Capítulo XII

Narrado por: Leah

Local: Aula de matemática

Matemática eu te amo! Pensei enquanto o professor abaixava para pegar o apagador me dando uma visão privilegiada. Ele levantou na mesma elegância e continuou a passar a explicação no quadro negro. E pude ouvir alguns suspiros vindos da parte feminina da sala.

Ele começou a explicação da matéria, mas eu não prestei atenção nenhuma nos senos e cossenos da vida, só reparava nos lábios dele se mexendo e vez ou outra ele os umedecia com a língua de uma forma extremamente sexy, meu Deus, cadê a água gelada nessas horas?

A explicação durou mais meia hora e eu estava literalmente hipnotizada, o teto da sala poderia cair que eu nem prestaria atenção, o Brad Pitt poderia passar na minha frente que eu nem ligaria. Senti os pêlos arrepiarem quando ele forçou a garganta falando de uma forma mais rouca.

Eu vou ter um troço! Estou parecendo um menino que esta vendo uma mulher trocando de roupa, se ficar mais um segundo na sala acho que tenho um orgasmo, maldita seca!

- Professor posso ir beber água! – Praticamente gritei fazendo a sala inteira me olhar.

- Senhorita Leah eu estou explicando a matéria. – Ele me olhou de uma forma autoritária, que eu amoleci.

- Mas eu preciso tomar meu remédio. – Peguei na mochila uma cartela com alguns comprimidos.

- Tudo bem senhorita, pode ir.

Saí da sala praticamente correndo, desci as escadas e fui parar no andar do segundo ano, encostei na parede e respirei fundo. Ok Leah se acalma você não é um menino para ficar nessas condições, por mais que a Bella às vezes te ache um.

Eu estou necessitada apenas isso, faz alguns dias que eu não beijo ninguém muito menos faço qualquer outra coisa mais divertida e hoje seus nervos resolveram estar à flor da pele, muito normal. Quem nunca teve um dia ruim não é mesmo?

Aos poucos eu fui me acalmando, passei a mão nos cabelos e fui até o bebedouro, uma água faz bem, refresca e é isso que você precisa.

- Mas que bela visão. – Um garoto comentou com a voz divertida enquanto eu bebia água.

Assim que levantei a cabeça para xingar provavelmente um pirralho virgem do segundo ano, minha voz morreu e eu fiquei sem ação. Embry Call.

- Leah! – Ele comentou espantado ao me ver.

- Embry, o que você esta fazendo aqui? – Perguntei curiosa. – Não vai me dizer que você é repetente?

- Lógico que não. – Ele riu com a voz grossa e eu arrepiei, se acalma Leah, parece um bicho! – Eu vim entregar um livro para o Jared, mas e você?

- Certo... Ah, eu... Bom. – Eu olhei para ele tentando achar uma maneira menos assanhada de falar “eu estava quase tendo um orgasmo na sala de matemática por conta do professor e da minha imaginação, então para evitar qualquer tipo de situação que pudesse me expulsar do colégio, eu sai da sala”. – Matando aula.

- Ah sim, mas justo aqui? – Ele comentou passando por mim e se abaixando para beber água. A camiseta vermelha dele levantou levemente, mostrando a calça baixa e o elástico da cueca também vermelha. Meu Deus, hoje definitivamente não é meu dia.

Assim que ele levantou a cabeça, uma gota de água escorreu pelos lábios, passando para o pescoço e ele riu levemente limpando a boca. Aquela foi à cena mais sexy que eu já vi, os olhos dele se cruzaram com os meus e eu senti minhas pernas bambas e meu corpo todo ficar quente.

- Leah, você esta vermelha. – Ele disse estranhando, depois colocou a mão na minha testa. – Você esta quente! Acho que esta com febre.

- Não é febre que eu estou sentindo agora. – Falei com a voz baixa e embaraçada olhando para ele.

- Acho melhor te levar para enfermaria. – Embry falou engolindo seco.

- A enfermaria é muito longe, vai ser no banheiro mesmo!

Eu o puxei pela mão e entrando no banheiro feminino, que é ao lado do bebedouro. Fechei a porta do banheiro com o corpo do Embry o prendendo ali. Minhas mãos subiam pelos braços fortes dele até chegarem ao pescoço e depois nos cabelos puxando levemente sem quebrar o contato visual e os olhos dele entregavam toda a confusão que ele estava sentindo.

- Leah, o que esta fazendo? – Ele indagou confuso.

- Vai me dizer que não sabe. – Comentei dando uma risadinha no ouvido dele e percebi os pêlos dele se eriçarem.

- Argh, foda-se!

Embry me puxou pela cintura colando nossos corpos e eu gemi com a proximidade. As mãos fortes dele foram subindo até minha nuca e então ele puxou meu rosto para perto, tomando minha boca sem nenhuma delicadeza.

Os lábios dele pressionaram fortemente os meus e a língua quente adentrou minha boca sem pedir permissão fiquei ainda mais mole com o contato, o tanto que me apoiei em seus ombros. Os braços dele envolveram minha cintura firmemente me levantando um pouco e eu fiquei nas pontas dos pés. O beijo do Embry era forte e selvagem, do jeito que eu gosto.

Puxei os cabelos dele e mordi seus lábios enquanto ele me apertava ainda mais contra si. Suas mãos foram parar em uma das minhas pernas levantando-a permitindo que o nosso toque fosse ainda mais intimo, só então eu reparei o quanto ele me queria e gemi com isso, arrancando um gemido dele também.

Embry me pegou no colo me colocando sentada na pia do banheiro, entrelacei minhas pernas ao redor da cintura dele o puxando para mais perto, enquanto ele beijva e mordia meu pescoço e meu ombro, me fazendo suspirar e perder o rumo da minha respiração. Eu puxei levemente a camiseta dele passando minhas mãos por seu abdômen subindo até o peito.

Ele se afastou de mim me olhando nos olhos, sua boca estava inchada, os cabelos completamente desalinhados e a respiração descompassada e eu com certeza estava da mesma maneira. Pensei que ele fosse desistir e vir com aquela frase clássica de mulher “não posso fazer isso”, mas não ele apenas se afastou para abrir uma das cabines, depois voltou a me pegar no colo e me levar lá para dentro.

Esperto, muito esperto. Eu iria transar com ele ali mesmo sem me preocupar que alguma aluna puritana pudesse abrir a porta do banheiro e dar de cara com nós dois em uma situação nada inocente.

Ele sentou no vaso me puxando para o seu colo e nós dois gememos quando nossas intimidades se tocaram. Acho que vou explodir a qualquer minuto. As mãos de Embry passaram pela lateral do meu corpo levantando minha blusa e a tirando, seus olhos pousaram sobre os meus seios, ele abaixou meu sutiã tocou meus seios apertando-os levemente, me contorci em seu colo e quando sua boca tocou minha pele eu tombei a cabeça para trás gemendo longamente.

Minhas mãos foram parar no cós da calça dele, soltando apressadamente seu cinto e abrindo seu jeans, Embry mordeu forte meu ombro abafando um gemido quando minhas mãos tocaram levemente seu membro e puxei seus cabelos.

Embry me levantou, abrindo o zíper da minha bermuda e num puxão só a fez cair sobre os meus pés, passando a mão nas minhas coxas deixando minha pele marcada pela pressão de fazia com os dedos e me tocou levemente por cima da calcinha e mesmo que eu quisesse muito não conseguiria evitar o grito de prazer, eu precisava daquilo.

Então sem muita paciência e com muita vontade Embry afastou minha calcinha e me colocou sentada no colo dele novamente, os movimentos eram lentos e profundos me deixando louca e à medida que íamos aumentando a velocidade era impossível de conter os gemidos.

E no meio dos gemidos e palavras desconexas conseguimos ouvir o sinal tocar, ou seja, mudança de aula e todos os alunos iriam para o corredor e depois para as suas respectivas salas, mas antes bebiam água e passavam no banheiro.

Não era possível parar o que estávamos fazendo e mesmo que fosse eu nunca faria isso, ouvimos a porta do banheiro feminino se abrir e vozes femininas encherem o ambiente. Embry continuou com os movimentos cada vez mais rápidos e tampou minha boca para que eu não nos entregasse me olhando cúmplice.

- Ai meninas o Seth é tão lindo! – Escutei uma garota suspirar pelo meu irmão. – Pena que ele esta com aquela vaca da Amanda.

- Ele é lindo mesmo, assim como todos os meninos do futebol né. – Outra concordou suspirando também. – Mas eu prefiro o Quil, pena que ele parece ser lerdinho demais. De qual deles você mais gosta Anne?

- O meu preferido é o Embry, ele é tão fofo com aquela carinha de tímido.

Puxei os cabelos do Embry com raiva ao ouvir a pirralha comentar aquilo e sem querer ele emitiu um gemido de dor e prazer. E eu tampei a boca dele, mas era tarde demais.

- Quem está ai? – A tal Anne perguntou batendo na porta da cabine.

Olhei para Embry sem saber o que fazer e ele sacanamente continuou com os movimentos cada vez mais fortes e profundo me fazendo querer gritar. Enterrei meu rosto em seu pescoço mordendo a base para evitar que qualquer gemido ou grito escapasse.

- Quem está ai? – Ela perguntou de novo.

- Não se pode nem passar mal em paz? – Consegui com muito custo falar, mas com a voz saiu mistura com gemidos que com certeza ela pensou que fosse de dor.

- Vê se manda alguém limpar o banheiro depois. – A garota disse e as amigas riram logo em seguida a porta do banheiro foi fechada.

Revirei os olhos e Embry continuou o trabalho até que uma onde de prazer apoderou meu corpo e o corpo de Embry e nesse momento nos nós beijamos para evitar outro apuro. Descansei minha cabeça no ombro dele tentando recuperar o fôlego e ele me apertava carinhosamente.

- Pode ter certeza que eu não vou chamar ninguém para limpar o banheiro querida. – Falei divertida fazendo Embry soltar uma risada baixa, e cuidado que eu já sei seu nome, pensei comigo.

Narrado por: Embry

Local: Refeitório

Estamos no intervalo e o refeitório esta cheio, mas ela ainda não havia aparecido. Os meninos conversavam animadamente sobre alguma coisa que eu não tenho nem noção, minha mente toda hora voltada para o banheiro feminino no segundo andar.

Eu já sou um cara normalmente bem humorado, mas depois do que aconteceu hoje no primeiro tempo de aula, acho que ficarei de bom humor o restante do mês! Eu sei que estou parecendo um pré-adolescente, mas cara, a Leah é demais!

Desde que eu a vi pela primeira vez no refeitório discutindo com a Nessia eu já havia ido com a cara dela, Leah me pareceu uma garota de personalidade forte. Depois que a vi indo buscar o Seth no final do treino e contar o que havia ocorrido tive certeza que ela era um pouco louca. Nosso terceiro encontro foi na detenção ela me pareceu uma garota encrenqueira, depois nós conversamos nos fundos do colégio e ela realmente se mostrou bastante interessante. Mas depois de hoje, eu tenho certeza que ela é tudo isso e mais um pouco.

- Não sei quem esta mais estranho, se é o Embry ou o Jake. – Quil comentou me fazendo voltar à realidade.

- Aconteceu alguma coisa com vocês? – Jared perguntou e o Jake fez uma cara estranha.

- Nada, só estou pensando. – Ele respondeu seco. Os meninos se entreolharam, Jake realmente não estava no seu melhor dia.

- E você Embry? Você é sempre tão engraçadinho. – Seth falou e eu engoli seco, provavelmente ele não iria gostar de saber.

- Nada, só estou lembrando. – Respondi e os garotos não entenderam, mas deram os ombros.

- São duas moças mesmo. – Quil brincou, mas nem eu ou Jake demos bola.

Os meninos continuaram conversando, eu continuei lembrando e o Jake saiu da mesa sem falar nada e foi para a saída do refeitório. Acho que realmente aconteceu alguma coisa, Jake nunca foi de ficar quieto ou sério.

- Vocês sabem de alguma coisa? – Perguntei me referindo ao Jake.

- Provavelmente deve ter brigado com a Nessie. – Jared comentou e eu concordei.

- Não sei por que os dois ainda estão juntos. – Quil fez uma careta.

- Acho que isso não é da sua conta Quil. – Kim defendeu a amiga. – Ninguém tem o direito de palpitar na vida dos outros.

- Ê TPM hein. – Ele retrucou e Kim bufou.

Procurei me juntar à conversa dos rapazes, eles discutiam sobre o final do campeonato de basquete, dei minha opinião sobre o time que talvez ganhasse e Seth concordou comigo. Encarei Seth e pensei na minha atual situação, será que eu devo contar para ele o que aconteceu? Eu ficaria muito puto se algum dos meus amigos transasse com a minha irmã no banheiro do colégio ainda por cima.

- Cuidado, sua idiota! – Uma garota bradou no meio do refeitório.

- Essa não... – Lamentou Kim com um cara de preocupada.

Quando voltei minha atenção para o que estava acontecendo me deparei com Nessie e Leah se estranhando no meio do refeitório. Nessie olhava brava para Leah que por sua vez só faltava cuspir fogo em cima da namorada do Jake.

- Olha você por onde anda cenoura ambulante! - Leah disse raivosa sendo segurada pelas duas amigas.

- Você trompa em mim e eu que tenho que olhar por onde anda? Querida, vá procurar um oftalmo! – Nessie disse sarcástica e percebi Leah ficando vermelha de raiva.

- Ela não sabe com quem esta se metendo. – Seth falou preocupado levando e indo até as duas e eu fui atrás dele, não sei por quê.

- Oftalmo? Procuro com prazer, já você vai precisar de novos olhos! – Leah disse ainda mais sarcástica partindo para cima da Nessie.  

Eu já podia ver a Leah puxando os cabelos da Nessie e as duas rolando pelo chão do refeitório se xingando, mas antes que tudo isso pudesse ocorrer o Seth se meteu no meio das duas segurando a irmã mais velha, que se debatia querendo agarrar a Nessie a qualquer custo. O refeitório inteiro já gritava “briga, briga, briga”.

- Leah pára! – Seth pediu segurando-a firmemente.

- Você vai defender essa patricinha? – Leah gritou ofendida.

- Não estou defendendo ninguém sua maluca, estou te livrando de problemas. – Ele retrucou segurando Leah pelos ombros que se debateu e se soltou se afastando do irmão.

- Ótimo! Troque sua irmã por essa azeda! – Ela falou magoada arrumando a blusa. – Cuidado patricinha dá próxima vez não terá meu irmão para te defender.

Nessie estava com os olhos arregalados, provavelmente de medo, porque do jeito que a Leah esta e depois dessa ameaça é o mínimo que ela pode sentir. Seth respirou fundo passando e se virou para a Nessie.

- Dá próxima vez não provoque minha irmã, ela não tem o menor medo de ser suspensa ou expulsa por causa de uma briga, ainda mais se for com você. – Ele a avisou sem muita paciência e saiu do refeitório enquanto a Nessie foi amparada pelas amigas.

Olhei para a mesa onde a Leah e as amigas estavam ela parecia furiosa e frustrada com tudo que havia acontecido, senti uma vontade imensa de ir lá e ficar com ela, mas não podia fazer isso, ela nem havia reparado que eu estava ao lado do irmão dela o tempo todo.

Nossos olhares se cruzaram, mas ela desviou abaixando a cabeça e suspirei. Passou uns minutos e Leah levantou da cadeira atravessando todo o refeitório, nossos olharem se cruzaram novamente e ela fez um movimento com a cabeça quase imperceptível, mas era um “vem comigo”.

Dei uma desculpa qualquer para o pessoal que não estava prestando atenção já que a Nessie reclamava o tempo sobre o que havia acontecido e o quanto a irmã do Seth era descontrolada. Trinquei os dentes com essa, mas não iria implicar com a Nessie por causa disso.

Assim que cruzei a porta do refeitório ouvi um barulho um “psiu” e quando olhei Leah estava com a cabeça aparecendo entre a porta e gesticulou para eu a ir até ela.

- Você esta bem? – Perguntei inseguro.

- Não, estaria melhor se tivesse quebrado os dois dentes da frente daquela garota. – Ela disse com raiva e eu não pude evitar a risada. – Não ri é sério!

- Eu sei, mas foi engraçado mesmo assim. – Eu sorri passando a mão no rosto dela que involuntariamente fechou os olhos respirando fundo. – Acho que seu irmão te apertou muito. – Comentei olhando para os braços dela um pouco marcados.

- Não foi meu irmão quem fez isso. – Ela disse rindo. – Foi um menino hoje mais cedo.

- Como você deixou ele fazer isso? – Perguntei baixo encostando minha testa na dela.

- A pegada dele era tão boa e a situação estava tão propicia que eu nem liguei. – Leah respondeu com um sorrio malicioso fechando os olhos novamente e eu a beijei.        

Narrado por: Bella

Local: Aula de biologia

- Espero que tenham feito a atividade. – Comentou o professor de biologia enquanto escrevia a data no quadro. – Bom dia.

Lógico que eu havia feito a atividade, mas antes eu passei por cima do meu orgulho, me encontrei com Jacob e tive uma tarde agradável com ele, por mais que eu odeie admitir isso. E por falar nisso aonde ele esta?

- Desculpa o atraso professor. – Jacob pediu entrando na sala, não morre tão cedo. – Estava resolvendo um assunto com o treinador do time.

- Dessa vez passa senhor Black, não quero que use o tempo de aula para resolver problemas à parte.

- Sim senhor. – Ele concordou caminhando até a nossa mesa e sentou ao meu lado sem falar nada. Mordi levemente o canto da boca olhando disfarçadamente para ele, Jacob parecia estranho.

O professor passou recolhendo todas as atividades e depois as colocou em cima da mesa. Voltou para o quadro negro e escreveu em letras grandes “mudanças corporais” e foi o necessário para a sala começar a fazer piadas sobre o assunto.

- Silêncio! – Ele gritou fazendo os alunos ficarem quietos. – Todos sabem que as mudanças físicas são as mais visíveis durante a adolescência e todas as pessoas passam por elas, uns mais precocemente e outros não. Quero que cada dupla descreva de modo criativo as mudanças corporais que ocorrem nos meninos e nas meninas.

- Professor pode trazer uma mulher pelada? – Perguntou um aluno no fundo e a sala inteira riu.

- Eu acho que a Leah devia se candidatar. – Outro rapaz comentou e a metade da sala gritou concordando.

- Eu acho que você devia calar a boca antes que eu arranque sua língua! – Leah disse fria e depois acrescentou bastante sarcástica. – E outra meu querido, eu sou muita areia para o seu caminhãozinho, nem você fazendo cinco viagens dá conta!

A sala gargalhou e começou a zoar o menino, eu dei risada de toda a situação, será que ninguém ainda aprendeu que a Leah não levar desaforo para casa e não nega uma boa discussão? Jacob, ao meu lado, continuou imparcial, não demonstrou nenhum tipo reação de toda aquela algazarra.

- Respondendo sua pergunta. – O professor começou depois de toda a sala ficar em silêncio. – Acho se o senhor tem tanta vontade de conhecer como é uma mulher nua, procure outros meios.

Outro que esta aprendendo com a Leah a dar umas respostas bem atravessadas. A aula continuou tranqüila, o professor pediu para que não houvesse nada obsceno na apresentação, como fotos de mulheres ou homens nus e muito menos ao vivo. Cada dupla começou a fazer a atividade, discutindo o que poderiam fazer e pesquisando em algumas fontes.

Eu suspirei pela terceira vez consecutiva, Jacob não falou nada durante vinte minutos de aula, ele permaneceu com o olhar fixo em alguma coisa que não fosse eu ou algo que pudesse contribuir com o nosso trabalho. Eu já não agüentava mais aquela situação, preferia mil vezes que ele fizesse qualquer piadinha sobre o assunto e até comigo, do que aquele silêncio mortal.

- O que você acha que nós podemos fazer? – Perguntei quebrando pela primeira vez o silêncio.

- O que você quiser fazer esta bom. – Ele me respondeu depois de um tempo, mas nem me encarar.

- Mas você não tem nenhuma idéia? – Eu insisti e ele negou com a cabeça.

- Nada. – Ele disse dando os ombros e se virando para mim.

Senti meu coração falhar uma batida, Jacob me olhava de uma forma tão intensa, mas ao mesmo tempo confusa e eu não soube mais o que dizer. Ele continuou me encarando por alguns segundos, seus olhos não se desgrudavam dos meus e então ele suspirou pesadamente como se estivesse bravo ou com raiva e voltou a olhar para frente me deixando sem ação.

Inconscientemente coloquei a mão sobre o peito sentindo meu coração bater de forma mais acelerada, porque só de olhar para mim daquela forma eu senti o como tudo ao meu redor fosse apenas um borrão, nada mais me pareceu importante ou interessante o suficiente para prender a minha atenção a não ser os olhos pretos de Jacob?

Está errado, essa sensação não é normal, muito menos essa reação de coração batendo acelerado. Sem contar que ele nunca me olhou de uma maneira tão profunda... O que há de errado com você Jacob Black? E o que há comigo para reagir dessa maneira, como se estivesse apaixonada?

Eu não estou com coragem nem de olhar para ele, apensar de saber que o foco dele esta em alguma coisa inútil na frente da sala. Respirei fundo e olhei discretamente de canto de olho e ele se mantinha sério, quieto e completamente perdido em seus próprios pensamentos.

-Ja-Jacob. – Eu o chamei com a voz baixa e um pouco tremula. Droga, ele tinha conseguido me intimidar, eu estou com vergonha de falar com ele. Ele se voltou para mim e eu prendi a respiração.

- O que foi?

- Nós temos que marcar um dia para fazermos o trabalho. – Disse séria, já que ele me encarava na mesma maneira.

- Tudo bem, marca e me avisa. – Ele disse sem vontade e eu fechei a cara.

- Não Jacob, você deve ter preferência por algum dia ou...

- Marca e me avisa. – Ele repetiu devagar para eu entender melhor e eu fui de intimidada para brava em poucos segundos.

- Olha só garoto, eu sei que você não gosta de fazer o trabalho comigo e eu também não gosto de fazer com você, mas infelizmente nós somos uma dupla e precisamos decidir os horários juntos porque pelo que eu saiba você tem treino, repara carros, tem uma namorada então seu tempo não deve ser tão vago assim para eu marcar um horário e você comparecer!

- Me liga e eu vejo na minha agenda um horário para você já que eu sou tão ocupado assim. – Ele respondeu grosso e eu bufei.

- Qual é o seu problema garoto? Dormiu de calça jeans por isso esta dessa forma? – Eu indaguei sem paciência controlando a minha voz para que os outros alunos não escutassem. E ele apenas deu os ombros mais uma vez e endireitou a cadeira encarando o quadro.

O sino tocou e o Jacob saiu da sala da mesma maneira que entrou sem falar nada ou me olhar. Eu murmurei um xingamento e comecei a guardar minhas coisas, logo Leah se sentou no lugar dele com um sorriso estranho nos lábios. Será que todo mundo hoje vai me encarar de forma estranha?

- O que foi Leah, por esta com essa cara? – Perguntei e ela gargalhou.

- Não tem como esconder as coisas de você não é Bellita. – Ela disse sorrindo e eu neguei. – Meu companheiro de biologia não fungou nenhuma vez hoje e passou um perfume diferente, bem gostoso o cheiro.

- Não começa Lee...

- Não estou começando nada, só estou comentando. – Ela disse levantando as mãos para o auto. – Eu devia mudá-lo sabia se não fosse o óculos, o cabelo e as roupas ele não seria tão nerd assim.

- Como você é generosa não é mesmo? – Comentei sarcástica caminhando para fora da sala e Lee rodou os olhos me seguindo.

- Que foi hein? Brigou com o capitão do time é?

- Seria alguma novidade? – Perguntei enquanto andávamos pelo corredor.

- Na verdade não, mas o que aconteceu?

- O de sempre... Quer dizer, na verdade não... Mas depois eu te conto. – Eu disse e ela concordou. – Vou colocar esses livros no meu armário e depois nos encontramos ok?

Me despedi da Leah e fui caminhando em direção ao meu armário, mas antes de chegar senti dois braços me envolvendo e me puxando, um segurando minha cintura e o outro usando a mão para tampar a minha boca. Que palhaçada era aquela?              

Narrado por: Seth

Local: Aula de artes

Cheguei cedo à aula de artes, algumas meninas já estavam lá e me cumprimentaram com sorrisos e risadinhas quando eu passava por elas. Caminhei até o meu lugar no fundo da sala e permaneci sentado pensando na confusão de hoje.

A Leah esta puta comigo por eu ter “defendido” a Nessie e sei que isso não vai passar tão cedo, mas o que ela queria que eu falasse “claro Lee pode acabar com a raça da Nessie e ser expulsa do colégio e matar a mamãe de tristeza” conheço minha irmã e sei que ela não nega uma boa briga ou discussão ainda mais se for com a princesa do colégio. Mas no fundo bem no fundo ela não estava errada.

A professora entrou na sala fechando a porta, olhei para frente e a sala já estava cheia. Nessie estava ao meu lado e eu nem tinha notado a presença dela ali, o rosto dela estava sério e ela prestava atenção em tudo que a professora falava.

- Vocês lembram que eu falei que iríamos trabalhar com temas esse semestre? – A professora perguntou e todos afirmaram. – O tema escolhido será os sete pecados capitais. – A sala começou a cochichar sobre o assunto animadamente e Nessie suspirou ao meu lado. – Vocês formarão duplas e a cada duas aulas irão apresentar seus quadros e os melhores eu colocarei em uma exposição por isso quero um ótimo trabalho e sei que todos vocês são capazes de fazer isso.

- Professora será um quadro por dupla? – Uma menina perguntou.

- Exatamente, vocês terão que trabalhar juntos, não quero o trabalho nas mãos de uma pessoa.

As duplas foram se formando por afinidade ou por amizade. Ninguém perguntou a Nessie se ela queria ser sua dupla, achei estranho, porque acho que ela deva ser a melhor da sala. Eu formarei dupla com a Amanda, mesmo que ela não tenha vindo ao colégio hoje.

- Professora, pode vir aqui um instante? – Perguntei educadamente e ela sorriu para mim vindo em minha direção.

- Já tem dupla Seth? – Ela perguntou me apoiando na minha mesa.

- Então é sobre isso que eu quero falar... – Comecei, mas fui interrompida por ela.

- Acho que seria ótimo você formar dupla com a Renesmee. – A professora sugeriu animada e a Nessie pela primeira vez me olhou.

- Acho melhor não professora, o Seth tem uma namorada que participa da sua aula, com certeza ele quer fazer com ela. – Nessie negou o pedido educadamente.

- Era isso que eu gostaria de falar professora, será que eu posso fazer com a Amanda? Só que hoje ela não pode comparecer ao colégio.

- Sinto muito Seth, mas privilegiamos os alunos que estão na aula, com certeza terá outra pessoa para formar dupla com a Amanda, já que ela não foi a única a faltar hoje. – A professora explicou e eu respirei fundo. – Faça com a Renesmee tenho certeza que o trabalho de vocês será ótimo.

E antes de voltar para frente da sala ela sorriu para mim e para Nessie. Eu estou ferrado, só isso. Amanda morrerá de ciúmes, sem contar que trabalhar com a Nessie não vai ser fácil. Muito obrigado professora.

- Agora que as duplas já estão formadas, o primeiro pecado que vocês irão ilustrar será a vaidade. Quero que discutam com seus companheiros e tenham pelo menos o esboço do que farão semana que vem.

Nem um de nós de mexeu, apensar de nossas cadeiras serem próximas não nos juntamos. Passei a mão pelo cabelo derrotado, isso não começou nada bem. Nessie passou o caderno dela para minha mesa e eu li o que estava escrito em caneta cor de rosa.

Se quiser fazer o trabalho com a sua namorada eu não me importo, pelo contrário, até agradeço, prefiro fazer a atividade sozinha.

Eu não sei se você ouviu, mas a professora foi bem clara quando disse que era para fazermos juntos.

Se o problema for esse eu explico para ela, invento uma história e você faz com a Amanda.         

Você acha que vai conseguir convencê-la?

Ao contrário de você que já desistiu eu posso tentar.

Ela largou o caderno em cima da minha mesa e foi até a mesa da professora para conversar com ela, as duas ficaram cerca de uns três minutos conversando. Assim que a professora encerou o assunto Nessie voltou para o fundo da sala, pegando o caderno.

Espero que tenha alguma idéia sobre o que fazer com o tema vaidade.

Eu disse que você não ia conseguir. A professora não parece muito adepta a ordens.

Você devia me agradecer por ter tentado falar com ela ao invés de jogar isso na minha cara.

Me dê um bom motivo para eu te agradecer.

Você não teria problemas com a sua namoradinha.

Isso é um assunto que eu vou tratar depois, Amanda ficaria com ciúmes, mas mais que isso ficaria chateada com toda essa situação. Bufei, você sempre causando tumulto na minha vida Renesmee. Reparei em um sorriso mínimo nos lábios dela, com certeza por ter saído vitoriosa.

Não terei problemas com ela, você é quem deveria me agradecer.

Posso saber por quê?

Por não ter deixado minha irmã te bater.

Me “salvou” para jogar na minha cara depois? Não precisei da sua ajuda e muito menos pedi para me proteger.

Respirei fundo para não me estressar, garota mal agradecida, queria ver se a minha irmã tivesse conseguido encostar uma mão em você, com certeza nesse momento você estaria na enfermaria e não na aula de artes. Não conversamos mais durante a aula inteira e nem tratamos nada a respeito do trabalho.

Durante o restante da aula Nessie desenhava alguma coisa no caderno e eu de cinco em cinco minutos olhava no relógio para ver se aquela aula já estava terminando. Aquela situação já estava ficando insuportável.

Depois de muito tempo o sinal tocou e os alunos começaram a sair da sala. Nessie guardou o estojo e fechou o caderno pegando a bolsa, quando se levantou e passou pela minha mesa deixou um papel dobrado em cima do meu caderno e saiu como se não houvesse feito nada.

Obrigada pelo o que você fez por mim.

Não acreditei no que acabei de ler, me diz garota, por que você é assim? Em um momento você nem olha na minha cara, me trata da pior maneira possível e eu nem sei o motivo de tanta grosseria, mas depois me pede desculpas e me agradece como se gostasse de mim.

- O que passa pela sua cabeça Renesmee Cullen?

Narrado por: Jacob

Local: Sala qualquer

Desde a minha conversa com a Rachel ontem eu não consigo pensar em mais nada que não envolva a Nessie, eu e a Isabella. E eu não sei por que estou a envolvendo nessa situação sendo que ela não tem nada a ver com isso.

Estou começando a achar que conversar com a minha irmã não foi uma boa idéia, ela colocou coisas na minha cabeça. Não sobre os meus sentimentos em relação à Nessie, eu sempre soube que o que eu sentia por ela não era amor, mas sim os meus sentimentos em relação à Isabella... Eu não tenho sentimentos por ela ou não gostaria de ter.

É tudo muito confuso, Isabella é estranha e completamente diferente de todas as garotas que eu já fiquei na vida, ela definitivamente não faz meu tipo, mas eu não posso negar que o jeito rebelde e livre dela me chamam atenção, me atrai. Mas isso está errado, eu mal a conheço, como eu posso gostar de alguém assim?

Paixão é muito diferente de amor. A frase da minha irmã invadiu minha mente. É um sentimento louco e avassalador que pode durar apenas um dia. Se pode durar apenas um dia então pode surgir em um dia também. Merda, eu não acredito nisso.    

Suspirei, apoiando minhas mãos no rosto. Eu preciso dar um jeito na minha vida. Preciso terminar com a Nessie, já passou da hora de colocar um ponto final nesse relacionamento, mas antes eu tenho que me preparar psicologicamente para isso, a Nessie com certeza vai morrer quando ouvir “eu quero terminar”.

- Mas que bela enrascada você se meteu Jacob Black. – Falei para mim mesmo. – Tudo culpa da Rachel que abriu os seus olhos.

E em relação à Isabella? Minha consciência perguntou e eu passei a mão nos cabelos. Isso é um assunto que eu tenho que tratar depois, uma coisa de cada vez. Não vou terminar com a Nessie e me declarar para a Isabella, como se eu a amasse há muitos anos, isso é absurdo! E também nós não nos damos bem.

Pensar nela me fez perceber o quanto eu fui babaca na aula de biologia. Levantei da mesa e fui para perto da porta, fiquei observando os alunos pela janelinha esperando ver a Isabella e assim que ela apareceu no corredor e passou perto da porta eu a puxando para dentro e fechando em seguida antes que alguém pudesse perceber. 

- Que porra é essa! – Bella exclamou se desvencilhando dos meus braços. – Qual o seu problema Jacob Black?

- Fala baixo garota! – Eu mandei colocando minha mão sobre a boca dela novamente. – Quer que o colégio inteiro te escute? – Ela se debateu mais um pouco e mordeu minha mão. – Isso dói sua canibal!

- Quem mandou quase me matar sem ar! E não grita comigo! Qual é o seu problema? Argh!

Bella estava quase histérica e eu havia perdido a paciência com esse comportamento dela. Droga, não foi para brigar que eu a puxei para essa sala. Respirei fundo passando a mão nos cabelos tentando me acalmar enquanto ela me encarava com raiva.

- Esta mais calmo capitão? – Ela perguntou sarcástica e eu bufei, respira Jacob.

- Se você já parou com o comportamento histérico, sim eu estou mais calmo. – Respondi no mesmo tom.

- Comportamento histérico? Você me puxa para essa sala e quer que eu fale o quê? Nossa que ótimo Jacob assim podemos ter um pouco mais de privacidade. – Ela falou irônica andando pela sala.

- Não seria má idéia. – Comentei sacana e ela parou abruptamente. Realmente não tem nada mais legal do que provocá-la.

- Me faz um favor Jacob vai para...

- Ok não precisa continuar. – Eu a interrompi se eu quero me desculpar por hoje na aula, não vai ser provocando a menina que eu vou conseguir. – Me desculpa. – Eu disse rapidamente e ela arregalou os olhos.

- O quê? – Ela indagou atônita.

- Desculpa por ter sido babaca com você na aula de biologia. – Eu respondi e o queixo dela caiu. Será que ela pode parar de ter essa reação exagerada ao meu pedido de desculpas, como se fosse raro eu me desculpar com alguém.

- Nossa por essa eu não esperava. – Ela comentou ainda sem reação. – O que fizeram com você?

- Sem piadinhas, vai me desculpar ou não?

- Vou Jacob. – Ela me encarou e eu sorri de canto. – Mas só porque você é meu parceiro em biologia e eu vou ter que te aturar por mais algum tempo.

- Ótimo!

Não sei o que é pior, se é estar feliz por ela ter me desculpado ou ter percebido a minha felicidade. Bella segurava a mochila nos ombros e ficou me encarando por alguns segundos, assim que meus olhos de encontraram com os dela, ela rapidamente desviou ficando levemente vermelha e isso me deu uma idéia.

- Sabe Bells a aula de biologia foi até que bem interessante. – Eu comentei me aproximando dela que deu uns passos para trás.

- Claro que foi, discutir com você é algo muito interessante. – Bella respondeu irônica cruzando os braços sobre o peito.

- Não, eu estou me referindo ao tema da aula de hoje. – Eu me aproximei ainda mais, prendendo-a na parede e apoiando minhas mãos em cada lado de sua cabeça. – Mudanças corporais. – Eu me abaixei e soprei em seu ouvido fazendo-a fechar os olhos.

- O que tem de tão interessante nisso? – Ela perguntou ainda com os olhos fechados e suspirando. Eu definitivamente tenho o dom com as mulheres.

- Tudo oras. – Eu ri levemente perto do rosto dela. Na verdade não tem nada de interessante nisso, mas ela não precisa saber. – Eu vou adorar descobrir as mudanças corporais que aconteceram com o seu corpo Bells.

Tirei minha mão da parede e pousei em sua cintura apertando levemente. Bella abriu os olhos me encarando assustada, sorri de lado com isso. Minha outra mão foi parar na lateral do pescoço dela, passando meus dedos levemente nos cabelos pretos.

Os olhos dela não desgrudavam dos meus e essa reação foi a que eu menos esperava, para mim se eu chegasse tão perto dela dessa maneira o mínimo que iria acontecer comigo era apanhar, então aproveitei a chance e aproximei ainda mais o meu rosto do dela. A respiração morna batia no meu rosto, minha mão parou de acariciar seus cabelos e foi para a nuca dela.

- O que pensa que esta fazendo? – Ela indagou com dificuldade.

- Ainda nada. – Eu respondi puxando-a pela nuca e colando meus lábios nos dela reprimindo uma exclamação de surpresa.

Ouvi o baque da mochila dela ao cair no chão e seus braços rodearam meu pescoço se apoiando em mim. Entrelacei cintura dela com apenas um braço colando nossos corpos, curvei um pouco meu corpo sobre o dela devia a diferença de tamanho aproveitando para aprofundar, forçando os lábios dela com a minha língua.

Cereja. Doce, exótico e afrodisíaco, não há gosto melhor do que esse para descrever os lábios da Bella. Assim que nossas línguas se tocaram eu reprimi um gemido de satisfação e ela se apertou ainda mais contra mim descendo suas mãos para as minhas costas segurando minha camiseta.

Nossas línguas dançavam em um ritmo insano provocando arrepios e me fazendo esquecer tudo a nossa volta. Segurei o quadril dela com as duas mãos apertando levemente enquanto a emburrando de encontro com a parede. Bella por alguns instantes segurou meu rosto entre as mãos, mas depois seguiu para minha nuca puxando meus cabelos.

Senti meu lábio inferior sendo preso pelos lábios dela fazendo uma gostosa pressão e dessa vez não consegui segurar o gemido. Ela soltou uma risada pelo nariz e eu subi minhas mãos para a cintura levantando um pouco de sua blusa e sentindo sua pele morna, assim que meus dedos passaram por sua barriga e ela se arrepiou com o toque.

Cessei o beijo mordendo carinhosamente seu lábio inferior e fui em direção ao seu pescoço deixando algumas marcas de dentes, Bella tombou a cabeça para o lado expondo ainda mais a areia. As mãos dela desceram até meus ombros e seguiram para os mais braços deixando-os com marcas de unhas.

Minhas mãos subiam cada vez mais pelo seu corpo levantando a blusa dela e eu já podia sentir a lateral do sutiã que ela esta usando. Assim que eu comecei a fazer o contorno do aro do sutiã dela ouvimos um barulho na porta que nos fez nos separamos abruptamente.

Bella ofegava me olhando espantada como se agora tivesse caído a ficha do que era acabara de fazer. O barulho que nós ouvimos aparentemente não foi nada e antes que eu pudesse retomar o que estávamos fazendo, ela saiu correndo da sala me deixando sozinho. E eu estou tão extasiado que nem pensei em correr atrás dela ou a impedir de sair.     

- Nossa! – Eu respirei fundo passando a mão nos meus cabelos e me apoiando na parede com um sorriso malicioso nos lábios. As coisas estão ficando boas.   

Continua...