E se Fosse Diferente? escrita por Rosalie_McCarty, Hayley_Voorhees


Capítulo 7
Adore


Notas iniciais do capítulo

Gente linda da minha vida, tudo bem com vocês? #sorrisemvergonha.

Sei que já devia ter postado esse capítulo... Mas eu tenho ago a dizer em minha defesa! A metade do capítulo já está pronto desde sábado e eu estava terminando pra postar quando minha net deu pau!

Azarada? Quem, eu? rsrsrsrs.

Claro que eu sei que isso parece uma desculpa ruim mas o pior é que é verdade.

Eu estava procurando uma música pra inspirar e... 'Erro no Servidor' ou algo parecido.

Quase quebrei a paradinha da internet de raiva!

Continuando...

Quem quiser ler escutando a música Adore - Paramore, eu recomendo. Escrevi o capítulo todo ouvindo ela.


Amoo vocês!!!



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Vampire Knight - And if it were different?

 

Capítulo 7 

 

Adore  

 

.

 

 

Eu não pretendo fugir  

Mas sempre que você chega perto  

Eu me sinto mais viva que nunca

 

 

Uma semana.

 

Já fazia uma semana que ela estava trancada em seu quarto, recusando-se a tomar qualquer tipo de sangue e se alimentando o mínimo possível.

 

Sabia que era um ato mimado e infantil mas... Isso era tudo o que ela conhecia. Talvez devesse ganhar uma punição por ser assim, só que não era apenas sua culpa! Era deles também.

 

Sempre intocável, sempre o centro das atenções. Yuuki jamais foi uma criança 'normal' por assim dizer. Tudo o que ela queria estava ao alcance de suas mãos e, se não estivesse, logo algum deles a pegava no colo para que alcançasse.

 

Era mais perturbador do que parecia.

 

Não conseguir agir como adulta, não saber como se comportar quando a situação fugia de seu controle... Esse não era, exatamente, o que se espera de uma puro-sangue. Ainda mais de uma Kuran.

 

Princesa.

 

Uma princesa de puro-sangue.

 

Sinceramente, era quase irônico ser chamada assim. Presa desde que se lembrava num 'castelo' impenetrável, onde nunca recebeu nenhuma aula sobre como agir na frente de pessoas.

 

Vivia num conto de fadas onde o fim parecia não existir.  

 

Eternidade.

 

Mordeu o lábio inferior, sua garganta ardendo furiosamente. Estava sedenta. Não de qualquer sangue - apesar de que até sangue animal serviria para aplacar um pouco a sede devastadora -, seu corpo pedia pelo sangue dele.

 

O quente e pulsante coração que a chamava estava apenas à alguns passos de distância mas, mesmo assim, era como se estivesse do outro lado do mundo.

 

Durante o tempo em que ficou reclusa, se pôs a pensar em sua situação. Era certo culpar Kaname por ter amado alguém quando ela mesmo nem sonhava em existir? Não era egoísta demais querer que ele não tivesse sentido aquele sentimento caloroso que a invadia apenas por pensar no nome dele?  

 

Sim, pelo menos era íntegra o suficiente para admitir.

 

Claro que o ciúme que a consumia era forte e devastador, gritava em seus ouvidos que não toleraria ninguém dividindo seu espaço no coração de seu Onii-sama.

 

Só que, não era melhor ter pelo menos a metade do coração dele do que se privar disso pra sempre?

 

Yuuki jogou as pesadas cobertas para o lado hesitante, precisava falar com ele. Pelo menos pedir desculpas pelo seu ataque. Não era certo culpá-lo pelo passado. Eles dois, apenas eles, eram o futuro.

 

Mas...

 

Sentou-se novamente na cama, as idéias fluindo como um rio em seu cabeça. E se ele não a quisesse mais? E se a achasse imatura demais para representar os Kuran na Academia Cross? E se...

 

Tantas suposições.

 

Os olhos castanhos endureceram de determinação. Pela primeira vez em sua vida agiria como uma adulta. Tinha que parar de fugir de seus medos, como tinha feito com Rido naquela noite.  

 

Mesmo que ele não a quisesse mais, mesmo que nunca mais a olhasse com aqueles olhos avermelhados que lhe tiravam o ar... Ainda assim Kaname tinha que saber que ela sempre o amaria.

 

Caminhou em direção à porta com passos trêmulos, mas decididos. Fechou a mão direita em um punho por um momento, forçando-a a parar de tremer. Respirou fundo abrindo a porta de seu próprio quarto.

 

 

xXxXx

 

E eu acho que é demais  

Mas tavez sejamos muito jovens  

E ainda nem sei o que é real

 

 

Bateu suavemente na porta ao lado, tentando ignorar o martelar furioso de seu coração. Não podia se esquecer do motivo que a levou a estar ali.

 

Não podia, não podia...

 

Seu corpo traidor reagiu sozinho quando ele abriu a porta usando apenas uma calça preta de moletom. Lágrimas desciam pelos seus olhos enquanto agarrava-o com toda a força de seu corpo.

 

Até aquele momento, não tinha reparado como estava com saudades dele. Não importava se ele a empurrasse pelos ombros para se soltasse-o desde que pudesse sentir aquele cheiro maravilhoso novamente.

 

- Yuuki, - ergueu os olhos nublados de lágrimas e encontrou o belo rosto confuso. - o que foi? Aconteceu alguma coisa?

 

- Onii-sama. - soluçou agarrando-o ainda mais forte. - Me perdoa, me perdoa...

 

Kaname não sabia o que fazer, estava tão feliz ao vê-la parada em sua porta que o choro sentido dela o deixava confuso. A sede que o assombrava desde que saira do quarto dela não incomodava mais, tinha sido jogada para segundo plano.

 

Pegou-a delicadamente em seus braços, sentando-se na cama enquanto deixava-a se acalmar com o rosto enterrado em seu pescoço.

 

- Eu... - ela lambeu os lábios tentando ignorar o sangue que 'cantava' pra ela. - Eu fiz uma coisa horrível com você, Onii-sama. - agarrou a camisa dele com suas pequenas mãos.

 

- Minha preciosa, - sorriu calorosamente passando os dedos pelo cabelo desarrumado. - você nunca precisa pedir perdão pra mim e sabe disso. - acariciou a bochecha dela com a outra mão e secou os rastros de lágrimas da pele alabastro.

 

- Ainda assim... - suspirou arrumando seus pensamentos. - Eu sou uma pessoa egoísta, Onii-sama. Talvez eu nunca o mereça por isso. Você só estava tirando as mentirar que me faziam estar tão longe de você e eu...

 

- Está tudo bem, amor. - escorou a cabeça dela em seu peito. - Claro que eu sabia que existia uma grande possibilidade de você ter aquela reação. Isso é natural. - entrelaçou seus dedos. - Vampiros, puro-sangues em especial, são territorialistas. Quando aceitamos alguém como nosso parceiro, companheiro, amante ou seja lá como quiser chamar, nos tornamos propriedade um do outro.

 

- Mas... - piscou confusa virando a cabeça para olhá-lo sem desencostar de seu peito. - Na nossa festa de noivado, Sara-san e Akito-san não pareciam se importar com o fato de cada um estar fletando conosco.

 

- Isso já é um outro assunto. - pensou por alguns segundo usando os dedos para alisar o cabelo da irmã. - A maioria de nossos casamentos é por acordo entre famílias, não há sentimento. Claro que, com o tempo, o casal pode se apaixonar mas não é por esse motivo que eles se casam.

 

- É horrível. - a boca dela se abriu em choque. - Então você meio que está acorrentado à mim? Não há escolha?

 

- Yuuki, - a voz dele era suave e séria ao mesmo tempo. - eu amo você mais do que tudo no mundo. Amo-a com cada célula do meu corpo, cada gota do meu sangue. Isso não é mentira.

 

- Estive pensando no que aconteceu naquele dia... - murmurou tímidamente arranhando o peito dele com cuidado. - Decidi que não me importo que você tenha amado ou ame aquela mulher desde que eu também esteja em seu coração. - sorriu amavelmente pra ele. - Não posso te culpar ou querer que você tenha estado sozinho pelo longo tempo em que você viveu. É cruel.

 

- Amor, - pegou a mão dela que estava em seu peito e moveu-a para onde batia seu coração. - comparado ao que você significa pra mim, aquela mulher não é absolutamente nada. Eu era um bastardo carente e ela era a mão suave estendida pra mim que segurei com todas as minhas forças. Já você é o sangue que corre por minhas veias e enche meu coração.

 

- E você é meu Onii-sama, pra sempre. Nada no mundo vai mudar isso porque... Eu nunca amaria ninguém como eu amo você, Kaname Onii-sama. - esticou-se um pouco, o rosto corando furiosamente, para beijá-lo.

 

Ah, o sabor doce e viciante daqueles lábios macios. Suas lembranças não faziam justiça ao original.

 

Podia sentir o sangue correndo pela língua quente, o fogo que descia pelo seu corpo acumulando-se num lugar onde nunca tinha ido.

 

Abriu os olhos assustada vendo tudo pintado de escarlate.

 

 

xXxXx

 

 

Mas sei que nunca quis tanto algo

Nunca quis ninguém tanto assim

 

 

O instindo dominava seu corpo, cada parte em que se tocavam acendia uma trilha de fogo que queimava deliciosamente.

 

E então ela entendeu.

 

Seu corpo clamava por ele, por ser dele. Sentir pele contra pele, seus corpos se chocando e conectando num nível além do que ela jamais poderia ter imaginado.

 

Mas, além do sentimento arrebatador, uma onda de vergonha inundava-a. Sua mãe havia conversado com ela sobre isso enquanto tentava se adaptar aos novos e bem-vindos poderes de seu corpo, só que... Ela não sabia como começar na prática.

 

'É natural.' Juuri lhe disse enquanto escondia o rosto vermelho fingindo analizar um vestido para a filha. 'Alguma hora vai acontecer com você, é só deixar fluir. Seu corpo vai guiá-la por esse caminho que a mente não pode seguir.'

 

Sua mão acariciou a bochecha dele, correndo os dedos para a sua nuca e acariciando-a levemente. Os fios de cabelo dele era mais macios e cheiros que tudo no mundo.

 

- Quero você, Onii-sama. Eu quero tanto você que todo meu corpo parece estar entorpecido. - sussurrou levemente trilhando beijos pelo rosto glorioso.

 

Um lento e levemente desconfiado sorriso se formou nos lábios de Kaname ao ouvir as palavras com que sonhava todas as noites.

 

'Quero você', ela havia dito. Poderia um puro-sangue explodir de emoção? Bom, ele estava a beira de testar essa tese.

 

 

Se eu deixar você me amar,  

Ser o único a adorar  

Você passaria por tudo?  

Seja o que estou procurando

 

 

Os lábios se colaram num instante, mais famintos e adorativos do que jamais estiveram.

 

Seus toques, antes inocentes, agora era promeças de sensações que estavam por vir.

 

Adoração.

 

Esse era o único termo pra definir aquele momento entre eles.

 

Yuuki sentiu seu corpo ser deitado no colchão macio enquanto continuava acariciando a nuca do irmão que nem por um momento parou de beijá-la.

 

Ansiosas, as mãos de Kaname foram vagarosamente entrando na camisola preta, acariciando a pele macia e perfumada. Viu a irmã ofegar.

 

Separaram seus lábios por um momento e, como se ensaiado, cada um virou o rosto para um lado mordendo o pescoço do amado.

 

Foi como se algo dentro deles fosse rompido no momento em que o sangue de cada um encheu seus corpos, todos os sentimentos reprimidos vieram a tona com uma velocidade tão grande que ambos pararam de se alimentar por um momento.

 

Fecharam os olhos extasiados sentindo todos os sentimentos, medos e receios abertos para que o outro pudesse ver. As mãos de Yuuki acariciaram as costas dele, deliciando-se no modo como os músculos dele se contraíam cada vez que suas unhas o marcavam.

 

Kaname tirou a camisola da irmã com cuidado, admirando a sua pequena por alguns instantes antes de deixar um rastro de beijos e lambidas pelo rosto dela, passando pelo pescoço e parando entre os seios dela.

 

Corando um pouco, a puro-sangue rodeou a cintura dele com as pernas assustando-se um pouco quando a excitação dele tocou sua intimidade coberta apenas pela pequena calcinha.

 

Ele ergueu-se nos cotovelos para encontrar o rosto corado e inundado de desejo dela antes de depositar um casto beijo em seu seio direito antes de abocanhá-lo, arranhando levemente com seus caninos.

 

Yuuki deixou um gemido rouco sair de sua garganta enquanto agarrava o cabelo dele com as duas mãos e o trazia mais pra perto de si, a vergonha esquecida. Ela pensou vagamente que era disso que sua mãe se referia.

 

Não havia espaço pra vergonha naquele momento tão íntimo, o desejo era uma corrente arrebatadora que roubava todos os seus sentidos. Deixando apenas uma parte intacta: Seu desejo por ele.

 

Sentiu-o morder seu peito com os caninos afiados, a língua quente acariciando-a como se para aliviar o fraco ardor da alimentação.

 

Deus, ela o queria. Podia sentir seu corpo molhado e pulsante, pedindo, implorando por ele.

 

Kaname afastou o rosto do pequeno e entrumecido mamilo de sua irmã com um sorriso malicioso, seus olhos brilhando mais vermelhos do que ela já tinha visto na vida.

 

Sem nem perceber, suas pequenas mãos já haviam arrancado a calça preta de seu irmão e arrastado a cueca box preta junto. Não conseguiu evitar seu rosto de corar.

 

Ele era... Enorme.

 

Não conseguia pensar em outra palavra pra descrevê-lo. E então, um sentimento de medo caiu sobre ela. Conseguiria comportar aquilo tudo dentro de si? Ela era tão pequena em comparação...

 

Balançou a cabeça quase imperceptívelmente, puxando-o para que sua boca ficasse a milímetros da orelha dele.

 

- Onii-sama, - sussurrou de uma forma quase erótica demais. - Eu quero tanto você... - guiou a os longos dedos dele para dentro de sua cavidade pulsante. Quando tirou a calcinha? Não sabia, e simplesmente não importava.

 

- Minha irmãzinha me quer? - retribuiu o sussurro assoprando as palavras lentamente no ouvido dela, rindo levemente quando os pelos da nuca dela se arrepiaram.

 

- Sim... - gemeu lentamente, os dedos dele movendo-se dentro de si, testando o nível de sua excitação.

 

Respirou com dificuldade.

 

- Yuuki, - a voz dele agora era tão séria que a tirou do momento de topor. - amor, vai doer um pouquinho no início, tudo bem?

 

Ela assentiu ansiosa e Kaname teve a impressão de que se demorasse mais um pouco ela montaria nele e terminaria tudo por si própria.

 

Lambeu os dedos úmidos, seu corpo tremendo em antecipação.

 

 

Me ajude a voltar para baixo

De lá de cima das nuvens

Você sabe que eu estou sufocando

Mas eu culpo esta cidade

 

 

Ela apertou as unhas nos ombros dele quando começou a sentí-lo entrando dentro de si, não sabia como descrever a sensação. Seu corpo e seu cérebro tinham se separado, impedindo-a de raciocinar.

 

Mesmo com dor, as carícias dele em seu corpo eram uma ótima distração. A língua dele massageava sua boca, fazendo pequenos movimentos circulares enquanto seu membro ficava parado esperando o corpo dela se moldar a ele.

 

Entorpecida com os toques dele, demorou um pouco para ela perceber que a dor tinha passado e agora só restava o sentimento inquieto que implorava para que ele se movesse dentro dela até que ela não entendesse mais onde terminava seu próprio corpo e começava o dele.

 

Kaname começou calmamente, testando os limites da irmã com cuidado. Divertia-o ouvir os gemidos frustrados dela quando ele desconectava seus corpos e depois o sorriso que ela dava quando se uniam novamente.

 

- Mais... - talvez essa fosse a única palavra que não foi deletada de sua cabeça. Se alguém perguntasse seu nome, era quase provavel que ela nem soubesse responder a pergunta.

 

Sua sanidade estava se aproximando perigosamente do limite e ela só conseguia sentir o corpo dele se chocando com o dela, enquanto a língua quente e molhada brincava com seus mamilos sensíveis.

 

Não conseguia mais prestar atenção em nada, nem mesmo sentia a cama abaixo de sí. O mundo poderia estar acabando a sua volta e ela só veria quando... Bem, depois de um bom tempo.

 

O puro-sangue ouviu sua irmã ter outro orgasmo seguido e enterrando-se o mais fundo que podia, liberou suas sementes dentro dela.

 

Yuuki respirou duramente, cada parte do seu corpo pegando fogo. Sentia-se como uma drogada, entorpecida e feliz.

 

Entre seus devaneios, o líquido quente de seu irmão chamou sua atenção. Mordeu o lábio inferior apertando os olhos e prestando atenção no caminho que o líquido fazia, entrando dentro dela, fazendo parte dela.

 

Agora, eles era um. Completamente.

 

Viu o corpo dele desabar exausto sobre o seu.

 

- Eu amo você, Onii-sama. - surrurrou acariciando o cabelo dele, precisava dizer isso antes que a inconsciência a dominasse.

 

Ele ergueu-se preguiçosamente nos cotovelos para lhe dar um pequeno beijo nos lábios antes de se deitar sobre o peito dela novamente.

 

- Eu também amo você, nunca duvide disso. - apertou a cintura dela com possessividade.

 

Yuuki não pode deixar de sorrir concentrando-se na leve respiração dele antes da escuridão a dominar.


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Notas finais do capítulo

E ai? Demorou mais pelo menos teve um hentai leve, né?

Antes de tudo, preciso dizer que esse é o primeiro hentai que eu escrevo... Então não tenho muita experiência nisso.

Fazer é mais fácil do que descrever #levapedrada.

Mereço reviews?