...

—Sabe como a chamam no hospital? Sabe Jacob? Sabe...

— Não garoto não sei... Como?

—Bela adormecida! Sabe por quê?

— Deve ser deixa me ver! —Fingi pensar um segundo, — Por seus belos olhos!

— Ra, Ra, Ra, deve ser mesmo já que ela parece uma boneca como aqueles cílios que mais parecem terem sido colocados fio a fio.

Brady  retrucou. — Não deve ser pelo cabelo liso e castanho escuro enorme, poderia ser Rapunzel invés de bela adormecida... Ra, Ra, Ra. — eles se divertiam enquanto falavam dela. — E daí não importa qual é o nome ainda assim ela continua bonita, se ela quisesse podia dar uma chance a ela, quem sabe. Brady falando com muita presunção.

— Sem essa ela deve não ter mal gosto! E de fato ela devia ser bem paquerada, devia ser por que tenho certeza que com aquele rosto, deve ter arrasado corações. Ana é uma mistura bem feita, com aquela boca vermelha como um morango, com todo o respeito, é que é linda essa é a palavra.

— Perfeita... —e Collin suspirava; — Perfeita! —Ele repetiu a palavra. — Essa define ela. E eu não tenho nenhuma intenção duvidosa como esses dois eu vou só olhar ela, e torço pra ela acordar. — Justificando a mim deve ter visto minha cara.

— Ok! Vocês estão precisando é arrumar coisa melhor pra ocuparem seu tempo livre, ao invés de estarem fazendo isso! Vou falar com Sam pra dar um jeito nos três.

— Isso! Ir visitar a Ana não é ISSO, eu vou ajudar ela, converso com ela é o que todos fazem menos você, me desculpa to indo. —Seth levantando e saindo com certeza não gostou muito do que falei e devo ter falo algo que o deixou assim, ele que me vê como herói, eu herói... Exemplo a ser seguido se espelha em mim. Moleque ta saindo das fraldas até demonstrou desaprovar uma atitude minha.

— Ok! Vocês venceram eu vou ir no hospital, quem quer carona? —Falando bem desanimado.

Seth estava aos bom trezentos metros de nós deu uma meia volta nos calcanhares e olhou pra mim.

— Que horas vamos? Sabe pode ser que não seja uma boa hora, ela também toma banho, faz fisioterapia e nessas horas os médicos não gostam das visitas que não são da família. E também me preocupo sabe muita gente, não é legal pra ela, pode pegar uma infecção ou uma gripe. —Seth falava com um tom serio e preocupado.

— Sabemos das regras! —Brady retrucou imitando os jeitos do Seth.

— Eu não vou hoje então vou ficar, tenho um trabalho de historia e preciso entregar amanhã! Eu ainda não fiz! A propósito vocês já fizeram? —Collin acabou se preocupado com a escola e desistiu da visitinha.

—TO FERADO... —Brady falou. — Não da pra mim também esqueci totalmente desse ai. E você Seth fez?

— Fiz! Já ta prontinho... Foi fácil... Eu vou. —E ele saiu correndo para casa dele assoviando alguma musica e cantando vitoria eles estão disputando quem pode mais ficar perto dela vê se pode.

— Daqui meia hora eu to saindo com ou sem você! —Eu gritei sabendo que ele ouviria se eu tivesse só sussurrado a frase.

— Eu também vou! —A voz que ouvi ao longe era Embry na praia mais estava ligado na radio noticia tudo sobre a novata Ana “A bela adormecida” como eles preferiam a chamar. – ok! Daqui meia hora to indo. Respondi sacudindo a cabeça em reprovação. E pensando comigo o que eles vêem em ir visitar quem nem diz oi.

Caminhei até minha casa, entrei e Paul no sofá que novidade.

— Não Tem casa mais não? E passei por ele e empurre a cabeça dele com a mão e ele só sorrio e voltou a ver televisão, dei um beijo na Rachel.

— Vou ao hospital! Visitar a Ana! É o velho que ta com ela hoje ou é a Sue?

— O pai, sabe disso! Ele não se cansa, e olha que já tentei o convencer a revezar tem muita gente que gostaria de ficar com ela. Muita gente, mesmo. Mais esta convencido que ninguém é melhor que ele. Arrumou um motivo algo pra preencher o tempo ocioso, agora é pescar e cuidar da Ana, estou começando a ficar com ciúmes. Ela sorriu timidamente depois que terminou de falar.

— Vamos ver o que a dorminhoca tem que esta roubando nosso pai! Vou averiguar. —E segui pro banheiro tomar um banho, hospital imunidade baixa cuidado foram essas as palavras que passaram por minha cabeça, antes de que me culpem por alguma coisa que a garota contraia após minha visita cuidados com a dorminhoca deles.

— Cuidado Jake! Paul falou com um sorriso na cara com minha irmã sob seu braço, dando um beijo nos cabelos dela. —Insistindo no aviso — Cuidado Jake! Cuidado. — Voz debochada, sorriso malicioso olhar irritante.

— Ta insinuando o que? Que vou fazer algo que a machuque?— Já fiquei irritado com ele.

— Não... Entendeu errado. Estou mandando você tomar cuidado pra não se apaixonar. “INPRINTING” sacou? — ele só podia estar querendo levar uma sura mesmo.

— ta ficando maluco já tenho minha IMPRINTING! — minha voz ficou ríspida e alta.

— Ok! Não diga que não avisei. Do jeito que você é com seus sentimentos sei la pode se apaixonar por uma pedra!

— Já chega! — Estava voltando pra socar ele quando Rachel ficou entre nós dois.

— Por favor parem os dois, não quero brigas, você também em Paul não pode guardar seu comentários uma única vez.

— Desculpa Jake! Serio não queria te deixar zangadinho, só tava brincando. — Ele com cara de babaca como sempre tem coisa que não muda nunca, fala mais que a boca, to cheio das piadas de todos em relação a Nessie e a mim.

— Ok! To indo!

Sai na porta e os dois estavam me esperando, Seth e Embry.

— Vamos!— Mau humor aparente nem precisei explicar, eles ouviram tudo.

— Otário!— Explodi socando o volante. Embry no carona e Seth no banco de trás, ambos não deram uma palavra sobre o assunto, acho que fomos em silencio por mais da metade da estrada.

— Jake, o que acha de trocarmos amanhã? Eu to querendo ficar em casa dar uma descansada, Sam ta me matando, com essas rondas. Dando mais liberdade pra quem tem namorada ou noiva e sobra pra mim o sem imprint. Há também tem os pirralhos que só fazem volume e não servem pra mais nada além de encher, o que me diz topa?

— Vamos ver, vamos ver! Eu ia falar mesmo com o Sam os moleques estão com tempo de sobra. To querendo ferrar com eles. Fazer eles sentirem a responsabilidade.

— Eu to aqui, vocês dois sabiam, e um desse ai que vocês estão falando sou eu. E estudo, e tenho que ajudar minha mãe se esqueceram!

— Cala a boca Seth! — Embry falou pausando as palavras, como se o menino precisasse pra poder entender e zuando muito o mais novo.

— Vem fazer calar, te mostro quem é o pirralho. Seth com os punhos levantados e gesticulando acertar a têmpora esquerda do Embry. Soltando uma gargalhada ao mesmo tempo que se jogando pra trás no banco, — Só não bato em vocês, por eu ainda respeito os mais velho.!

— Ta me chamando de velho? Embry retrucou pra Seth.

— Pode ser? Velho! Coroa! Tio! É... to chamando, não é você que vive dizendo to cansado, to morto. Blá, blá, blá, parece velho resmungando, eu queria fazer ronda ajudar mais Sam acha que é cedo, então os mais velhos fazem. —Seth estava de braços cruzados aborrecido, eu sei que ele quer mais o Sam não é louco de colocar ele ,a Leah faria picadinho dele, esquecendo quem manda.

— Chegamos agora me guiem, não sei onde eles estão.

— Me siga, é por aqui! Seth indo na frente, parece que chegaria no quarto de olhos fechados.

— Se você tiver duvida segue a voz do Billy, ele ta contando uma das historias pra ela agora.

— Ou pergunta na recepção sobre a Ana e no quanto 116 b, ala neurológica. Embry retrucando — É mais civilizado. E não levanta suspeitas de que se tem super audição. Gênio.

Ele entraram na frente, Seth depois Embry, eles cumprimentaram Billy.

— Oi Billy e como estamos hoje? —Embry perguntado com a mão passeando pela berrada da cama até alcançar a mão inerte sobre o coberto, pequena e delicada que segurou como se estivesse entre as mãos algo realmente quebrável.

— Bom dia pequena, espero que esteja melhor? —Tenho umas coisas pra te contar, vê se deixa de ser preguiçosa e acorda logo! Beijou a mão dela e se virou pra mim, — Sabe tem uma visita nova, hoje o Jacob esta aqui pra te ver, mais olha nem adianta ele é comprometido. —Ele me chamando com gestos e palavras, demorei e ele gritou.

— Vem logo!

— Fala oi pra ela. —Billy falou me olhando como se realmente ela fosse se incomodar se eu disse ou não. Foi quando me aproximei da cama e passei para o lado direito olhando pro chão, não entendi essa minha reação estava envergonhado por não ter indo ainda até ela, mais ela nem notara essa ausência, quando fui entrar na brincadeira deles...

— Jacob Black ao seu dispor!!!

Acho que foi menos de um segundo que vi seu rosto pra sentir o choque, e ele ficou gravado na minha retina, cai de joelhos, como se alguém tivesse socado meu estômago, eu senti uma dor crescendo dentro mim rasgando meu peito, me fazendo sem forças pra me por de pé, ao mesmo tempo que sentia dor não sentia meu corpo, não sentia nada, fui tomado por uma dormência completa, e a dor continuava crescer como se estivessem arrancando minhas vísceras quebrando meus ossos de dentro pra fora, era algo gigantesco crescendo dentro de mim, que nem respirar eu conseguia. Billy pensou que eu estivesse tendo um infarto, por que meu rosto estava completamente contraído, avermelhado por o fluxo de sangue em abundancia, e tudo que eu podia fazer era chorar e eu queria gritar, mais me contive.

Embry me levantou me colocou no sofá junto com a ajuda de Seth, ele não entenderam de cara, nem eu entendi. A minha cabeça estava rodando a mais de mil por hora, cada palavra dita sobre o estado dela, dos detalhes que eles contavam, tudo começou a me atormentar, me causar angustia, eu nunca quis ter uma imprinting antes quando estava apaixonada por Bella, e desejei ter quando ela estava agonizando, tanto que sai pra ver se achava alguém, alguém que me fizesse esquecer, e quando Nessie nasceu, e logo depois eu tive pra mim estava perfeito nada me fez pensar em desistir nem o fato de ser meio vampira nem que eu teria que esperar uns bons dez anos pra viver com ela um namoro. E agora eu estou sentindo de novo, e muito mais forte por essa garota, e já compartilhei essas lembranças com Sam, Jared e Paul quando eles encontraram suas companheiras e eis que ela esta aqui bem diante dos meus olhos, linda, perfeita, e em coma. Por que não ouvi o Paul, devia mesmo ter ficado em casa ficado bem longe dela, e de seus encantos. Mais até quando eu ficaria livre dela e quando acordasse não ia morar comigo, era pra ser, não tinha escapatória, desejei não ter a encontrado, a dor que senti naquele momento é que eu a tenho, e ela esta em coma, e tudo que eu queria antes quero mil vezes mais agora, estou sofrendo ao cubo por ela estar em coma.

Quando me dei conta eu estava com ela em meus braços, olhando cada centímetro de sua face, com um dos braços apoiando seu dorso e a trazendo pra perto de mim, quando seus cabelos se tornaram um véu negro que tocava os lençóis brancos e sua cabeça pendeu para o lado, tudo que consegui ver e ouvir era ela e o som de seu coração, a abracei e chorei, então a devolvi ao seu leito. Virei sequei minhas lagrimas e estava saindo tentando não olhar para trás, pra não me render e ficar.

— Jacob, o que esta acontecendo? Cara parece que? Meu Deus o que foi isso, cara to sem entender nada, na verdade nós estamos!

— Infernos, Embry! — Não quero olhar pra ela, preciso sair daqui, antes da compulsão de ficar tome conta de mim, se eu ficar mais um minuto aqui vou enlouquecer, tenho que sair explico depois, não é nada de mais, leva meu carro e o velho embora.

Eu já estava dobrando o corredor sem me dar conta que andava como um imortal e não como um homem, parei e me escorei na parede, respirei fundo e o cheiro dela me embriagou, me deixando zonzo. Ela é como uma droga causou em mim vicio logo na primeira vez e morreria de overdose. Me peguei tentando ouvi-la, mais tudo que tenho são vestígios de seu cheiro em minhas mãos. — Tenho que sair daqui, dar um tempo pra me achar. — Mas quero voltar até seu quarto e arrancar ela daquela cama e levar comigo. Olhar e olhar não parece o bastante. Quero tocar, beijar seus lábios, senti seu gosto, enfim era ela que eu mais queria agora, eu estava em chamas, um misto de paixão e dor, ter e não ter. Estava correndo através da floresta mais tudo que vinha a minha mente era sua face, seu cheiro, e dor de ter e depois a sensação de que a tiraram de mim. E vi que não estava sozinho em minha mente.

—Nossa Jake, uau! Isso é muito, como... Silencio... vou sair. — Falava sem nexo nenhum provavelmente mais confuso do que eu... Quil eu acho que era... Eu estava mergulhado nela, e no que tudo isso queria dizer, se uma imprinting era forte o que diria de uma segunda e ambas em menos de cinqüenta anos, ambas na mesma vida juntas, vou pirar assim.

— Jake... Jake... Jake! Cara quer conversar eu também estou perdido, nossa isso, isso é possível mesmo, cara... — Sam estava realmente perdido mais eu estava mais, sendo eletrocutado a cada segundo e saindo vivo para uma outra tentativa de morte. — Vamos venha pra casa da Emily, acredito que juntos podemos encontrar uma resposta. — Eu mudei meu curso qualquer coisa era melhor do que ficar só, não adiantou me afastar dela isso ainda doeu mais, não ter ela ao meu alcance, ter certeza que ainda esta respirando estou ficando paranóico, e claro que Ana esta bem, eu que não estou, longe dela.

— Sam, eu... eu... só a vi e quando me dei conta eu a queria mais do que tudo e senti uma dor esmagadora por ela estar inconsciente. — Gaguejando, tropeçando nas palavras acho que demorei uns cinco minutos para terminar e ficar em silencio sendo guiado feito um zumbi, puxado pelo braço até chegar e me jogar no sofá, e ao meu lado Sam e Quil, um mais pasmo do que o outro. Ficamos quase uns quarenta minutos os três calados quando Embry entra e começa a falar, cobrar explicações minhas e que Billy também esta querendo saber. — Seth falou uma besteira atrás da outra supondo que você teve uma imprinting com a Ana, não foi isso foi? Foi Jake, fala cara parece que estão te matando!

Sam respondeu por mim — Ele teve. Como isso é possível eu não sei! — Olhar desolado perdido, confuso.

E eu só a via, até que minha dor suavizou, e senti meu coração ficar mais leve, os meus pensamentos começaram a ter coerência. E eu estava voltando a razão. Me sentei mais composto com as mãos sob o queixo, e os olhei, mergulhei os dedos nos cabelos e parei na nuca e me deitei novamente dessa vez mais calmo, me espichei e coloquei meu pés sobre a mesa de centro da sala.

— Sam, estou ficando louco! — Eu tive uma imprinting com minha prima? Responda-me? —Mergulhei pra ficar de frente com ele. — Me ajuda a entender o que aconteceu? Minha prima! — Balançando a cabeça me levantei a vontade era de correr até onde ela estava e obrigar ela me libertar ou me aprisionar de uma vez.

— Sim Jacob você encontrou sua verdadeira companheira, e não tem outra explicação, não que eu encontre uma de imediato, essa é a única que pra mim faz sentido. Estava errado essa imprinting com algo que não é humano de todo. Sei que você não gosta que falemos disso mais agora é a hora de colocarmos essa imprinting e xeque, esta me entendendo?

— Se a primeira imprinting estivesse certa você teria outra só depois dela morrer, esta me acompanhando, ela não é humana, e pode se tornar vampira por completo, ela pode matar pessoas nessa condição por seu desejo por sangue, eu sei antes que me conteste, estou só tentado dizer que a Ana é sua chance de ter família, filhos, netos, e deixar descendentes quileutes humanos que possam conviver com seu povo, ou você discorda? E a Nessie esta sendo conduzida para não cometer assassinatos, mais sei também que ela senti desejo por sangue humano, imagine quando ela chegar a puberdade quando os hormônios explodirem e alterarem seu emocional, como você vai justificar uma vida humana perdida por que você não teve coragem de cumprir seu dever e se apaixonou por seu inimigo. Existem coisas que foram feitas para ficarem de lados distintos, bem e mal, dia e noite, esta entendendo onde estou tentando chegar.

— Tem mais ela estava tirando você da sua família, cada vez mais distante de nós, e se ela for pra quando não estivermos mais aqui, seu pai não aprova essa menina vampiro, não aprova a amizade com os Cullen, e como nós somos imortais como lobisomens e eles como vampiros o destino de vocês dois esteja pra depois quando você não tiver a quem se preocupar. Me entende ou não na seja nunca certo que esse sentimento esteja esmagado por esse novo, você mesmo viu o quanto esse é mais forte não são minha palavras são suas. Só estou tentado ajudar mais nada.

— Eu sei Sam, não discordo de nada do que foi dito, no fundo eu sei dos perigos e das conseqüências de misturar espécies. Eu entendo! Mais ainda me deixa apavorado, e se ela nunca acordar isso pode acontecer! Sabe disso e eu estou entrando em desespero por ela estar em coma, vou viver a vida dela, a ver envelhecer e morrer em um sono interminável.

— Agora Jacob você acredita mesmo que ela não vai acordar? — Sam colocou as mãos em meus ombros e me olhando nos olhos me chacoalhando de leve até que o encarei e falei que acredito que ela vai acordar.

— Ela vai, vai sim. E espero por ela o tempo que for!

— Muito bem meu irmão e nós vamos esperar como você como já vínhamos fazendo esse ultimo mês, essa imprint não muda nada, nos estávamos esperando por ela antes e agora mil vezes mais por você por quero que seja feliz, sua felicidade aplicasse a cada um de nós. Vamos força não é algo assim que vai te derrubar, ou vai?

— Vou pra casa explicar pro velho e pra Raquel o que aconteceu! Agente se vê...

Me arrastei pra casa, e a casa agora esta inundada com o suave perfume dela, o velho passou o dia com ela, e aderiu a ele o perfume, parei na porta e os encarei, Paul, Rachel até alcançar o olhar do meu pai como se eu tivesse cometido o crime mais perverso, ou era eu que tinha essa impressão, essa palavra vem a calhar... impressão.

— Eu devia ter te dado ouvidos Paul! — Agora não tem volta, ela esta em mim, cravada como uma espada dilacerando meu coração. — Vou prestar mais atenção no que você fala, me sentei no sofá de dois lugares, Billy fez a volta e ficou em minha frente.

— O QUE QUER DIZER COM ISSO? — VAMOS E SEM MAIS NEM MEIO MAIS. QUERO UMA RESPOSTA E AGORA PARA O QUE PRESENCIEI HOJE? O QUE ESTA ESPERANDO...

— Família, sou lobisomem mais complicado da história quileute, primeiro por que tive uma imprint com uma meio vampira, e depois por ter um a imprint com minha prima. E o mais perturbador é que esse novo imprint e muito, muito, muito forte. Pai eu sinto muito mais o que viu hoje a tarde foi a dor de um homem completamente apaixonado a beira da loucura, foi isso que viu foi como um raio, ela me pegou... Estou perdido, digam alguma coisa. Me xinguem pelo menos. Falem alguma coisa!

— Eu falei não falei, quem avisa amigo é! — Paul falando com o queixo caído sem deixar de expor seu choque.

— Rachel, e qual é a sua opinião?hum?

— Nossa irmão o papai disse que pesou que você estava morrendo, e que ficou preocupado e você me diz que esta apaixonado pela nossa prima. Eu não sei o que falar. Só que, que ela não tem culpa.

— É eu sei completamente inocente. Mas ainda assim meu coração é dela. — Eu divagando quando o velho deu um tapa em minha cabeça me pegando desprevenido.

— No que esta pensando? Que desaprovo só pelo fato de serem primos de primeiro grau, e não tem volta tem? IMPRINT, isso era pra ser raro sabiam. Vocês parecem metralhadoras desgovernadas, e garota pronto. JACOB saiba que exijo respeito com sua prima ouviu. Respeito como vou fazer com vocês dois morando na mesma casa quando ela acordar me parar de cego para você cortejar minha sobrinha, o que vou fazer vamos me diga?

— Velho vamos ver prometo que vou me comportar, é uma promessa. — Esta querendo que eu peça a mão dela pra você agora? Não me incômodo nem de assinar uma certidão de casamento se me pedir que dirá pedir ela em namoro para você.

Ajoelhei diante dele e segurei a mão dele e disse: — O senhor me concede a mão da sua sobrinha Ana em namoro?

— Pare garoto, vai fazer algo útil! Ao invés de ficar fazendo brincadeiras.

— Ok! Estou tentando levar na brincadeira velho mais minha cabeça esta rodando até agora.

— Da pra se notar, o quanto você esta fora do ar. — Paul mais pensado alto do que falando propriamente. —Não quero estar na sua mente tão sedo, nem vem, Sam pode fazer a reunião que vou faltar, vou pro pólo norte só pra não ter seus pensamentos. Não mesmo. Carinha complicado hem! — A esse ponto Paul estava abraçando minha irmã como se ela o livrasse de qual quer mal e Billy estava pensativo me olhando de cima a baixo, me avaliando e então gargalhou alto e sonoramente por uns bons dez minutos se contorcendo na cadeira.

— E agora o que foi? Diga meu velho.

— Só estou feliz meu filho, acho que agora não preciso me preocupar com você todos os dias no covil dos frios, e agora vou ter meu Jacob novamente, alguém menos mau humorado! Já posso ficar mais sossegado!! — Billy agora estava como eu não o via a alguns dias sem a expressão pesada, menos severo, mais feliz.

— Certo velho vamos ver! Não garanto que meu humor vá embora assim tão fácil quando existe outro problema tão serio.

— E qual seria o “PROBLEMA”? — Billy me interrogava.

— Veja bem minha dorminhoca ainda dorme, e quando acordar como será?  As coisas vão ficar muito difíceis pra ela e pra nos por que não a conhecemos então não sabemos como é sua personalidade. E não conhecendo ela não sabemos como ela vai reagir?  Concordam?

— Tem um jeito de saber como ela é!

— E como seria Rachel?

— Simples pegar as caixas com as coisas deles e ver se tem algo que revele algo, como um diário, ou álbum de fotos ou outra coisa tem que ter alguma pista de como ela se comporta, pegar uma agenda e ligar para as pessoas que os conheciam e perguntar da maneira simples que somo a família e precisamos de informações sobre ela, lembra pai, das meninas que também esperavam noticias? Tinha umas três ou quatro esperando noticias e depois nos outros dias elas vieram visitar, uma loira e outra ruiva.

— Me lembro vagamente!

— Eu vou mexer nas caixas  quem vem comigo?

Continua...