Nada como o amor escrita por Gabriella Elf
Notas iniciais do capítulo
Leia atentamente para entender a troca de Pov's.
Tive um sonho com essa cena e não consegui tirar da mente, resolvi escrever.
Em uma pequena clareira no seu céu cheio de estrelas mostrava-se timidamente como um desabrochar de uma flor que aos poucos se revela de uma forma belíssima; uma mulher de cabelos ondulados tão escuros quanto à noite, deixava suas lágrimas que há muito tempo não aparecia para descrever o que sentia naquele momento, descer por suas bochechas coradas pelo vento frio que a fazia tremer levemente, naquele momento ela tão pouco se importava com o que seu estado físico sentia, seu maior pesadelo acabará de acontecer e tudo porque ela amava demais — logo ela que se dizia saber controlar seus sentimentos.
Sentada como um índio olhando aquele vasto aeroporto chique utilizado por membros do governo manchado com a morte e o sangue daqueles que queriam a matar; ela sozinha havia conseguido assassinar vinte homens, quinze deles ela havia crescido e conhecido suas famílias — e tudo isso por quê?; Ela se questionava e então o motivo por tudo aquilo apareceu em seu campo de visão correndo olhando pelo local como se procurasse por algo ou alguém.
O homem de cabelos ruivos tão ralos e macios olhou a mulher sentada no chão chorando e então soube diante do seu medo que perdê-la para sempre que ela era o seu mundo, o mostrando a verdadeira felicidade, deu-lhe a razão de viver — mas não viver de maneira robótica, somente porque tinha obrigações com sua família e trabalho, mas porque amar alguém com suas qualidades e defeitos tão opostas fazia parecer tão certo, mostrado que sim, ele tinha sentimentos e tão normal quanto os demais, só pensa demais.
Sem parar seu percurso até chegar até a mulher e tê-la em seus braços, sentir que estava bem.
Assim que estavam colados em um terno abraço, olharam se nos de uma maneira como nenhum dos dois fizera com outro alguém e assim souberam que a luta que haviam passado contra sua família, alguns governantes do seu país e até o próprio amor que tanto relutavam, valeu toda apena. Se eles estavam juntos, era o que importava; colando as testas sem deixar de se olhar, focaram se um no outro esperando os demais aparecer.
Nada como o amor para nos enlouquecer e mostrar que os que se dizem lúcidos dessa loucura, são os que mais sofrem e fingem não ver.
Nada como o amor para ter algo para lutar.
Nada como o mais puro amor para nos alegrar.
Nada como o amor.
— Nunca mais deixarei isso acontecer, prometo lhe que darei a minha se necessário para que não sofra novamente.
— Não precisa de tanto querido.
— Amo te tanto, você quer aceitar minha proposta agora? — Olhando a com esperança.
— Achei que assassinar essas pessoas deixava claro que o que mais quero na vida é estar contigo Mycroft. Sim, eu aceito me casar com você!
Sem conter-se, seus olhos encherão se de lagrimas.
— Não acredito que fiz Mycroft Holmes chorar, esse dia está marcado na história! — Exasperou sorrindo, mostrando graça diante da situação tão problemática.
— Não comece Maya.
Dando a um beijo terno e apaixonado.
Esse era o tal feliz para sempre.
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