A Vingança de Hermione Granger escrita por Tamara


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capítulo. Boa leitura!



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Capítulo 16

Amor?

E antes que pudesse falar algo, sentiu os lábios macios dele sobre os seus. E por Morgana, como sentiu saudades.

A primeira vez que beijou Draco pensou que todo o seu corpo entraria em combustão; naquela, porém, sabia já estar em chamas. Os lábios dele eram exigentes, os dela também. Suas línguas entrelaçavam-se em sintonia, explorando a boca um do outro.

Ambos estavam famintos, matando a saudade que não sabiam existir até aquele momento. Hermione deixou que suas mãos deslizassem ousadas pelo tórax do loiro, enquanto as de Draco apertavam sua cintura contra o seu corpo.

Ele prendeu o lábio inferior da grifinória entre os dentes, mordiscando-o sem força e sem pressa. Estavam ambos ofegantes, mas ele não afastou os lábios de Hermione, deslizou sua boca pelo pescoço alvo da garota. 

Beijos, mordidas, chupões. Ela tombou a cabeça para o lado, deixando o pescoço exposto para ele. Estava tão entregue, queria mais. Levou sua mão destra até os fios loiros, apertando-os entre os seus dedos.

Nunca sentiu algo tão intenso antes, Draco despertava o seu lado selvagem, e ela descobriu gostar daquilo. Deixou escapar um gemido em meio aos beijos, incentivando-o nas carícias cada vez mais ousadas.

Ele deslizou as alças do vestido para baixo, depositando beijos em seus ombros nus e entre os seios.

— Quero beijar cada centímetro do seu corpo, Hermione... – A voz rouca e ofegante de Draco a fez suspirar.

A perspectiva de ter aqueles lábios suculentos em seu corpo a fazia sorrir; mas assim que ele pressionou outra vez os quadris, a morena o sentiu.

A evidente excitação de Draco e os beijos mais ousados a acordaram para a indesejada realidade.

— Dra-draco... pare... – Forçou-se a ser racional, repousando as mãos nos ombros dele e o afastando.

O loiro voltou os olhos ao dela sem entender, notou-a rubra de desejo e timidez.

— Estamos indo rápido demais... – Completou mediante o desentendimento do sonserino.

Um sorriso se fez presente nos lábios de Draco ao compreender o que ela quis dizer. Muito embora desejasse continuar o que estava fazendo, deixaria que ela ditasse o ritmo à início, não iria pressionar, Hermione conduziria o tempo para avançarem o sinal.

Aproximou a mão destra de sua face, acariciando-a cuidadosamente. Por alguns instantes ficou apenas a admirá-la, ela estava particularmente linda com os lábios inchados, os cabelos desgrenhados e o vestido amassado.

— É difícil resistir a você, morena. – Respondeu praticamente em um sussurro, arrancando um sorriso tímido da garota. – Vamos no seu tempo.

Aproximou os lábios dos dela, selando-os demoradamente. Era para ser um beijo suave, mas a língua dele pediu passagem, e ela concedeu com prazer.

Em meio ao beijo, Draco segurou as coxas de Hermione, sustentando o corpo da grifinória, enquanto ela entrelaçava as pernas na cintura dele. Sentou-se no sofá com ela em seu colo.

Perderam a conta de quantos minutos permaneceram naquele beijo, estava bom demais para interromper.

— Amanhã você vai me deixar beijá-la assim, hm? – Draco indagou, afastando os lábios e procurando pelos olhos castanhos.

— É difícil resistir a você, loiro... – Retorquiu a fala do outro, fitando aqueles cinzas que estava cada vez mais familiarizada.

Os lábios voltaram a se encontrar, sem pressa, suave.

— E se eu disser que quero você só para mim? – Ele perguntou em meio ao beijo, dessa vez não a fitou imediatamente, em seu íntimo tinha receio da reação da grifinória.

— Contanto que seja só meu... – Não hesitou em responder, estava embriagada pelo sabor de Draco Malfoy, mas tinha compreendido aquelas palavras e o que elas significavam.

Estavam fugindo dos encontros furtivos, iniciando algo maior, mas que não denominariam. Estavam entrando em um relacionamento com a pessoa mais improvável.

Então ela o beijou novamente.

(...)

Apesar do álcool e das poucas horas de sono, Hermione acordou bem-disposta. Talvez fosse o efeito dos beijos do sonserino, ele beijava tão maravilhosamente bem que perdeu a noção de quanto tempo ficou nos braços dele.

Ela dormiu nos braços dele, e Draco foi cavalheiro o suficiente para deitá-la sobre a cama e acomodá-la da melhor maneira possível, jurou sentir um beijo na testa antes dele sair do quarto.

Por Merlin, estava se apaixonando. Era inevitável, não conseguiria controlar. E não desejava mais controlar seus sentimentos em relação a ele.

Após um demorado banho, encontrou com as amigas para tomarem café. A caminho do salão principal seus olhos cruzaram com os de Harry, que a olhou com ressentimento.

Ela logo desviou o olhar, não se deixando abalar. Mas... como se vingaria de Harry estando tão envolvida com Draco? Deveria repensar suas atitudes, mudar o modo como estava tratando Harry, talvez voltar a ser amiga dele, mas como conseguiria dissimular o suficiente para isso?

— Você está bem, Hermione? – A fala da prima fez Hermione dispersar os pensamentos, voltando a atenção a ela. Naquela altura, já haviam se sentado para o café.

— Bom dia, meninas. – Luna, com um sorriso contagiante, sentou-se junto às amigas.

— Luninha, você estava sumida desde ontem... – Thereza comentou com malícia, sentando ao lado da loira.

— Passou a noite acompanhada, Luna? – Hermione indagou, fazendo Luna engasgar com o seu suco de laranja.

— Sim... quer dizer, não! – As bochechas habitualmente pálidas da garota estavam vermelhas, Luna queria esconder-se embaixo da mesa com a sua timidez. – Não desse jeito. Foi romântico, ficamos apenas nos beijando... – Completou mediante os olhares indagadores das três, suspirando saudosa em seguida.

— Por que a minha cabeça está explodindo? – Antes que pudessem deixar Luna ainda mais envergonhada, uma Gina com olheiras e visivelmente destruída tomou seu lugar ao lado de Hermione.

— Isso se chama ressaca, querida. – Thereza respondeu, estendendo uma poção verde que trouxera consigo, sabia que a ruiva necessitaria. – Tome isso, vai se sentir melhor.

— Você é um anjo... – Aceitou de bom grado a poção, bebendo-a de uma só vez.

Ao avistar Parvati tomando o seu lugar com as amigas, um sorriso malicioso se formou nos lábios de Hermione. Notou que uma primeiranista se aproximou da indiana, entregando um envelope dourado. Que os jogos comecem.    

 (...)

Parvati Patil não entendia os olhares sobre si, não eram os costumeiros de admiração e inveja, mas sim de... curiosidade. Cochichos, risadas. Aquilo a estava irritando cada vez mais.

Abordou Harry para uma conversa, mas ele se desvencilhou dela com maestria. Perguntou para Padma se tinha algo errado, mas a gêmea inventou desculpas para se afastar. Algo estava errado, sabia disso.

Lilá cochichava algo com Elisa, e assim que tomou o seu lugar ao lado da loira, elas pararam de falar imediatamente. A morena arqueou uma das sobrancelhas, estava pronta para ordenar que falassem o que havia errado; mas antes que tivesse a oportunidade, foi abordada com um envelope.

Sabia que tinha algo de errado, e assim que o abriu, suas suspeitas confirmaram. Uma foto com Harry e Hermione se beijando, uma cortesia da própria Granger. Seus olhos voltaram aos da estúpida sabe-tudo irritante, o deboche visível na face da outra fez Parvati querer tirar aquele sorriso na base de azarações.

Respirou fundo. Não surtaria, não a deixaria ganhar aquela batalha. Não faria o que todos pensassem que faria, estava tomando poções para acalmar seus ânimos, e felizmente estavam funcionando.

Notou os olhares de curiosidade de Lilá e Elisa sobre si.

— Por que não me contaram que Harry me traiu? – Perguntou entre dentes, tomando cuidado para não falar alto demais.

— Nós... nós iríamos contar, só estávamos esperando você terminar de comer. – Lilá tentou em vão se justificar, Parvati pouco se importava com as falsas justificativas, sabia que as ditas amigas sentiam medo dela.

 - Calada! Elisa, espalhe aqueles panfletos enfeitiçados sobre a Veronica. – Parvati ordenou, notando a mais nova das amigas arregalar os olhos.

— Ma-mas... não é cedo demais... – Elisa tentou, em vão, persuadir Parvati.

— Não. Preciso tirar o foco das fofocas sobre mim, não quero ser conhecida como a mais nova corna de Hogwarts. – E antes que a respondessem, deixou sua comida intocada no prato e saiu do salão principal. 

(...)

Os amigos vieram falar com ele, mas não fazia diferença. Harry Potter não os escutava, já sabia o que falavam, alguns elogiavam, outros o xingavam, como Ronald. Neville ensaiou uma lição de moral na qual Harry somente concordou.

Ele não precisava que o lembrassem que beijou Hermione Granger no dia anterior.

Você é mesmo patético, Potter.

As palavras da sonserina desagradável habitaram sua mente durante a noite.

Fica chorando miséria em copos de firewhisky, encenando um falso arrependimento.

Falso arrependimento? Talvez. Sentia-se cada vez mais distante do que já foi um dia.

Ao erguer o olhar, notou que Parvati o encarava. Parecia estranhamente calma...

Ele suspirou profundamente, estava na hora de encarar o seu erro. Nunca antes havia traído a indiana, apesar de estar cada vez mais afundado em um relacionamento sufocante, ainda nutria algum sentimento por ela. Talvez pelo fato da morena ter sido a sua primeira namorada, e estarem em um relacionamento invejável e popular. Com ela, tudo era tão fácil.

— Eu sei... – Antes que ela pudesse falar algo, Harry se adiantou. – Está tudo acabado. – Falou sem expressar sentimentos, talvez porque eles fossem inexistentes.

— Não, Harry. É isso que ela quer. – Para a surpresa do moreno, ela disse docilmente, sentando-se ao lado de Harry e alisando os seus cabelos negros. – Ela quer acabar conosco, quer acabar com você, não vê isso? Tudo não passa de um joguinho... – Ela enterrou a face entre os ombros dele, abraçando-o.

Atordoado com aquelas palavras, retribuiu ao abraçou.

Era verdade. E o pior é que imaginava estar apaixonado por Hermione Granger, estava apaixonado por aquela que queria destruí-lo. Mas como conter a atração? Como conter seus sentimentos?

— Você está certa. – Forçou-se a dar uma resposta.

Novamente, optou pelo caminho mais fácil. O abraço de Parvati não era tão ruim afinal, a possessão não era mais tão notória.

— Claro que estou. – Falou beijando suavemente os seus lábios. – Vamos fingir que nada aconteceu, não vamos fomentar os comentários sobre a traição, agiremos normalmente.

Claro. Agir normalmente. Acima de tudo, tinham que prezar pelas aparências, não é?

— Eu te amo, Harry. Amo tanto... – E o beijou outra vez.

Amor? Se era amor por que agora parecia tão errado?

(...)

Pela manhã o assunto “quente” era a cabeça enfeitada de Parvati, mas no final do dia, os cochichos mudaram completamente. Veronica caminhava em direção à sua árvore preferida, mas recebia olhares frequentes. Por que todos a estavam olhavam? E o que eram aqueles panfletos nas mãos da maioria?

Estava pronta para abordar um colega da corvinal e ler o conteúdo do folheto, quando Ana Abbott caminhou furiosa em sua direção.

Veronica olhou para os lados, constatando que todos presentes no jardim estavam ansiosos pelo espetáculo que surgiria.

— Você me prometeu que tinha queimado a foto! Como pôde fazer isso comigo? Meus pais irão descobrir, Oliver vai terminar comigo, estou arruinada! – Os gritos da loira lufana ecoaram pelos jardins, lágrimas escorriam pelos olhos azuis que Veronica tanta amou, enquanto ela estendia o panfleto para a de cabelos rosas.  

— E-eu... – Tentou em vão formular uma frase, mas assim que avistou o conteúdo enfeitiçado naquele papel, sentiu que seu mundo caiu.

Não havia dizeres, apenas uma foto de duas garotas se beijando com paixão. Duas garotas? Na tradicional Hogwarts? No mundo bruxo? Era escândalo na certa.

— Eu odeio você, Veronica! Odeio! – Ana gritou antes de se afastar, amparada por uma de suas amigas próximas.

Ódio. Nada poderia doer mais. Ela ainda a amava... sempre foram tão próximas, amigas, amá-la foi inevitável. Tentou com todo o seu ser reprimir o seu amor pela garota, mas não conseguiu, não conseguiu se manter longe daqueles lábios. Namoraram escondida por um ano, mas Ana rompeu o namoro, alegando que entraria em um relacionamento sério com um grifinório.

Afinal, estava na hora de Ana pensar no seu futuro marido, aquele com quem se casaria, teria filhos, como sempre foi na família Abbott. E onde Veronica se encaixaria nisso?

Ana quebrou o seu coração. Mas nada se comparava àquilo. A humilhação de ter sua vida íntima exposta, os olhares daquele bando de hipócritas, as palavras de ódio do seu primeiro amor.

Ela não conseguiu queimar a foto, era sua única lembrança de que aquele amor foi real. E agora todos invadiram sua melhor lembrança, transformando-a em seu pior pesadelo.

E enquanto permitia-se chorar pela primeira vez na sua vida, a imagem da responsável por aquilo se formava em sua mente. Era tão óbvio, maldita Parvati Patil. 

(...)

— Está óbvio que foi a Parvati. – Thereza constatou o que todas já sabiam, jogando um dos folhetos idiotas sobre a cama de Hermione. As cinco estavam reunidas no quarto da monitora-chefe.

— Confesso que estou surpresa. Ela não deu um escândalo, continua o relacionamento com Harry e tirou o seu do foco quando expôs Veronica. – Pamela concluiu com evidente desagrado.

— Pobre Veronica e Ana, as pessoas podem ser cruéis... – Luna suspirou com pesar, embora não as conhecesse muito bem, tinha simpatia por ambas.

— Isso foi sujo demais até para ela. – Hermione completou, estranhamente calma. Em seu íntimo, sabia que nada seria tão fácil assim, sabia que estava desvalorizando a indiana, ela era muito pior do que se lembrava.

— Hogwarts é tão hipócrita, desde quando a opção sexual do próximo é problema de alguém?! – Gina cuspiu as palavras com desagrado, pegando os panfletos que receberam e os rasgando.

Continuaram a falar sobre o retrógado estilo de vida dos bruxos. Assim como as amigas, Hermione ficava indignada com o mundo em que viviam, ela já sentiu na pele a maldade dos colegas. Mas a mente de Hermione viajou para um passado recente, e esse passado tinha nome e sobrenome: Draco Malfoy. Hermione estava em um dilema entre contar ou não para as amigas do... envolvimento entre eles. Tinha receio de que elas descobrissem por terceiros.

— Acho que estou com Draco Malfoy. – Quando deu por si, sua frase ecoou pelo quarto, e as quatro garotas olharam-na com surpresa. – Falem alguma coisa... - O silêncio estava constrangedor demais para a grifinória.

Pamela foi a primeira a soltar um grito histérico e pular em cima de Hermione, seguida de Thereza.

— Eu sabia que ia dar romance! – Thereza falou, abraçando-a de lado.

— Todo aquele amor reprimido em ódio, aquela tensão sexual, era meio óbvio. – Pâmela completou.

— Eu nunca imaginei... – Luna disse dando de ombros, abraçando a amiga em seguida. – Mas estou feliz por você, Mione.

— Obrigada, meninas... – Gina era a única que se mantinha em silêncio, a morena voltou os olhos aos da ruiva, procurando por aprovação.

— Eu não confio nele, Mi. – Foi sincera, mas logo esboçou um sorriso. – Mas eu não poderia entender menos você, se ele te faz bem é o que importa.

O abraço da ruiva foi reconfortante. Não queria guardar aquele segredo das amigas, estava aliviada pela reação delas.

Continuaram a conversar, desde o romance de Luna com Rony até as possíveis intervenções para aproximar Gina de Nate, o que soltou muxoxos nervosos da ruiva. Mas em relação à amiga mais nova, Hermione tinha planos.

 (...)

— Que cara de bobo é essa, Draco? Está pensando na sua aposta?  – Nate tirou Draco de seus devaneios, obviamente pensava na grifinória quente.

— O que você quer? – Para a surpresa de Nate, o loiro não contestou a aposta que fizeram.

— Sua coleção de pomos do Holyhead Harpies. – Aproveitou o bom humor do amigo para pedir o que ele mais almejava.

— Pegou pesado, mas é sua. – Draco não se importou realmente com o valor alto da aposta.

— Acho que você está doente, mas não vou ser eu a reclamar. – Nate deu de ombros. – Tenho um encontro com uma lufana, até depois. - Completou deixando Draco sozinho.

Não tardou até Blaise vir ao seu encontro.

— Eu a vi, Draco. Astória voltou. – O moreno estava arfando, pelo visto foi uma árdua corrida até o loiro. Draco suspirou, não demonstrando surpresa. - Você já sabia disso? – Completou ao não ver surpresa nas feições do amigo.

— Ela apareceu ontem à noite na festa. – Respondeu visivelmente transtornado, a presença de Astória não era bom sinal, ainda mais quando estava indo tão bem com Hermione.  

— E o que pretende fazer? – Perguntou com preocupação, ele e Nate eram os únicos que sabiam do passado de Draco com a Greengrass.

— Nada. – Respondeu simplesmente. – Mas mudando de assunto, preciso que faça algo por mim.

— O quê? – O moreno se acomodou ao lado de Draco, visivelmente interessado, eram raras as vezes em que Draco pedia algo para alguém.

— Quero que se aproxime de Parvati Patil.

 (...)

Após se despedir das amigas, Hermione tomou um longo e demorado banho. Optou por vestir uma camisola preta, estava se preparando para dormir quando escutou batidas na porta.

Um sorriso maroto se formou em seus lábios, sabia que era ele. Passou as mãos pelos cabelos, arrumando-os superficialmente, antes de abrir uma fresta da porta. Ao constatar ser ele, abriu o restante da porta.

— A que devo a honra da sua visita, Sr. Malfoy? – Não pôde deixar de analisa-lo com os olhos, o garoto ainda vestia o uniforme, mas a gravata verde estava frouxa e os primeiros botões da camisa estavam abertos. Além dos fios loiros estarem desalinhados, exatamente da maneira que ela gostava. Por Merlin, tanta beleza deveria ser proibida.

— A honra é toda sua por me receber, Srta. Granger. – Retorquiu com malícia, esboçando aquele sorriso sedutor que faziam as garotas suspirarem.

 Mas aquela não era a verdade, o que realmente o motivou a procura-la era um sentimento novo chamado saudade. Porém, desde quando sentia saudades de alguém? Aquilo ainda era novo demais para o loiro.

— Você demorou demais, Draco.

Ela desfez o sorriso, e sem dizer mais uma palavra, puxou-o pela gravata para dentro do quarto. Deixou que a porta se fechasse em um estrondo, antes de empurrá-lo contra a parede.

Fitou os olhos cinzas, antes de erguer um pouco os pés para que os seus lábios alcancem os dele, dando início a mais um dos beijos que aqueciam seu coração e incendiava o seu corpo.

Com os lábios de Draco sobre os seus, por um instante passou pela sua mente se aquilo seria o início de um amor. Mas somente por um instante, já que todos os seus pensamentos racionais eram deixados para depois quando o beijava.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Espero a resposta em forma de comentário. ♥
Beijos, e até o próximo capítulo.