ele cantava olhando diretamente para mim e sorria uma vez ou outra me deixando cada vez mais encantada. Não sei se pelo fato de ter descoberto um lado artístico em Jacob Black ou por causa da letra da música e de seu sorriso.   

Yeah I know, I know

When I compliment her

She won't believe me

And it's so, it's so

Sad to think she don't see what I see

But every time she asks me "Do I look okay?"

I say

- Ei! – Eu coloquei a mão nas cortas o impedindo de continuar com um sorriso bobo na face. – Desde quando sabe tocar violão e cantar?

- Tem muitas coisas que você não sabe sobre mim Bells. – Ele sorriu levemente me entregando o violão.

- Eu estou completamente surpresa. – Comentei sincera. – Eu imaginava uma tartaruga tocando violão menos você.

- Muito obrigado. – Ele disse sarcástico, mas sorrindo. – Deixa eu te ouvir cantar.

Eu estava tão deslumbrada que não me importei em cantar ou tocar. Ajeitei o violão e continuei a música que ele estava tocando e ele me acompanhou nas duas últimas frases, me fazendo corar levemente.

When I see your face

There's not a thing that I would change

Cause you're amazing

Just the way you are

And when you smile,

The whole world stops and stares for a while

Cause girl you're amazing

Just the way you are

- Você tem uma voz incrível. – Jacob me elogiou e eu sorri abertamente.

- Não para músicas calmas desse jeito. – Brinquei me sentindo um pouco nervosa.

- Eu achei ótimo! Agora quero ver você cantar um rock’n’roll. – Ele fez o gesto com a mão e eu ri.

- Não vai ser hoje campeão, até porque rock eu toco com guitarra.

- Uma pena, mas então você esta me devendo uma!

Nós ficamos em silêncio por alguns segundos. Eu estava com vergonha e um pouco nervosa por conta dessa nova situação. É tão estranho estar com o Jacob e não brigar ou ser sarcástica ou falar qualquer coisa que não tenha duplo sentido. Nós estamos em um momento tão íntimo e completamente novo. 

- Agora quero minha mochila. – Quebrei aquele silencioso e ele pareceu voltar para terra.

- Claro, vou devolver sua mochila com os seus rubis. – Jacob zuou e eu fiz uma careta.

Caminhamos para fora da garagem até chegar em frente ao carro dele que estava praticamente na porta de casa. Jacob foi para o lado do passageiro e eu o segui completamente em silêncio. Ele destravou o carro, abrindo a porta traseira e me entregou minha mochila, mas sem a soltar realmente.

- Você não mexeu nela não é? – Perguntei desconfiada.

- Lógico que não. – Ele respondeu veemente. – Não mexo no que não é meu.

- Desculpa não quis ser grossa.

- E não foi. – Ele sorriu.

- Muito obrigada por me entregá-la. – Agradeci olhando para o chão como se eu fosse uma menina de 12 anos, mas eu simplesmente não conseguia fitá-lo.

- Depois daquela mensagem ameaçadora eu não tive muita escolha. – Ele brincou e eu ri.

- Então nos vemos por ai. – Eu levantei o rosto o encarando, ele estava muito próximo.

- Até amanhã Bells. – Ele se abaixou para me dar um beijo no rosto, mas eu fiquei tão idiotamente atrapalhada que acabamos selando nossos lábios.  

- Até. – Eu sussurrei de olhos fechados e ele riu levemente perto do meu rosto.

Não sei quanto tempo permaneci fora do ar, mas quando me dei conta o carro do Jacob não estava mais lá e eu ainda estava parada na calçada de casa agarrada em minha mochila, sentindo as borboletas em estômago voaram enlouquecidamente. Fazia muito tempo que minhas borboletas não ficavam assim.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Oi gentee :D

E ai já ganharam muitos ovos de chocolate? Eu estou esperando o Jake vir entregar o meu vestido de coelhinho da páscoa! aisuhaiushiuh. Não custa sonhar não é?

Mas vamos falar sobre o capítulo: detestei. Eu quero pedir desculpas por esse capítulo tão sem graça e tão xoxo, mas minha criatividade esgotou, juro! Por isso eu demorei tanto para postar, eu simplesmente não sabia o que escrever ou por onde começar.

Sem contar que eu me cobro absurdo né! Achei o capítulo anterior tão bom que esse devia estar no minimo a altura, mas não foi o que aconteceu então eu me frustei hahahah. Mas prometo que o próximo vai ser melhor se preparem hohohoh.

Quero agradecer aos lindos e muitos comentários, me achei! Vocês só são demais :D e me fazem muito feliz com eles! Meio papo de cantor para fãs né asiauhsiauhisuh. Mas é verdade eu fico muito feliz com os comentários e elogios e falar que "amam a fic" eu me acho mesmo com eles! HAHAHAH.

Ahhh! Uma coisa muito importante: Eu estou com uma história nova hohohoh chamada "Amigo Colorido" gostaria muito que vocês lessem e que comentassem (: o casal principal é a Leah e o Embry. Aqui o link: http://fanfiction.com.br/historia/138136/Amigo_Colorido

Espero que vocês gostem, aproveitem e comentem :D

Beeijo e ótima páscoa!



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