Na Tempestade escrita por isasa_


Capítulo 11
O que realmente aconteceu


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desta vez o capítulo saiu rapidinho, e espero que continue assim. Neste capítulo vamos ver o que aconteceu do ponto de vista do Naruto.



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            Passaram-se dez anos e os meus sentimentos não mudaram, pensei que a tinha esquecido, que poderia deixá-la ficar com que ama e seguir em frente.

            Estava chovendo e como todas as vezes em que isto ocorre eu me lembrei be Hinata, me senti sendo puxado para aquele tempo, sentir as gotas em meu corpo é como senti-la, como se o tempo não tivesse passado e eu estivesse de toalha a observando, foi como da primeira vez que a vi, só que agora ela não vestia uma roupa de hospital e não tinha mais dezenove anos, mas eu ainda a amo como se nada tivesse acontecido, e duvido que um dia isso mude.

            Deixá-la foi a coisa mais dolorosa que eu já fiz,mas eu a estava impedindo de ser feliz, ela estava comigo por não saber como me deixar, eu vi com meus próprios olhos o quanto Hinata estava feliz com aquele homem, não sei quem é, mais eu o vi novamente aquele dia no parque, eles sorriam um para o outro, estavam em uma festa, ela estava tão Feliz que sai dali antes que me visse.

            Por sorte Sakura me mostrou o quanto ele estava infeliz ao meu lado, ela me convenceu a deixá-la pelo bem de sua felicidade. E assim eu o fiz, mas não agüentaria ficar aqui e vê-la com outro, eu não tinha um desculpa para terminar e pedi para Sakura fingir que me amava e irmos embora juntos, ela aceitou, consegui para ela um emprego em Tókio e para lá fomos.

            Com o tempo acabamos ficando juntos, mas eu não a amo. Não me leve a mal, a Sakura é linda e é claro que me sinto atraído por ela, mas é somente isso, desejo. Fui seguindo com a minha vida e resolvi pedir Sakura em casamento, estamos noivos há dois anos, não sei se estou pronto para casar com ela, propus que o casamento fosse aqui. Queria saber como Hinata estava, se era feliz, e saber se eu conseguiria continuar com esta farsa.

             Meu coração se apertou ao vê-la fazendo o mesmo que eu, aproveitando a chuva, eu ia sair sem falar nada mais não resisti.

             - Parece que por mais que os tempos passem algumas atitudes não mudam. – a observei enquanto se virava para me virar. – Você pode pegar um resfriado Hina-chan.- Eu sorri para ela, o sorriso mais aberto que eu tinha, só sorria assim ao seu lado, estava feliz de vê-la bem, mesmo que não comigo, pelo menos era o que eu dizia para o meu coração.

             Em seus olhos via aquele brilho que eles tinham quando me viam, mas de repente eles se apagaram se tornado tão frios quanto um lago congelado, sem jamais perder a sua beleza.

            - O que faz aqui Uzumaki? – sem muita frieza em sua palavra, me movi para trás na defensiva – De tantas cidades por que tinha que vir justo para esta? – eu não tinha como respondê-la, não podia dizer que tinha vindo para vê-la – Você não tem nada para fazer aqui, não é bem vindo, pegue suas coisa e vá para outro lugar, volte para onde estava todos estes anos.

            - Não se preocupe, estou aqui somente para realizar o meu casamento com Sakura, por algum motivo ela queria que fosse realizado aqui, vou vender a casa de Tsunade e Jiraya, e a que eu morava também, fique tranqüila, que depois disto nunca mais eu volto para esta cidade.

            - Espero que seja muito feliz Uzumaki Naruto, e que consiga o que sempre quis, afinal vai casar com quem sempre amou dedes criança.

             Eu queria gritar que a única que eu realmente amei era ela e implorar para que ficasse comigo, mas não tive forças, não podia pedir isso.

              No dia seguinte ao meu encontro com a Hinata, o céu estava tão azul, e o dia estava tão quente que não consegui ficar em casa, fui ao o parque, tanto para observá-lo quanto para tentar me fazer parar de pensar nela.

             E parque estava tão calmo se não mais do que eu me lembrava, pessoas em barcos no lago, o correndo em volta dele, e crianças brincando no parque. Este ultimo chamou a minha atenção, muitas crianças cercavam alguns garotos que brigavam, se é que posso chamar assim, um deles sendo segurado no chão enquanto o outro batia no mesmo.

              Eu separei a briga e levei o garoto machucado para longe dali, ele estava bravo e queria voltar para a briga, o levei se debatendo para longe do parque.

             - Está louco moleque quer voltar para e apanhar mais?

             - Eles provocaram, se não fossem dois ele ia ver se falece mal da minha mãe novamente. – o garoto estava descontrolado e tive medo que se o deixasse agora ele voltasse e acabasse mais ferido.

            - Qual o seu nome garoto?

            - Aiko! – ele não desviava os olhos do ponto já distante onde o parquinho estava.

            - Quer sorvete Aiko. – ele me olhou desconfiado. – eu pago. – sabia que o motivo de desconfiança não era este, e sim que eu era um estranho e que ele não podia confiar em mim. – Me chamo Naruto e prometo que não vou lhe fazer mal.

            - Minha mãe diz para não falar com estranhos, e você com certeza é muito estranho. – ele me olhou de cima a baixo, analisando cada ponto meu. Desde os meu tênis laranja, ate a minha camiseta e boné de mesma cor. – você não conhece outra cor não, o Narito.

           - È Naruto e eu gosto desta cor o que de errado com ela?

          - Também gosto da cor, mas isto já é uma obsessão. E porque você iria me pagar um sorvete?

         - Porque eu sou legal e sei como é ter 8 anos...

         - Tenho dez. – ele me interrompeu.

         - Há, então vai adorar o sorvete da Dona Fukoku, sempre quis ter um filho para levá-lo lá, meu pai sempre me dizia que eu parecia uma criança quando tomava aquele sorvete e olha que tinha uns 19 anos.

         - A idade da minha mãe quando nasci. – ele me interrompeu.

         - Um pouco nova para ter um filho não acha?

         - Vai criticá-la também, porque era por isso que eu queria bater naqueles garotos, eles falavam mal da minha mãe, mas ela não fez nada, a culpa não é dela que eu tenha nascido, mas fico feliz, por tê-la e tem o Kiba, ele sempre esteve presente, sempre ajudando a mamãe.

        - Você fez muito bem em proteger a sua mãe, faça sempre isso mesmo que custe a sua vida.

        Tomamos o sorve e eu o chamei para jogar bola, passamos a tarde inteira jogando, Aiko me derrotou. Foi uma tarde muito divertida, não lembro a quanto tempo não me divirto assim, bom na verdade eu lembro, mas deixa isso para outra hora. Passar a tarde com o garoto me fez ter vontade de ter um filho, eu poderia adotar, já que a Sakura não quer engravidar, ela diz que não suporta a barriga nem que fosse paga para tê-la. Temos opiniões diferentes quanto a filhos, e muitas outras coisas também.

           Começou a ficar tarde e Aiko foi embora, marcamos de jogar bola no dia seguinte, se um dia eu tivesse um filho ia o querer igual ao garoto, ele me lembra a mim como criança, hiperativo, encrenqueiro, e não consegue calar a boca, mas eu sei que não pensaria duas vezes ao proteger alguém, principalmente a mãe.


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Notas finais do capítulo

espero que gostem do capitulo, e espero reviews!