Kidanapped Sister escrita por Any Sciuto
Notas iniciais do capítulo
Sim, eu sei que essa história não vingou, mas prometo que ela será reescrita depois da pausa de 1 ano.
Callen estava ansioso enquanto voltava ao lugar onde ele teve a conversa com a garota. Ele podia ver a fita da polícia, mas ela estava lá por causa da coisa estranha.
— Nem uma gota de sangue, nem um nome verdadeiro. – Deeks começou. – Quando o primeiro oficial chegou, ele disse que não havia nem um sinal de crime.
— Eu vi a garota cair no chão e ela me fez correr. – Callen foi sincero. – Ela estava de sapatos de salto. Seria impossível ela fugir rápido.
— Nem sempre. – Elisa olhou para o marido. – Alguns sapatos de salto agora vem com “salto removível”. Você pode transformar ele em uma peça de vestuário diferente.
Callen estava chocado, mas nem um pouco surpreso. A cena onde eles estavam naquele momento precisava ser investigada e eles decidiram que revisar as casas ao redor seria bom.
— Gente! – A voz de Sam foi ouvida. – Achei algo.
Empurrado uma lixeira com força, o agente encontrou uma peruca loira e muitos fios de cabelos.
— Eu acho que sei onde esse cara pode estar mantendo Any. – A voz de Eric os tirou do torpor. – É uma casa fora da cidade, sem vizinhos. As imagens de satélite mostram fumaça saindo da chaminé.
— Vamos, embale esse negócio e deixe para os investigadores. – Sam entregou o pacote de cabelos para Deeks, que selou e entregou para um dos policiais.
Ele estava ansioso para salvar sua garota.
— Tudo o que seu filho fez era errado. – Any disse antes que outro ferro em brasa descesse sobre a pele dela. – Pode me queimar o quanto quiser, seu idiota. Isso não muda o fato que ele era o verdadeiro culpado.
John largou o ferro, irritado com a verdade sendo cuspida por Any. Ele não estava afim de saber se o que o filho dele fez era certo ou errado.
— Vocês da promotoria só viram o lado ruim dele. – John olhou para Any. – Ele fazia caridade, doava todos os moveis antigos para a caridade.
— Caridade não importa muito quando você retalha 8 garotas. – Any ganhou um soco por isso. – Será que antes de me machucar mais, você poderia deixar que eu fosse ao banheiro?
Era isso. Any estava cansada de ser espancada. Discutir com o cara a sua frente era cansativo demais.
— Você está sendo bem desagradável, sabe? – John desamarrou as mãos de Any e a pegou do chão. – O que foi?
— Isso aqui. – Any levantou um de seus punhos para a cara do home, claramente quebrando alguns ossos dela e dele. – Porra!
Ela pegou a faca que estava no chão, correndo para longe. A corrida parecia lenta, mas considerando que ela estava machucada da cabeça aos pés, não era surpresa.
Entrando em uma sala cheia de fotos, ela conseguiu se camuflar naquele lugar, com a mão na faca. Seu corpo queria dormir novamente, mas já haviam se passado dois dias ou talvez mais e ela havia dormido ou desmaiado em algum momento.
Callen afundou o pé no acelerador. A mata era de difícil acesso, mas o helicóptero que ele conseguiu para resgatar sua irmã era mais do que confortável. Seu pé pode ter pisado em um acelerador invisível, mas a vontade de acelerar era de verdade.
— Já consigo ver a casa. – Callen respirou fundo, olhando para a casa de cima.
Sam observou a casa se aproximar e nem esperou o helicóptero pousar direito antes de correr para dentro.
Ele parou quando tiros foram ouvidos e literalmente chutou a porta, arrancando a porta da moldura.
Any estava com o dedo em sua faca escondida na sala. Ela sabia que assim que as luzes fossem acessas, ela perderia a vantagem. Um plano B se formando em sua mente naquele momento.
John abriu a porta, finalmente pronto para pegar a garota, mas Any pulou nele de surpresa, cheia de ódio e dor. A arma de John rolou para longe e ambos se atracaram, com Any se esquecendo da faca em sua mão enquanto batia no homem.
Toda a raiva e frustração que ela sentia saindo naquele momento. Quando o homem recuou, cheio de sangue, a promotora pegou a arma do chão, mirando no bandido no chão e esvaziando o pente no corpo.
Callen, Sam, Deeks, Kensi e Elisa correram escada a cima, nervosos com o silencio repentino.
Olhando para as paredes que passavam, os cinco agentes notaram o sangue que era deixado com as pegadas.
Sam e Callen chegaram primeiro à sala de estar da parte de cima. Fotos e mais fotos estavam presas naquele cômodo. Um homem estava de olhos abertos no chão, coberto de sangue e uma mulher ainda de pé, olhando com desinteresse total para a cena.
— Any? – Callen se aproximou da irmã. – Querida?
Finalmente se virando, todos viram o estrago que o homem morto havia causado na garota. Hematomas nos braços e pernas, cortes e olhos roxos. Havia sangue fresco debaixo das unhas dela e em seus braços.
A blusa que ela usava coberta de sangue.
Sam deu um passo, com medo de machucar sua garota ainda mais do que já era visível. Ela entregou a arma para Callen, antes de simplesmente desmaiar.
— Eu já chamei uma ambulância. – Elisa olhou para a cunhada. – Grisha, rasgue um pedaço da sua camiseta. Kensi, seu cinto.
Callen tirou seu casaco, colocando sobre a cabeça de sua irmã. Sam estava segurando-a em seus braços, se recusando a surtar naquele momento.
— Desculpe, Sam. – Callen olhou para o amigo. – Eles vão levar Any para o hospital agora.
Ele simplesmente a segurou, colocando sua paixão na maca e ajudando a rolar, se recusando a ficar longe dela enquanto ela era atendida. Intravenosas em seus braços, uma mascara de oxigênio.
Callen e Elisa olharam para os arquivos sobre a mesa. As fotos do homem, cujo corpo já havia sido levado embora, estavam todas ainda jogadas.
— Ele estava nisso há algum tempo, hum? – Elisa olhou desdenhosa. – Eu não acredito que ele e o filho tem o mesmo gene assassino. Parece que ele realmente tinha essa fixação do filho ser inocente.
— Bom, vocês viram as fotos. – Deeks foi direto. – E ele retalhando uma.
Eles decidiram sair de lá e pegar os carros para ir ao hospital, ver Any.
Sam se sentou ao lado dela na cama de hospital. Any estava de olhos fechados, com o rosto e corpo cobertos de bandagens, e todo o sangue havia sido lavado de seu corpo.
Cada um dos cortes e queimaduras foram documentadas para constar no caso, mas Sam precisou ver. Eram horríveis demais e ele só podia tentar imaginar o quanto sua namorada havia passado.
— Estou com você, Any. – Sam a beijou com carinho. – E vou sempre ficar aqui.
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