Imagine - stray kids escrita por Adnoka
Você me deixa tão...
Se há tempos atrás alguém me dissesse que seria assim...
Eu teria fugido? Teria me negado, ou me escondido?
Eu poderia ter feito isso agora não? Estar indo em sua direção é o oposto do que eu deveria fazer, mas não dá, não consigo mais evitar...
Lee Felix você me deixa tão...
Envolvida...
— Então você veio mesmo. — O Lee fala me olhando como se eu fosse sua presa. — Achei que daria para trás.
— Olha, garoto, faça logo o que tem que fazer ou juro que vou embora agora mesmo.
— Não entendo docinho... — Ele arrumava tudo, onde eu me deitaria, o que ele usaria em mim..., mas sem deixar de me encarar como se fosse me devorar. — Sei que você quer muito isso, e quer que seja eu o primeiro, então, por que está tão brava?
Ele se aproxima me pegando pelo braço e me sinto estremecer.
— É medo? Você acha que eu vou machucar você?
— E não vai? Isso com certeza vai doer e você sabe que sou intolerante a dor Felix.
— A dor pode ser prazerosa meu doce, e eu vou te convencer disso hoje, confie em mim, depois de hoje você vai querer sentir essa dorzinha prazerosa sempre, eu só te peço que seja sempre comigo está bem? Não quero que outro faça isso com você então me prometa que virá a mim sempre que quiser mais.
Ele tinha o sorriso mais obsceno do mundo, seu rosto estava muito próximo do meu, eu não consigo entender por que ele me bagunça tanto assim, como pode um cara assim mexer tanto comigo?
Ele me deixa tão...
Perdida...
— Felix por favor...
— Que manhosa... — ele deixa um carinho no meu rosto e sorri pela milésima vez, desde que entrei aqui. — Vem docinho, estou pronto para viciá-la no prazer da dor.
— Cara, na moral, quem escuta vocês dois fora de contexto parece que vocês vão transar pesado agora mesmo. — O Minho fala com uma careta de nojo. — É só uma tatoo porra, comecem logo com isso e se comam depois que terminarem, assim eu já estarei longe daqui, tá doido.
Me senti morrer um pouco, o Minho tinha razão, e era sempre assim quando eu encontrava o Felix, ele sempre me intimidava, sempre vinha para cima de mim com essa dualidade explicita.
E desde que o conheci não tenho paz, porque de tudo o que ele me causa eu me sinto rendida, entregue e irremediavelmente submissa.
Acho que ele sabe o que causa e mim, e o pior; ele ama me deixar nessas condições.
— Não seja um estraga prazeres, Minho, eu não te enchi quando você só faltou comer o seu último cliente de hoje, como era o nome do lindão? Christopher Bang, não é? Tenho certeza que você está indo atrás dele agora mesmo para finalizar o que começaram aqui.
— Estou mesmo, aquele gostosão vai ser meu ainda hoje vai por mim — O sorriso sínico do Minho me assustou. — Essa é a sua última cliente de hoje também né?
— É, sim, minha manhosinha vai perder a virgindade dela comigo.
— Felix!
Eu realmente sou virgem, mas ninguém precisa saber disso.
— Ele tá se referindo a tattoo moça, mas oh, vou sair e fechar tudo, serão só vocês dois aqui então... — Eu o fuzilei com os olhos, que péssima ideia essa minha, de vir aqui hoje. — Okay, entendi, não está mais aqui quem falou, vou nessa, queridos, boa sessão para vocês.
O Minho saiu e meu corpo travou no lugar.
Realmente agora somo só eu e o Lee Felix aqui, e eu acho que não vou aguentar.
— Hey, docinho, está me ouvindo?
— Ah, oi... pode falar...
Ele sorriu largo e me pegou pela mão, me puxou e me fez sentar no seu colo, o que me fez tontear, estar tão próxima dele assim era um tormento, mas como eu mesma me coloquei nessa agora preciso ir até o fim.
— Quero que dê uma boa olhada na sua tattoo, e me diga onde decidiu fazê-la.
Olhei o desenho feito pelo Felix, estava lindo, exatamente como eu queria, lua e lírios foi o que disse para ele que queria que compusesse minha tattoo e ele desenhou lindamente, estava perfeito e eu amei.
— Felix, ficou lindo, exatamente como eu queria.
— Que bom docinho. — Ele falou, e pude sentir sua mão acarinhar minha cintura. — E já sabe onde quer fazer?
Eu sabia, mas estava com muito receio de ele me achar atirada ou sei lá.
Mordi meu lábio e ele me virou para poder encarar meu rosto.
— Não vou julgar você meu amor, pode confiar em mim, sou o seu tatuador, você precisa confiar em quem está prestes a marcar sua pele para sempre.
Por que quando ele fala, eu perco meus sentidos? Esse tom intenso de voz também não ajuda em nada...
Marcar minha pele...
Sinto que você já marcou muito mais que isso em mim Lee Felix.
— No meio do peito. — Falo tão timidamente que minha voz quase não sai, mas ele pareceu me ouvir, e bem agora ele sorria largo para mim.
— Escolha perfeita docinho, vai te dar um ar ainda mais delicado, e especial, vem, vou te dar os protetores, você os coloca e vem para começarmos.
[...]
Se você não está entendendo de onde vem tanta intimidade entre nós, eu explicarei brevemente.
Conheço o Lee Felix a mais de sete anos, estudávamos juntos, mas ele precisou voltar a Austrália por motivos pessoais que ele nunca revelou a mim.
Andávamos juntos, falávamos sobre tudo, ele cuidava de mim e eu me deixava ser protegida por ele, ele sempre me deixou muito mexida.
Meu primeiro beijo foi com ele, mas nada por motivo romântico, nós só decidimos treinar para quando a pessoa certa chegasse nós pudéssemos fazer bonito.
E para ele a pessoa certa chegou logo, Hwang Hyunjin, eles namoraram por uns dois anos e eu era a vela favorita do casal apaixonado.
Até que eles se separaram, o Hyunjin foi morar em Londres com o melhor amigo dele, o Seo Changbin, e o Felix voltou para seu lar na Austrália, me deixando para trás sem muitas explicações, mas é claro que eu imaginava o porquê, motivos pessoais? Tá, sei.
A verdade era que ele preferia morrer a viver sem o Hyunjin, e eu preferia morrer a viver sem ele.
Mas nunca contei sobre o que sentia, e nem pretendo.
E agora estou bem aqui, no ponto alto da história, ele voltou para a coreia tem um ano e a primeira coisa que fez foi me procurar (diz ele), ele virou tatuador e trabalhava com seu novo melhor amigo o Lee Minho, eles se tratavam como irmãos e com o tempo eu me reacostumei a ter o Felix me perturbando, não sei quanto isso vai durar, e não quero cometer o erro de me apegar tanto a ele novamente mas também não consegui ficar longe.
Nesse tempo todo que ficamos separados eu ainda não havia namorado ninguém, mas não foi o que disse a ele, convenci o Seungmin, meu melhor amigo a se passar por meu namorado e fizemos isso por meses até que ele começou a namorar de fato com dois meninos, o Han Jisung e o Yang Jeongin, eles são o trisal mais lindo, e até me ofereceram para continuar a farsa com todos eles, mas eu preferi não, por não querer atrapalhar o romance deles.
Então eu estava “solteira” novamente, sem nunca ter namorado ninguém, sem nunca ter beijado outro que não fosse o Lee Felix.
E agora que você já entendeu meu dilema, vamos voltar para a realidade onde estou prestes a entrar na sala apenas com protetores de mamilos, praticamente seminua para o homem que eu sempre gostei, poder marcar minha pele para sempre.
[...]
Volto e ele estava fumando seu cigarro, uma cena tipicamente clichê, mas muito mais sexy vista ao vivo, ainda mais sendo protagonizada por esse anjo lindo.
— Está pronta meu doce? — aceno que sim com a cabeça e ele sorri. — Fale comigo mon chéri, você precisa relaxar.
Ele vem até mim e me oferece seu cigarro, e eu sem a menor noção do que estou fazendo o pego e dou um trago, ou algo que lembre isso, mas logo me sinto sufocar e começo a tossir.
— Você sempre tão adorável.
— E você sempre esse idiota.
— Okay, estamos de volta. — Ele apaga o cigarro e vem em minha direção. — Vamos deitar?
Ele toca em minhas costas, seus dedos vão de encontro a minha pele bem no centro da minha coluna e meu corpo me denuncia, me deixando toda arrepiada na frente dele, que apenas ignora minha reação, talvez para me deixar menos desconfortável.
Me guia até a maca e me ajuda a me deitar ali, e por um breve instante seu rosto fica pareado ao meu, tão perto que as sardas dele parecem estrelas brilhantes em um céu límpido.
Ele sorri para mim e deixa um selar em minha testa.
— Relaxe querida, já vou começar.
Já com suas luvas ele esteriliza minha pele, pega o decalque e coloca onde ficará o desenho, depois que tira o pedaço de papel ele pega um espelho e me mostra.
— Está bom assim para você docinho?
— Perfeito. — é só o que consigo pronunciar.
— Ótimo, então vamos começar.
Ele puxa a máscara cobrindo sua boca, pega sua maquininha e a liga, e só com o barulhinho eu me sinto estremecer.
Sempre sonhei em fazer uma tattoo e o Felix sabe disso, por isso estava me presenteando com uma, mas o tanto de medo que tenho de sentir dor estava me apavorando.
Assim que ele encosta a maquininha em mim me arrepio mais uma vez, ele agora parece extremamente sério e compenetrado.
Lindo, perfeito, mesmo contemplando apenas seu olhar me sinto completamente vidrada nele.
Ele me deixa tão...
Viciada nele!
Mordo o lábio a dorzinha é presente e constante, mas a mão do tatuador é leve e gentil fazendo a dor ser suportável de aguentar.
— Você está bem meu doce?
A voz dele vem para quebrar a tensão, ou para aumentá-la ainda mais não sei ao certo.
— Estou Lixie, pode continuar.
Ele sorri por me ouvir o chamar como antigamente.
— E a dor?
— Suportável.
— Perfeito, me avise se não aguentar.
— Está bem.
Passamos mais um tempo ali, eu não a queria colorida, então ele trabalhava com sombreamento de acordo com o que ele me disse, e agora aquela dorzinha inicial estava de fato mais prazerosa.
Ele mantinha sua postura profissional o tempo todo, mas não sei como ou porque, eu sentia um calor em meus seios, e no meio de minhas pernas a cada vez que as agulhas do Felix adentravam minha pele, e sem querer deixo escapar um gemido rouco e baixinho, mas como sempre ele está atento a mim e parece notar.
— Estamos quase acabando docinho.
Ele me disse ainda mantendo sua expressão séria, mas por mim não acabaríamos nunca.
Eu queria poder tê-lo tão próximo a mim assim para sempre, mas é claro que nunca falarei isso a ele.
— Está bem.
[...]
— E... terminamos! — O Felix retira suas luvas e a máscara em seguida. — Pode ir ver sua tattoo docinho.
Ele me ajuda a levantar e eu vou até o enorme espelho que tem ali, minha primeira tattoo feita pelo meu primeiro amor, está perfeita, linda e delicada do jeitinho que eu queria, e agora estou mesmo eternamente marcada por ele.
— Lixie eu amei! — Levo minhas mãos a boca e me viro para ele. — Está perfeita! Obrigada!
Ele sorri largo com a minha euforia e dá uns tapinhas na maca indicando que eu me sente ali novamente.
— Vem, vamos cobrir sua tattoo.
Fui até ele que novamente usando luvas passou uma pomada ali, bem delicadamente e a cobriu com plástico filme.
— Prontinho mon chéri, deixe assim até chegar em casa e então pode tirar, use essa pomada na primeira semana, e lave bem a tattoo tirando os resíduos, mas nada de esfregar e muito menos a coçar okay?
— Está bem Lixie, obrigada mesmo.
Ele coloca uma mão de cada lado do meu corpo e me encara.
— Um beijo e está pago.
— Sai fora Felix! — O empurro, mas ele não se move. — Sai garoto, que saco.
Ele continua me encarando.
— Quando você vai entender que eu te quero hein?
— Então é isso? Fez a minha tattoo para ganhar um sexo fácil? — Minha fala o faz se afastar — Sinto muito Felix, mas não sou como as pessoas que você tem costume de se relacionar.
Desço da maca e vou ao banheiro onde havia deixado minha camiseta, volto e ele está me encarando de braços cruzados.
— Desculpe se pensou isso de mim docinho, e saiba que não, eu não a comparo com os rolos que tenho, você nunca foi e nem nunca será apenas um casinho para mim mon chéri e eu só queria que você entendesse isso de uma vez.
Me sinto irada, mexida, nervosa, tensa e curiosa.
Lee Felix você me deixa tão...
Contrariada!
— Afinal, o que quer que eu entenda Felix? Se quer tanto que eu entenda algo porque não me explica claramente em alto e bom tom?
Ele parece estar perdendo sua postura de galanteador compulsivo, então ele vem bem perto a mim me encara com um olhar suplicante e segura meu rosto em suas mãos quentes.
— Quero que você entenda que eu sempre a quis, eu sempre a amei e isso nunca mudou, desde sempre foi você, mas fui covarde para assumir.
Ele fechou seus olhos e quando voltou a me olhar eles estavam marejados.
— Ficar com o Hwang foi um erro, eu queria apenas fazer ciúmes em você, mas acabei me enrolando com ele e namoramos, ele foi embora quando descobriu meus reais sentimentos por você, mas eu já estava tão perdido e acostumado em ser o namorado dele que novamente fui um tolo e fugi para a Austrália, onde eu podia me esconder do que sentia, me esconder de você.
— Felix... — eu não sabia o que dizer, e nem se acreditava nele.
— Eu nunca deixei de saber de você, nunca! Sei que seu namoro com o Seungmin era fachada, e não por que ele me contou, ninguém precisou me dizer, eu sabia. — Ele encostou a testa na minha. — Eu só não entendia porque mentir para mim sobre ter alguém.
— Porque eu não queria parecer a tola que te esperou por todos esses anos Felix, porque eu esperei. — Minhas mãos tremiam, eu tremia e ele me segurou nos braços. — Eu invejei o Hwang, tive ódio de você quando me deixou, o odiei por nunca me procurar, e odiei ainda mais quando apareceu na minha frente tão lindo assim, parecendo um anjo, perfeito e com a audácia de sorrir para mim, como se nada tivesse acontecido, e bem agora eu o odeio por fazer isso comigo.
Ele me encarava, parecia não acreditar no que ouvia.
— Você também me ama meu doce?
— Você ainda tem dúvidas Lee Felix?
Ele sorriu novamente, seu sorriso parecia iluminar todo o estúdio e então ele me tomou em seus braços, envolvendo meu corpo junto ao dele e eu sentia que poderia me desfazer a qualquer instante nas mãos do meu tatuador, do meu verdadeiro amor.
— Me permitindo ou não vou beijá-la agora, e dessa vez estarei beijando a pessoa certa, você sempre foi a pessoa certa, docinho, e eu nunca mais sumirei novamente.
Ele não esperou para saber se eu o responderia, se me oporia ao beijo e logo foi colando seus lábios aos meus que em meio a um gemido ansioso me entreguei a ele.
Não fazia sentido algum recusar o homem que amei em segredo por todo esse tempo, não após ter ficado o observando marcar minha pele por sei lá eu quanto tempo.
Nossas línguas se encontraram com uma certa urgência e logo estalos altos saiam de nós deixando tudo mais envolvente.
Ele acariciava com certa posse minha cintura, levando suas mãos por debaixo da minha camiseta e apertando seus dígitos contra minha pele, e eu puxava seus cabelos, apertava sua nuca e me entregava àquele momento, se esquecendo completamente da minha virgindade, me entregando para quem eu tanto a guardei.
As coisas foram ficando intensas e ele me levou a até um enorme sofá que tinha na sala de descanso dos tatuadores, ele foi me deitando, tomando um cuidado aparente com meus seios, mas logo levantou minha camiseta levando sua boca até meu ventre, beijando e mordendo por ali enquanto abria o botão e o zíper da minha calça.
Eu o olhava, ele estava corado, e seu semblante era de puro desejo, e eu tenho certeza de que não estava diferente.
Ele retirou minha calça, depois lentamente minha calcinha e levou sua boca à minha intimidade, a beijando, mordendo de leve e a sugando com vontade e sempre que ele me olhava eu estava colapsando, gemia baixinho, contida, havia uma timidez por ser a primeira vez que alguém fazia aquilo comigo que tenho certeza que ele notou.
Ele parou seu belo trabalho lá em baixo e me encarou.
— Vamos mesmo fazer isso, meu docinho? Quer mesmo continuar? Se disser que não, eu paro agora mesmo.
Eu o queria, tanto e a tanto tempo que minha resposta saiu sem pestanejar.
— Não pare Lee Felix, hoje você marcará muito mais que apenas minha pele.
Não precisei explicar, ele entendia que a minha virgindade estava a sua espera e então ele beijou por dentro das minhas coxas, me encarando.
— Então hoje você vai amar ainda mais a dorzinha mais prazerosa que já teve, mas não se preocupe, vou cuidar do meu bebê.
Ele mergulhou no meu meio novamente me chupando, lambendo e estimulando com os dedos sem me penetrar de fato e eu já estava perdida em desejo, eu sentia minha própria lubrificação escorrer na boca dele e ele incessantemente me sugava com vontade, ele gemia em minha vagina e pelos céus eu sentia que enlouqueceria a qualquer momento.
— Lixie... por favor, faz logo isso, quero você dentro de mim.
Minha súplica foi ouvida, mas ainda não atendida por ele.
Ele com seu olhar nos meus intensificou seus chupões no meio das minhas pernas e eu vim com tudo em sua boca, me contorcendo e o afundando ainda mais em mim o puxando pelos cabelos.
Eu gritava e ele não parava, eu tremia, gemia e ele me lambia com vontade.
— Agora sim mon chéri, agora eu a farei minha como sempre desejei.
Ele foi até uma gaveta e pegou um preservativo, eu até pensei em questionar, mas é claro que tanto ele quanto o Minho tinham suas aventuras ali, então só deixei para lá, o tempo vai me mostrar se sou apenas uma aventura para ele ou não.
Minha inexperiência não me permitiu fazer muito e o próprio Felix parecia não querer que eu fizesse nada, pois quanto tentei ir até sua calça para removê-la ele apenas acenou que não para mim.
— Apenas me olhe docinho, observe o tanto que eu a desejo.
Ele retirou suas calças e seu membro rijo pulou para fora, ele o alisou enquanto me encarava e aquilo dominou minha mente, ainda mais quando ele soltou um gemido arrastado.
Chega ser um crime tê-lo gemendo assim com aquela voz deliciosa dele.
Ele cobriu seu membro com a camisinha e com dois de seus dedos me chamou.
Fiquei de pé e fui até ele que logo foi avançando em minha boca com um beijo infernal de tão quente, mas sempre tomando cuidado com o local da minha tattoo.
Ele me ergueu e eu o abracei com as minhas pernas, seu pau duro foi indo de encontro com a minha intimidade, o Felix me encostou na parede e foi auxiliando a invasão para que eu não sentisse muita dor.
— Você está bem meu doce?
— Estou, sim, Lixie.
— Posso me enfiar mais em você?
— Por favor faça isso.
Gemíamos um no lábio do outro e eu instintivamente me afundei na rigidez alheia fazendo ele gemer ainda mais gostoso se é que isso é possível.
— Que gulosinha minha pequena, você me quer tanto assim?
— Sim..., sim, eu quero muito você Felix.
Ele esperou com seu pau já todo dentro de mim e eu me apertei nele, aquilo doeu um pouco, mas logo ficou deliciosamente perfeito.
— Vou me mexer, se doer me fala tá amor?
— Tá bom amor.
Ele me encarou, eu o chamei de amor por que quis, e não pela emoção do momento e confirmei isso com o beijo doce que dei nele.
Eu o amava, então para que fingir? Por mais que eu me arrependa depois, esse momento terá que ser como eu sempre quis, e eu sempre quis que fosse com ele, o meu amor.
Ele começou a me estocar, cada estocada m gemido rouco vinha dele, e eu me sentia enlouquecer.
— Mais Lixie, por favor, mais...
Ele não disse nada e intensificou seus movimentos precisos e intensos dentro de mim e depois de um tempo assim ele me encarou.
— Assim bebê?
— Uhum... aaah assim mesmo amor.
— Está doendo meu doce?
— Não mais Lixie.
— Que bom.
Ele mordeu meu ombro e se forçou mais intensamente em mim, uma, duas, sei lá eu mais quantas estocadas ele me deu e eu rebolava instintivamente em seu membro em busca de mais, mais contato, mais dele, do cheiro estonteante do Lee Felix, o meu amor.
— Não consigo mais segurar, consegue gozar comigo pequena?
Eu não entendia muito como isso seria, mas meu corpo estava igual à primeira vez que me desfiz na boca dele, então acho que sim, eu gozaria com ele.
— Uhum, eu também vou... aaaaahh
Fui antes dele que sorriu largo ao me ver em calamidade no seu colo, me apertando contra seu pau que começou a jorrar seu gozo dentro da proteção que usava, mas mesmo assim eu o sentia pulsar dentro de mim.
Gozamos juntos, tremíamos como dois abalos sísmicos ambulantes e ele se colou a mim, me abraçando e me beijando por todo rosto, pescoço e voltando para minha boca com urgência.
— Vem para minha casa comigo mon chéri?
— Tem certeza que é o que quer Felix?
— Sim, eu quero você, só você, e não só hoje, seja minha? Huh? O que me diz?
Eu mal conseguia raciocinar, colada a ele meu corpo ainda sofria alguns espasmos.
— Mas e você? Você é meu?
— Eu sempre fui, sempre serei.
Ele sussurrou para mim e eu estremeci.
— Lee Felix, você me deixa tão...
— Tão...? O que pequena?
— Tão apaixonada por você... não é justo isso.
— Acredite em mim docinho, você me deixa exatamente igual... — Ele depositou mais um selar delicioso em meus lábios e me encarou em seguida. — E então amor, você vem comigo para minha casa?
— Claro que vou, já perdemos tempo demais, não é?
— É sim mon chéri, vamos recuperar todo nosso tempo perdido, eu te amo meu doce.
— Eu também te amo Lee Felix.
E agora tenho certeza que deixamos um ao outro exatamente iguais.
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