A Vingança de Hermione Granger escrita por Tamara


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, lovelies. ♥



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Capítulo 17

Conflitos internos

 

Aos poucos recuperava a consciência, após a melhor noite de sono que teve em meses. Ainda sem abrir os olhos, tateou o outro lado da cama, soltou um suspiro pesaroso ao sentir os lençóis frios e vazios.

Todavia, o cheiro do perfume de Draco ainda estava impregnado em seus lençóis, passou a noite com ele, e lembrava-se vagamente de ter acordado pela madrugada só para constatar que ele ainda estava ali, ao seu lado.

Nunca antes havia dormido com um homem, mesmo sem terem se envolvido sexualmente, foi um grande avanço no relacionamento ainda precoce de ambos. Além disso, os braços do loiro mostraram-se ser tão confortáveis, desejava que ele ainda estivesse na sua cama.

Aos poucos e preguiçosamente, abriu os olhos e levantou o corpo. Estava tomando coragem para se levantar da cama, quando Draco adentrou o quarto com duas xícaras de café em mãos, um sorriso sincero e aliviado se formou nos lábios da morena, ele não fora embora sem se despedir.

— Dormiu bem? – O sonserino perguntou enquanto sentava ao seu lado; antes que ela respondesse, porém, aproximou os lábios dos dela, selando-os demoradamente.

Ela suspirou ao sentir o beijo suave, mas amaldiçoou-se por ainda não ter realizado sua higiene matinal.

— Dormi com os anjos. – Respondeu, com um meio sorriso, aceitando de bom grado a xícara de café.

— Oh, querida... estou longe de ser um anjo. – A malícia impregnada em cada palavra a fez sentir contrações em seu ventre.

Em resposta, deu um tapa suave em seu braço, revirando os olhos em seguida; tentando enganar as “borboletas no estômago”. Draco riu, abraçando-a de lado em seguida.

Tomaram o café juntos em seu quarto, mas foram para as aulas separados. Embora estivessem em um relacionamento, entraram em mútuo acordo de que ainda era cedo demais para oficializar perante todos. Era só questão de tempo, já que nada ficava permanecia secreto em Hogwarts.

(...)

Hermione suspirou frustrada ao não conseguir encontrar o livro que tanta queria. Infelizmente, lembrou-se de que naquele dia teria que se encontrar com Harry para realizarem o trabalho, isso se ele comparecesse. Porém, a fim de passar menos tempo na possível companhia do ex-namorado, decidiu por separar os livros necessários para a confecção do pergaminho.

Resignada, continuou a procurar, lendo com atenção o nome e autor de cada livro.

— Procura algum livro específico? – A voz de uma garota a pegou desprevenida, foi evidente o pequeno susto que levara. – Desculpe assustá-la. – A então estranha completou.

Ao voltar o olhar para ela, franziu as sobrancelhas, conheci-a de algum lugar, mas não conseguia se lembrar exatamente de onde. De cabelos loiros, olhos claros e corpo esguio, era uma bela garota.

— Não foi nada. – Tranquilizou-a, com um sorriso compreensivo. – Procuro “O Início das Artes das Trevas”, de Eliott Durance; mas não consigo encontra-lo em lugar nenhum... – Respondeu, voltando o olhar com decepção para as prateleiras de livros.

— Seria esse? – A loira perguntou, estendendo o livro que carregava consigo. – Pode ficar.

— Sim! – Um sorriso animado formou-se em seus lábios, aceitando o livro. – Tem certeza de que não vai precisar?

— Sim, já anotei o que necessitava, pode ficar com você. – Disse com simpatia e um belo sorriso em sua face. – A propósito, sou Astória Greengrass. – Em seguida estendeu a mão para Hermione, que a cumprimentou rapidamente.

— Oh, claro! A mais nova das irmãs Greengrass, pensei que estivesse em Beauxbatons. – Ao perceber que não se apresentara, emendou rapidamente: - Sou Hermione Granger.

— Sim, eu a reconheci. – Astória a respondeu docilmente, sabia exatamente quem ela era. – Voltei recentemente para Hogwarts, estava com tantas saudades. 

— Seja bem-vinda de volta, Greengrass. – A morena respondeu, retribuindo a gentileza da outra.

— Por favor, chame-me somente por Astória. – Corrigiu-a imediatamente.

Hermione franziu as sobrancelhas, não compreendendo o porquê de tanta simpatia, as duas nunca haviam trocado uma palavra sequer até então. Mas deixou as desconfianças para trás e a respondeu com amabilidade:

— Só se me chamar por Hermione.

— Tenho a impressão de que seremos ótimas amigas, Hermione.

Hermione sorriu em resposta, adentrando em um assunto sobre o livro que estava em seus braços. Astória mostrou-se ser extremamente inteligente, além de gentil; talvez realmente pudessem ser boas amigas.

(...)

As unhas pintadas de vermelho tamborilavam sobre a mesa, estava irritada, mas não poderia se dar ao luxo de deixar sua ira transparecer. Harry insistia que deveria fazer aquele trabalho ridículo com a Granger.

Mas não era isso que a irritava, não verdadeiramente, mas sim o fato de não saber como se vingar da ridícula sabe-tudo. Precisava pensar em algo, como sempre fez, mas nada vinha em sua mente.

— Parv, você mandou me chamar? – A voz de Lilá a tirou de seus devaneios.

— Harry e Hermione vão se encontrar para fazer o trabalho de DCAT, quero que os observe por mim. – Decretou, sabia estar parecendo uma maníaca perseguidora, mas... ninguém poderia culpa-la por querer alguém de olho no seu namorado, poderia?

— Mas hoje eu vou me encontrar com o Dino e-... – Parou imediatamente mediante o olhar irritado da amiga. – Tudo bem... eu vou ficar de olho neles. – Concordou a contragosto.

Parvati não viu quando Lilá saiu do seu lado, tampouco se importou; estava na biblioteca, com um livro aberto à sua frente, mas seus pensamentos continuaram distantes.

— Perdida em pensamentos, Patil? –A voz grave a pegou desprevenida.

Parvati arqueou uma sobrancelha ao notar que o garoto ousava sentar-se ao seu lado. Já havia trocado uma ou duas palavras com o moreno, mas nada além disso.

— Nada que seja da sua conta. – Respondeu mordaz, antes de se levantar e sair da biblioteca, deixando um Blaise Zabini perplexo.

Um fora sem nem ao menos ter tentado? Isso era algo inédito para o presunçoso sonserino.

— Ela está irritada hoje, não dê importância. – Elisa o tranquilizou, enquanto ocupava o lugar de Parvati, carregando alguns livros consigo. Ambas estavam fazendo um trabalho, ou melhor, ela estava fazendo um trabalho, já que Parvati estava avoada em seus pensamentos e mal tinha notado sua presença.

— Tudo bem. Mas, e quanto a você? Com quem pretende ir para o próximo passeio em Hogsmead? – Blaise a respondeu com um meio sorriso, o qual julgava ser galanteador e irresistível.

— E-eu não pretendo ir com ninguém... – A loira visivelmente corada, mas seus olhos brilharam com a perspectiva de um encontro e com quem conversar.

Poderia tirar informações significativas sobre Parvati com Elisa, a jovem gostava de tagarelar. E enquanto ela falava, Blaise começou a se arrepender de ter aceitado ajudar o amigo.

(...)

Caminhava a passos rápidos, apressada para chegar antes que desse início a próxima aula; um grito morreu em sua garganta ao sentir alguém segurar nos seus braços, puxando-a para um lugar mal iluminado.

Ao voltar os olhos castanhos para o seu raptor, suspirou aliviada ao reconhecer os cinzas brilhantes de Draco.

— Quase me matou de susto! – Acusou, empurrando-o pelos ombros com mais força do que pretendia.

Todavia, a tentativa de afastá-lo teve efeito contrário. Pareciam cada vez mais próximos, reconheceu estar dentro do armário de vassouras do segundo andar.

— Já falei que se assusta fácil? – Perguntou em tom baixo, não disfarçando o divertimento presente em seu riso. – Estava com saudades... – Confessou em um sussurro, deixando-a sem ação.

Mal teve tempo de formular uma resposta, os lábios de Draco fundiram-se aos seus, beijando-a com paixão. Sentiu a madeira contra as suas costas, enquanto o corpo dele a pressionava, suas línguas se entrelaçavam em sintonia, os beijos estavam cada vez melhores.

Ela envolveu as mãos no pescoço do loiro, levando sua mão destra até os fios loiros, envolvendo-os entre os dedos e os puxando sem força. Em contrapartida, as mãos dele ousaram até as suas nádegas, apertando-as.

Quando o ar se fez necessário, ele deslizou os lábios pelo pescoço alvo da garota, beijando e mordendo sem força. Foi impossível conter o gemido, o barulho que saiu dos seus lábios foi o suficiente para acordá-la. Por Morgana, naquela altura já deveria ter perdido a aula.

— Draco, pare... – Forçou-se a se afastar, a contragosto Draco a soltou.

— Posso vê-la essa noite? No meu quarto dessa vez? – Ele ainda estava ofegante, olhando-a com desejo.

Hermione não pôde conter o sorriso mediante a reação que causava em Draco, gostava daquilo, não negaria.

— Sim, depois do trabalho com Harry, eu... – Não teve chance de terminar de falar, Draco a interrompeu visivelmente consternado. 

— Trabalho com quem? – Vociferou; tentando, em vão, não demonstrar as suas emoções.

— Com o Potter, de DCAT. Por quê? Está com ciúmes? – Arqueou uma das sobrancelhas, cruzando os braços em seguida.

— Ciúmes? Nunca ouvi tamanha besteira, claro que não! – Respondeu imediatamente, atropelando as palavras. Draco notou que Hermione segurava o riso, ele mesmo começou a rir em seguida. – Tudo bem, não gosto da ideia de você e ele sozinhos no mesmo ambiente. – Confessou, dando de ombros em seguida.

— Loiro, eu tenho tudo sob controle, eu sou sua... – Ela mordeu o próprio lábio inferior em seguida, forçando-se a parar de falar, mas já era tarde. As palavras simplesmente saíram de seus lábios, involuntárias. Em plena consciência jamais diria ser dele, embora sentisse o ser.

— Minha? Repete, morena, repete... – A voz manhosa a deixava louca, o meio sorriso cafajeste em seus lábios ainda mais.

— Até a noite, Draco.

E antes que perdesse a razão, desvencilhou-se dos braços do sonserino, e saiu do armário. Draco ainda a deixaria louca, certamente.

(...)

Neville engoliu em seco, tentando controlar suas emoções turbulentas. Prometeu a si mesmo que não faria dramas e escândalos, principalmente, jurou que não se deixaria cair nas teias do sedutor garoto.

— Não importa o que você diz, eu o vi com ela, vi vocês se beijando. – Pontuou com as palavras duras, não deixando que seu amor por ele interferisse em sua fala, estava decidido.

— Por favor, deixe-me explicar... – O garoto tentou se defender, aproximando-se de Neville, mas o moreno deu um passo para trás.

— Não há o que explicar! – Suas palavras saíram em um timbre mais alto do que o planejado. – Não insista. Mesmo que aquele beijo não tenha significado nada, eu não vou continuar em um relacionamento às escondidas com você. Vendo você beijar outras garotas para manter a pose de pegador. – Estava cansado de ser somente um caso tórrido, de não ser assumido por aquele que amava.

— Neville! Já conversamos tanto sobre isso, você sabe como os meus pais são! – Ele implorava por compreensão, mas o grifinório estava exausto demais para aceitar e perdoar. – Você viu o que fizeram com Veronica, não...

— Basta! – Exclamou, notou o outro surpreso com a firmeza em seu tom de voz. – Estou cansado! Quando decidir me assumir, venha me procurar, não antes!

E antes que mudasse de ideia, Neville virou as costas para o único rapaz que realmente amou, e saiu das sombras daquele corredor esquecido.

Ainda atordoado, por pouco não esbarrou em Luna.

— Você está bem? – A loira perguntou preocupada, o amigo não parecia estar em seus melhores dias, ela arregalou os olhos com surpresa ao ver outra pessoa sair desorientada do corredor interditado. – Aquele é...

— Sim. Por favor, não quero falar sobre isso. – Ele a cortou, antes que dissesse o nome do cretino. Estava farto de viver às escondidas.

— Ele fez algo com você?

— Não, não fez nada. – Forçou-se a sorrir.

— Tudo bem... – Disse compreensiva, envolvendo o seu braço no dele. – Venha, vamos ver o Rony, ele disse que iria roubar uma torta de amora para nós... – Disse em tom de confissão. – Se prometer silêncio, dividimos com você. – Neville deixou uma risada ecoar pelo corredor, deixando a tristeza para mais tarde.

(...)

Pansy estava entretida no livro de Runas Antigas, mal notou quando alguém tomou o lugar vago ao seu lado.

— Posso falar com você?

Suspirou profundamente antes de voltar o olhar para aquele que perturbara sua paz. Seus olhos analisaram com frieza o moreno de olhos verdes, todavia, era visível a sua curiosidade. Afinal, o que ele poderia querer com ela?

— Fale. – Respondeu sem demonstrar emoções.

— Quero te agradecer. – Harry estava resignado a não se deixar abalar pela frieza imposta em cada gesto e fala da sonserina.

— Pelo quê? – Perguntou sem entender aonde o grifinório queria chegar.

— Pelas suas palavras na festa, acho que você estava certa. – Seus olhos verdes encontraram os dele, também verdes.

Antes que pudesse respondê-lo, porém, sentiu uma mão pesada em seu ombro.

— Potter está te incomodando, Pansy?

Ela notou que a voz autoritária de Draco fez Harry revirar os olhos e retesar o corpo.

— Até mais, Parkinson. – Harry se levantou, não sem antes seus olhos verdes serem fuzilados pelos cinzas do seu mais antigo algoz.

Embora não se enfrentassem como antigamente, era evidente a antipatia que nutriam um pelo outro. Harry trombou contra o ombro do loiro, antes de continuar o seu caminho. Por sua vez, Draco teve que respirar profundamente para não socar a face feia do grifinório que ousava se interessar por Hermione.

— Fazia tempo que eu não via tanta raiva em você, Draco. – Pansy parecia divertida com a situação, esboçando seu tão atual sorriso zombeteiro. - Eu quase acreditei que o instinto protetor fosse para proteger sua mais linda amiga da companhia desagradável do Potter. Qual foi o real motivo? – Insistiu ao vê-lo consternado.

— Ele e Hermione vão fazer um trabalho ridículo juntos... – Praticamente balbuciou, enquanto se sentava ao lado da amiga. Sabia que seria inútil tentar esconder algo dela.

— E você está com ciúmes. – A morena deixou escapar uma notória risada. – Não acredito que vivi para ver Draco Malfoy com ciúmes...

— Pansy, fica quieta. – Ele sibilou ao ver que atraíam olhares curiosos.

— Vocês estão juntos desde quando? – Perguntou com curiosidade, embora não tivesse grande afeto por Granger, se Draco estivesse feliz, ela também estaria.

— Desde o final da festa... – Respondeu com um sorriso bobo. – Mas preciso da sua opinião sobre um assunto mais urgente... – Suas feições tornaram-se duras, estava sério.

— É sobre Astória? – Pansy suspirou mediante o sinal afirmativo do amigo.

Sabia que algo aconteceu entre eles, mas Draco era irredutível em compartilhar esse segredo com ela. Não insistiu para que ele falasse o que aconteceu naquele verão, no momento em que estivesse pronto ele falaria. E aquele momento havia chegado.

(...)

Hermione sempre foi extremamente pontual, aquela era a primeira vez em que se atrasava propositalmente. Não desejava ser a primeira a aparecer, nem sabia se ele compareceria. Porém, quando chegou lá estava ele.

Os saltos anunciaram sua presença, Harry ergueu o olhar de encontro aos castanhos dela. Hermione notou que sua postura ficou tensa na medida em que ela se aproximava. Então era aquela a defesa que ele tomaria? Iria desarmá-lo facilmente, e já sabia como o fazer.

— Boa noite, Potter. – Cumprimentou com educação.

— Boa noite, Granger. – Frieza, desprezo. Era o que ele queria aparentar, mas a surpresa e o nervosismo eram evidentes nas míseras três palavras.

Com sua tão natural altivez, sentou-se ao lado dele, e pôs-se a abrir os livros nas páginas já marcadas.

Harry a observava com atenção, notando o franzir das sobrancelhas da morena, da maneira como organizava displicente os livros e materiais sobre a mesa. Os cabelos estavam amarrados, exatamente da maneira como fazia há meses atrás, quando ainda eram amigos, quando eram namorados. Ele suspirou saudoso, mas ao perceber seu erro, retesou o corpo outra vez. Não poderia ser fraco novamente, não poderia.

Seu gesto não passou despercebido pelo rapaz, ela fechou os olhos por alguns instantes, massageando as têmporas. Iria encenar, estava na hora. Mas será que ainda queria isso? Ou simplesmente esquecer, e seguir sua vida não seria o melhor a se fazer?

— Você me magoou. E eu me vinguei na festa. Estamos quites. – Suas palavras não saíram em tom acusatório, era um desabafo; embora fossem mentiras, não estavam nem perto de estarem quites, não na concepção de Hermione. – Vamos esquecer o que passou, proponho um tempo, que tal? Para conseguirmos realizar o trabalho, e finalizar o ano. – Esboçou um suave sorriso, voltando os olhos aos verdes do ex. 

As palavras de Hermione o pegaram desprevenido, esperava por mais dos deboches frequentes da nova Hermione.

— Como sei que está falando sério? – Perguntou na defensiva, mas sua voz tremeu. Uma trégua não era nada mal, um tempo de todo aquele drama era o que Harry mais desejava.

— Vai ter que confiar em mim. – Fitou-o, e por um instante, estava tentada a realmente esquecer daquela vingança.

E foi ali, naquele pequeno instante em que ele um vislumbre da antiga Hermione que acreditou. Então ele sorriu, concordando com a trégua, iniciando a realização do trabalho junto à morena.

(...)

Hermione apertou os passos, ansiosa pelos lábios do sonserino, um meio sorriso se formou em seus lábios ao recapitular a noite anterior.

— Hermione?!

A morena voltou o olhar para trás, surpresa pela interrupção. Porém, esboçou um sorriso sincero, voltando sua atenção para a de cabelos rosas.

— Posso falar com você um instante? – Veronica perguntou com hesitação, voltando os olhos para os lados, assegurando-se estarem sozinhas.

— Claro. – Franziu a testa, curiosa com o que Veronica tinha a tratar com ela, na última vez a conversa não foi das mais agradáveis.

Veronica tomou seu braço, e a escoltou para uma das salas. Hermione deixou-se ser conduzida, visivelmente curiosa com o que ela tinha a tratar.

— Parvati é uma vaca. Foi ela quem espalhou as fotos. – Ela falou, mais para si do que para Hermione.

— Eu lamento por isso, ninguém tem o direito de julgá-la... – A morena disse compadecida.

— Obrigada, mas não é disso que quero falar... – Interrompeu-a, Veronica transparecia seu nervosismo. – Escute, eu sei como acabar com a Parvati, eu sei coisas sobre ela... – Ela mordiscou o lábio inferior, estava em um dilema moral em seu interior.

Hermione não a incentivou a continuar, estava surpresa e curiosa, mas deixaria que ela falasse no seu tempo.

— Dois anos atrás, escutei uma conversa entre Parvati e Padma, eu já tinha notado coisas estranhas, mas fingia não ver... Parvati... – Veronica fechou os olhos, revivendo toda a humilhação causada pela indiana sem escrúpulos, então não mais se culpou pelo o que falaria. – Parvati matou uma pessoa.

— Ela o quê?!


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? E o que estão achando da história? A narrativa está muito rápida ou muito lenta? São muitas informações, quero agilizar a história, mas tenho receio de que fique sem sentido; adoraria saber a opinião de vocês.

Beijos e até o próximo capítulo ♥



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