Imagine - stray kids escrita por Adnoka


Capítulo 28
. Hyunjin (ABO) +18


Notas iniciais do capítulo

Avisos: ⚠️Capítulo com referencias a máfia, logo tem menção a violência, armas, morte e palavras de baixo calão em um uso maior que o comum⚠️

Boa leitura.



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MEU TRABALHO É ESSE...

 

— Mas papai por que isso agora?

— E você ainda pergunta? Você não tem juízo algum Ji-Hye e olha que lhe dei o nome que representa sabedoria.

— Mas que saco...

— Olha aqui, mocinha...

Me levantei e fui indo em direção à porta e meu pai voltou a falar.

— Que seja minha filha, mas o alfa estará na porta de seu quarto assim que você subir.

— Aaaarghh!

Saí daquele escritório espumando de raiva, o que foi que fiz afinal para meu pai querer me castigar assim?

Ainda mais com o alfa mais sério de todos os cães de guarda que meu pai tem?

Eu só atirei no Han, e nem o matei.

E para o meu infortúnio, assim como o chefe da máfia, vulgo meu pai, havia dito, seu cãozinho estava parado todo de preto e com seus cabelos presos, de pé na minha porta e aquela era a figura da perfeição.

Se antes eu já queria morrer agora, então...

— Vaza daí Hwang, não quero ter que ficar te vendo.

Ele me encarou e apenas deu espaço para que eu abrisse a porta do meu quarto e assim fiz, entrando em seguida e quando fui bater a porta para fechá-lo para fora ele me impediu e entrou também.

— Mas que merda é essa? — Ele tem o dom de ser indecifrável e aquilo já estava me enervando. — Alfa saia daqui agora mesmo, não quero ter que sentir seu cheiro por todo meu quarto.

Ele seguia calado e indo até minha poltrona, ele se jogou nela me encarando com aquele olhar que eu nunca sei se é deboche, desprezo ou só má vontade com a filha chata do chefe.

— Meu cheiro a incomoda alfa? Nunca passou pela sua cabecinha oca que o seu me causa o mesmo?

Reviro meus olhos e coço minha cabeça, eu sei que isso não dará certo, nós dois vamos acabar nos matando.

— Hwang, seja sincero, você não quer estar aqui o mesmo tanto que eu não quero que esteja, então, por que você só não finge me vigiar?

— E deixar você ir matar o Jisung? Começando uma guerra entre máfias? Não, obrigado, estou bem assim, fora que se seu pai me quer de olho em você, é exatamente assim que ficarei; de olho em você.

— Arrumei um porra de um stalker... — Notei que ele sorriu de canto e aquilo me assustou. — Tira essa risada idiota da cara, eu também sou sua chefe.

Ele se levantou e veio em minha direção, nesse momento gelei e o forte cheiro de pinheiro e menta dele se fazia ainda mais presente e quando ele se aproximou ele apenas pegou o celular da minha mão e anotou seu número nele.

— E para que isso?

— Você logo saberá, mas uma coisa é certa, onde você estiver eu estarei.

Ele nada mais disse, apenas se virou e saiu do meu quarto e toda a tenção do alfa foi junto dele me fazendo lembrar de respirar.

— Mais que merda!

[...]

Casa noturna Red Lights

— Pensei que você ficaria de castigo para sempre.

— Claro que não ficaria Lixie, eu não matei o Han, foi só um tiro na merda da perna dele.

— Não ficou de castigo, mas aposto que a punição foi severa, olha a carinha de quem chupou um caminhão de limões.

Dei um sorriso fingido na direção do Chris, o namorado do Lixie e ele deu uma gargalhada alta.

— Pelo jeito você acertou amor, vem dançar Ji-Hye esquece seja lá o que for, seu cheiro está me atormentando.

— Ah, amor, chocolate e café é uma ótima combinação até. — O Chris falou com aquela carinha boba dele.

— Falou quem detesta beber café.

— Sim, chatolina eu detesto beber, mas o cheiro é bom, não posso negar.

Acompanhei o casal para a pista me perguntando onde diabos o Hwang estaria, por ser óbvio que o cachorro não largaria o osso, porém preciso admitir, o cara é bom em se manter furtivo.

[...]

A música estava alucinante e eu estava liberando toda a minha raiva na pista, afinal, eu amo dançar, e meu casal de amigos dançavam comigo e nós acabamos nos envolvendo em um beijo triplo muito sensual, devo admitir, mas minha mente ainda estava no alfa cão de guarda idiota.

Será que ele está vendo isso? Pensei e comecei a me entregar ainda mais ao beijo, já que ele ficará de olho em mim, então que me veja bem.

Eu sempre fico com esses meus amigos, e não, não somos um trisal, mas às vezes ficamos juntos, beijamos, transamos, é gostoso porque no final eu não devo satisfações a ninguém e esses dois cuidam de mim como se eu fosse algo precioso para eles, dois fofos e eu me sinto à vontade assim.

— Vamos para minha casa?

O Chris fala ofegante enquanto aperta minha bunda e morde o ombro do Lixie.

— O que acha da ideia sweetie?

— Com o Chris todo tarado assim nem tem como dizer não né? Mas tem certeza que me querem junto? Posso arrumar alguém por aqui e...

— Não!

— Nem fodendo!

Os dois falaram e sorriram para mim.

— Hoje queremos ser três gostosinha.

— Então está bem... vamos lá sweeties, eu também quero cometer uns crimes com vocês hoje.

Eles me beijam mais um pouco e quando estamos para sair sinto algo apertar meu braço.

— Chega disso, você vem comigo.

Era o alfa idiota, mas de onde ele surgiu eu não faço ideia.

— Hey me solta Hwang!

Me solto dele, mas sem que eu note, ele já está me segurando novamente.

— Larga ela seu chato, ela está com a gente.

O Lixie falou vindo para cima e o Hwang apenas se virou fazendo tanto ele quanto o Chris se afastarem e eu entendi na hora o que ele fez.

— Para de oprimir eles, droga! Está bem, eu vou com você, só não os machuque alfa.

Ele se voltou a mim e parecia emputecido, mesmo com seu semblante imutável, porém seus olhos ganharam um vermelho vivo e até eu que sou alfa como ele me senti estremecer.

— Comece a andar.

Ele me levou para fora da boate e eu peguei meu celular para pedir desculpas aos meus amigos.

— Solta essa merda Ji-Hye! — Seu tom era sério. — Se não soltar eu vou...

Não deu tempo para ele dizer nada e tiros começaram a vir de todos os lados.

— Merda!

Peguei minha arma e comecei atirar, reconheci entre os atiradores o cão fiel do Han, o Seungmin que atirava mais de longe, e o Changbin que era mais do corpo a corpo e vinha com tudo para cima de mim.

— Oi, princesinha do papai.

Ele veio com suas adagas para me furar, mas o Hwang em um piscar de olhos o desarmou e lhe desferiu um soco certeiro.

— Vem, vamos sair daqui.

O alfa pegou minha mão e começou a me puxar...

— Hwang!

Falei mais alto em tom de alerta, mas falei tarde demais e o capanga excelente do meu pai já havia se livrado do Seungmin.

— Você precisa parar de se expor que nem uma louca, por acaso você se odeia tanto assim?

Andei a passos duros até ficar de frente a ele que guardava sua arma.

— Você está sendo pago para vigiar a filhinha do chefe e não para se meter na minha vida.

Ele avançou em mim me prendendo a parede.

— Se preciso cuidar de você criança é porque você se coloca em apuros o tempo todo, então que tal crescer hein? Será que machuca ter juízo?

— Sai de perto de mim.

Empurro ele, seu cheiro fica me tonteando e o lobo dele sempre querendo se sobrepor ao meu e aquilo estava me irritando.

— Sei que você é só mais um dos que me detestam, então só vamos embora, a noite já deu para mim.

[...]

Uma semana depois.

Ao contrário do que pensei o Hwang não foi removido de seu posto, meu pai realmente deve me odiar, mas hoje decidi que fugirei dos olhares frios daquele alfa idiota e bem agora estava só de toalha escolhendo uma roupa para ir me encontrar com o Lixie e o Chris.

— Hum... um vestido agiliza as coisas, mas essa calça de couro está um espetáculo.

Falo olhando as roupas em questão quando ouço o meu celular vibrar.

[Número Desconhecido:

Para onde você acha que vai o vestido seria mais útil.

Mas a calça te deixa mais sedutora.]

Leio e releio a mensagem, quem é o idiota que está me vigiando além do Hwang? Ou será ele mesmo com um número novo já que o outro eu bloqueei...

[Número Desconhecido:

Coloque a calça e a jaqueta, estou indo para o seu quarto.]

 

Resposta obtida, era o maldito do capanga do meu pai.

Sem pensar muito jogo a calça pela varanda e coloco meu vestido, nem a pau que ele vai mandar em mim assim, e enquanto calço minhas botas a porta do quarto se abre e o Hwang aparece impecavelmente belo.

Eu o odeio, isso é fato, mas ele é realmente muito bonito, não dá para negar.

— Como é fácil te manipular Ji-Hye, chega ser entediante. — O sorriso idiota na cara dele estava me enervando. — E controle seu cheiro, precisamos sair da casa e seu cheiro é um atrativo ambulante.

Pensei em muitas respostas para dar, mas o fato de termos que sair daqui me intrigou.

— Meu pai está a salvo?

— Já longe daqui, não se preocupe.

— E para onde vamos?

— Você verá.

Sem mais nada dizer, ele pegou minha bolsa e me encarou como quem me acelerasse.

— Tá, já vou, que saco.

— Irritada porque não vai encontrar seus amiguinhos?

— Não fala comigo Hwang.

O alfa não me respondeu, mas o que fez pior do que falar, ele sorriu vitorioso e eu queria chutá-lo.

[...]

Momentos depois.

 

— Entre e não toque em nada, não gosto que mexam em minhas coisas.

Ele havia me levado a casa dele?

— Você mora aqui Hwang?

— Sim Kwan. — Ele sabe como odeio meu sobrenome e o usou de propósito. — E essa noite você ficará aqui, amanhã tudo voltará ao normal, não se preocupe.

Não o respondi.

— Está bravinha Kwan Ji-Hye?

— Me chame assim mais uma vez e eu juro que quebro sua cara.

— Queria vê-la tentar.

Ouvi-lo me desafiando foi o fim, voei nele desferindo socos e ele graciosamente se esquivava de todos eles.

Mirei em suas costelas e acabei o acertando.

— Au... aí... você até que bate forte princesinha.

Continuei o golpeando e ele começou a avançar também, não me batendo e sim ainda em defesa e quando menos pude notar lá estava eu, presa na parede de sua sala, só que dessa vez com meus dois braços para cima sendo presos por ele que apertava levemente meus pulsos.

— Bate forte, mas não tem foco; por isso, perde sempre.

Sem pensar dei uma joelhada em seu meio e ele me encarou um tanto surpreso, mas não me soltou, não, ele sorriu para mim.

— Se me conhecesse melhor não faria coisas assim.

— Por que Hyunjin? Você gosta de sentir dor? — Pergunto tentando não focar em seu rosto que estava a centímetros do meu.

— Tem dores que são doces, princesinha... você saberia se tentasse.

Ele estava me desnorteando, de onde saiu aquele comportamento?

— Me solta Hwang.

— Me chame de Hyunjin, estamos na minha casa, relaxe um pouco.

Ele me soltou e se virou, e pelo que pude notar ele sorria.

Babaca!

— Relaxar só porque mesmo?

— Porque essa noite você não precisa ser a perfeita ovelha negra dos Kwan, sente-se aí, coloque algo para assistir e me diga o que quer comer, vou pedir para você.

Eu estava estranhamente surpresa com seu comportamento.

— E você vai assistir comigo?

— Claro que não, ficarei de vigia, é você quem pode relaxar aqui princ...

— Pare com essa merda de me chamar de princesa. — Falei parecendo mais brava do que realmente estava.

— Não paro se não quiser, e você sempre foi para mim uma princesinha, intocável em sua torre, só o que mudou é que agora o plebeu aqui tem livre acesso a você.

— Então é isso que pensa?

— E estou errado?

— Nunca te vi como um simples plebeu.

— Ah, é? E como me vê?

— Como a porra do filho que meu pai sempre quis ter, o verdadeiro príncipe Hwang Hyunjin.

— Não se iluda Ji-Hye, sou descartável para ele, já você é o bem mais precioso que ele tem.

— E por que você trabalha para ele?

O Hyunjin terminou de pegar seu armamento e foi indo em direção à varanda da enorme sala onde estávamos.

— Ele me salvou, me ensinou o que sei e fim de papo, escolha o que quer comer e me avise, não vamos ficar de conversinha.

Revirei meus olhos, é claro que ele era um mala chato pra caralho.

— Assim seja príncipe Hwang.

— Não me chame assim.

Sorri vitoriosa, e notei um leve inclinar de lábios vindo dele.

— Peça frango frito e cerveja para nós dois e pelo menos coma comigo, odeio comer sozinha e você atrapalhou minha noite, então é o mínimo que pode fazer por mim.

— Impedi que fosse morta e isso é atrapalhar seu sexo a três?

— É...

— Mimada.

Ele saiu fechando a grande janela de vidro e eu liguei a TV.

— Insuportável...

— Eu te ouço Ji-Hye...

— Claro... stalker.

[...]

Eu já estava na segunda temporada de Demon Slayer quando o frango chegou e agora estava comendo sozinha.

— Que bico enorme, realmente você não gosta de comer sozinha né?

O ignorei, cara chato.

Ele se sentou e encarou a TV.

— Assistindo anime? Sério? É um neném mesmo.

— Você nunca viu Demon Slayer? E eu não sou a droga de um neném.

— Que seja... E eu lá tenho tempo, preciso assistir de perto a vida da filha do meu chefe.

Ele não parava com as provocações.

— Aposto que é muito interessante.

— Não... nem tanto assim.

— Cala a boca Hyunjin.

Ele sorriu e começou a comer.

— Não beba tanto assim Ji-Hye, seu pai detesta quando bebe.

— E por um acaso você o está vendo aqui?

Ele suspirou e tomou de sua própria cerveja.

— Continue seu anime, vou voltar lá para fora.

Apenas fiz um barulho qualquer e ele saiu.

Essa noite vai ser longa.

[...]

Na semana seguinte.

Hyunjin POV.

 

A filha do meu chefe agora é a minha responsabilidade, e isso seria completamente irrelevante se ela não me provocasse tanto.

Nós dois somos alfas, e o nível de enfrentamento entre nós está sempre nas alturas.

O que me irrita um pouco, mas também me diverte, é sempre bom tirá-la do juízo.

E bem agora estou a vendo se arrumar para sair mais uma vez, encontrar aqueles ômega e alfa amigos dela para transarem que nem uns loucos.

Acho que meu chefe me odeia, o Jisung nem está mais tão a fim de matar ela assim depois de eu ter acertado o ombro do seu cachorrinho.

Enfim.

Infelizmente sou apenas um capanga e preciso cumprir minhas ordens.

Agora vem a parte boa, ela vai escolher a roupa para sair e eu vou influenciá-la mais uma vez.

Pera...

Ela não vai se vestir?

Daqui onde estou sinto o cheiro dela subindo forte em minhas narinas, e o que vejo explica bem o porquê.

— Merda princesinha... é sério isso.

Ela está brincando comigo...

Logo comigo, que sempre amo brincar com fogo.

[...]

Ji-Hye Pov.

Mais uma vez preciso sair, e mais uma vez sei que o Hwang dará um jeito de me impedir, seja agora ou quando eu estiver prestes a ir com meus meninos e eu sei que seja como for ele está me observando, então decido mudar meus planos.

— Espero que curta o show Hyunjin.

Tiro a toalha do meu corpo ficando completamente desnuda, me deito em minha cama em uma posição muito agradável e começo a me tocar...

Lentamente, vou dando a mim e ao meu corpo todo o estímulo de que preciso sendo propositalmente bem específica em meus gestos por saber que ele está me vendo e alguns bons gemidos depois venho em meus próprios dedos com uma força que a tempos não sentia sozinha, sorrio largo ainda um pouco trêmula e me levanto, sigo para o banheiro onde deixei tudo pronto para fugir do capanga do meu pai.

Me visto e saio pela varanda do banheiro que dá para o lado oposto de onde eu estava e quando coloco os pés para fora de casa já me sentindo livre por completo, sinto alguém me pegar.

— Então você se deu fácil assim para mim?

Não era a voz que eu estava acostumada a ouvir, muito menos o cheiro de madeira e menta no qual eu já havia me acostumado.

— O que faz tão longe de casa Jisung? Quer levar outro tiro? Dessa vez eu vou mirar bem no meio da sua bunda, seu idiota de uma figa...

— Levem-na, essa aí já me deu nos nervos.

Tudo escureceu, o que me deu a noção de que colocaram um capuz em minha cabeça.

— Vamos lá gostosinha, vamos brincar um pouco mais, — Era a voz do Changbin. — Depois do que fez agora a pouco sinto que algo em mim quer muito invadir você.

Pera um pouco, o Changbin estava me vendo? Hwang Hyunjin, cadê você?

Penso se algo aconteceu ao capanga e me sinto estremecer.

— Changbin, nada de brincar com a vadia, ela é do Han Jisung.

Ouço o Seungmin rosnando atrás de mim seguida de uma forte dor na nuca e por fim eu apago.

[...]

Em algum lugar, muito bem escondido.

Estou com frio, pelo que entendo eles me deixaram apenas de lingerie e a dor forte nos meus pulsos e tornozelos indica que estou mesmo amarrada.

Eu até gritaria, não por socorro, mas para xingar a esses imbecis que me deixaram aqui, mas sinto o aperto rasgando minha boca e sei que também estou amordaçada.

— Parece que a minha namorada acordou, tirem o capuz dela e nos deixem a sós.

Uma luz fraca adentra meu campo de visão e a figura majestosa do Han Jisung se faz na minha frente.

— Hizung eun mat oc... — Tentei falar que mataria meu ex e a minha voz saindo abafada o fez rir.

— Mas é o que você sempre faz amor, ou me mata de ódio, ou de tesão, mas sempre me mata... — ele vem até mim e tira minha mordaça — Assim... fale com o seu namorado amorzinho, eu estava com saudades.

— Tira a porra da sua mão de mim Jisung! — Falei em comando de alfa e ele sorriu, sendo um alfa também aquilo para ele não surtia tanto efeito. — Namorado Han? Você não é nada meu, não mais...

— Amor, eu ainda te amo... pare de ser assim tenho um acordo perfeito para você me perdoar.

Ele veio até mim e selou seus lábios aos meus, e a um mês atrás eu teria ido ao céu com seu toque, eu amava o Han, mas depois do que ele fez...

Eu jamais o perdoaria.

— Aí FILHA DA PUTA, VADIA DO CARALHO!

O alfa que cheira a cedro e caramelo, urrava pela dor que a mordida que dei em seu lábio inferior causou, estava sangrando e havia um pouco do sangue dele em minha boca.

— Não encosta em mim seu desgraçado!

— Você não vai mesmo me perdoar Ji-Hyenah.

Aquele apelido me fez querer chorar.

— Jisung você a matou... — Minha garganta se fechou na hora pela lembrança que tive, tudo era um borrão vermelho vivo. — VOCÊ ATIROU NA CABEÇA DA MINHA MÃE HAN JISUNG! Sua sorte foi eu ter ido até você enquanto estava bêbada senão eu teria o matado, eu nunca vou te perdoar, minha mãe Han? Ela não tinha nada a ver com essa merda toda, ela nunca nem soube das merdas do meu pai.

Eu gritava a plenos pulmões e sentia ainda mais o gosto do sangue dele, se eu não estivesse presa eu daria uma surra nesse arrombado.

— Ela não morreu por ela, morreu pelo velho desgraçado do seu pai.

— Matasse ele!

— Assim você me perdoaria?

— Não! Mas eu entenderia...

— Eu quero você de volta, e eu a terei, nem que para isso eu a mantenha presa aqui.

Ele falou frio, pelo pouco que conheço o Han Jisung ele estava triste por me perder, mas a mim isso já não importa mais...

Bem ao fundo escuto um barulho, coisas caindo? Não sei, mas o Han não pareceu ouvir, então eu imaginando o que seria tentei distraí-lo.

— Você teria que ter muita paciência comigo Hannie para que eu o perdoasse, e paciência nunca foi seu ponto forte.

O alfa me encarou.

— Temos essa chance amorzinho?

— Você me desamarraria depois de transarmos comigo amarrada assim?

Ele veio até a mim passando a mão sobre seu membro que nitidamente já estava ficando teso.

— Transar amarrada assim? É um novo fetiche?

— Pode se tornar, sei que estou num tesão danado pela dor que estou sentindo no aperto das cordas.

— Sentindo prazer com a dor? — ele encostou seu corpo ao meu e ia me lambendo como ele amava fazer. — Você nunca foi assim amor, o que mudou? Aqueles seus amigos agora são adeptos ao masoquismo?

— Há dores que podem ser bem doces, Hannie... — falo me lembrando do que o Hwang me disse. —

O sorriso do Han triplica de tamanho, ele sempre quis me ter amarrada daquele jeito e então ele avançou em meu corpo, me beijando e mordendo por onde alcançava e meu ódio só aumenta.

Estou enojada e se eu estiver errada sobre o que ouvi a pouco terei que seguir com a farsa, senão estarei morta.

O alfa vem e me beija e no momento que nossas línguas se cruzam a porta de onde estamos é escancarada e um Changbin todo ensanguentado corre com o Seungmin nos braços.

— Chefe, a casa caiu... — ele se engasgou com o próprio sangue. — Me perdoe Han eu...

Sem estrondos exteriores o Changbin cai no chão e o Han corre para detrás de mim dificultando a mira de quem quer que fosse.

Mas ele não contava com a precisão perfeita do Hwang.

— SE ATIRAR EM MIM ELA MOR...

A voz do Jisung calou e o corpo dele caiu no chão.

— Você está errado como sempre Han Jisung, se atiro em você, você morre, afinal, meu trabalho é esse!

O Hwang aparece nas sombras do local pouco iluminado e vem até mim, tirando seu sobretudo e colocando de lado.

— Você está bem Ji-Hye? — Ele fala já me soltando. — Eles te machucaram? O Jisung abusou de você?

Com as minhas pernas livres ele subiu para soltar meus braços e eu estava em um mix de gratidão e fúria.

— Ele não fez nada comigo e eu só permiti que esse verme me tocasse por tê-lo ouvido chegar. — Agora completamente solta ele cobre meu corpo com seu sobretudo. — Hyunjin, onde você estava?

Minha pergunta ecoou não só o galpão vazio, mas minha mente também, alguma coisa cheirava mal nessa história.

— Sinto muito Ji-Hye, foram ordens do seu pai.

Naquele momento eu entendi.

Tudo não passou de uma vingança do meu pai a família Han.

— Me leve para casa Hyunjin.

— Sim, senhorita Kwan.

Eu queria bater no Hyunjin, por ele ser tão sangue frio e me deixar enfrentar o idiota que matou a minha mãe, mas, no fundo, ele não tinha nada a ver com aquilo tudo, estava apenas seguindo ordens, não é?

Saímos dali e até chegarmos no carro vi os rastros do trabalho perfeito do Hwang, ele era mesmo bom no que fazia e o pai do Jisung vai ter um trabalhão para limpar toda essa bagunça.

[...]

Três dias depois.

 

— Mas papai, o Jisung morreu, seus capangas morreram, por que o Hwang ainda tem que me vigiar?

— Filha, não seja tola, é agora que você precisará de proteção, matamos o filho amado do Han Dong, você acha mesmo que ele não vai querer retalhar?

— Desse jeito não sobrará nenhum de nós vivos, não é?

— Filha...

— O Jisung matou a mamãe, você retalhou matando o Jisung, e agora eu sou o alvo, quer saber do que mais? Deixe o Hwang comigo, pelo menos ele é muito competente, mas saiba que a partir de agora ele é meu, o senhor não o tirará do meu lado nunca mais.

— Ji-Hye!

— Nunca mais, senhor Kwan, cuidar de mim será o único trabalho dele a partir de agora.

Saí do escritório do meu pai e o capanga cinco estrelas já estava a minha espera, como sempre todo de preto, lindo, e hoje com seus cabelos soltos, o que dava um charme ainda maior a ele.

— Vou sair em vinte minutos, esteja pronto.

— Sim, senhorita Kwan.

Me viro para ele e o prenso na parede colocando meu braço em seu pescoço.

— Pare com essa merda Hyunjin.

— Okay Ji-Hye.

Saio pisando firme e sem olhar para trás, não quero ter que lidar com o Hwang agora.

[...]

Casa noturna Red Lights

 

— Você está muito gostosa hoje sweetie, não é Lixie?

— É sim lobão, mas nossa sweetie parece estar emputecida também.

— Estou bem meus sweeties, só pensando aqui...

— Pensando aqui, ou ali? — O Chris apontou o Hwang.

— Não seja um idiota, Chris.

— Meu lobão tem razão, e o alfa capanga parece estar envergonhado com você.

— É, ele não parece ser aquele mesmo que te levou daqui como quem fosse possuí-la em algum beco escuro.

Meus meninos estavam certos, desde que o Hyunjin teve que me deixar ser capturada que ele mudou sua postura com relação a mim.

Com isso em mente viro minha tequila e dou um selinho em cada um dos meus amorzinhos.

— Vou até ele sweeties, divirtam-se sem mim hoje está bem?

— Okay meu amor, se cuida pelo amor de deus tá?

— Pode deixar Lixie.

— Cuide do seu coração também, minha sweetie.

— Okay Chris, deixem comigo amores.

Vou até o centro da pista, as luzes vermelhas da boate eram lindas, perfeitas, e meu lobo começou a ficar ansioso dentro de mim.

Começo a dançar sozinha, me mexendo com toda a sensualidade que possuo e com isso é claro que chamo a atenção de muitos ali.

— Vamos para a área vip? — Um ômega me disse, e seu cheiro de framboesa estava uma delícia. — Sou o Yang Jeongin, e se me quiser alfa serei todo seu.

— Tenho um lugar melhor que a área vip daqui Yang, o meu escritório, que tal?

— Você é a dona?

— Sou sim lindinho, e aí vamos?

Ele era lindo, perfeitinho de tudo, dei um selar nele e antes de sairmos dali o que eu queria de fato, aconteceu.

— Vamos embora daqui Ji-Hye.

Era o Hyunjin, que parecia tenso, mas também determinado a me tirar de perto do ômega.

— Yang, procure o Lixei e o Chris naquela direção ali, eles vão adorar você, fale que é um presente da sweetie deles.

— Tá bom, obrigado.

Me soltei do Hyunjin e fui andando em sua frente, saímos da boate e ele abriu a porta do carro para mim, a de trás onde eu sempre andava.

— Hoje não Hyunjin.

Fui para a porta da frente e entrei, senti o receio dele em dar a volta e entrar no carro, mas ele fez e agora estávamos os dois calados em um silêncio quase mórbido.

— Me leve para a sua casa.

— Ji-Hye...

— Faça o que estou te ordenando Hwang, esse não é o seu trabalho?

— Tudo bem.

Ele começou a dirigir e fomos todo o caminho em silêncio.

[...]

Hyunjin Pov.

 

Desde que o senhor Kwan me pediu para deixar que a Ji-Hye caísse na emboscada do Jisung que não consigo encará-la.

Posso ser muitas coisas, e vão por mim, eu sou das piores, mas deixá-la enfrentar o assassino de sua mãe é algo de que eu jamais me orgulharei.

Eu mesmo já estive cara a cara com o assassino dos meus pais e foi a pior experiência que já vivi.

E eu não queria isso para ela, e sei que aquele dia ela queria me dizer poucas e boas, mas não o fez por entender que eu cumpria ordens, só que isso não amenizou em nada para mim.

Eu ainda me sinto mal.

Aquele dia antes dela ser levada eu a vi se tocando como ela queria que eu visse e foi uma experiência incrível para mim, mas também tive que engolir o boçal do Changbin fazendo o mesmo, a desejando como eu estava e eu tive que ser frio, tive que esperar até que todos estivessem em um só lugar para então sair matando geral.

E quando eu a vi amarrada daquele jeito, semi nua e com o Jisung se esfregando nela tive que testar meus nervos mais uma vez, ser frio às vezes cansa e bem agora eu estava tendo que ser frio mais uma vez, e a pergunta que não cala em minha mente é apenas uma.

— Por que estamos indo para a minha casa?

A Ji-Hye sorriu, um sorriso arteiro que conheço muito bem e o que veio a seguir me tirou do eixo de tal forma que quase perdi o controle do volante.

— Porque às vezes a dor pode ser doce Hyunjin, e eu quero sentir o doce que você tem para mim.

Ela levou sua mão ao meu membro que na mesma hora saltou em alerta a fazendo sorrir ainda mais.

— Que delícia alfa...

— Não podemos fazer isso Ji-Hye.

— Ah, não? E por que não?

— Se seu pai descobrir, eu serei mandado embora imediatamente.

— Olha só, ele ama seu trabalho, — ela me encarou. — Mas espera aí, se o seu trabalho sou eu, então você deve me amar Hyunjin, e é exatamente isso o que você fará por mim essa noite alfa.

— Você é louca, somos dois alfas, isso vai dar merda.

Chegamos e ela nem notou, parei o carro e puxei o freio de mão e antes que eu pudesse fazer alguma coisa ela avançou em mim se sentando em meu colo.

— Olhe para mim Hwang Hyunjin.  — Ela apertou meu rosto com força, arrancando um gemido prazeroso de mim. — Você não precisa se desculpar comigo, você fez o que te mandaram fazer e eu entendo, está bem?

— Sim, Ji-Hye... aaah... puta merda.

Ela se roçava no meu pau já duro como pedra e com a mão livre cravou suas unhas no meu abdome.

— Ótimo, outra coisa, — Ela levou sua mão para dentro da minha calça e começou a apertar com vontade meu membro, ela sabia bem o que fazia, dando a mim a dor mais prazerosa que já tive até agora. — Eu o quero Hyunjin, não paro de pensar em você desde que você me tirou daquele galpão.

Nossos lábios se tocam lascivamente, mas ela não finaliza o beijo.

Sacana.

— Você não pode ter nada comigo Ji-Hye...

— Você não me quer?

Inferno... é tudo que eu quero desde o meu primeiro dia trabalhando para o pai dela.

— Não é isso...

— Hyunjin cala a boquinha tá, na verdade, me responda só mais uma coisa...

Seus olhos brilharam em um púrpura belíssimo e meu lobo quase pôs tudo a perder ali mesmo.

— O que foi?

— Você tem cordas em sua casa?

[...]

Ji-Hye Pov.

A pergunta que fiz ao alfa parece o ter tirado de uma jaula, ele pegou em minha bunda com vontade e mordeu minha clavícula e o som que soltou foi de um rosnado genuinamente selvagem.

E agora eu soube que consegui o que tanto queria, tenho o Hyunjin só para mim.

— Vamos subir.

— Me leve assim lá para cima Hyunjin.

Ele saiu do carro comigo no colo e nós dois subimos entre selares intensos, mordidas deliciosamente doídas e quando entramos ele me jogou em seu sofá.

— Você tem certeza disso alfa?

— Tenho certeza de você alfa, faz comigo como sei que você quis fazer aquele dia.

Ele mordeu seus lábios tão intensamente que eu me senti delirar, eu me referia quando ele me viu amarrada e ele entendeu.

— Se fizermos isso eu não poderei te deixar ir nunca mais alfa, você entende o que digo?

Alfas eram assim, tinham posse absoluta de seus parceiros, mesmo que esses fossem outros alfas como eles.

— E você acha mesmo que vou deixá-lo ir alfa?

Meu cheiro começou a sair do meu controle e o dele foi o mesmo e bem ali começamos a nos fundir um ao outro.

— Você é minha Ji-Hye?

— E você Hyunjin? Você é meu?

Ele sorriu largo e me pegou novamente em seu colo.

— Vem alfa, vamos fazer isso acontecer.

Ele me levou até um quarto, era enorme e todo em tons de madeira e vermelho, era sexy só de olhar.

Começamos a nos despir e nossas bocas não paravam um só momento, fosse nos beijando, mordendo ou apenas nos sentindo.

— Me dê seus braços.

— Assim?

Juntei meus pulsos e estendi em sua direção e pude ver seu semblante sério tomar um sorriso ladino.

— Boa menina.

Ele ia amarrando a corda neles e depois que me sentiu bem presa ele me ergueu me amarrando a estrutura de aço da cama dele.

Eu estava completamente vulnerável e ele apenas me olhava.

— Puta merda que gostosa.

Ele avançou em mim sem poder mais esperar e se abaixou, senti suas mãos apertando sem dó as minhas pernas e as afastando e aquilo fez meu corpo todo arrepiar.

— Hyunjin...

— Shiiiiu... deixe seu alfa beber de você.

Ele passou seu indicador bem no meio da minha intimidade me causado um frisson inesperado e depois o lambeu de forma bem provocante.

— Merda... — soltei sem querer ao contemplar o tamanho deleite que ele demonstrava em me provar.

— Olha a boca minha princesinha.

E sem falar mais ele se afundou entre minhas pernas, me chupando, me devorando com vontade e os meus gemidos tomavam todo o cômodo.

Enquanto ele me chupava ele apertava minhas nádegas, dava uns tapas fortes nela o que me fazia pular direto para a boca dele que trabalhava sem dó lá em baixo.

Eu estava quase gozando e ele parou.

— Porra...

— Calma minha alfa gostosa, sua primeira gozada vai ser com meu nó bem dentro de você.

Ele desceu mais uma vez, mas apenas para me auxiliar a encostar na cama que era propositalmente alta, e então ele amarrou meus tornozelos em mais cordas junto as armações laterais da cama me deixando com as pernas bem afastadas.

— Hyunjin...

— Sem pressa meu amor.

Ele soltou minhas mãos e eu desabei nele, meus pulsos estavam vermelhos e a ardência era deliciosa e com seus lábios quentes ele beijava as marcas recentes.

— Uma dor deliciosamente doce. — falei o puxando pelos cabelos sem dó.

— Ah! Isso, alfa mandona... aí... — Puxei para ainda mais perto e mordi seu mamilo. — Assim eu gamo de vez, — ele me deitou com cuidado e se debruçou sobre mim. — Sabe porque amarrei seus pés?

— Não alfa, por quê?

— Porque quando você quiser recolher suas pernas para aguentar o prazer vou sentir suas paredes se fechando no meu pau e aí vou foder você com mais força ainda.

— Seu filha da puta, gostoso do caralho.

— Olha quem fala... você me quis Ji-Hye, agora aguente.

— Sou toda sua alfa...

Ele fechou seus olhos que voltaram brilhando vermelho vivo, e sem se demorar mais ele se encaixou dentro de mim.

Seu pau era grosso e o senti entrando centímetro por centímetro o que me fez explodir em um calor ardente.

— Eu sempre quis você assim Ji-Hye.

— E agora você tem Hyunjin.

Ele avançou em um beijo deliciosamente intenso e suas estocadas fizeram meu corpo delirar, eu me contorcia toda embaixo dele, mas como ele mesmo disse minhas pernas estavam impedidas de se recolher, e isso parecia o inferno, pois só aumentava a sensação de tê-lo dentro de mim tão firme que eu quase perdi os sentidos.

— Hyunjin... não aguento mais... — eu o mordi com força e ele me mordeu de volta. — Me dê seu nó alfa, quero sentir a dor mais doce de todas.

— Você vai me matar assim Ji-Hye...

Ele disse e eu o senti se inchando dentro de mim e a verdade é que aquilo doía muito, mas suas mãos em meus seios me puxando com força deixavam tudo mais perfeito e ainda mais prazeroso.

— Vem para mim minha alfa linda.

E eu obedeci ao meu alfa, vindo com toda a força nele o que fez seu nó se completar e ele próprio vir dentro de mim me preenchendo como eu nunca havia sentido antes.

Estava feito, o Hwang era o meu mais novo vício.

— Você nunca mais vai se deitar com outro alfa está me ouvindo? Agora você é só minha Ji-Hye. — Ele falou ainda ofegante e eu o mordi em seu lábio inferior o fazendo fechar os olhos em aprovação.

— O mesmo vale para você Hyunjin, nem alfa, nem ômega, nem beta, agora você é todo e só meu.

Nos beijamos e eu já estava por um fio.

— Aí... — Falei por que em um espasmo que tive minha perna foi puxada involuntariamente.

— Só consigo te soltar quando meu nó se desfizer.

— Tudo bem amor... — fiz carinhos em seus cabelos — Só de tê-lo assim já estou perfeitamente bem.

Ficamos ali pelo tempo que foi preciso, e eu pensava que a dor realmente pode ser muito doce às vezes.

[...]

Saímos de um delicioso banho, pedimos comida japonesa e bem agora estávamos curtindo um ao outro como nunca imaginei ser possível.

— Hyunjinnie, abre a boca.

— Aaaah...

Ele pegou o hot roll e comeu fazendo uma carinha tão fofa que nem parecia o capanga extremamente perfeito do meu pai.

— Que fofo...

— Você também é muito fofa quando quer Ji-Hye.

Fui até ele e me deitei em seu peito.

— Jin...

— Hum?

— Quer namorar comigo?

Ele engasgou de leve e eu ri o beliscando.

— Ai, ai, amor...

— Amor? Então a resposta é sim?

— É, acho que é sim...

— Então agora, além de cuidar para que eu não morra com uma bala no crânio, você também vai me fazer feliz amor?

Ele sorriu alto e eu descobri que já amava loucamente a risada dele.

— Sim, minha princesinha, afinal meu trabalho é esse não?

Sorri junto a ele e me virei para dar um selar naqueles lábios gostosos do agora meu namorado.

— Idiota, mas assim, só para eu saber, na próxima eu vou poder amarrar você Hyunjin?

— Pode ter certeza que sim, Ji-Hye.

Nos beijamos com vontade e pelo que estou vendo a próxima não demorará nada a acontecer.


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Notas finais do capítulo

E essa foi a minha primeira tentativa de Fic. com o tema "máfia" então não me matem se não ficou muito legal tá?

E só para saber:

Temos sugestões?



Mas a ideia é que quando eu terminar esse arco, eu retome algumas sequencias (lá dos primeiros imagines) pois foram pedidos.

É isso.

Beijokas.



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