A Estranha Natureza de Isabella Swan escrita por mandinhah


Capítulo 12
Capítulo 9 - Traição


Notas iniciais do capítulo

oi gente, desculpe a demora para voltar é que hoje tem jogo e tudo mais, então, estou fazendo muito esforço para estar aqui. hehe

espero que curtam o capitulo.
sobre as fotos eu vou colocá-las depois do prólogo, na próxima vez que eu postar, terá um aviso em cima para quem não quiser vê-las já que eu tive pedidos contra isso.

beijoos



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Capitulo nove: traição 

 

Fui para o meu closet e peguei uma saia bege bem claro de cintura alta, uma blusa com listras vermelhas horizontais e uma sapatilha vermelha com um laço branco. Vesti-me e fui para o banheiro, passei uma boa quantidade de água gelada no meu rosto, ainda sim eu tinha olheiras não tão acentuadas, mas ainda estavam bem visíveis… nada que uma maquiagem não resolva.

Coloquei minha roupa e desci, meu pai estava sentado em uma das cadeiras da cozinha, fui até lá

- bom dia pai

- bom dia Bella

- dormiu bem?

- sim e você?

- não muito – senti que ele queria perguntar algo sobre o assunto, mas não fez nenhuma pergunta.

Olhei para o relógio faltavam quinze minutos para a aula começar, então, peguei meu material e sai de casa, o clima estava estranho demais para eu ficar lá. Dirigi até a escola rapidamente, cheguei com dez minutos sobrando. Mesmo assim tinha bastante gente no estacionamento, incluindo os Cullen. Assim que desci do carro o Edward veio me cumprimentar.

- você é rápida. Quinze minutos e parece impecável. – dei uma leve risada.

Acho que vou ter que contar sobre mim para os Cullens. Vai começar a ficar estranho o clima entre nós se esse segredo continuar existindo.

- você também está aqui e você ainda fez o caminho até a sua casa.

- sim, mas eu tenho algumas vantagens – eu também. Pensei e abri um sorriso

- eu tenho que ir – falei assim que vi o carro do Jared chegando.

- antes só uma pergunta. Você dormiu depois que eu sai da sua casa?

- como você mesmo disse quinze minutos, acha que dava para eu ter dormido? – disse e sai, deixando ele com uma cara confusa e a pergunta no ar. Quem não estivesse ouvindo a conversa acharia que eu tinha dado um fora nele. Esse foi o motivo de muitas pessoas terem dadas leves risadas quando passaram por ele e viram sua cara.

Caminhei até onde o Jared abria a porta do seu carro, ou seja, na vaga ao lado.

- oi. – eu o abracei.

- oi. – ele me deu um leve beijo na testa.

- como foi ontem?

- nada de mais, sem você não tem graça, não posso fazer nada. – ele disse com uma cara triste.

- é bom mesmo que não tenha feito nada – disse repreendendo-o e depois rindo.

- espero que possamos ir logo, estou com sede.

- sim, acho que hoje vai dar. Isso se não acontecer as mesmas coisas que ontem – disse olhando para o Edward.

- sabe Bella, estava pensando em viajar

- para onde?

- eu estava pensando em para fora do país, tipo Europa, gostaria de ir para Itália.

- tem certeza que quer Itália? Lá, vamos dizer que é perigoso.

- é eu sei que tem os Volturi e tudo mais, mas eu não iria para Volterra, talvez Florença.

- estava pensando em ir sozinho?

- se você não se importar.

- não me importo. Só queria saber como você vai se alimentar, você teria que… você sabe mais frequentemente, principalmente por eu não estar lá.

- eu sei. Por isso não tem nada decidido, teria muitas coisas para acertar. – estranho o Jared querer viajar, mas eu entendo que ele tenha enjoado disso aqui. É entediante.

- vamos para aula e mais tarde a gente conversa. – peguei em sua mão e fomos para aula.

Todas as aulas passaram como sempre: lentamente e entediantes. No intervalo sentei com o Jared. Notei varias vezes o olhar penetrante que Edward me mandava. Quando tocou o sinal eu me separei do Jared e fui para a sala de biologia, Jared tentou trocar seus horários para termos aulas juntos, ele não agüentava as garotas das suas aulas pedindo para ele sentar com elas e as coisas desse tipo. Apenas biologia que ele não havia conseguido trocar.

- oi Bella – Edward disse quando eu sentei ao seu lado.

- oi – disse abrindo um sorriso. Não sei por que, mas eu ficava sorridente ao seu lado. O professor entrou logo em seguida na sala, isso fez com que não desse para nós conversarmos.

No final da aula pensei em levar Jared para conhecer meu pai, ou melhor, levar o Jared para o meu pai conhecê-lo, mas optei por deixar isso para outro dia. Cheguei em casa e Charlie já estava lá, isso não era normal dele.

- oi, pai

- oi, Bells

- veio mais cedo para casa? – perguntei.

- é, percebi que nunca te vejo, então, resolvi chegar um pouco mais cedo.

- ah – eu ia subir para o meu quarto, mas depois do que ele falou fiquei com vergonha de fazer isso e deixá-lo ali na sala, por isso deixei meu material em qualquer canto e sentei na poltrona.

Charlie estava vendo um jogo qualquer, é incrível como sempre tem algum jogo passando. Não vejo mais graça nesses esportes, os jogadores se movem tão devagar! Estava tentando prestar atenção quando perdi o foco e imagens começaram a passar na minha cabeça. Eu sabia que estava tendo uma visão.

- pai, já volto – disse e fui para o meu quarto

Eu não acredito! Como ele vai ser capaz de uma coisa dessas comigo, depois desses dois anos de amizade. Eu vou tirar isso a limpo e vai ser agora. Peguei o telefone na mesinha de cabeceira ao lado da cama, na qual eu estava sentada, e disquei o número dele.

- Jared, preciso falar com você é urgente, me encontre na floresta, vá para um lugar reservado e de difícil acesso. Eu te encontro. – falei logo apos ele atender, lutando para controlar minhas emoções.

Desliguei sem dar tempo para ele responder. Voltei para a sala.

- pai, eu vou dar uma saidinha, ok?

- aonde vai?

- eu vou… - precisa inventar um lugar logo - na farmácia, já volto para fazer seu jantar.

- ok. – sai de casa e fui para a floresta, tentei ver a direção que o Jared estava tomando. Ele estava indo para uma clareira no topo da montanha. Voltei a ‘realidade’ e fui para o mesmo lugar.

- como você foi capaz de fazer isso comigo! – gritei logo que cheguei

- fazer o que, eu não fiz nada! – ele retrucou

- é verdade você não fez, vai fazer! Eu vi você me traindo não tente se passar por santo!

- mas como? Desde quando você pode ver o futuro?

- pode agradecer a Alice Cullen! Eu não te contei? – disse meio cínica - ela pode ver o futuro. Incrível isso, não? – disse irônica.

- meu deus! – ele estava tentando desviar o assunto, sabia disso, ele queria que eu começasse com mais uma falação de ‘desde quando você acredita em deus’

- não tente mais desviar o assunto! Por quê? Por que você estava planejando me trair e contar meu segredo?! Eu não fiz nada a você! Nada! – nisso eu já estava chorando muito – depois desses dois anos! Eu te considerava um irmão, meu irmão! Você foi a única pessoa que eu confiei meu segredo e você ia fazer isso comigo! Agora me explica, por quê?

- eu te explico, faço questão! Eu sempre vivi na sua sombra, tinha medo de te ofender e você ficar brava desde que eu te conheci eu não vivo mais, pois estou sempre atrás de você! E é difícil viver, não reformulando, é difícil existir sabendo que eu só não morri pela amizade que você tinha com a minha irmã, aquela idiota que não percebeu quem você era nunca nem sequer desconfiou de nada ela tinha algum problema mental só pode. Eu não agüento mais.

- como você ousa falar da Meg! Não acredito que você esta culpando até sua irmã, minha melhor amiga! Você ia se matar eu somente impedi, sim eu admito que se sua irmã não fosse minha melhor amiga eu deixaria aquilo acontecer, de inicio, mas e eu te conhecesse antes de você se tornar vampiro nós poderíamos ter sidos grandes amigos como nós éramos a meses atrás ou que eu pensava que éramos. Eu nunca te impedi de viver a sua vida eu nunca iria te machucar por mais que eu estivesse brava eu seria capaz de machucar tudo ao meu redor menos você! Como você foi bobo era só me falar que você iria embora e eu falaria tudo bem, que você seja feliz, eu ficaria triste e muito, mas eu não deixaria você aqui ao meu lado infeliz por causa disso. – agora que ele falou da Meg a situação mudou infelizmente a pior parte estava por vir.

- eu entendi bem? Você disse iria? – ele disse sarcástico não tinha um pingo de arrependimento em sua voz – conheço seus truques, querida.

– é você entendeu muito bem. Sim você conhece meus truques, mas nunca os usei contra você. Não preciso te atrair para cá, pois você já esta aqui. O cheiro do meu sangue coberto pela minha pele não serve para mais nada alem disso, agora a única coisa que eu preciso é fazer você bebê-lo. Você iria me trair e agora eu não posso mais acreditar em você. – expliquei. Que a Meg me perdoe por isso. Disse para mim mesma

Cortei meu pulso.

- nem seu alto controle desenvolvido durante esse tempo te salvará agora, nunca me cortei ao seu lado, e agora que o faço estou fazendo com a intenção de você me atacar.

Ele tentou prender a respiração, mas na hora em que viu meu sangue escorrer do pulso não resistiu. Ele me atacou depois de beber um pouco ele já me soltou, o veneno estava fazendo efeito cinco segundos depois ele morreu. Cinco segundos de puro sofrimento para ambos, para por efeito do veneno para ele e para mim por ter sido traída.

Cai no chão e comecei a chorar. Não da para eu confiar em ninguém mais, ainda não acredito que o Jared que fez isso comigo a única pessoa que eu dei uma chance me traiu, ainda mais depois de dois anos. Nunca mais conto isso para ninguém!

 


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Notas finais do capítulo

não me matem pessoal, estou com medo de receber ameaças de morte (já recebi no capítulo da Meg .-.)
entenderam também porque a Bella não conta para os Cullen? Ela tem medo que isso acabe se espalhando.
well... vou aumentar os reviews para 20, sim sou má, mas pensem estou aqui antes do jogo postando isso para vocês (isso conta algo?...espero) quando der 20 eu posto o próximo.

beijooos