Não tão Opostos escrita por Raah Black


Capítulo 1
Capítulo 1




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Capítulo I

 

 

Narrado por: Bella

Local: Anfiteatro do colégio

 

O anfiteatro do colégio estava cheio, dava para ouvir os múrmuros de vários alunos aguardando as apresentações, hoje era o dia do festival e vários alunos mostravam as suas habilidades artísticas, seja na música, dança ou teatro. E é lógico que eu e minha banda iríamos nos apresentar.

 

- Acho que esta cheio. – Leah falou enquanto chegava perto de onde estávamos reunidas. – Acabei de colocar a cabeça para fora da cortina e eu não deveria ter feito isso.

 

- Porque não?

 

- Fiquei nervosa, nunca tocamos para tanta gente. – Ela disse com uma voz insegura. – Ou melhor, nunca tocamos para um público, que não seja seu vizinho enxerido.

 

- Por Deus garotas! – Jane exclamou jogando as mãos para o alto. – Se estão nervosas com essa apresentação de colégio pensa quando formos para a batalha das bandas em Washington!

 

Leah arregalou os olhos surpresa e eu dei uma risadinha. Parece que alguém esta nervosa também, pensei. Jane sempre fora a mais calma do grupo e todo esse estresse com certeza era tensão!

 

- A Jane esta certa e outra nós somos boas nisso não tem com o que se preocupar! – Falei animada. – E essa sua bronca Jane serve pra você também loirinha, você esta quase uma pilha.

 

Nós rimos e Jane ficou um pouco vermelha. Não vou negar que estava nervosa também, afinal era a primeira vez que iríamos nos apresentar para o colégio, mas ficar tensa não iria ajudar em nada, muito pelo contrário.

 

- Vocês são as próximas meninas. – Uma garota de uns 17 anos veio nos informar. – Boa sorte.

 

Pronto era a hora! Não dava mais tempo de sair correndo dando uma de louca ou inventar a famosa desculpa da “dor de barriga”. Eu e as meninas formamos uma roda abraçando umas as outras e nesse momento dava para sentir a tensão em cada uma de nós.

 

- Vamos nos sair bem, então é só relaxar. – Falei rindo.

 

- Certo e se tem uma coisa que fazemos bem é tocar e canta. – Jane disse olhando para cada uma de nós.

 

- Então vamos mostrar para todos eles o que é rock de verdade na versão feminina! – Leah comentou animada.

 

- Uhuuul! – Todas falamos ao mesmo tempo.

 

Pudemos ouvir os aplausos dos alunos para o grupo que tinha acabado de se apresentar, se eu não me engano era um grupo de dança, acho que dançavam hip hop, pois estavam com calças largas, bonés de aba aberta e camiseta branca, eram no total cinco meninos.

 

- E agora com vocês, a banda Queens of Noise, composta por Isabella, Leah e Jane.

 

Saímos de trás das cortinas e nos posicionamos cada uma em seu lugar ao som das palmas. Leah ficou atrás na bateria, Jane do lado esquerdo com o baixo e eu no canto direito com o microfone e a guitarra.

 

As batidas das baquetas de Leah soaram quatro vezes e depois começamos a tocar a introdução da música, o som da guitarra, na minha opinião, é o melhor de se ouvir, mas juntando com as batidas da bateria ficava impossível de não gostar. Depois de uns momentos apenas com os instrumentos eu comecei a cantar.

 

I saw him dancing there by the record machine

I knew he must have been about 17

The beat was going strong, playing my favorite song

And I could tell it wouldn't be long till he was with me

Yeah with me

And I could tell it wouldn't be long till he was with me

Yeah with me

 

No começo os alunos estranharam a introdução da música, mas depois estavam se mexendo nas cadeiras conforme o ritmo. É impossível ficar quieto com aquela batida, nem que seja só mexer a cabeça.

 

Singin' I love rock and roll

So put another dime in the jukebox baby

I love rock and roll

So come on take some time and dance with me

 

Eles começaram a bater palmas no refrão da música e nós estávamos completamente à vontade no palco, Leah fazia graça com as baquetas e Jane andava para o lado e para o outro com o baixo.

 

He smiled so I got up and asked for his name but that don't matter he said cuz it's all the same

I said can I take ya home, where we can be alone

And next we're moving on and he was with me

Yeah me

And next we're moving on and he was with me

Yeah me

 

Estávamos animadas demais, nossa apresentação estava sendo ótima, muito melhor do que imaginávamos. A platéia parecia a cada momento gostar mais do que estavam vendo e ouvindo, até mesmo quem não curtia rock.

 

Mas começamos a ouvir um barulho estranho parecia um “bip”, continuamos tocando como se nada estivesse acontecendo, mas o barulho foi ficando cada vez mais alto e insuportável. Eu olhava para as meninas sem entender o que estava acontecendo e elas me devolviam os mesmos olhares.

 

Os alunos começaram a perceber o barulho diferente e toda a animação foi acabando, sendo substituída por vaias e alguns até arremeçavam papéis. Tentávamos desviar das bolinhas de papel, mas aquilo parecia uma chuva. E aquela porcaria de “bip” estava cada vez mais alta e constante.

 

- Ahh! Parem com isso! – Gritei batendo em algumas bolinhas e tentando me proteger das outras. Até que bati minha mão em alguma coisa mais dura que uma simples bolinha de papel que caiu no chão fazendo um barulho alto e eu pulei de surto.

 

- Não acredito! – Falei olhando ao redor de onde estava, passando a mão pelos cabelos. – Foi só um sonho.

 

Sentei na cama passando a mão pelos meus cabelos, estava no meu quarto. Ainda podia sentir a ótima sensação de estar cantando para o público, parecia tão real. Me estiquei um pouco e peguei o despertador do chão, seus ponteiros marcavam 6:30 da manhã, ainda tinha uma hora para sair de casa.

 

Levantei da cama liguei o som, colocando a música que eu cantava I Love Rock’n’Roll da Joan Jett, a música começou e eu fechei os olhos me lembrando do sonho e comecei a cantar junto com ela. Quem diria eu e a Joan Jett cantando juntas, pensei dando risada.

 

Peguei minhas coisas e fui para o banheiro, liguei o chuveiro deixando a água esquentar enquanto escovava os dentes, depois fui para o chuveiro. Precisava contar o sonho para as meninas, com certeza elas irão dar risadas.

 

Voltei para o quarto e a música já tinha mudado, agora tocava CrushCrushCrush do Paramore, parei em frente ao espelho me olhando, não que eu fosse narcisista, mas gostava de me olhar. Eu não era uma garota extremamente atraente, não tinha a cintura da Gisele Bünchen, nem os seios da Pâmela Anderson, muito menos o quadril da Beyoncé, mas tinha meus atributos.

 

Abri meu armário pegando uma calça jeans, uma blusa regata branca, coloquei por cima uma camisa xadrez de preto/branco/verde e por fim, meu inseparável all star preto. Coloquei algumas pulseiras e colares para completar e voltei para o banheiro, para secar os cabelos.

 

Toda a preocupação que eu não tenho com o meu corpo ou com a minha pele, eu tenho com o meu cabelo. Depois de secar passei um pouco de pomada nas mãos passando nos cabelos, deixando um “bagunçado chique” como diz a Leah.

 

Desci para cozinha e Charlie e Renée já tomavam café, na verdade ela tomava café enquanto ele lia o jornal.

 

- Bom dia. – Cumprimentei enquanto me sentava.

 

- Bom dia. – Charlie respondeu sem tirar os olhos do jornal.

 

- Oi filha! – Renée falou animada, como ela conseguia ser assim tão cedo? – Dormiu bem?

 

- Sim e tive um sonho ótimo! – Falei e os olhos da minha mãe brilharam. – Pena que meu despertador tocou. – Acrescentei.

 

- Sonhou com aquele garoto que você me contou? – Ela perguntou rindo e meu pai apenas me olhou atravessado. Às vezes a Renée era mais adolescente que eu.

 

- Não mãe, não foi com ele. – Falei depois de comer um pedaço de torrada. – Sonhei que fazia um show na escola.

 

- Ahh é legal também.

 

- Melhor que o garoto. – Charlie se pronunciou mal humorado e minha mãe caiu na gargalhada.

 

- Sua filha não é mais criança, chefe Swan. – Ela alertou e meu pai bufou. – Melhor sonhar do que dormir com ele.

 

- Mãe!

 

- Vamos mudar de assunto? – Meu pai perguntou fechando a cara e eu achei a idéia ótima.

 

- Acho bom. – Respondi. Quando olhei para Renée, ela tinha um sorriso brincalhão no rosto, foi impossível não sorrir de volta. Minha mãe é maluca.

 

Narrado por: Jacob

Local: Casa dos Black

 

- Hey dorminhoco, acorde. – Ouvi uma voz tranqüila no meu ouvido. Me mexi e virei para o outro lado.

 

- Não... – Falei sonolento. – Me deixe dormir.

 

Ouvi a pessoa bufar sem paciência e depois senti a coberta ser puxada das minhas pernas e o ar gelado tocou meu corpo, me fazendo arrepiar levemente. Caralho que gelo que estava esse quatro e olha que eu vou calorento.

 

- Vamos Jacob, levanta! – Pediu a voz sem paciência e para mudar de humor assim tão de repente só podia ser Rachel.

 

- Não quero Rachel, me deixa. – Falei cobrindo a cabeça com o travesseiro.

 

Rachel sentou na minha bunda me chacoalhando pelos ombros, mas eu fingi que nem era comigo, vendo que não adianto, ela começou a bater levemente nas minhas costas falando várias vezes “acorda, acorda, acorda”. Era massagem? Pensei rindo e ela parou o que estava fazendo.

 

- Por que esta rindo? – Perguntou se apoiando nas minhas costas.

 

- Por que parou? A massagem estava boa. – Respondi e ela bufou.

 

- Idiota! – Ela me bateu um pouco mais forte, mas mesmo assim não machucou. – Vai levantar ou não?

 

- Tem idéia de quantas garotas queriam estar no seu lugar agora?

 

- Posso saber o motivo? – Ela se fez de desentendida.

 

- Simples maninha: estamos no meu quatro, eu estou apenas de cueca e você ainda esta em cima de mim. – Respondi malicioso.

 

- Afê Jake você é nojento! – Ela falou provavelmente fazendo uma careta e saiu de cima de mim dando um tapa na minha bunda. – E levanta logo guri!

 

- Pegar na minha bunda então, é um privilégio querida. – Falei gargalhando.

 

- Arrg! Vou sair antes que eu seja esmagada pelo seu ego, querido. – Ela disse rindo e fechou a porta do quarto. – Não demore!

 

Sentei na cama e me espreguicei, hoje o dia ia ser bastante cansativo, além das aulas os treinos de futebol iriam ficar mais puxados já que daqui duas semanas começaria o campeonato inter-colegial.

 

Liguei o som e deixei tocar “No Turning Back” do Gui Boratto, aumentei o volume e fui para o banheiro, fiz minha higiene pessoal e tomei um banho quente. Voltei para o quarto com a toalha amarrada na cintura, desliguei o ar condicionado e abri a cortina e janela do quarto, olhei para baixo e vi a vizinha saindo.

 

Ela era bonitinha devia ter uns 14 anos, mas ainda muito infantil, tinha os cabelos um pouco abaixo dos ombros e num tom meio loiro ou castanho, não sei direito, os olhos castanhos e o corpo em desenvolvimento, usava um uniforme colegial, provavelmente estudava em um colégio só para meninas.

 

Dei um sorriso de canto de lábios e ergui uma sobrancelha, quando ela olhou para a janela, seus olhos arregalaram vendo que eu estava apenas de toalha, segundos depois suas bochechas foram tingidas de vermelho e ela abaixou a cabeça indo correndo para o carro.

 

Você realmente é irresistível Jacob Black, pelo menos é isso que as garotas do seu colégio vivem dizendo. “Nossa ele tem um corpão”, “Lavava minhas calcinhas no tanquinho dele”, “Daria tudo para apertar a bunda dele”, “Pensa aquele braços ao redor da minha cintura” e por ai vai. E eu tenho que admitir, sou tudo isso mesmo!

 

- Daqui uns dias ela fala para o pai que um menino seminu fica olhando para ela da janela. – Ouvi a voz de Rachel preencher o quarto.

 

- Ela não faria isso, não teria coragem de falar que fica olhando um garoto seminu na janela. – Respondi simplesmente.

 

- Você acha que é bonito fazer isso não é? – Rachel me recriminando. – Por Deus Jake ela teve ter uns 14 anos!

 

- Já esta na idade de aprender. – Falei dando uma risadinha e me virei pra ela. – Agora sim, bom dia Rachel.

 

Dei um beijo em seu rosto e fui em direção ao armário, mas pude ser a expressão dela de incredulidade. Abri o armário procurando o que vestir, não era fácil ser um dos garotos mais desejados do colégio então eu precisava estar sempre bonito, ou mais bonito.

 

- Eu sei que você fala isso de brincadeira. – Ela comentou para si e eu olhei sugestivamente para ela.

 

- Lógico que é brincadeira Rachel! – Disse tirando a toalha e me virando para ela.

 

- Ahhh Jake! – Ela gritou ficando de costas. - Eu não vou obrigada a te ver nu não é?

 

- Na verdade não, mas como você esta no meu quarto e eu estou trocando de roupa...

 

- Você não era chato desse jeito comigo. – Ela comentou ainda de costas com voz de criança.

 

Dei uma gargalhada, Rachel era a minha gêmea preferida! Ela era tranqüila e engraçada, parecia me entender melhor. Já Rebecca era mais séria e durona, além de ser extremamente responsável. Mas apesar de toda a diferença eu amava as duas.

 

- Deve ser porque você esta de rolo com o meu amigo. – Respondi enquanto colocava minha box preta.

 

- Não acredito! – Ele se virou me olhando incrédula. – Jacob isso é bobeira!

 

- Lógico que não, eu conheço meu amigo, sei das histórias dele. – Respondi um pouco irritado pegando uma camiseta preta e vestindo.

 

Paul e Rachel estavam juntos a quase três meses e eu ainda não tinha me acostumado com a idéia. Eu sei que eu devia estar feliz por ele ser meu amigo, mas ai esta o problema sei dos podres de Paul, sei do que ele é capaz de fazer. Tudo bem que até agora ele não tinha dado motivo para me deixar com o pé atrás, pelo contrário ele agia completamente diferente com Rachel, mas mesmo assim.

 

- Arrg! Eu também sei das suas histórias nem por isso fico querendo acabar com o seu relacionamento com Nessie. – Ela rebateu brava e seus olhos encheram de lágrimas. Ótimo, Rachel e o seu talento para as artes cênicas.

 

- Desculpa! Mas eu tenho medo que ela faça você sofrer e você é a minha irmãzinha. – Falei andando até ela e parando em sua frente.

 

- Na verdade você é o meu irmãozinho, sou mais velha esqueceu? – Ela falou dando um sorriso.

 

- Não quando se fala em tamanho. – Respondi rindo e a puxei para um abraço.

 

- Obrigada por se preocupar Jake, mas não precisa, Paul é uma graça comigo já até me falou de algumas histórias e também esta agindo de outra forma comigo. – Ela me falou sem esconder o sorriso de satisfação. – Mas se acontecer alguma coisa eu deixo você bater nele e me falar “eu te avisei”.

 

- Ótimo, vou me lembrar das suas palavras.

 

Terminei de colocar minha calça jeans e calçar os tênis, voltei para o banheiro, sequei um pouco os cabelos com a toalha os deixando bagunçados, depois passei o gel para arrepiá-los e pronto agora era só ouvir os suspiros das garotas.

 

Voltei para o quarto desliguei o som, peguei minha mochila e desci para a cozinha. Meu pai e minhas irmãs já tomavam café.

 

- Pensei que tinha morrido lá em cima. – Meu pai comentou.

 

- Estava terminando de me arrumar.

 

- Ele quer ficar bonito para a vizinha. – Rachel falou rindo.

 

- A Amanda? Jacob ela tem apenas 14 anos! - Rebecca falou arregalando os olhos. Pronto, vamos ter mais uma vez aquela conversa.

 

- É brincadeira da Rachel. – Falei olhando bravo para ela, que escondia o riso. – Além do mais eu estou com a Nessie.

 

- Jacob, Jacob, o pai dela é advogado, se sonha que você quer alguma coisa com a única filha que ele tem e que ainda é menor, muito menos de idade, manda de prender! – Ela me repreendeu. Qual parte do “era brincadeira” minha irmã não entendeu?

 

- Rebecca menos, era brincadeira, eu esta zuando. – Rachel falou sem paciência.

 

- Estou apenas alertando o Jacob, Rachel! – Ela falou num tom mandão. – Para ela pensar duas vezes antes de tentar alguma coisa com ela. Porque já basta o problemão que nós tivemos que esclarecer, quando o Jacob ficou com a... Como era mesmo o nome dela? – Indagou me olhando. – Ah! Taylor! Ele ficou com ela e depois a menina contou para o pai que o Jacob tinha a forçado em fazer certas coisas. Foi um sufoco para o pai acreditar que a menina continuava virgem.

 

- Rebecca! – Rachel quase gritou e Rebecca ficou quieta.

 

- Será que você pode tentar não ser a minha mãe por pelo menos 5 minutos? – Perguntei perdendo a paciência. - Rebecca eu nem conheço a vizinha muito menos sei o nome dela e outra não se preocupe com a minha vida, eu sei cuidar muito bem dela! – Levantei da cadeira quase a derrubando. – Então pare de tentar ser a minha mãe e me dar sermões e lições! Será que você consegue entender que era zuação ou esta velha demais para saber o que é isso?

 

- Jacob Black! Não fale assim com a sua irmã! – Meu pai me repreendeu.

 

- Então fala para ela parar de querer ocupar um lugar que não pertence a ela!

 

Sai da cozinha com os músculos tensos que tanta raiva e descontei toda ela na porta da frente, que por um segundo eu pensei que fosse quebrar com a força que eu fiz para bater. Fui para a garagem e entrei no meu carro, segurando firme o volante e contanto até dez. Depois de uns minutos tentando me acalmar, fui para o colégio.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Oiii

Aqui esta o primeiro capítulo da história! É mais uma introdução digamos assim iauhsiuahiush. Um pouco da manhã do nosso casal principal x)

Fiquei feliz com os comentários e espero não decepcionar vocês! Tomara que tenham gostado desse começo! Toda vez que eu lia eu modificava alguma coisa, então resolvi postar logo para não mudar outra vez.

Estou terminando o capítulo dois e já vou começar o três, assim que o três estiver na metade eu posto o próximo para vocês.

Espero que gostem e não deixem de comentar
Beeijo :*