Nation: A garota da capa vermelha escrita por Alina Black
A festa havia se arrastado por todo o dia, e agora, com o sol começando a se esconder no horizonte, os convidados começaram a se retirar. Eu estava exausta, sentada ao lado de Jacob, tentando absorver tudo o que havia acontecido. As felicitações, os sorrisos, os olhares... Tudo parecia tão surreal, como se eu estivesse vivendo dentro de um sonho.
Foi então que Esme se aproximou, com aquele sorriso gentil que sempre me acalmava.
— A noiva precisa se preparar para as núpcias — disse ela.
A palavra "núpcias" ecoou na minha mente, fazendo meu coração acelerar. Senti meu rosto esquentar, e meu estômago se revirar com a antecipação do que estava por vir. Assenti, tentando manter a calma, e olhei para Jacob, que me devolveu um sorriso encorajador. Com um tímido sorriso, segurei a mão de Esme, que me guiou carinhosamente pelo salão. Enquanto me afastava, olhei para trás, encontrando os olhos de Jacob uma última vez antes de finalmente sair.
Quando entrei no quarto, uma grande surpresa me aguardava. Bella estava lá, esperando por mim com um sorriso acolhedor. Sem hesitar, a abracei, sentindo um misto de sensações que eu mal conseguia processar. O conforto de ter minha mãe ali, no meio de tantas mudanças, era exatamente o que eu precisava.
— Jacob pediu isso pessoalmente — explicou Esme, enquanto fechava a porta atrás de nós. — Ele acreditou que você precisaria de Bella.
Fiquei surpresa. Jacob havia pensado em tudo, até mesmo nesse detalhe? Meu coração se aqueceu por um instante, mas logo a ansiedade voltou a se instalar. Quando Esme me mostrou a camisola, um tremor percorreu meu corpo. Era tão delicada, tão transparente... Eu sentia que estava prestes a entrar em pânico.
Bella e Esme me ajudaram a tirar o vestido de noiva, as camadas de tecido pesado escorregando do meu corpo até que, minutos depois, eu estava vestida apenas com a camisola. A leveza do tecido contra minha pele me fez sentir ainda mais vulnerável. Bella soltou meus cabelos, deixando-os cair em ondas suaves sobre meus ombros, e então olhou nos meus olhos, tentando me passar confiança.
— Eu sei que você está nervosa — disse ela, sua voz baixa e reconfortante. — E isso é normal.
Esme, percebendo o que Bella estava tentando fazer, sorriu e acrescentou:
— Vou deixá-las a sós. Acho que você se sentirá mais à vontade conversando com sua mãe.
Bella agradeceu à rainha, e Esme saiu do quarto, fechando a porta silenciosamente atrás de si. Assim que ficamos sozinhas, olhei para minha mãe, meus olhos se enchendo de lágrimas. Sem conseguir conter a emoção, a abracei novamente, me agarrando a ela como se fosse meu porto seguro.
— Eu não sei o que fazer — murmurei, a voz falhando de leve.
Bella me abraçou mais forte, tentando acalmar a tempestade dentro de mim.
— Você não precisa saber, querida — respondeu ela, acariciando meus cabelos. — Dia após dia, você aprenderá com seu marido. Não precisa se preocupar.
Sorri timidamente, tentando me tranquilizar com as palavras dela. Bella enxugou minhas lágrimas com cuidado, e depois, segurando meu rosto entre suas mãos, olhou profundamente nos meus olhos.
— Você é forte, Renesmee — disse ela, com um brilho de orgulho em sua voz. — Lembre-se de quem você é. Você é a garota da capa vermelha, a que sempre encontrou forças para seguir em frente, mesmo nos momentos mais difíceis.
Eu hesitei por um momento, mordendo o lábio enquanto olhava para Bella. Queria saber mais, entender o que estava por vir, mas as palavras pareciam não sair.
— Como foi entre você e Edward? — perguntei finalmente, minha voz quase um sussurro.
Bella corou instantaneamente, seus olhos desviando por um breve segundo antes de voltar a me encarar.
— Não é a mesma coisa, Nessie — respondeu ela, tentando disfarçar o embaraço.
Mas eu não estava pronta para deixar o assunto de lado. Precisava de alguma orientação, algo que me desse mais confiança para o que estava por vir.
— Eu preciso saber de alguma coisa, mãe, ou vou passar vergonha... — insisti, tentando esconder meu desespero. — Jacob é um rei vivido.
Bella riu baixinho, e por um momento, o ambiente ficou um pouco menos tenso. Ela segurou meu queixo, me forçando a olhar diretamente em seus olhos. Havia ternura e compreensão em seu olhar, mas também uma certa firmeza.
— Faça tudo que ele pedir — disse ela, sua voz suave, mas com uma clareza que me deixou sem palavras.
Balancei a cabeça, concordando, mesmo sem saber ao certo o que esperar. Bella sorriu novamente, com aquele sorriso que sempre me fazia sentir que tudo ficaria bem, e me ajudou a vestir meu hobby, ajustando-o com cuidado sobre a camisola.
— Agora vá — sussurrou ela, dando um passo para trás. — Seu marido a espera no quarto.
Respirei fundo, tentando acalmar o turbilhão de emoções dentro de mim. Concordei com um leve aceno, e com o coração acelerado, saí do quarto.
O corredor estava vazio e silencioso, as paredes decoradas com tapeçarias e quadros que eu mal conseguia perceber enquanto caminhava. Cada passo parecia ecoar, o som dos meus pés no chão reverberando como um lembrete constante da ansiedade que eu tentava manter sob controle. Finalmente, cheguei à última porta. O quarto onde Jacob estava acomodado.
Parei diante da porta, fechando os olhos por um instante. Meu coração batia tão rápido que parecia prestes a explodir em meu peito. Respirei fundo uma última vez, e com uma coragem recém-descoberta, abri a porta e entrei, fechando-a atrás de mim.
Jacob estava de costas para mim, olhando pela janela, vestido apenas com uma calça de seda preta. Os músculos de suas costas estavam definidos, e seus braços grandes e fortes capturaram meu olhar, fazendo minhas bochechas queimarem. O rubor se espalhou rapidamente pelo meu rosto, e eu senti minha respiração acelerar.
Ele percebeu minha presença e se virou lentamente, seus olhos encontrando os meus. O jeito como ele me olhou, com uma mistura de desejo e carinho, fez meu coração saltar uma batida.
Jacob começou a caminhar em minha direção, cada passo dele parecia medido, quase predatório, e meu nervosismo só aumentou.
— Eu... — gaguejei, tentando falar, mas minha voz falhou. Meus olhos automaticamente se fixaram em seu peitoral, e eu não consegui terminar a frase.
Ele sorriu com aquele jeito que sempre me fazia sentir segura, e as mãos dele pousaram suavemente no laço do meu hobby. Ele olhou profundamente nos meus olhos, uma pergunta silenciosa nos seus.
— Posso? — perguntou ele, sua voz baixa e rouca, carregada de um desejo que fez meu corpo inteiro estremecer.
Engoli em seco, tentando acalmar o tremor em minhas mãos, e sussurrei um "sim" tão baixo que mal foi audível. Ainda assim, ele ouviu, e o sorriso dele se alargou.
Com um movimento lento, quase ritualístico, ele puxou o laço, fazendo a peça de roupa cair suavemente no chão, deixando-me ainda mais vulnerável.
Então, seus lábios se aproximaram dos meus, os olhos dele nunca deixando os meus, até que, finalmente, ele me beijou. O mundo ao nosso redor pareceu desaparecer, deixando apenas o calor do corpo dele contra o meu e a sensação arrebatadora do nosso primeiro beijo como marido e mulher.
Me deixei envolver pelo beijo, os lábios macios de Jacob deslizando entre os meus com uma ternura que eu não esperava. O calor do seu toque parecia derreter a tensão em meus ombros, substituindo o nervosismo com uma sensação de acolhimento. Meu coração, que antes batia descontrolado, começou a desacelerar, encontrando um ritmo mais calmo e constante. As mãos dele, quentes e seguras, deslizavam pelo meu corpo, explorando cada curva com uma suavidade que despertava em mim sensações novas, intensas, e incrivelmente doces.
Jacob interrompeu o beijo, seus olhos encontrando os meus com uma profundidade que me fez perder o fôlego.
— Eu te amo — disse ele, sua voz baixa e carregada de uma sinceridade que me tocou profundamente.
Eu o encarei, sentindo o peso daquelas palavras dentro de mim. Queria dizer o mesmo, sentia as palavras presas na garganta, prontas para escapar, mas me contive. Eu ainda não sabia o que aquele amor significava para mim, como lidar com ele, como expressá-lo da forma certa. Em vez disso, confessei a verdade que me atormentava naquele momento.
— Eu... eu não sei o que fazer — admiti, minha voz quase um sussurro.
Jacob sorriu, um sorriso cheio de compreensão e carinho.
— Ficaria decepcionado se soubesse — respondeu ele, sua voz suave, enquanto suas mãos deslizavam pelos meus braços até alcançar as alças da minha camisola.
Com um movimento lento e deliberado, ele escorregou as alças pelos meus ombros, deixando a peça de roupa cair suavemente no chão. Senti o ar frio contra a minha pele exposta, e instintivamente, cruzei os braços sobre os seios, tentando cobrir minha nudez. Mas Jacob, com toda a delicadeza do mundo, segurou meus pulsos e afastou meus braços.
— Não há porque ter vergonha — murmurou ele, seus olhos nos meus, a voz firme e reconfortante. — Agora somos um só.
Ele começou a me beijar novamente, desta vez no rosto, depois nos lábios, e em seguida desceu pelo meu pescoço, seus lábios quentes deixando um rastro de calor por onde passavam. Um arrepio percorreu minha pele, me fazendo arfar levemente. Antes que eu pudesse processar tudo o que estava acontecendo, senti suas mãos fortes me levantarem do chão como se eu não pesasse nada, e ele me deitou suavemente sobre a cama.
Meu coração, que havia começado a se acalmar, acelerou novamente quando o vi desabotoar e tirar a única peça que cobria seu corpo, a calça de seda preta. O rubor tomou conta das minhas bochechas, e eu fechei os olhos por um momento, incapaz de suportar a intensidade da situação. Mas não consegui mantê-los fechados por muito tempo. Quando senti o peso do corpo dele sobre o meu, abri os olhos, e o encontrei me observando, seu olhar cheio de desejo e gentileza.
Ele se inclinou sobre mim, seu corpo quente pressionando contra o meu, uma de suas mãos apertou minha coxa— Abra-as para mim— Ele ordenou em um tom cheio de desejo tentando afastar minhas pernas e buscando mais espaço entre elas, meus pés escorregam sobre o lençol da cama enquanto eu atendia o seu desejo— Vai doer um pouco mais eu prometo que somente dessa vez.
Eu sacudi a cabeça e fechei os olhos ao sentir o lábios quentes dele em contato com meu pescoço dando beijos e leves mordidas, minhas mãos seguraram o lençol da cama enquanto meu corpo arrepiava, uma das mãos dele deslizou por minha coxa para parte interior aproximando da minha virilha — Jacob o que você...não consegui terminar a frase, senti seu dedo me tocar me causando novas sensações e solteibum gemido. Ele sorriu satisfeito olhando em meus olhos continuando com aquela caricia satisfeito com as reações que eu tinha.
Quando ele parou eu senti ele forçando contra minha intimidade, o nervosismo novamente voltou seguido da dor aguda quando ele finalmente me invadiu — Há Jacob! Eu gemi tentando empurrá-lo e apertei os braços dele — Está...doendo...
— E sei meu amor mas vai passar...
Ele sussurrou me beijando mantendo-se dentro de mim, uma de suas mãos segurou minha coxa e então ele começou a se mover lento enquanto gemia em meu ouvido.
Fechei os olhos e o abracei tentando não me concentrar na dor, me concentrei nos gemidos de Jacob, nas palavras que ele repetiu enquanto se movia cada vez mais rápido até seu corpo enrigecer e ele derramar seu líquido quente dentro de mim.
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