Um Mergulho na Paixão escrita por Bruny chan


Capítulo 15
Nova vida. O passado bate a porta


Notas iniciais do capítulo

Oi. Como eu falei, é meio que o inicio da segunda temporada. Espero que gostem Eu queria agradecer a Samantha por recomendar a fic. Arigatô flor. Adorei tudo o que você disse Espero que gostem do capitulo. E o primeiro parágrafo é de Stephenie Meyer em lua nova ok?? Só pra não restarem duvidas XD Boa leitura.



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O tempo passa. Mesmo quando isso parece impossível. Mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos dói como o sangue pulsando sob um hematoma. Passa de modo inconsciente, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa. Até pra mim.

Quando a vida nos da uma oportunidade, não devemos desperdiçá-la, mesmo que você tenha que largar tudo o que sempre foi seu. Foi isso que eu fiz. Larguei a minha vida em Konoha, e vim pra os Estados Unidos. Não me arrependo disso.

Eu mudei, consegui bons amigos, um noivo que me ama, e estou exercendo minha carreira de medicina como sempre sonhei, em um dos melhores hospitais do país. Acho que eu deveria estar feliz com isso, mais alguma coisa ainda me prende ao passado, ou melhor, alguém me prende ao passado.

Mesmo depois de seis anos longe, mesmo depois de todas as coisas novas que eu vivi, e pessoas que conheci ninguém nunca conseguiu tira-lo de minha cabeça, e nem do meu coração.                             

Às vezes eu passava noites inteiras chorando por ele, e o que eu ganhei com isso?? Dele eu não ganhei nada. Ele nunca me procurou, nós nunca nos reencontramos, e talvez ele nem se lembrasse mais de mim.

Eu falei com Naruto diversas vezes. Ele fez-me algumas visitas, mais eu não o visitei, nem mesmo há um ano em seu casamento com Hinata. Só pra não ter que rever ele, o Uchiha, e ter meu coração despedaçado em mil pedaços de novo.   

O vazio no meu peito nunca se fecharia, por que aquele lugar seria sempre dele. Nem mesmo meu noivo Sai, ocuparia aquele lugar.                   

- Vamos Sakura. – Gritou minha amiga Ino. Eu a conheci assim que me mudei, ela era minha vizinha, e estudávamos na mesma escola. Devo a ela todas as mudanças em minha aparência, que não foram poucas.       

- Já vou porquinha. – Gritei pra ela, saindo da frente do espelho, e descendo até a sala.

- Nossa testa de marquise, o Sai vai gostar de te ver vestida assim?? – Perguntou ela fitando meu vestido. Eu estava com um vestido preto na metade das coxas, e um decote pouco profundo, mais que valorizava meus seios volumosos.

- Não se preocupe porquinha. – Sorri pra ela, adorávamos usar esses apelidos carinhosos. – Ele não tem que gostar. Nenhum homem nunca vai controlar Haruno Sakura.

Ino passou o braço ao redor de mim, e nós caminhamos juntas até o elevador, e de lá pra limusine do pai dela, que estava parada em frente ao hall do meu apartamento.

Eu iria pra uma festa da empresa dos pais de Sai, onde eles o apresentariam como novo diretor. Mais uma festa chata, abarrotada de pessoas mal humoradas e irritantes.

Ino tagarelou por todo o caminho, mais eu não prestava muita atenção. Não que todos os seis anos que estive nos Estados Unidos tivessem sido tristes. Depois que eu conhecera a Ino, e minhas outras amigas eu meio que pude por uma pedra no passado, mais hoje não daria pra esquecer. Fazia exatamente seis anos que eu saira de Konoha. Naquela época saira como uma garota estranha e nerd, e agora eu era uma medica formada, e uma das melhores no meu ramo, tinha um bom emprego, boas amigas, um noivo que me ama, mais o meu passado não me deixava em paz, por isso desisti de tentar esquece-lo, e aprendi a conviver com ele.

- CHEGAMOS. – Gritou Ino. Como se nós estivéssemos indo a algum tipo de show de rock.

Déssemos da limusine, e entramos pelas grandes portas de mogno que estavam completamente abertas, sendo guardadas por um homem alto, com uma expressão impassível.

- Oyasumi Sakura. – Falou Sai se aproximando de mim, e roçando levemente seus lábios nos meus.

Eu não amava realmente Sai, ele era bonito até, alto, cabelos escuros, e me lembrava levemente o Uchiha, só que era mais magro e mais pálido.

- Oyasumi Sai. – Sorri pra ele, o mesmo sorriso falso que ele sempre usava pra esconder suas emoções, por que nesse momento minhas emoções estavam embaralhadas de novo.

Ele falou com Ino, e depois nos guiou pelo salão de festas até a mesa de seus pais, onde tinham mais algumas pessoas que eu não conhecia, além do tio de Sai, Orochimaru, e de seu primo Kabuto.

- Oyasumi Sakura-chan. – Falou Yankumi, a mãe de Sai, dando-me um sorriso caloroso.

- Oyasumi Yankumi-san.

O resto de jantar foi chato como eu pensava. Passei a maior parte do tempo conversando com Ino. Sai não era muito de falar, os pais dele estavam ocupados atendendo outros convidados, e eu nunca gostei do Orochimaru nem do Kabuto. Eles eram estranhos, e pareciam emanar uma aura ruim.

Voltei pra casa de táxi, por que Ino arranjou uma companhia melhor, um dos amigos de Sai que ela já conhecia, um tal de Gaara. Um ruivo que sempre mantinha uma expressão fria, mais que era lindo.

Liguei pra minha mãe do táxi. Ela voltara pra Konoha há dois anos. Não conseguia viver longe de seu lar. Como sempre ela me imploraria pra que lhe fizesse uma visita, mais eu sempre acabava a enrolando. Dessa vez eu tive que falar com minha Tsunade.

Ligação on

- Tia?? Aconteceu alguma coisa?? – perguntei alarmada, quando minha tia atendeu o celular d eminha mãe.

Ela passou alguns segundos em silencio, e a tensão em mim aumentou.

- Aconteceu Sakura. – respondeu depois do silencio incomodo. – Sua mãe teve um infarto.

O choque foi tão grande que acabei deixando o telefone cair de minhas mãos e as lagrimas começaram a escorrer quase imediatamente.

Se alguma coisa acontecesse a minha mãe, a culpa seria minha?? Eu não voltei com ela, e a abandonei.

Peguei de volta o telefone quando ouvi a voz da minha tia gritando meu nome do outro lado da linha.

Não a deixei continuar.

- Como ela está tia?? – perguntei calando-a.

- Ela está internada Sakura. – Senti um pouco de alivio, mais não por muito tempo. – Ela precisa de você. Não sei quanto tempo mais ela continuara a resistir.

- Tudo bem. – Espantei-me por minha voz parecer calma e controlada, quando por dentro eu me sentia em pedaços. – Eu vou voltar pra Konoha.

- Ok. Enquanto isso eu vou cuidar de tudo aqui até a sua chegada. – Falou minha tia.

Desliguei o telefone sem me despedir. Depois de todos esses anos fugindo do meu passado, ele veio atrás de mim, e agora não tinha mais volta. Pela minha mãe eu faria qualquer coisa. Até mesmo reencontrar... Ele.

 


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?? Ficou muito chato?? Se ficou, gomen. Eu não tinha muitas (nenhuma) idéia pra continuação. Ah oyasumi é boa noite. Eu acho. Hihi. Deixem um review e façam uma autora baka feliz oks?? Kissus. Ja ne minna-san